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Período Letivo: 2017 / 1. Semestre Avaliação do 1º Bimestre - A1 Data da Avaliação: 31/03/2017 DISCIPLINA SAÚDE COLETIVA I QUESTÃO 1 - Valor da questão: 2,5 Área de Conhecimento: Políticas de Saúde Gabarito 1- Políticas “campanhistas” para o combate as doenças: pode ser a origem da resistência do Sr. Rodolfo à aplicação da vacina na rotina, pois desde os primórdios da saúde no Brasil os governos combatiam as doenças com “políticas campanhistas” que não tinham sequência após o controle do surto e a população “acostumou” a se vacinar somente em campanhas. 2- Campanha obrigatória de vacina contra a varíola, instituída por Oswaldo Cruz: pode ter influenciado na crença herdada de sua avó e seus antepassados, que vivenciaram as campanhas obrigatórias, como a campanha obrigatória de vacina contra a varíola, instituídas no início do século XX no Rio de Janeiro pelo sanitarista Oswaldo Cruz (os funcionários responsáveis pelo serviço tinham que vacinar as pessoas mesmo que elas não quisessem) e sem os devidos esclarecimentos (viés educativo), essa prática acabou por gerar um levante popular - “A Revolta da Vacina”. E, se pensarmos na tecnologia disponível nessa época para produção de vacina, elas eram pouco imunogênica e muito reatogênica e assim, principalmente os idosos, acabavam morrendo da doença ou das reações adversas à vacina, o que gerou a crença passada através das gerações que a intenção do governo era acabar com a população idosa/pobre e até hoje encontramos pessoas resistentes à vacina devido a essas crenças. POLIGNANO, M. V. História das políticas de saúde no Brasil: uma pequena revisão. Cadernos do Internato Rural-Faculdade de Medicina/UFMG, v. 35, 2001. Disponível em: <http://www.saude.mt.gov.br/upload/documento/16/historia-das-politicas-de-saude-no-brasil- %5B16-030112-SES-MT%5D.pdf >. QUESTÃO 2 - Média taxonomia Valor da questão: 1,5 Área de Conhecimento: Classificação do Risco Familiar Gabarito As sentinelas de risco são: a Jade é acamada (3), tem deficiência mental (3), física (3) e é analfabeta (2); baixas condições de saneamento pelo acúmulo de lixo em terrenos baldios (3); drogadição devido ao tabagismo do Jairo (2), que está desempregado (2); hipertensão do Rodolfo (1); diabetes da Luísa (1), relação morador-cômodo maior que 1, pois são 7 pessoas para habitar 5 cômodos (3). Todos esses quesitos dão um escore de 23, o que caracteriza essa família como sendo de alto risco (escore maior que 9). COELHO, F. L. G., SAVASSI, L. C. M., Aplicação da Escala de Risco Familiar como instrumento de priorização das visitas domiciliares. Revista Brasileira de Medicina e Comunidade. Brasil, v.1, n.2, p. 19-26, 2004. Disponível em: <http://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/viewFile/104/98>. QUESTÃO 3 Valor da questão: 1,5 Área de Conhecimento: Processo Saúde-doença Gabarito. Período pré-patogênico- período em que apresenta elementos como agentes etiológicos, o hospedeiro, meio ambiente, fatores de risco- sociais, econômicos, culturais, etc e que interagidos produzem a doença. Prevenção primária- promoção à saúde e proteção específica; Período patogênico- período em que ocorreu a interação de vários fatores e a doença se manifesta.- horizonte clínico- limiar de evolução da doença ou latência. Prevenção secundária – diagnóstico precoce e tratamento (limitação da incapacidade) , prevenção terciária – reabilitação e prevenção e quaternária- iatrogenia. Rouquaryol , M. Z. , Naomar de Almeida, Epidemiologia e Saúde 7ª. Edição 2010. Ed MEDSI Pereira, M. G , Epidemiologia –Teoria e Prática- 1ª. Edição,1999, Ed Guanabara Koogan. QUESTÃO 4 - Baixa taxonomia Valor da questão: 0,5 Área de Conhecimento: Níveis de prevenção Gabarito Imunização –vacina da febre amarela Rouquaryol , M. Z. , Naomar de Almeida, Epidemiologia e Saúde 7ª. Edição 2010. Ed MEDSI Pereira, M. G , Epidemiologia –Teoria e Prática- 1ª. Edição,1999, Ed Guanabara Koogan. QUESTÃO 5 Valor da questão: 0.5 Área de Conhecimento: __Processo saúde-doença- fatores determinantes e condicionantes da saúde Gabarito 1- Estilo de vida, 2- Biologia humana, 3- Ambiente, 4- Sistema de saúde Rouquaryol , M. Z. , Naomar de Almeida, Epidemiologia e Saúde 7ª. Edição 2010. Ed MEDSI Pereira, M. G , Epidemiologia –Teoria e Prática- 1ª. Edição,1999, Ed Guanabara Koogan. QUESTÃO 6 - Baixa taxonomia Valor da questão: 0.5 Área de Conhecimento: __História Natural da doença_________________________ Gabarito Período patogênico e nível de prevenção secundária- diagnóstico precoce e tratamento. Rouquaryol , M. Z. , Naomar de Almeida, Epidemiologia e Saúde 7ª. Edição 2010. Ed MEDSI Pereira, M. G , Epidemiologia –Teoria e Prática- 1ª. Edição,1999, Ed Guanabara Koogan. QUESTÃO 7 Valor da questão: 0.25 Área de Conhecimento: Políticas de Saúde Gabarito Alternativa