Buscar

Sistema Urinário - Medicina Veterinária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema urinário
Divide a parte distal com o sistema reprodutor: Uretra – macho/ Vestíbulo – fêmea
Filtra o sangue e reabsorve substâncias úteis: (glomérulos e túbulos renais, respectivamente)
Função endócrina – Órgão justaglomerular: Renina – regula pressão sanguínea/ Eritropoietina – eritropoiese
RIM MULTIPIRAMIDAL: Pelve renal, cálices renais maiores cranial e caudal e cálices renais menores.
RIM UNIPIRAMIDAL: Recessos da pelve renal, pelve renal.
ALÇA DE HENLE: Parte delgada, epitélio pavimentoso, parte espessa, epitélio cúbico sem limite entre as células.
TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL: Mais citoplasma, menos núcleos (heterocromáticos), orla (borda) em escova
TÚBULO CONTORCIDO DISTAL: Menos citoplasma, mais núcleos, sem orla (borda) em escova
O néfron é formado por um conjunto de estruturas renais. A este conjunto, denominamos como corpúsculo renal.
O corpúsculo renal é formado pelo glomérulo e pela cápsula de Bowman. Os túbulos renais são formados pelo túbulo contorcido proximal, a alça de Henle, o túbulo contorcido distal e o túbulo coletor. A estrutura formada pelo gloméculo e pela cápsula de Bowman é chamado também de Corpúsculo de Malpighi. O corpúsculo renal (ou corpúsculo de Malpighi) é onde acontece o primeiro filtro do plasma sanguíneo. De maneira resumida, podemos identificar no néfron as seguintes partes de sua anatomia:
Glomérulo: rede de capilares sanguíneos, responsável pela primeira filtragem do plasma sanguíneo. Cápsula de Bowman: estrutura que reveste o glomérulo e mantêm o material filtrado em reserva. Corpúsculo renal: o sistema formado pelo glomérclo e pela cápsula de Bowman. Túbulo renal: parte do néfron que contém o filtrado glomerular. Pelve renal: onde fica armazenada toda a urina produzida pelos néfrons. Os ductos coletores, embora sejam vistos no sistema formado pelos néfrons, são considerados como integrantes de um sistema à parte. Isto ocorre porque a origem embrionária do sistema é outra, diferente da origem embrionária dos néfrons.
A função essencial do néfron consiste em depurar o plasma sanguíneo das substâncias que devem ser eliminadas do organismo. O néfron filtra uma grande proporção do plasma sanguíneo através da membrana glomerular. Cerca de 1/5 do volume que atravessa o glomérulo é filtrado para a cápsula de Bowman que coleta o filtrado glomerular. Em seguida, à medida que o filtrado glomerular atravessa os túbulos, as substâncias necessárias, como a água e grande parte dos eletrólitos são reabsorvidas, enquanto as demais substâncias, como uréia, creatinina e outras, não são reabsorvidas. A água e as substâncias reabsorvidas nos túbulos voltam aos capilares peritubulares para a circulação venosa de retorno, sendo lançadas nas veias arqueadas, e finalmente, na veia renal. Uma parte dos produtos eliminados pela urina é constituída de substâncias que são secretadas pelas paredes dos túbulos e lançadas no líquido tubular. A urina formada nos túbulos é constituida por substâncias filtradas do plasma e pequenas quantidades de substâncias secretadas pelas paredes tubulares. O fluxo sanguíneo através dos rins corresponde, em média, à aproximadamente 20% do débito cardíaco, podendo variar, mesmo em condições normais. Em um adulto de 60 Kg de peso, o débito cardíaco corresponde a 4.800 ml/min; a fração renal do débito cardíaco será de 960 ml. O fluxo sanguíneo renal é muito maior que o necessário para o simples suprimento de oxigênio. Cerca de 90% do fluxo sanguíneo renal são distribuídos pela camada cortical, onde abundam os glomérulos e, apenas 10% se distribuem pela região medular. Os rins possuem um eficiente mecanismo de autoregulação que permite regular o fluxo de sangue e, através dele, regular a filtração glomerular. Este mecanismo é capaz de manter um fluxo renal relativamente constante com pressões arteriais que variam entre 80 e 180 mmHg. Sob determinadas condições, como por exemplo na depleção líquida ou no baixo débito cardíaco, quando o fluxo renal não pode ser mantido, o mecanismo autoregulador preserva a filtração glomerular, produzindo vasoconstrição da arteríola eferente, que mantém o gradiente transglomerular de pressão. A resistência vascular renal se ajusta automaticamente às variações na pressão de perfusão renal. As arteríolas aferente e eferente são influenciadas por muitos dos estímulos nervosos e hormonais vasculares, embora sua resposta dependadas necessidades renais e seja moderada pelos mecanismos autoregulatórios. A membrana glomerular possui três camadas principais: uma camada endotelial, do próprio capilar, uma camada ou membrana basal e uma camada de células epiteliais na face correspondente à cápsula de Bowman. Apesar da presença das três /camadas, a permeabilidade da membrana glomerular é cerca de 100 a 1.000 vêzes maior do que a permeabilidade do capilar comum. A fração de filtração glomerular é de aproximadamente 125 ml/minuto. Em 24 horas são filtrados aproximadamente 180 litros de líquido por todos os glomérulos (filtrado glomerular), para formar de 1 a 1,5 litros de urina, o que demonstra a enorme capacidade de reabsorção dos túbulos renais. O líquido reabsorvido nos túbulos passa para os espaços intersticiais renais e daí para os capilares peritubulares. Para atender à essa enorme necessidade de reabsorção, os capilares peritubulares são extremamente porosos. A grande permeabilidade da membrana glomerular é dependente da estrutura daquela membrana e das numerosas fendas e poros existentes, cujo diâmetro permite a livre passagem das pequenas moléculas e impede a filtração das moléculas maiores, como as proteinas. O filtrado glomerular possui aproximadamente a mesma composição do plasma, exceto em relação às proteinas. Existem no filtrado glomerular, diminutas quantidades de proteinas, principalmente as de baixo peso molecular, como a albumina. 
