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Apostila ADSL

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Sistemas de Telecomunicações (ST) 
 
LEEC, Ramo SEC 
 
Ano Lectivo 2001/2002 
 
 
 
 
 
Trabalho de Pesquisa 
 
Asymmetric Digital Subscriber Line 
(ADSL) 
 
 
 
 
Sexta-feira, 30 de Setembro de 2001 
Manuel Martins 
Pedro Tomás 
 
www.projetoderedes.kit.net
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line Pág. 1 de 21 
ÍNDICE 
O que é ADSL? ...................................................................2 
Aplicações de ADSL......................................................................... 2 
Aspectos Técnicos de ADSL ................................................3 
Arquitectura do sistema ADSL ......................................................... 3 
Espectro de frequência ................................................................... 4 
ATM ............................................................................................... 5 
A trama .......................................................................................... 5 
Codificação de erros ....................................................................... 6 
Modulação em ADSL ....................................................................... 7 
Modulação CAP:.........................................................................................................................7 
Modulação DMT: ........................................................................................................................8 
CAP vs DMT:...............................................................................................................................9 
Limitações físicas de ADSL...............................................10 
Comparativo: ADSL, ISDN, Cable Modems.........................12 
ISDN: ............................................................................................12 
Cable Modems: ..............................................................................12 
Tecnologia, prós e contras: ............................................................13 
Fornecimento de acesso de banda larga no mercado 
português........................................................................15 
ADSL .............................................................................................15 
ISDN.............................................................................................16 
Cable Modems ...............................................................................16 
Perspectivas Futuras........................................................18 
Bibliografia......................................................................20 
ANEXO I: Breves conceitos de propagação guiada de 
ondas electromagnéticas em linhas bifilares.....................21 
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line Pág. 2 de 21 
O que é ADSL? 
 
O modem (MOdulator - DEModulator) está a ficar obsoleto. Por de trás deste facto está 
uma nova tecnologia genericamente designada por DSL (Digital Subscriber Line). Com 
apenas um par de fios de cobre consegue-se, simultaneamente, uma ligação à internet 
com taxas de elevado débito e a conversação telefónica convencional. 
O ramo da tecnologia DSL que se destina ao mercado doméstico é o ADSL 
(Asymmetric Digital Subscriber Line) pois foi especialmente desenvolvido para este. Um 
utilizador doméstico da internet deseja obter informação desta, mais do que enviar 
informação para ela. Por este motivo as maiores taxas de fluxo de informação são de 
downstream (download) e não de upstream (upload). Por exemplo, uma pequena 
mensagem de upstream num motor de busca desencadeia uma infindável cadeia de bytes 
como resposta. A tecnologia ADSL responde favoravelmente a este tipo de necessidades, 
reservando uma largura de banda maior para downstream do que para upstream, isto é, 
existe uma assimetria da distribuição da largura de banda consoante o fluxo de 
informação. 
O acesso a esta tecnologia é possível apenas com um número reduzido de adaptações 
nas casas dos aderentes. É importante salientar que toda a infra-estrutura que permite o 
acesso à tecnologia ADSL já existe, o que não acarreta investimentos na criação das 
mesmas. 
Por curiosidade refere-se que o ADSL nasceu em 1989 nos laboratórios da Telcordia 
Technologies, Inc., Morristown, N.J. posteriormente conhecida como Bellcore. 
 
Aplicações de ADSL 
A ADSL foi desenhada com o intuito de fornecer um acesso de banda larga para vídeo 
interactivo (vídeo on demand, Vídeo games, etc) e comunicação de dados (Internet, 
acesso remoto a uma LAN1, etc). 
Contudo, existem muitas outras aplicações que poderão tornar-se usuais com um 
acesso de banda larga como é o caso. Destacam-se, por exemplo: 
· Serviços médicos e financeiros através do acesso a bases de dados de 
informação. 
· Facilidade na compra e venda de produtos, especialmente aqueles que 
necessitem de um grande número de imagens ou vídeos de elevada qualidade, 
como por exemplo a compra de terrenos/habitações/escritórios. É possível ao 
cliente ver os detalhes de uma casa em diversos ângulos, quer exteriormente 
quer interiormente. 
· Vídeo-conferências poderão permitir reuniões de negócios entre pessoas em 
locais distantes. 
 
 
 
1 LAN – Local Área Network 
www.projetoderedes.kit.net
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line Pág. 3 de 21 
Aspectos Técnicos de ADSL 
 
Arquitectura do sistema ADSL 
A tecnologia ADSL permite transferências de dados desde 64kbps até 8,192 Mbps, no 
sentido downstream e desde 16kbps até 768kbps no sentido de upstream. Contudo, para 
operar a estas elevadas taxas de débito é necessário que o equipamento electrónico seja 
sofisticado, nomeadamente filtros de elevada qualidade, o que implica necessariamente 
que seja dispendioso tornando-o inviável o alcance real destas taxas no consumo 
doméstico. É ainda de referir que estas taxas de transferências só são possíveis para 
distâncias muito curtas2. 
O ponto tido como óptimo, nos dias de hoje, no compromisso custo do equipamento / 
taxa de transferência de dados não excede os 100,000$00 correspondendo a uma taxa 
de 1024kbps de downstream e 256kbps de upstream. Esta tecnologia é genericamente 
referida como ADSL Lite, que é uma variante do ramo Assimétrico da DSL. É importante 
referir que o custo referido é um máximo, sendo este valor intrinsecamente dependente 
do equipamento. Na figura 1 encontra-se a arquitectura do sistema ADSL. 
 