C A unificação dos vários IAP’s em um único INPS em 1966/67, aumentou substancialmente o número de contribuintes e o governo militar logo percebeu que a estrutura existente no sistema médico previdenciário era insuficiente para atender a todos os seus beneficiários. Assim, decidiu alocar recursos públicos para atender a necessidade de ampliação do sistema na iniciativa privada, com o objetivo de coopitar o apoio de setores influentes dentro da sociedade e da economia. Desta forma, estabeleceu convênios com a maioria dos médicos e hospitais existentes no país, pagando-os pelos serviços produzidos, o que propiciou a estes grupos se capitalizarem, provocando um efeito cascata com o aumento no consumo de medicamentos e de equipamentos médico-hospitalares. Este sistema foi se tornando cada vez mais complexo tanto do ponto de vista administrativo quanto financeiro e acabou levando a criação de uma estrutura própria administrativa, o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) em 1977, que proporcionou a remodelação e ampliação dos hospitais da rede privada, através de empréstimos com juros subsidiados e assim, a existência de recursos para investimento e criação de um mercado cativo de atenção médica para os prestadores privados fez crescer o nº de leitos hospitalares privados no país entre 1969 e 1984 (aproximadamente 500%). POLIGNANO, M. V. História das políticas de saúde no Brasil: uma pequena revisão. Cadernos do Internato Rural-Faculdade de Medicina/UFMG, v. 35, 2001. Disponível em: <http://www.saude.mt.gov.br/upload/documento/16/historia-das-politicas-de-saude-no-brasil- %5B16-030112-SES-MT%5D.pdf> QUESTÃO 8 Valor da questão: 0.25 Área de Conhecimento: Políticas de Saúde Gabarito Alternativa D Considerando esse contexto as premissas principais desses documentos que poderiam ajudar no diagnóstico e tratamento precoce seriam: 1. Relatório Lalonde (1974): de acordo com esse relatório a saúde tem 4 elementos gerais (biologia; ambiente, estilo de vida e assistência) e por isso enfatizar a assistência médica somente sob o ponto de vista biomédico é errado (pensaram só nos sintomas), os serviços precisam pensar no estilo de vida (adentrou na mata para pescar macacos) e também no ambiente (contato com área de matacom macacos e com casos de febre amarela), além disso ele preconiza que a saúde pública deve dar ênfase para a população de risco (pessoas oriundas de áreas de ocorrência de febre amarela em contato com áreas de mata com presença de macacos mortos). 2. Declaração de Alma-Ata (1978): ressaltou a importância da APS para uma promoção de saúde de caráter universal (acesso mais fácil), que procura responder às necessidades e problemas de saúde mais prevalentes (critério de risco), o que estaria em sintonia com as necessidades dessa família que precisava ter seu acesso ao serviços de saúde facilitado, com escuta qualificada, para resgatar a história do adoecimento e não só as questões biológicas, pois tinha uma relevante questão epidemiológica envolvida no caso, que aumentava o risco (contato com área de ocorrência de febre amarela / prática de pesca em matas com macacos). 3. Carta de Ottawa (1986): enfatiza a promoção de saúde para melhorar a qualidade de vida, sendo responsabilidade de todos e no caso dessa família, o sistema de saúde teria que estar alerta para a epidemiologia, e divulgar entre seus trabalhadores e usuários a ocorrência desse surto e das formas de contágio, instituindo medidas preventivas (vacinação, controle de mosquitos e comunicantes de casos), estimulando o “empowerment” das pessoas / famílias para fazerem a sua parte e no caso (vacinas em dia/orientação sobre riscos de doenças / evitar criadouros de mosquitos / procura precoce de serviços de saúde em caso de sintomas. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto Promoção da Saúde. As Cartas da Promoção da Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Projeto Promoção da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 56 p.: il. (Série B. Textos Básicos em Saúde) Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartas_promocao.pdf> QUESTÃO 9 Valor da questão: 0.25 Área de Conhecimento: Níveis de prevenção___________________________ Gabarito Alternativa b – secundária- diagnóstico precoce e terciária – reabilitação ( fisioterapia) Rouquaryol , M. Z. , Naomar de Almeida, Epidemiologia e Saúde 7ª. Edição 2010. Ed MEDSI Pereira, M. G , Epidemiologia –Teoria e Prática- 1ª. Edição,1999, Ed Guanabara Koogan. QUESTÃO 10 Valor da questão: 0.25 Área de Conhecimento: __Níveis de prevenção__________________________ Gabarito Alternativa c Rouquaryol , M. Z. , Naomar de Almeida, Epidemiologia e Saúde 7ª. Edição 2010. Ed MEDSI Pereira, M. G , Epidemiologia –Teoria e Prática- 1ª. Edição,1999, Ed Guanabara Koogan.
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