Nefrectomia – remoção do rim Nefrectomia parcial – remoção de parte do rim Nefrolitíase - cálculos renais Nefrostomia – abertura do rim (usualmente pela borda lateral) Pielolitotomia – abertura da pelve renal dilatada
URETERES: Retroperitoneal, ventral aos músculos sublombares caudodorsal ao ducto deferente (macho) e corno uterino (fêmea). – Epitélio, lâmina própria, muscular e adventícia. Entra no cólo da bexiga dorsalmente Intramural na bexiga.
Obstrução – Hidronefrose
BEXIGA: Ápice, corpo e cólo. Ligamento mediano da bexiga/ ligamentos laterais da bexiga. Ureteres e ligamentos redondos da bexiga (artérias umbilicais). Trigono vesical = Óstios ureterais e Óstio uretral.
Litíase = doença que consiste na formação de pedras, cálculos, nos canais excretores das glândulas.
Cistotomia = ventrolateral e cranial ao cólo
ESTRUTURA GLOMERULAR 
Endotélio capilar: camada mais interna, única de células com extensões citoplasmáticas ricas em fenestras . Membrana basal: estrutura acelular = glicoproteínas. Possui 3 camadas: Lâmina rara interna, Lâmina densa (negativa) e Lâmina rara externa. Epitélio visceral da cápsula glomerular: podócitos, fendas de filtração (diafragmas dos poros epiteliais). Filtração glomerular Retençãode componentes celulares e proteínas de peso molecular médio a alto na vasculatura (mioglobina, albumina) – permosseletividade. Formação de filtrado em composição quase similar ao plasma sanguíneo em composição hídrica e eletrolítica: filtrado glomerular
Taxa de Filtração Glomerular-TFG 
Taxa de filtração glomerular (TFG) é o volume e concentração de água filtrada fora do plasma pelas paredes dos capilares glomerulares nas cápsulas de Bowman, por unidade de tempo. A filtração glomerular é a primeira etapa na formação da urina. O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Clearance de Creatinina (TFG) = Creatinina urinária (mg/mL) x Volume de urina (mL) / Creatinina sérica (mg/mL) x tempo (minutos). Até 1,5 mL/min/kg normal. Cão 10kg > TFG=3,7 mL/min/kg > 37 mL de filtrado glomerular/min > 53,3 L de filtrado glomerular/dia. 5 vezes o peso do animal!
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
Renina: Produzida pelas células justaglomerulares do endotélio especializado da arteríola aferente, sua liberação é estimulada pela redução da pressão de perfusão renal, mais frequentemente causada pela hipotensão sistêmica. (pressão arterial abaixo do normal)
Angiotensinogênio é produzido pelo fígado, sendo transformado em angiotensina I pela renina. Angiotensina I é convertida em angiotensina II (mais ativa) pela ECA (Enzima Conversora de Angiotensina), localizada no endotélio vascular dos pulmões (principalmente), rins e outros órgãos. Angiotensina II é um potente vasoconstritor, aumentando a pressão arterial sistêmica (PAS) e a pressão de perfusão renal. Além disso, ela ativa diretamente a captação de sódio (Na+) no TCP e nos ductos coletores, estimulando a liberação de aldosterona pelas glândulas suprarrenais e de vasopressina pela hipófise. Logo, a angiotensina II atua de forma direta e indireta na retenção de sais e água, aumentando o volume e resistência intravasculares, o que contribui para a elevação da PAS e da pressão de perfusão renal. Essa cascata hormonal é suprimida pelo aumento da PAS e da pressão de perfusão renal. A produção de renina é diminuída ou zerada até que ocorra novamente a hipotensão arterial (feedback negativo). Isso mantém a TFG dentro da variação fisiológica. Outros moderadores do sistema em questão são as prostaglandinas E2 e a I2 (prostaciclina), cujas produções também são estimuladas pela angiotensina II. Elas são vasodilatadoras e protetoras da vasculatura intrarrenal.
Reflexo miogênico
 Mecanismo intrínseco vascular de auto regulação da TFG, constrição quase imediata da arteríola aferente após o aumento da tensão na parede arteriolar. Esses reflexos da camada muscular também estão presentes nas artérias interlobulares e nas arqueadas. Dilatação e constrição arteriolar, respectivamente, reduzem e aumentam a resistência ao fluxo sanguíneo na arteríola aferente. É mediado pela inervação autônoma renal, mas também pode ser mediado por moderadores químicos, como o óxido nítrico (NO), E2 e I2. Dessa forma, mecanismo miogênico é a capacidade autônoma de responder, mecanicamente, à tendência do aumento da pressão interna, expandindo o diâmetro do vaso, e mantendo o fluxo constante.