 
 
 
 
 
 
A arquitectura fica completamente transparente com a interiorização da função do 
SPLITER e do DSLAM3. O spliter resume-se a um filtro/misturador que divide o espectro 
do sinal recebido em duas partes: uma para o telefone/fax, baixas frequências e a outra, 
altas frequências, entrega-as ao modem/router4 ADSL. No sentido de envio de dados, o 
spliter mistura a informação que vem do telefone/fax com a que vem do modem/router 
ADSL, e envia o sinal resultante para o spliter que se encontra do outro lado da linha. O 
DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer) efectua a multiplexagem de várias 
linhas ADSL (entre 500 e 1000) num sinal ATM5 (Asynchronous Transfer Mode). O 
DSLAM faz também a operação inversa: desmultiplexa um sinal ATM nas 
correspondentes linhas ADSL e entrega a cada utilizador os respectivos dados. 
 
2 Ver “Limitações físicas” 
3 O DSLAM também se designa por ATU-C que significa ADSL transceiver unit central office end 
4 O modem ou o router também se designam por ATU-R que significa ADSL transceiver unit remote 
terminal end 
5 Ver ATM 
Operadora Cliente 
 
 Central Telefónica Telefone / Fax 
 
 
 
 Spliter Spliter 
 
 
 
 
 
 Internet 
 
 
 
 
 DSLAM Modem/Router Computador 
Figura 1 - Arquitecturado sistema ADSL 
www.projetoderedes.kit.net
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line Pág. 4 de 21 
O emprego de modem ou de um router prende-se com a utilização que se pretende dar 
à ligação. Se se deseja que esta esteja disponível em apenas um PC, então a opção 
adequada é um modem; Se a ligação é para partilhar numa rede de computadores o 
router é o equipamento indicado. É tecnicamente possível, contudo, efectuar a partilha de 
uma ligação quando se está a utilizar um modem, mas nesta situação é necessário um 
equipamento que sirva de interface entre o modem ADSL e a rede local (hub/proxy 
server). 
 
Espectro de frequência 
 
A Largura de Banda utilizada pela ADSL depende de vários factores, contudo é de 
aproximadamente 1.1MHz. Existem duas variantes para o emprego deste espectro. As 
razões para o facto referido prendem-se com as potencialidades do modem/router que é 
utilizado. Os menos eficientes, e portanto potencialmente mais sensíveis a erros, têm que 
ceder largura de banda para assegurar a veracidade da informação. Do outro lado temos 
os mais eficientes que, com um custo superior do equipamento, podem usufruir de toda a 
banda disponível. 
 
 
Figura 2 - Espectro ADSL, 1ª alternativa 
Esta é a forma como é utilizado o espectro de frequência nos modems/routers menos 
eficientes. Repare-se que as bandas de upstream e downstream estão separadas de 
modo a evitar a sua sobreposição espectral. Este tipo de modulação denomina-se por 
multiplexagem por divisão na frequência (FDM – frequency division multiplexing). A FDM 
resume-se em dividir o espectro de frequências em várias “fatias” separadas, umas das 
outras, por “fatias de menores dimensões” de modo a possibilitar a utilização de filtros 
passa-banda reais e assim “isolar” a banda desejada. 
 
 
Figura 3 - Espectro ADSL, 2ª alternativa 
Como é óbvio, com a utilização espectral dos modems/routers mais eficientes, é 
possível usufruir de toda a banda disponível, i. e., sem ceder banda para evitar a 
sobreposição dos espectros. Assim sendo consegue-se transmitir mais informação com a 
mesma largura de banda. Torna-se crucial introduzir, neste ponto, o conceito de 
cancelamento de eco (echo cancelation), pois é com base nesta tecnologia que é possível 
sobrepor os espectros, sem que isso se traduza numa perda de informação. O 
fundamento desta tecnologia é de simples compreensão: subtrair ao sinal recebido o sinal 
POTS 
 
 
 
Upstream 
 
 
 
 
 
Downstream 
POTS 
 
 
 
Upstream 
 
 
 
 
Downstream 
frequência 
frequência 
A
m
pl
itu
de
 
A
m
pl
it
ud
e 
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line Pág. 5 de 21 
enviado e deste modo processar apenas os dados de interesse. Este processo é possível, 
apenas, porque o modem/router sabe o que foi enviado, sendo esta a razão pela qual é 
viável a implementação desta tecnologia. Note-se que, qualquer um dos tipos de modems 
/ routers referidos apresentam as mesmas limitações em relação ao “cross-talk”6. 
Os limites superiores e inferiores das bandas acima representadas, dependem de 
vários factores, como já referido, como por exemplo a utilização de uma linha digital sobre 
a mesma linha ADSL. Apenas a banda reservada ao POTS7 está bem definida e não se 
estende acima dos 4kHz. 
 