Fatores sistêmicos que interferem na TFG
 Angiotensina II, aldosterona e vasopressina (hormônio antidiurético – ADH): acentuam a reabsorção de água e solutos pelos rins, aumentando o volume sanguíneo
Peptídeos natriuréticos atriais: levam à natriurese e à diurese, reduzindo o volume sanguíneo Adrenalina e noradrenalina circulantes: causam vasoconstrição sistêmica e aumento da PAS
Estimulação beta-adrenérgica (vasodilatação): ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona
Estimulação alfa-adrenérgica (vasoconstrição): pode causar vasoconstrição renal 
Dieta rica em proteínas: aumenta a TFG
HORMÔNIOS QUE ATUAM NO RIM 
Aldosterona: Mineralocorticóde secretado pela glândula suprarrenal por estímulo da angiotensina II Aumenta a reabsorção de Na+ (aumenta a permeabilidade de canais de Na+ e a atividade da bomba de Na+/K+ ATPase), aumentando a reabsorção de água, aumentando o volume intravascular. A hipercalemia também estimula a liberação de aldosterona pela suprarrenal, aumentando a entrada do K+ na célula pelo estimulo da bomba de Na+/K+ ATPase.
Hormônio antidiurético (ADH) – vasopressina. Produzido pela hipófise, por estímulo do hipotálamo (células osmoreceptoras e baroreceptores). Desidratação, depleção volumétrica ou hipotensão, aumenta a reabsorção de sais no ramo ascendente espesso e no DC. Hiperosmolaridade plasmática estimulam liberação de ADH. Aumenta a permeabilidade para a água no TCD e DC, aumentando a osmose. Diferença de concentração no interstício causada pelo sistema multiplicador de contracorrente, quando a osmolaridade reduz (hipo-osmolaridade) a liberação de ADH diminui. Estimula o centro da sede, aumenta a ingestão de água. Quando a osmolaridade reduz (hipo-osmolaridade) a liberação de ADH diminui : Diabetes insipidus.
Paratormônio (PTH): Produzido pela paratireóide (hipocalcemia), estimula a retirada de cálcio (Ca+) dos ossos, intestinos e rins, aumenta a absorção de Ca+ no ramo espesso da alça de Henle, TCD e DC. Calcitonina, produzida na tireóide, deposita Ca+ nos ossos e estimula a reabsorção de Ca+ no ramo espesso da alça de Henle, TCD e DC. Vitamina D3 convertida na forma ativa no TCD, aumenta a reabsorção de cálcio no intestino.
Eritropoietina (EPO): Produção renal (células intersticiais peritubulares) e extra-renal em resposta à necessidade tecidual de oxigênio, aumenta a produção de eritrócitos (hemácias) pela medula óssea. Cães só tem produção renal – anemia na doença renal grave.
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO: pH - potencial hidrogeniônico – [H+
Ácidos liberam H+
Bases se ligam ao H+
Acidemia – Acidose
Alcalemia – Alcalose
3 mecanismos fundamentais que interagem na manutenção da concentração de íons H+ livres: Sistema tampão, sistema respiratório e sistema renal
MICÇÃO (emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.)
Filtrado glomerular flui em direção ao sistema coletor por diferença de pressão hidrostática > transporte para a bexiga por peristalse dos ureteres > válvula ureterovesical. Centro reflexo no tronco encefálico mantém músculo vesical relaxado e esfíncter externo contraído. 
Bexiga cheia – estímulo cortical contração voluntária para iniciar micção. Reflexo uretral (fluxo) estimula contração involuntária até esvaziamento total (músculo detrusor – parassimpático).
EQUILÍBRIO HÍDRICO: Água corpórea total (60%) > Água intracelular (40%) / Água extracelular (20%).
Turnover de água, conteúdo constante, equilibrando ganhos e perdas. Fontes de água: 
Alimentos, água de beber e água metabólica
PERDA DE ÁGUA: Perdas sentidas: urina, fezes e secreções. Perdas não sentidas: evaporação.
Hipernatremia: Causas: desidratação por sudorese, vômitos ou diarreia, consumo excessivo de fluídos hipertônicos, diuréticos, obstrução das vias urinárias, insolação, hemorragia interna ou externa, consumo excessivo de poliúria, diabetes insípido, diabetes mellitus, bicarbonato de sódio. Sintomas: Muita sede (polidipsia), retenção de urina (oligúria), fraqueza, letargia, irritabilidade, sensibilidade neuromuscular, inchaço (edema)
Hiponatremia: Causas: desequilíbrio eletrolítico. Sintomas: náusea, vômito, cefaleia e mal-estar, confusão, reflexos diminuídos, convulsões.
Hiperpotassemia: Causas: disfunção renal, hipoaldosteronismo, queimaduras, hemólise, diuréticos poupadores de potássio, inibidores da eca, antiinflamatórios não-esteróides, trimetoprim-sulfametoxazol. Sintomas: arritmias, bloqueio cardíaco, bradicardia, condução e contração reduzidas, fraqueza muscular, paralisia, parestesia, reflexos hipoativos e anormalidades ao eletrocardiograma (ECG). 
Hipopotassemia : Causa: antibióticos, uso de diuréticos, doença renal crônica, diarreia, desidratação e uso excessivo de laxantes. Sintomas: fraqueza (astenia), cansaço (fadiga), dores musculares (mialgia), intestinopreso (constipação), batimento cardíaco irregulares (arritmia), paralisia muscular, inclusive do diafragma, câimbras e espasmos. 
GENITAL FEMININO
OVÁRIOS: Ovóide e pequeno – folículo e corpo lúteo. Cortex – parênquima/ Medula – estroma. 
Ovariectomia – Laparoscopia; remoção cirúrgica de um (unilateral) ou ambos ovários (bilateral).
Ovário égua Cortex – estroma. Medula – parênquima. Grande, reniforme com fossa de ovulação; Folículos e corpos lúteos não são proeminentes.
Ovário vaca: Ventral ao corpo do ílio; Folículos e corpos lúteos proeminentes na superfície
TUBA UTERINA: Infundíbulo (fímbria e óstio abdominal); Istmo (estreito e óstio uterino) ; Ampola (larga). Mesosalpinge com mesovario forma a bolsa ovariana
ÚTERO: Relações – bexiga e intestinos (ventral), cólon descendente e reto (dorsal). Fechado, exceto durante parto e cio.
CÉRVIX: Óstio uterino interno, óstio uterino externo, canal cervical do útero. Múscular – égua, cadela e gata. Múscular e fibrosa – Ruminantes e porca
Vaca: Corpo curto, parte caudal dos cornos dividem a mesma serosa e muscular, Na bifurcação, a serosa forma os ligamentos intercornuais. útil para segurar o útero durante a palpação retal. Mucosa uterina marcada pela presença de carúnculas, para fixação da placenta (cotilédone). Cotilédone com carúncula formam o placentoma. A cérvix está aberta no cio e no parto.
Cabra e ovelha: Inseminação transcervical e Inseminação laparoscópica
VAGINA: Pelve – entre o reto (dorsal) e a bexiga e uretra (ventral). Distensível em comprimento e diâmetro, parte cranial coberta por peritônio, principalmente na superfície dorsal
Ovariectomia – Colpotomia: incisão cirúrgica da vagina, geralmente para drenagem de um abcesso perivaginal. colpotomiaanterior. incisão no fundo de saco vaginal anterior.
VESTÍBULO: Parede ventral maior que a parede dorsal, óstio uretral externo
Glândulas vestibulares maiores e menores. Hímen proeminente na égua.
Pneumovagina: Defeito na conformação ou trauma – vulva horizontal. Predisposição à infecção
Fístula retovestibular: Trauma – laceração perineal do dorso do vestíbulo; Acesso horizontal entre o anus e a vulva
Gestação – vaca: Lado direito – recesso supra-omental/ Lado esquerdo – ventral ao rumen.
Cesareana: Distocia – emergência, fêmeas com canal pélvico comprometido.
FISIOLOGIA:
Desenvolvimento dos folículos: Folículo primário, Ovócito envolvido por células foliculares ou granulosas > Folículo em crescimento, várias camadas de células foliculares formando camada granulosa >Formação da zona pelúcida > Formação das tecas foliculares.
Estimulo do FSH da hipófise >Teca interna produz estrógeno > Estimula secreção uterina > Maioria dos folículo degenera
Folículo em crescimento> divisão da teca interna e externa > Aparecimento de cavidades > Formação do antro folicular > Cumulus oophorus > Folículo maduro > Crescimento do antro folicular > Formação da coroa radiada > 1º corpúsculo polar
CORPO LÚTEO: Formação do corpo lúteo: Células foliculares formam células luteínicas/ Células da teca interna formam células paraluteínicas.
Estímulo do LH da hipófise, sem gestação, corpo lúteo degenera e forma corpo albicans. Com gestação, placenta produz gonadotrofinas coriônicas que mantém corpo lúteo. Nas cadelas dura muito, mesmo sem gestação.
TUBA UTERINA: Ampola muito pregueada; Epitélio cilíndrico ciliado; Células secretoras; Batimento ciliar no sentido do útero; Camada muscular forma ondas de contração em direção ao útero; Viabilidade do oócito – 6 a 8 horas; Viabilidade do espermatozóide – 24 a 36 horas
ÚTERO: dividido em fundo, corpo e cólo, dividido também em camadas: perimétrio, membrana de tecido conjuntivo que reveste externamente o últero, no meio tem o miométrio feita de musculo liso e internamente o endométrio, tecido epitelial bastante esponjoso. O miométrio é importante porque durante o orgasmo ele contrai e facilita o movimento dos ESPTZ pro seu posterior encontro com os óvulos na tuba uterina 2- Sempre que o óvulo não for fecundado, ele vai migrar ao útero, e vai ser escamado junto ao endométrio, na forma de menstruação, as cólicas são contrações do miométrio, essas contrações tambem ajudam a liberar o neném. O endométrio é importante porque sempre o óvulo for fecundado nas tubas, ele vai ser implatar na parede do endométrio, que o abriga e posteriormente formará a placenta. 
Vagina é um órgão interno, coberta por um músculo e possui glândulas secretoras de muco, que liberam um muco ácido, com acidez que neutraliza a ação de várias bactérias. Epitélio estratificado pavimentoso, estrogênio estimula liberação de glicogênio. Bactérias formam ácido láctico (pH ácido); leucócitos podem aparecer na luz da vagina;Muita fibra elástica; Citologia vaginal
Ovários são órgãos que tem 2 funções, reprodutora e endócrina. Na função reprodutora, os ovários são importantes porque formam os óvulos e depois o amadurecem. A fêmea já nasce com todos os óvulos prontos e a partir da menarca, começa a amadurecer um óvulo todo mês, que são lançados na tuba uterina. A parte endócrina produz os hormônios sexuais femininos, o estrógeno e a progesterona. Produção de Estrogênio: Características sexuais secundárias, Feed-back positivo para a produção de LH – ovulação, Sinais de cio e desenvolvimento da glândula mamária. Produção de Progesterona: Manutenção da gestação e lactação, comportamento materno. Produção de Inibina: Regulação endócrina por feed back negativo; Produção de Ocitocina Ovariana: Processo de involução do corpo lúteo.