 
ATM 
ATM (Asynchronous Transfer Mode) é um padrão de redes que está a beneficiar de 
variados avanços tecnológicos recentes pelo que apresenta grandes potencialidades. O 
padrão ATM pode ser implementado para todos os tipos de redes, nomeadamente LAN’s, 
WAN8’s e MAN9’s, bem como B-ISDN e entre servidores a grandes distâncias. Os dois 
grandes pilares do ATM são a fibra óptica e a tecnologia de integração em larga escala 
(VLSI10). A fibra óptica, com a sua grande largura de banda aumenta a quantidade de 
bits/s que se podem enviar e devido à sua grande imunidade a erros permite introduzir 
mais dados úteis na linha, em detrimento de dados de detecção e correcção de erros. A 
tecnologia VLSI permite que os sistemas processem os protocolos de comunicação e a 
transmissão de dados só a nível de hardware, i. e. sem o controlo por software. 
O padrão ATM reúne as vantagens do sistema de comutação de circuitos e as 
vantagens do sistema de comutação de pacotes. Deste modo permite estabelecer 
ligações cujo atraso é um ponto crítico, nomeadamente conversações telefónicas, 
simultaneamente com ligações com débitos de dados variáveis no tempo. 
Os dados digitais, no ATM, são divididos em grupos de 53 bytes, designados por 
células. A cada célula acrescenta-se um cabeçalho com o destino, antes da transmissão. 
O facto de as células terem um tamanho predefinido permite o seu tratamento apenas a 
nível de hardware, o que torna as transmissões mais rápidas, não introduzindo atraso na 
comunicação. 
A nível físico o ATM é suportado por circuitos de comutação de elevada velocidade 
permitindo elevadas taxas de transmissão de células. 
 
 
A trama 
No transporte de dados é usado uma super-trama11 composta de 69 tramas (68 
transportam informação e 1 transporta o símbolo de sincronização) de período 17ms. 
Para o utilizador a frequência de símbolo é de 4000 baud (período de 250ìs), contudo, 
devido ao símbolo de sincronização inserido no final de cada super-trama a taxa de 
transmissão real é de 69/68*4000 baud. 
 
 
6 O efeito de “cross-talk” existe quando duas linhas de dados se situam tão perto uma da outra, que os 
campos eléctricos e magnéticos de cada uma das linhas se confundem. Como é impossível saber que 
informação foi enviadas nas linhas adjacentes nenhum equipamento electrónico pode reconstituir o sinal 
que foi enviado. 
7 Plain Old Telephone Lines 
8 Wide Area Network 
9 Metropolitan Area Network 
10 Very Large Scale Integration 
11 Em inglês super-frame 
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line Pág. 6 de 21 
 
 
 
Trama Trama Trama Trama Trama Trama Trama Trama de 
0 1 2 ... 34 35 ... 66 67 Sincron. 
 
 
 
Fast 
Byte Fast data 
Bytes de 
redundância FEC Interleaved data 
 
 
Figura 4 – Estrutura da trama em ADSL 
O fast byte transporta bits de controlo, manutenção administração e sincronização12. 
Durante a inicialização da comunicação são enviados dados de controlo para 
estabelecimento da ligação e análise do estado do canal (atenuação e ruído). 
 
Codificação de erros 
Devido às más condições da linha especialmente quando a frequência se aproxima de 
1.1Mhz, são geralmente usados códigos de detecção e correcção de erros (FEC - 
Forward Error Correction). Um dos códigos que apresenta maiores vantagens e sendo 
portanto usado em ADSL é o Trellis Code. 
O funcionamento deste método de detecção de erros consiste em permitir apenas um 
conjunto de transições entre estados trelling. Se a mudança de estado não for permitida 
significa que houve um erro na transmissão. 
Este código é especialmente usado em sistemas em que a largura de banda de 
transmissão é limitada (como é o caso de ADSL) e, embora exija um aumento do número 
de níveis de modulação, é bastante eficaz introduzindo um ganho de codificação 
significativo (ver tabela 1). 
Número de 
estados 
Trelling 
Ganho de 
Codificação 
[dB] 
2 1.1 
4 3.54 
8 4.01 
16 4.44 
32 5.13 
64 5.33 
128 5.33 
256 5.51 
Tabela 1 - Ganho de codificação usando Trellis Code 
 
12 Transporta os seguintes códigos: OAM (Operations, Administration and Maintenance), CRC (Cyclic 
Redundancy Check), EOC ou sincronização 
Super-trama: 17ms 
Trama: 69/68*250ìs 
www.projetoderedes.kit.net
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line Pág. 7 de 21 
 
No gráfico 1 representa-se a taxa de transferência simuladacom a variação da 
distância a que o utilizador se encontra e do ganho de codificação para um par de cobre 
de 24 AWG13. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É de realçar o ganho de taxa de transferência quer com um maior ganho de codificação 
quer com técnicas de cancelamento de eco. 
Note-se ainda que o uso de técnicas de FEC obriga a implementação de electrónica 
mais avançada e portanto encarece quer os ATU-C quer os ATU-R. 
 
 
Modulação em ADSL 
Sendo a transmissão de dados em ADSL feita sobre um meio analógico é necessário o 
uso de um código de canal que transforma um sinal digital num outro analógico. Esta 
transformação pode ser feita de duas formas: Discrete Multi-Tone (DMT) e Carrierless 
Amplitude-Phase (CAP). 
 
Modulação CAP: 
O sistema CAP baseia-se numa modulação QAM (Quadrature Amplitude Modulation), 
no qual a sinusóide enviada no canal, para além de poder tomar diversas amplitudes 
(sistema ASK14) pode também variar de fase, tornando-se num sistema composto entre 
ASK e PSK15. 
 
 
13 AWG – American Wire Gauge. 
14 ASK: Amplitude-shift Keying 
15 PSK: Phase-Shift Keying 
15 15.5 16 16.5 17 17.5 18 18.5 19 19.5 20 
0 
500 
1000 
1500 
2000 
2500 
Distancia [kft º 304.8m] 
Taxa de Transm
issão [Kbps] 
 
Upstream 
Downstream 
Características das 
curvas: 
 
Margem de Segurança: 
6 dB 
 
Diâmetro dos fios: 
26 AWG 
 
Ruído de cross-talk: 
24 ISDN 
 
Ganho de codificação 
com técnicas de FEC: 
 3 dB 
 8 dB 
 8 dB 
 
Cancelamento de eco: 
 Não 
 Não 
 Sim 
Fonte: DSL Forum 
Gráfico 1 - Taxa de transmissão simulada em ADSL vs Distancia 
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line Pág. 8 de 21 
Nos seguintes diagramas no plano complexo são representados quatro codificações de 
canal diferentes usando QAM: 
 
 
Diagramas de codificação de linha QAM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em sistemas ADSL o número total de níveis modulados pode variar entre 4 e 1024 
conforme as condições de linha. 
Num sistema de modulação CAP só as bandas laterais transportam informação. A 
frequência de transporte é suprimida (daí o termo carrierless) e só as bandas laterais são 
transmitidas. 
 
Modulação DMT: 
Num sistema modulado por DMT a banda de frequência usada para a transmissão é 
dividida em 256 fatias (tons) de aproximadamente 4.3kHz, sendo usados: 
· 6 tons para o sistema telefónico normal 
· 24 tons para upstream 
· 222 tons para downstream (248 com cancelamento de eco). 
Os tons são modulados em QAM, suportando entre 2 a 15 bits de informação, tendo a 
variação do número de bits a ver com a atenuação da linha e o ruído. 
Na figura 5 é possível verificar a variação do número de bits usados na transmissão. 
 
Diagrama 1 – 4 fases, 1 amplitude: 
4 níveis de modulação. 
Diagrama 2 - 4 fases, 2 amplitudes: 
8 níveis de modulação 
Diagrama 3 - 8 fases, 2 amplitudes: 
16 níveis de modulação 
Diagrama 4 - 8 fases, 4 amplitudes: 
32 níveis de modulação 
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line Pág. 9 de 21 
 
Figura 5 - Variação do número de bits por tom com a atenuação, ruído ou cross-talk. Note-se como no caso do 
ruído se tornar muito forte o sistema tem a capacidade de abandonar um canal completamente. 
 
Note-se que, sendo o ruído um sinal variável no tempo, i. é., a sua amplitude e 
variância não são constantes ao longo do tempo (por exemplo a temperatura pode fazer 
variar a atenuação do canal), o sistema necessita de ser capaz de se ajustar 
automaticamente. Para executar esta operação são regularmente trocados bits de 
controlo entre o emissor (ATU16-Central) e o receptor (ATU-Receiver). 
A modulação DMT foi padronizada pela American National Standards Institute (ANSI), 
em 1995, e denominado por T1.413. 
 
CAP vs DMT: 
O sistema CAP é mais barato e o tempo de codificação é menor. Contudo, “segundo 
especialistas independentes, o sistema DMT é superior ao CAP em diversos aspectos. É 
mais flexível, apresenta maior imunidade ao ruído e é capaz de optimizar o ritmo de 
transmissão em incrementos mais pequenos: 32kbps em DMT contra 340kbps em 
CAP”17. De facto, uma publicação18 da ANSI em 1994 descrevia já uma aplicação ADSL 
usando modulação DMT. 
 
16 ADSL Transceiver Unit. Ver arquitectura de sistemas ADSL 
17 Amitava Dutta-Roy, “A second wind for wiring” – IEEE Spectrum de Setembro de 1999, volume 36 
número 9. 
18 ANSI/T1E1.4/94-007, “Asymetric Digital Subscriber Line (ADSL) Metallic Interface”. 
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line Pág. 10 de 21 
0 100 140 
120 
100 
80 
60 
40 
20 
0 
12 kft (»368m) 26 AWG 
15 kft (»457m) 26 AWG 
18 kft (»549m) 26 AWG 
Frequência (kHz) 
Atenuação (dB) 
200 300 400 500 600 700 800 900 1000 
Limitações físicas de ADSL 
 
Uma das grandes limitações da tecnologia ADSL, e talvez a mais relevante, traduz-se 
na distância19 que pode separar o modem do cliente ADSL com o respectivo DSLAM (ver 
gráfico 2) que não pode exceder os 6km. Este valor é um máximo absoluto nos dias de 
hoje e admite que a qualidade das linhas telefónicas é boa, i. e., que a qualidade dos fios 
de cobre que sustentam a propagação das ondas é boa. No caso em que as linhas POTS 
não verifiquem essa condição a distância máxima pode ser drasticamente reduzida, 
podendo ser inferior a 1 km. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um dos factores que pode diminuir a atenuação dos cabos com a frequência é o 
diâmetro dos mesmos. Na tabela seguinte ilustram-se velocidades de transmissão 
possíveis em função da distância e do diâmetro do fio. 
 