CICLO ESTRAL
Período entre dois cios.
Poliéstricos estacionais (só entram no cio nas estações de maior luminosidade) => éguas 
Poliéstricos não estacionais (entram no cio em qualquer estação do ano) => vacas 
Monoéstricos (entram no cio uma vez por ano e depois entram em anestro) => cadela
Fases do ciclo: Proestro, estro, metaestro, diestro.
Fase proliferativa (estrogênica)- Proestro e estro. Proliferação de glândulas e do endométrio
Fase secretora (progesterônica)- Metaestro e diestro. Secreção do endométrio e leite
Estro na égua pode variar de 2 a 11 dias. Cadela após fase secretora entra em anestro.
Parto: Pré-parto (maturidade feto-placentária); Sincronia com função da glândula mamária> Eutocia x Distocia> Pós-parto desencadeado por estresse do feto > liberação de hormônio de liberação de corticotrofina (CRH) > Hipófise libera hormônio adenocorticotrófico (ACTH) Aumento de cortisol na circulação fetal > Ativa o sistema conversor de progesterona em estradiol > Produção de luteolisina (lisa o corpo lúteo e estimula contração uterina) – estimula hipotálamo a liberar ocitocina > Relaxamento da cérvix e dilatação do canal do parto.
Puerpério: Período entre o parto e o primeiro estro no qual nova gestação possa ser estabelecida. VACA = 45 DIAS/CADELA = 90 A 120 DIAS / ÉGUA e DEMAIS ESPÉCIES = POUCOS DIAS
Placenta: Membrana aminiótica = hidratar o feto, protegê-lo dos choques mecânicos, nutrição, função laxativa, lubrificação do canal do parto
Membrana alantoide= ligada ao úraco, proteção mecânica do feto contra traumas, impede a desidratação, favorece o equilíbrio evitando a torção uterina, promove dilatação da cervix, vagina e vulva no trabalho de parto, aumenta a lubrificação da vagina após o rompimento da bolsa. Ação bactericida.
Membrana coriônica= 
Cordão umbilical: Âmnion, veias e artérias umbilicais, úraco, resto da vesícula vitelínica
Glândula mamária: Úbere= sulco intermamário. Glândulas túbulo-alveolares >> Ductos lactíferos >> Seio lactífero (parte glândular e papilar). Secreção do leite: Alvéolos epiteliales. Células epiteliais transformam elementos do sangue em elementos do leite. 
Papila ou teta: Esfíncter
Aparelho suspensório: Lâmina medial – Sulco mamário mediano; Lâmina lateral – Fáscia femoral. Ambas as lâminas interdigitam no tecido glandular.
Vascularização: 500 litros de sangue passam pela glândula para formar 1 litro de leite. Artéria pudenda externa (artériasmamárias cranial e caudal)
Drenagem venosa – direção craniodorsal; Veia pudenda externa e veia epigástrica cranial 
superficial (“veia do leite”).
GENITAL MASCULINO
ESCROTO: Pele, dartos, fáscia, túnica vaginal parietal. Perineal; Intermediário; Inguinal.
TESTÍCULO: Oblíquo invertido; oblíquo e horizontal e Vertical
Testículo e epidídimo: Túbulos seminíferos; rede testicular; ductos eferentes. 
Epidídimo(Cabeça, Corpo, Cauda); Ducto deferente. Cauda do epidídimo palpável. 
FUNÍCULO ESPERMÁTICO: Artéria testicular; Plexo pampiniforme; Nervos testiculares; Vasos linfáticos;
Ducto deferente; túnica vaginal visceral; Músculo liso
Anel vaginal/ Palpação retal/ Orifício natural. (local para hérnia). Músculo cremaster
Castração= Castração fechada – túnica vaginal inteira/ Castração aberta – túnica vaginal aberta
Decúbito dorsal – Acesso inguinal
Emasculador: Comprime e corta o funículo espermático
Vasectomia: Corte do ducto deferente
Descida testicular: Gubernáculo= Parte cranial(Entre testículo e epidídimo, forma o ligamento próprio do testículo)/ Parte média(Entre epidídimo e anel inguinal, Forma o ligamento da cauda do epidídimo)/ Parte caudal(Entre o anel inguinal e escroto, forma o ligamento escrotal)
Monorquidismo x Criptorquidismo: Defeito que pode ocorrer em machos quando não têm um (monorquidismo) ou ambos testículos na bolsa escrota
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS: Ampola do ducto deferente; Glândula vesicular; Próstata; Glândula bulbouretral
Próstata canina: Hiperplasia prostática; Pressão sobre o reto; Constipação; Compressão da uretra prostática
Ducto ejaculatório e colículo seminal; Aberturas da próstata e bulbouretral
PÊNIS: Músculocavernoso – Carnívoro e cavalo; Fibro-elástico – Ruminante e porco (flexura sigmóide). Órgão da cópula: Raiz, corpo e ápice. Corpo cavernoso – dois pilares/ Corpo esponjoso – uretra e glande. Músculos Isquiocavernoso, bulbo-esponjoso, retrator do pênis. 