Velocidade de 
transferência 
Comprimento 
da linha Diâmetro da linha 
1.5 a 2 Mbps 6 km 0.5 mm 
1.5 a 2 Mbps 5 km 0.4 mm 
6 Mbps 4 km 0.5 mm 
6 Mbps 3 km 0.5 mm 
Tabela 2 – Comparativo: velocidade de transferência, comprimento e diâmetro das linhas 
 
19 Ver Anexo 1: “Breves conceitos de propagação guiada de ondas electromagnéticas em linhas 
bifilares”. 
Gráfico 2 - Atenuação do sinal com a frequência 
www.projetoderedes.kit.net
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line Pág. 11 de 21 
De modo a facilitar o uso desta tecnologia e diminuir a atenuação existem também 
cabos de baixa atenuação. 
O uso de loading coils (filtros passa-baixo que melhoraram a resposta dos fios nas 
comunicações telefónicas) são também um factor relevante pois tendem a bloquear o 
sinal transmitido, inviabilizando ADSL sobre estas linhas. 
Outro dos factores que podem influenciar a qualidade e consequentemente a 
velocidade da comunicação é a presença de bridged-taps. Estas traduzem-se por 
extensões do par de cabos em paralelo com a linha que foram deixadas abertas quando 
na instalação ou alteração da mesma. 
Podem também ocorrer problemas de ruído devido ao cross-talk entre cabos dispostos 
paralelamente. O cross-talk em conjunto com o ruído proveniente de outras fontes pode 
levar à diminuição da velocidade da transmissão (diminuindo o número de bits por tom ou 
interrompendo mesmo a comunicação nessa frequência20). 
 
 
20 Ver “Aspectos técnicos de ADSL”: “Modulação em ADSL” 
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line Pág. 12 de 21 
Comparativo: ADSL, ISDN, Cable Modems 
 
ISDN: 
A ISDN21 constitui mais um padrão de redes de (tele)comunicações para substituir a 
rede de telefónica convencional (POTS). Contrariamente ao que acontece actualmente, 
uma ligação ISDN não se limita ao sistema de comutação de circuitos mas,não obstante 
ser uma ligação ponto-a-ponto, também pode ser implementado por comutação de 
pacotes. Um computador com ligação ISDN e ligado a outros, quer por LAN, quer por 
WAN, permite a todos os computadores da rede o acesso aos serviços ISDN. 
As redes ISDN têm capacidades de transferências dadas por n . 64 kbps22 com 
nÎ[2,30]. Contudo, por questões de índole prática e financeira, só estão disponíveis no 
mercado dois tipos de acesso. O acesso básico, BRI23, destinado ao mercado doméstico, 
disponibiliza dois canais de 64kbps que podem ser utilizados independentemente (o 
equivalente a duas linhas) ou podem ser adicionados de modo a oferecer uma ligação 
com uma taxa de transferência de dados de 128 kbps. 
O acesso primário, PRI24, disponibiliza 30 canais, o que equivale a 1920 kbps, que se 
destina ao mercado empresarial. 
Os serviços oferecidos pela ISDN são: 
1) Voz; 
2) Atendedor e gravador de chamadas; 
3) Faz; 
4) Internet, 
5) Videofone; 
6) Videoconferência; 
7) Televisão 
 
Existe ainda outro tipo de acesso, o B-ISDN, em que o prefixo B determina Banda larga 
(em inglês Broadband), que necessita de fibra óptica como suporte físico. Este acesso 
permite obter velocidades de transferência até 622,08Mbps. 
 
Cable Modems25: 
Os cabos coaxiais tradicionais permitem operar até uma frequência de 
aproximadamente 450MHz, limite este que é superado pelos novos cabos híbridos de 
fibra óptica e coaxial que permitem frequências acima dos 750MHz. Esta vantagem é 
explorada na construção de redes de cable modems. A taxa de transferência de dados 
máxima de uma rede destas pode atingir os 4500Mbps. Apesar deste valor tão elevado de 
bits/s um utilizador nunca atingirá estas taxas. Quer a qualidade dos modems, quer o 
número de utilizadores a partilhar uma rede HFC26 intervêm para a queda abrupta da 
referida taxa. Uma rede HFC suporta, tipicamente, 500 a 2000 utilizadores e utiliza uma 
codificação de canal menos potente, i.e., não permite velocidades de transferência tão 
 
21 Integrated Services Digital Network – Rede digital com Integração de serviços (RDIS) 
22 64kbps = 4kHz (> 3,4kHZ) . 2 (Teorema de Nyquist de Amostragem) . 8 bits (codificação PCM) 
23 Basic Rate Interface 
24 Primary Rate Interface 
25 Sendo a tradução literal desta designação, modems para cabo, pouco “feliz”, utilizar-se-á sempre a 
designação anglo-saxónica 
26 hybrid fiber/coax 
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elevadas. Na prática um utilizador doméstico obtém velocidades de downstream entre 
500kbps e 1.5Mbps e não mais de 256kbps de upstream. 
A razão que sustenta a variação de velocidades de acesso, para um mesmo utilizador, 
prende-se com a quantidade de informação que está a ser utilizada em toda a linha que é 
partilhada. Se vários utilizadores não estão a utilizar uma grande banda, um outro 
utilizador tem acesso a uma largura de banda maior. 
 
 
Tecnologia, prós e contras: 
Qual destas tecnologias é a melhor? Não existe resposta para esta pergunta, contudo é 
possível saber qual é a tecnologia que melhor se adequa a determinadas necessidades. É 
esta a pergunta que deve ser formulada antes de optar por qualquer destes serviços. 
 
ADSL: 
· Utiliza uma infra-estrutura já existente, pelo que não existem custos acrescidos 
na implantação da rede; 
· Linha exclusiva o que permite uma elevada segurança na informação que 
veicula na linha; 
· Ligação dedicada o que evita o tempo de espera no estabelecimento da ligação, 
que está sempre disponível; 
· Apesar de utilizar as linhas telefónicas não interfere com a possibilidade de 
telefonar/utilizar fax em simultaneamente com a ligação à rede; 
· A ligação não permite uma conversação telefónica convencional; 
· Velocidades de downstream até 1024kbps e 256kbps de upstream; 
· Distância máxima entre o cliente ADSL e a central ADSL mais próxima varia 
entre 1 a 6 km; 
 
ISDN: 
· Também se sustenta na rede telefónica já existente; 
· Linha exclusiva, tal como ADSL; 
· A ligação não é dedicada pelo que se pode obter um sinal de ocupado, e é 
preciso esperar pelo estabelecimento da ligação; 
· Pode-se optar por ter uma ligação de 128kbps ou duas de 64kbps, no acesso 
básico; 
· No acesso primário a velocidade de transferência máxima é de 1920 kbps; 
· Os canais podem ser utilizados por vários tipos de dados: voz, fax, Internet, 
videoconferência, videofone e televisão; 
 
Cable Modems: 
· Uma vez que não é sustentada numa rede já existente é preciso implantar uma 
rede nova; 
· Sendo a linha não exclusiva a segurança dos dados é posta em causa, tendo 
que existir processos para evitar a violação da privacidade dos clientes; 
· A ligação é dedicada, com as vantagens que daí advêm; 
· As velocidades de transferência de dados oscilam, tipicamente, entre os 
500kbps e 1.5Mbps em downstream e em upstream não passa os 256kbps; 
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Sendo estes valores típicos não se exclui a possibilidade de usufruir de taxas 
superiores a 1.5Mbps nem a possibilidade de ficar aquém dos 500kbps; As 
oscilações dependem do número de utilizadores a transferir dados 
 
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Fornecimento de acesso de banda larga no mercado português 
 
Para o acesso em banda larga coexistem, tal como foi abordado atrás, várias 
tecnologias. Segue-se uma análise de custos entre os serviços disponibilizados pelas 
tecnologias concorrentes. 
 
ADSL 
Em Portugal existem três empresas que fornecem o serviço ADSL. São elas a Telepac, 
com o Netfast; a Oni com o ONINET SPEED e a Novis. 
 
SERVIÇOS FORNECIDOS PARA CONSUMO DOMÉSTICO 
 
 Oninet 
Speed 
256 
Netfast 
256 NOVIS 
Oninet 
Speed 
768 
Netfast 
768 NOVIS 
Oninet 
Speed 
1024 
Netfast 
1024 
Upstream 
kbps 
64 64 64 128 128 128 256 128 
Downstream 
kbps 
256 256 256 768 768 768 1024 1024 
Limite 2 GB - 5 GB - 20 GB 
Preço $ 
€ 
9.500 
47,39 
9.000 
44,89 
12.900 
64,35 
15.000 
74,82 
16.000 
79,80 
18.900 
94,28 
25.000 
124,70 
25.000 
124,70 
Taxa 100 Mb 
Adicionais 
$ 
€ 
490 
2,44 
490 
2,44 
acesso 
ilimitado 
490 
2,44 
490 
2,44 
acesso 
ilimitado 
490 
2,44 
490 
2,44 
 
· A taxa de activação de qualquer um dos pacotes oferecidos quer pela Oni quer pela 
Telepac fixa-se nos 23.400$00 ( €116,72). A Novis fixou o custo nos 27.000$00 
(€134,68). 
 
Nem a Telepac nem a Oni fazem distinção de preços entre o mercado doméstico e o 
mercado empresarial, ao passo que a Novis faz. Pelo que, esta última, não disponibiliza 
as taxas 1024/128 kbps para o mercado doméstico. 
 
Qualquer das empresas afirma que demora cerca de 3 semanas a disponibilizar a 
ligação, nas zonas já abrangidas por este serviço. 
 