URETRA: Uretra pélvica – músculo uretral, tecido esponjoso, próstata disseminada/ Uretra peniana – Recesso uretral
Coito canino: Início da penetração, com bulbo da glande pequeno. Fim da cópula, com bulbo da 
glande grande e veia dorsal do pênis pressionada pela vulva
Pênis gato= Inteiro – com espículos / Castrado – sem espículos
GLANDE: Bode e Carneiro(Processo uretral longo); Cão(Parte longa e bulbo da glande); Cavalo(Coroa e colo, processo dorsal, processo uretral, fossa da glande e seio uretral)
PREPÚCIO: Prega externa(lâmina externa e interna)/Prega interna(lâmina externa e interna, óstio prepucial e anel prepucial)
FISIOLOGIA:
Testiculo produz o gameta masculino e a testosterona, os esptz são produzidos nos túbulos seminíferos 
Ducto deferente conecta cauda do epidídimo com uretra. Epitélio pseudoestratificado com cílios, músculo liso e participa da emissão e ejaculação
Epidídimo faz a maturação do ESPTZ, onde ele adquire a movimentação do flagelo, onde ele começa a ficar perfeito para poder penetrar do aparelho reprodutor fem. GPC(gliceril-fosforil-colina): fornece energia para o metabolismo basal dos espermatozóides
Vesícula seminal Umidece o SPTZ
Próstata protege os ESPTZ por um liquido alcalino que o protege contra a acidez da vagina
Glândula bulburetral joga um liquido pra umedecer a uretra e tirar a acidez da vagina
Os túbulos seminíferos são uma rede de canos, com o lúmen em seu interior. Na parede dos túbulos seminíferos ocorre a espermatogênese. 
Pênis: responsável pela ereção, faz a dilatação das artérias e constricção das veias, músculo isquiocavernoso comprime as veias, ação parassimpática. Monta e intromissão
Emissão (ação simpática) PS: O sistema nervoso simpático estimula ações que permitem ao organismo responder a situações de estresse, como a reação de lutar, fugir ou uma discussão. Essas ações são: a aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, o aumento da adrenalina, a concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo e processam-se de forma automática, independentemente da nossa vontade.
Ejaculação (ação parassimpática) PS: Chama-se sistema nervoso parassimpático a parte do sistema nervoso autônomo cujos neurônios se localizam no tronco cerebral ou na medula sacral, segmentos S2, S3 e S4. É o responsável por estimular ações que permitem ao organismo responder a situações de calma
Testosterona: Produzida nas células de Leydig; Viabiliza processo meiótico da espermatogênese, estimula a libido, estimula glândulas sexuais acessórias e possui efeito anabólico
FSH(estímulo endócrino): Produzido na hipófise, atua nas células da linhagem espermatogênica, atua nas células de Sertoli, estimulando liberação de ABP (proteína de ligação androgênica) 
LH (ICSH)(Estímulo endócrino): Produzido na hipófise, atua nas células de Leydig, estimulando liberação de testosterona. 
Células de Sertoli: Sustentar epitélio; Nutrir espermatozoides; Regula velocidade da espermatogênese (inibina e activina); Fagocitar corpo residual; Secretar fluido testicular e ABP (proteína de ligação androgênica); Estimuladas pelo FSH 
Células de Leydig ou células intersticiais de Leydig são células que se encontram entre os túbulos seminíferos, nos testículos. Produzem a testosterona. Localizadas no espaço intertubular; células alongadas com núcleo central; citoplasma com gotículas lipídicas. Estimuladas pelo LH (ICSH); Estimuladas no feto pelo hormônio gonadotrófico placentário
Espermatogônias São as células germinativas que vão fazer espermatogênese
ESPERMATOGÔNIAS DO TIPO B começam a sofrer mitose, e essas células começam a se chamar espermatocitos primários.
As Espermatogônias(2N) 46 cromossomos se dividem por mitose, em 2 células idênticas, as duas com 46 cromossomos cada, que serão denominadas espermatócitos primários(2N)>> a partir daí ocorre o processo de meiose 1, dividindo a célula em 2, com metade dos cromossomos cada= 23>> Essas novas células serão chamadas de espermatócitos segundários(N), que realizam a Meiose II, onde são geradas mais duas células haploides por cada >> Células chamadas de espermátides >> sofrem processo de diferenciação, achatando-se, e tendo a formação de um pequeno flagelo. Iniciando a espermiogênese, que dará origem aos espermatozoides, que só se tornam totalmente desenvolvidos no epidídimo.
Dois hormônios da hipófise que estimulam a espermatogênese. O LH é um hormônio que estimula as células de leydig a produzir testosterona (hormônio que viabiliza processo meiótico da espermatogênese, estimula a libido, estimula glândulas sexuais acessórias, e efeito anabólico), e essas células de leydig estimulam as células de sertoli a trabalhar, tendo assim uma participação secundária na produção das células de Sertoli. Já o FSH, também é um hormônio folículo estimulante, ele age diretamente sobre as células de sertoli. Então primeiro o hormônio LH estimula as células de Leyding e elas produzem testoteronas que tem efeito sobre as células de sertoli, e o FSH tem efeito direto às cel de sertoli que vão conferir nutrição. SSe eu estimular as células de Sertoli, elas vão nutrir as espermatogônias e conseguem se multiplicar. Sendo necessário os estímulos da hipófise, com a liberação de LH E FSH.