EQUIPAMENTO DISPONÍVEL 
 
 Oni Telepac Novis 
 $ € $ € $ € 
Modem Alcatel USB - POTS 35.000 174,58 33.700 168,09 33.700 168,09 
Modem Alcatel Home - POTS 45.000 224,46 43.700 217,97 43.700 217,97 
Modem Alcatel Home - RDIS 51.000 254,39 49.900 248,90 49.900 248,90 
Modem Ericsson HM220di - RDIS * 49.900 248,90 * 
Router SpeedStream 5660 - POTS * 79.000 394,05 * 
Modem Alcatel Pro - RDIS * * 95.000 473,86 
* Não disponibilizado pela empresa 
 
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O serviço de banda larga de qualquer uma das empresas só se encontra 
disponível nas zonas da Grande Lisboa e do Grande Porto, embora exista 
um plano de expansão deste serviço para o resto do território nacional até 
finais de 2002. 
 
A primeira distinção a apontar é o acesso ilimitado oferecido pela Novis à 
custa de um ligeiro acréscimo no preço dos serviços face aos apresentadospela Telepac e pela Oni. 
Entre a Telepac e a Oni, que impõem limites máximos de download, o pacote topo de 
gama da segunda permite velocidades de upstream duas vezes superiores ao pacote 
equivalente da PT, e ao mesmo preço. 
No que diz respeito aos modems\routers a Oni apresenta um leque inferior de escolhas 
e todas elas a preços superiores aos das concorrentes; A Telepac e a Novis não 
apresentam diferenças quanto ao custo do equipamento sendo a diferença do leque de 
opções entre as duas empresas de uma unidade. 
 
ISDN 
O acesso à ISDN é apenas disponibilizada pela Portugal Telecom. O preço do 
modem/serviços pretendidos oscila entre os 39.800$00 ( €198,76) e os 59.990$00 
(€299,23). A mensalidade fixa-se nos 5.160$00 (€27,75). Apesar de, nem a Novis, nem a 
Oni, disponibilizarem o serviço integral de ISDN, permitem aos seus clientes a adesão ao 
serviço ISDN da Portugal Telecom. 
A Novis permite aos seus clientes de voz aceder ao serviço ISDN da PT bem como a 
aquisição de um modem Novis por 19.900$00 (€99,29). 
O ONI também permite que os seus clientes de voz acedam ao serviço ISDN da PT, mas 
acresce à sua factura um valor de 1.900$00 (€9,48). 
 
Cable Modems 
Duas grandes empresas concorrem nesta área. São elas a Netcabo e a Netvisão. Estas 
empresas são “descendentes” de empresas de serviço de Televisão por cabo, porque, 
como já tinham a infra-estrutura da rede implementada, rentabilizam, deste modo, o 
investimento feito. Existem, contudo, mais operadoras, mas dada a sua abrangência 
regional não serão abordadas. 
 
 Netcabo Netvisão 
Instalação 15.000$00 (€74,82) 10.000$00 (€49,90) 
Equipamento Compra: 54.900$00 (€273,84) Compra: 50.000$00 (€249,47) Aluguer: 2.250$00 (€11,23) 
Taxa extra 
(por 100 Mb) 
Internacional: 600$00 (€2,99) 
Nacional: 50$00 (€0,25) 
Download: 300$00 (€1,50) 
Upload: 500$00 (€2,49) 
 
Modalidades Netcabo: 
 
Por 30 minutos: 
Sem limite de tempo (p/ mês): 
123$00 (€0,61) 
6.900$00 (€34,42) 
 
Os limites de download são de 20 GB, para sites nacionais, e de 1 GB para sites 
internacionais, independentemente da modalidade escolhida. Em qualquer das opções as 
taxas de transferência são 640kbps de download e de 128kbps de upload. 
 
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Modalidades Netvisão: 
 
Taxa de transferência Download Upload Custo 
Até 512 kbps Até8GB Até 2GB 8.750$00 (€43,66) 
Até 256 kbps Até 5GB Até 1,5GB 6.750$00 (€33,68) 
Até 128 kbps Até 3GB Até 1GB 5.250$00 (€26,20) 
 
A taxa de upload é independente da modalidade escolhida e limitada a 128kbps. 
 
Para acessos esporádicos à Internet o plano de “pay what you use” da netcabo é o 
indicado. 
A Netvisão será potencial preferível apenas quando o tempo de transferência de dados é 
de pouca importância para o utilizador e assim o plano mais modesto é a opção 
adequada. 
Nas restantes situações o plano da netcabo que não limita o tempo de acesso é o 
preferível. 
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Perspectivas Futuras 
 
Sendo as vantagens desta tecnologia bastante elevadas e a pressão por parte das 
operadoras telefónicas elevada para o melhoramento desta tecnologia, estão actualmente 
a ser estudadas diversas soluções para tornar o produto mais atractivo e mais eficaz. 
Entre elas encontra-se o uso de melhores técnicas de FEC de forma a garantir um 
maior ganho de codificação e consequentemente permitir estender o uso de ADSL em 
distâncias superiores. 
Outro factor que poderá tornar o produto mais atractivo para os clientes é a 
transmissão de voz juntamente com os dados e, possivelmente a dedicação total das 
linhas para ADSL. Desta forma será possível um melhor aproveitamento das baixas 
frequências de modo a tornar as taxas de transferência de dados superiores. 
São também possíveis velocidades de transmissão muito superiores às indicadas 
(52Mbps a 155Mbps para distâncias correspondentes a 1 milha e um quarto de milha, 
respectivamente) se as distâncias entre ATU-R e ATU-C forem inferiores. Contudo, a 
implementação desta tecnologia obriga a grandes investimentos por parte dos 
fornecedores de serviços que teriam de instalar regeneradores de sinal entre o 
consumidor e a central telefónica. 
Estudam-se ainda possibilidades de usar esta tecnologia através de fibra óptica sendo 
nesse caso possíveis velocidades de transferência muito superiores. 
 