As espermatogônias ficam na região da membrana basal, se multiplicando até chegar na luz. 
Embriogênese do Sistema Urogenital
Mesoderma paraxial: somitos; Mesoderma intermediário: se desloca ventralmente e possui um espessamento nefrogênico para formação de um órgão excretor
METANEFRO: Botão uretérico: evaginação do ducto mesonéfrico próximo a entrada da cloaca, sofre várias divisões dicotômicas. A massa metanéfrica externa forma a cápsula e o interstício renal. A massa metanéfrica interna forma os cordões celulares, que mais tarde se transformarão em néfrons. Cada extremidade de cordão celular entra em contato com o ducto conector do botão uretérico, estabelecendo uma passagem contínua. Outra extremidade do néfron é invaginada por um tufo vascular suprido por um ramo da aorta, formando os glomérulos. Rins metanéfricosficam muito próximos um do outro na pelve. Conforme o abdome cresce, eles se afastam e giram quase 90º
Septo urorretal - divide a cloaca em partes dorsal (anal) e ventral (seio urogenital);
 Vesícula urinária: se expande; Trígono vesical: formado pelos ductos mesonéfricos distais; Epitélo: endoderma da parte vesical cranial do seio urogenital; Camada muscular e endotélio: mesênquima.
Gônada indiferenciada: Crista gonadal é a área espessa do mesoderma intermediário, que se desenvolve na porção lateral do mesonefro. Córtex externo e medula interna. Células germinativas primordiais: migram do saco vitelínico até as cristas gonadais e são incorporadas por cordões celulares. Fêmea: córtex se torna ovário/ Macho: medula se torna testículo.
Testículo: Cromossomo y: fator determinante de testículo (FDT) induz os cordões gonadais a se condensarem e penetrar na medula da gônada indiferenciada. Esses cordões aumentam de tamanho e seu arranjo torna-se mais complexo. Se unem na rede dentro do testículo em formação, a rede formada entra em contato com a terminação de poucos túbulos que sobreviveram à regressão do mesonefro. Diferenciação celular dentro dos cordões: alguns se tornam tecido de sustentação (sertoli), já outros, que envolvem as células germinativas primordiais formam a base dos túbulos seminíferos, as células germinativas primordiais se diferenciam em gonócitos, que após o nascimento, dão origem às espermatogônias.
As células de leydig se formam a partir do mesonefro, e migram para o interstício testicular em formação. Próximo a puberdade forma-se uma segunda geração dessas células para maior produção de testosterona. 
As células de Sertoli do testículo em formação produzem o hormônio antimulleriano (ham), que suprime o desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos (de Müller).
A primeira porção do ducto mesonéfrico enovela-se e forma o epidídimo, e a parte remanescente, forma o ducto defrente, abrindo-se no seio urogenital.
São formadas as ampolas dos ductos deferentes e, em algumas espécies, há a formação da vesícula seminal
O aumento do volume da gônada leva o testículo à ficar suspenso no mesórquio, que emerge do mesonefro em regressão.
DUCTOS GENITAIS:
Ductos mesonéfricos (de Wolff)/ Ductos paramesonéfricos (de Müller). 
Macho: testículo produz HAM e testosterona; Testosterona: estimula o desenvolvimento dos túbulos mesonéfricos em túbulos eferentes e ductos mesonéfricos em epidídimo e ducto deferente. Ham: regressão dos ductos paramesonéfricos.
Próstata: formada por evaginações endodérmicas que surgem da uretra pélvica em formação e pregas mesenquimatosas.
Glândula bulbouretral: evaginações da parte esponjosa da uretra
Fêmea: ausência de testosterona e Ham > regressão dos ductos mesonéfricos. Ductos paramesonéfricos: se desenvolvem lateralmente aos ductos mesonéfricos, cruzando-os mais caudalmente para fundir-se com seu par (útero e tuba uterina). A extremidade cranial desses ductos permanece aberta para a cavidade peritoneal (óstio abdominal da tuba uterina) enquanto a extremidade caudal se une a uma protuberância maciça do seio urogenital, formando a vagina
Genitália externa masculina: O tubérculo genital se alonga para formar o falo primordial. No macho, estimulado pela testosterona forma o pênis. Pregas urogenitais formam as paredes laterais do sulco uretral (células endodérmicas formam a placa uretral internamente) até a parte fálica ventral do seio urogenital. Logo, as pregas urogenitais se unem e formam a uretra esponjosa na região ventral do pênis, porém, antes que isso ocorra, um ectoderma forma a rafe peniana e envolve a uretra esponjosa. O ectoderma que envolve o pênis se rompe na porção distal e forma o prepúcio. Os corpos cavernoso e esponjoso são formados por tecido mesenquimatoso. Há fusão das intumescências labioescrotais para a formação do escroto.
Genitália externa feminina: O falo primordial se desenvolve pouco com a ausência de testosterona, formando o clitóris. A parte caudal vagina é formada pelo endoderma do seio urogenital e pelo mesênquima subjacente. Sua união com a parte cranial é separada pelo hímen. As pregas urogenitais se fundem na porção dorsal e se unem às pregas labioescrotais para formar os lábios vulvares.
INSUFICIÊNCIA RENAL: Diminuição da função renal (transitória ou permanente). As vezes só é notada quando reduz a 70% do normal. Obstrução do trato urinário, Insufuciência renal aguda e Doença. Falha renal – diminui muito a função renal por perda de parte do parênquima – permanente – uremia
Obstrução do trato urinário: AGUDA: Unilateral pode não ser notada, bilateral pode levar a morte, distensão da bexiga, hidroureter e hidronefrose. Após desobstrução função renal pode voltar ao normal ou não. Estrangúria, disúria, oligúria ou anúria, dor abdominal. CRÔNICA: Unilateral ou incompleta pode não ser notada. Mais comum em machos – diametro uretral, próstata, cálculos, tumores. Poliúria, polidipsia, azotemia, vômitos, desidratação, dispneia
Insufuciência renal aguda: Perda recente da função renal (potencialmente reversível), usualmente oligúria a anúria, podendo ter poliúria. Aumento da uréia e creatinina sérica, potássio e fosfato (acidose), causada por diminuição da hemodinâmica renal – hipotensão, hipovolemia, colapso circulatório, hemorragias, traumas, anestesia prolongada, diminuição da função cardíaca, hipercalcemia, nefrotoxinas. Rins podem estar aumentados. Animais deprimidos sem anemia.
Doença renal crônica: Perda da função renal por tempo prolongado (meses ou anos). Causas indefinidas – função renal estável por meses, depois declíneo por perda de néfrons. Rins diminuídos, hipertensão e anemia. Estágio I – Sem sintomas, pode ter perda de até 50% dos néfrons >> Estágio II – Insuficiência renal, azotemia, vômitos, diarréia, anemia, bom estado físico >> Estágio III – Insuficiência renal agrava, estado físico debilitado >> Estágio IV – Uremia intensa, distúrbios gastrointestinais, severa anemia e sintomas neurológicos
Doença do Trato Urinário Inferior Felino (FLUTD): Infecções, cálculos (estruvita), dieta, ingestão de água, atividade física. Obstrutiva ou não obstrutiva; Obstrução mais comum em machos e mais comum em machos castrados. Uretrostomia
Cisto ovariano: CISTO FOLICULAR= Várias camadas de granulosa, degeneração das tecas, 1 a 5 cm de diâmetro, até 10 cm, incidência de 16%, acima de 5 anos e nulíparas. Aumento do estro e hiperplasia cística mamária. Em gatos pode produzir estrogênio (ovulação induzida). CISTO LUTEÍNICO= Incidencia de 2%, produção de progesterona – associado ao complexo hiperplasia cística endometrial – Piometra.
Complexo hiperplasia cística endometrial – Piometra: Associada a progesterona. Gatos formam cistos polipóides entremeados no endométrio normal, muitos assintomáticos
TIPO I – Hiperplasia cística endometrial não relacionada ao cicloestral, cadelas de 5 a 7 anos
TIPO II – HCE e intenso infiltrado plasmático, ocorre no diestro
TIPO III – HCE com inflamação aguda do endométrio, útero aumenta muito, 8 semanas após o cio
TIPO IV – Endometrite crônica (aberta ou fechada), endométrio atrofiado, aumento do miométrio e fibrose.
Prolapso Uterino: Etiologia desconhecida (distocia, hipocalcemia, invaginação uterina). Pós parto, cérvix aberta, útero sem tônus; Mais comum em vacas. 
Prolapso Vaginal: Pré parto, pressão abdominal, mais comum em vacas multíparas. Bexiga pode sair junto.
Hiperplasia prostática benigna: Mais comum em cães virgens acima de 6 anos de idade. Tenesmo, hematúria, polaquiúria.
Neoplasia mamária – CADELA: 42% dos tumores nas fêmeas e 82% dos tumores do genital. Usualmente acima dos 6 anos, raro antes dos 2 anos diminui acima de 11 anos, mais comum entre 9 e 11 anos. Efeito protetor da ovariectomia. Antes do 1º cio – 0,5%/Antes do 2º cio – 8%/Entre2º e 4º cio – 26%. Mais comum nas glândulas inguinais. Benignos (fibroadenoma) 50%, malignos (adenocarcinoma) 50%. Metástases nos linfonodos, pulmão, fígado, rins, baço.
Neoplasia mamária – GATA:
3º tumor mais comum em gatos e 76% dos tumores do genital feminino. Qualquer glândula.Benignos 10%, malignos (adenocarcinoma) 90% Metástases nos linfonodos, pulmão, fígado, rins, baço.
Neoplasia testicular: 2º tumor mais comum em cães e 90% dos tumores do genital masculino. Acomete animais de 2 a 17 anos, mais comum entre 10 e 14 anos. Criptorquidismo aumenta incidência em 13,6 vezes. Tumor de célula de Sertoli – secreta estrogênio (feminilização). Seminoma/ Tumor de células intersticiais – pode levar a doença prostática. Metastases em linfonodos ilíacos mediais, pulmão, baço. Raro em tumor de células intersticiais
 Neoplasia renal: Carcinoma de células tubulares é o mais comum em cães, achado de necropsia. Mais comum em machos.
Neoplasias da bexiga: Tumores de células epiteliais são os mais comuns (carcinoma de células de transição, adenocarcinoma). Mais comum em cadelas e gatos. Hematúria, polaquiúria, disúria, incontinência urinária

Outros materiais