Entretanto as velocidades de transferência de dados proporcionadas pela ADSL farão 
com que, num futuro próximo, o serviço pay-per-view video seja uma realidade acessível 
à grande maioria dos utilizadores da World Wide Web, bem como o serviço de vídeo-
conferência. Contudo este último serviço padece da limitação nas velocidades de 
upstream. 
As figuras 6 e 7 reflectem a evolução e perspectivas futuras de desenvolvimento do 
número de bases de linhas DSL, quer no mercado residencial quer no mercado 
empresarial e as perspectivas de crescimento das linhas de serviços broadband em todo 
o mundo. 
 
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5
10
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25
1999 2000 2001 2002 2003 2004
M
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ar
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e 
lin
h
as
 in
st
al
ad
as Mercado residencial nos EUA
Mercado residencial na Europa
Mercado empresarial nos EUA
Mercado empresarial na Europa
Gráfico 3 - Crescimento do número de linhas instaladas na Europa e nos EUA 
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1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
M
ilh
õ
es
 d
e 
lin
h
as
ADSL
Cable modems
Fibra optica
Broadband wireless
Gráfico 4 - Número de linhas de serviços Broadband instaladas em todo o mundo. 
(Fonte: The future of local loop: market strategies) 
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line Pág. 20 de 21 
Bibliografia 
 
· ADSL; Kedar A. Dhuru 
· ADSL; Kimmo K. Saarela; 17 de Setembro de 1995. 
· ADSL – Technical Info; Andrews & Arnold, Lda; 23 de Setembro de 2001, 
http://aa.nu/adsl/tech.html 
· ADSL Application Notes; Conferências NetWorld + Interop 98 Las Vegas; 5 – 7 
de Maio de 1998 
· Assymmetric Digital Subscriber Line; Hugh Hamil, Catherine Delaney, Emily 
Furlong, Kieran Gantley, Keith Gardiner 
· A second wind for wiring; Amitava Dutta-Roy; IEEE Spectrum, Setembro de 1999 
Volume 36, nº 9 
· DSL Anywhere; Michael Zimmerman, Keith Atwell, Moshe Oron, Gary Bolton, 
Shyed Abbas, Scott Harris, Gene Cárter, Bob Scott, Tom Starr, James Davis, 
Barry Dropping, Wayne Lloyd, Ramon Chea, Tony Mosley; DSL Forum 
· Propagação e Radiação de Ondas Electromagnéticas; António S. Carvalho 
Fernandes; IST - LEEC 2000/2001 
 
Websites: 
· ADSL Forum, www.adsl.com 
· DSL Forum, www.dslforum.org 
· Institute of Electrical and Electronics Engineering, www.ieee.org 
· World of ADSL, www.world-of-adsl.com 
· Portugal Telecom, http://www.portugaltelecom.pt/ 
· Telepac, www.netfast.telepac.pt 
· Netvisão, www.netvisao.pt 
· Netcabo, www.netcabo.pt 
· IP, www.ip.pt 
· ONI, www.oni.pt 
· ZDNet, www.zdnet.pt/redes 
· Point-Topic, www.point-topic.com 
· Speed Guide, www.speedguide.net 
· Cable DataCom News, www.cabledatacomnews.com 
 
Contactos: 
· Pedro Carmo Veríssimo 
· Bruno Pereira 
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ANEXO I*: Breves conceitos de propagação guiada de ondas 
electromagnéticas em linhas bifilares 
 
Omitindo como se determinam as equações seguintes afirma-se que elas regem as 
condições de propagação de uma onda EM numa linha bifilar. 
 
 
É com base nestas equações que se elaboram os estudos mais completos e 
complexos da Teoria das Linhas. 
 
O desenho seguinte mostra a configuração base do modelo de uma linha.Este modelo 
permite um estudo superficial da propagação de ondas em linhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com apenas uma análise intuitiva pode-se concluir que quanto maior a impedância da 
linha, Z0, menor a potência entregue à carga. 
 
Define-se Z0 como: 
 
As quantidades R, L, G e C são definidas por unidade de comprimento pelo que o 
aumento do comprimento de uma linha implica o aumento das quantidades referidas. 
Verifica-se experimentalmente que quanto maior o comprimento da linha maior é a 
impedância, Z0, pelo que este é um factor preponderante no dimensionamento de um 
sistema de comunicações que empregue uma linha bifilar. Também, experimentalmente, 
se verifica que o aumento da frequência leva a um aumento da impedância, Z0, pelo que, 
também a frequência, constitui uma limitação a todos os sistemas de comunicação que 
empreguem este meio de comunicação. 
 
 
* “Propagação e Radiação de Ondas Electromagnéticas”, António S. Carvalho Fernandes – IST - LEEC 
2000/2001. 
Vo Vi Z0 ZCarga 
2
2
2
2
t
H
t
H
Z
H
¶
¶em+
¶
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¶
¶
2
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¶
CjG
LjR
Z0 w+
w+=

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