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As 100 principais medicações utilizadas no ambiente hospitalar 1 edição

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Prévia do material em texto

CAMILLA MARTINS 
 
AS 100 
PRINCIPAIS 
 
MEDICAÇÕES UTILIZADAS 
NO 
AMBIENTE HOSPITALAR 
 
 
ESCOLA NASCIONAL DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 
 
1ª EDIÇÃO 
 
2016 
www.endh.com.br
 
 
 
 
FICHA CATALOGRAFICA 
Escola Nacional de Desenvolvimento Humano 
www.endh.com.br / www.qualicoaching.com.br 
Contato: (11) 980114817 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total 
ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de 
comunicação, inclusive na internet, sem autorização da Escola Nacional de 
Desenvolvimento Humano. 
As 100 principais medicações utilizadas no ambiente hospitalar. 2016. 
SP: ESCOLA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO HUMANO. 
2016 
1. Medicamentos – Administração. 2. Bula. 3. Enfermagem. 
I. Título: As 100 principais medicações utilizadas no ambiente hospitalar. 
2016. 
 
 
 
SUMARIO 
 
INFORMAÇÕES. 9 
INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA 13 
ANTIBIÓTICOS 15 
ANTIINFLAMATÓRIOS 19 
ANALGÉSICOS 22 
MEDICAMENTOS PARA SISTEMA GASTROINTESTINAL E 
GENITO-URINÁRIO 
 25 
ANTIALÉRGICO OU ANTI-HISTAMÍNICO 29 
PSICOTRÓPICOS 32 
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES 36 
ANTIARRÍTMICO 39 
HIPOGLICEMIANTES 42 
DROGAS VASOATIVAS 45 
ANTICOAGULANTES 48 
SOLUÇÕES 51 
ANTIFÚNGICOS 54 
ANTI-HIPERTENSIVOS 57 
DIURÉTICOS 60 
BRONCODILATADORES 63 
TROMBOLÍTICOS 66 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
A maior de todas as minhas inspirações para escrever este e outros livros que virão vem da 
gratidão que tenho por minha profissão. Profissão esta que me fez chegar longe. 
E de pensar que muitos, não dão crédito a ela, A ENFERMAGEM, profissão de bastidores para 
alguns. Contudo o que seria destes alguns se não fosse ela. 
Por este entre outros motivos agradeço a Enfermagem, não a enfermagem com letra minúscula, 
que trata o ser humano como se este fosse o pior dos lixos, não é desta que eu falo. 
Não falo aqui da enfermagem que trata seus colaboradores como se estes fossem escravos, com, 
mas condições de trabalho, salários baixos, e chefias que nunca deveriam ocupar os respectivos 
cargos. Chefias que não sabem sequer liderar a própria vida, que dirá gerir equipes, não é desta 
que eu falo. 
Não falo aqui da enfermagem formada por pessoas que detestam a enfermagem, pessoas estas 
que não conseguem ver nada além seu umbigo, que não sabem educar e estão em cargos 
docentes, que não sabem supervisionar e estão em cargos de supervisão, que não sabem 
gerenciar e estão em cargos de gerencia, que não sabem cuidar e estão na Enfermagem. Por 
estas pessoas só nos resta orar. 
Falo aqui da Enfermagem enquanto arte, a arte do cuidar. Cuidar de pessoas, diminuir dores, 
do corpo e da alma. 
Falo aqui da Enfermagem enquanto ciência, pois cuidar diferente do que muitos acham é muito 
mais complexo, e, portanto, merece toda atenção. 
Falo aqui de uma Enfermagem que ainda está por vir. Uma Enfermagem unida, que aprendeu 
com o passar dos tempos, que é o trabalho em equipe que faz a força. 
É dessa Enfermagem que eu falo, e é a esta que eu agradeço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
É só pegar um bulário para você se deparar com uma imensidão de medicações de várias classes, 
vias de administração, etc. 
Contudo após anos de experiência no ambiente hospitalar, observamos que existe um número 
específico de medicações que são utilizadas diariamente neste ambiente. 
Então decidimos criar um livro a princípio digital, com AS 100 PRINCIPAIS MEDICAÇÕES 
UTILIZADAS NO AMBIENTE HOSPITALAR. 
Este material tem como objetivo classificar as medicações e trazer algumas informações 
relevantes sobre cada uma delas, para o dia a dia da Enfermagem. 
Portanto não discutiremos aqui princípios de Farmacocinética e Farmacodinâmica, acreditamos 
que os livros de farmacologia já existentes fazem isso muito bem. Faremos um apanhado geral 
que auxilie o cotidiano da Enfermagem, algo que seja mais prático, de fácil manuseio e de fácil 
entendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Att 
CAMILLA MARTINS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EQUIVALENCIAS 
FORMULAS DE GOTEJAMENTO 
VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA DROGAS INJETÁVEIS 
 
 
9 
As informações a seguir são de extrema relevância para o aprendizado 
e para o dia-a-dia dos profissionais que manuseiam medicações no ambiente hospitalar. 
Para melhor compreensão estas informações foram divididas em quadros, e nomeados segundo 
descrito a seguir: 
EQUIVALÊNCIAS 
1 gota 3 microgotas 
1 mL 20 gotas ou 60 microgotas 
1000 mL 1 litro (L) 
1 mg 1.000 mcg 
1000 mg 1 grama (g) 
1000g 1 quilograma (Kg) 
 
FÓRMULA PARA CÁLCULO DE GOTAS E MICROGOTAS PARA CORRER EM 
HORAS 
 
GOTAS: 
 
 
 
MICROGOTAS 
e ML/H: 
 
FÓRMULA PARA CÁLCULO DE GOTAS E MICROGOTAS PARA CORRER EM 
MINUTOS 
 
GOTAS: 
 
 
 
MICROGOTAS 
E ML/H: 
 
 
VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA VIA ENDOVENOSA 
EV Bolus ou Push Administração rápida em até 1 minuto 
EV rápido Infusão rápida entre 1 e 30 minutos 
EV lento Infusão lenta entre 30 e 60 minutos 
EV contínuo Infusão lenta e contínua - Acima de 60 
minutos e contínua 
EV intermitente Infusão lenta Acima de 60 minutos, mas não 
contínua 
V 
T.3 
V 
T 
V.20 
T 
V.60 
T 
 
 
10 
Aqui você encontrará informações sobre: 
 Nome genérico (Princípio ativo) 
 Nome comercial 
 Vias de administração 
 Diluentes 
 Tempo de administração 
Das principais medicações utilizadas no ambiente hospitalar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA 
 
 
12 
A Farmacologia é a ciência que estuda os medicamentos, e seus 
efeitos no organismo. 
E para melhor compreensão este LIVRO traz a definição de alguns termos utilizados em 
farmacologia: 
- Fármaco: qualquer substancia utilizada como medicamento; 
- Droga: Qualquer substância que ao interagir com o organismo produz algum efeito; 
- Medicamento: Substância utilizada com fins terapêuticos ou de diagnóstico; 
- Dose: Quantidade de medicamento que deve ser administrada ao paciente de cada vez; 
- Soluto: substância que se encontra em estado sólido; 
- Solvente: Substância liquida utilizada para dissolver um soluto. Ex.: Água; 
- Solução: Composição feita após a mistura entre o soluto e o solvente. 
- Princípio ativo: é a substância que existe na composição do medicamento, responsável por seu 
efeito terapêutico. Também pode ser chamado FÁRMACO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIÓTICOS 
 
 
14 
Os Antibióticos são medicamentos utilizados em larga escala no 
ambiente hospitalar. E tem como função combater infecções bacterianas. 
Contudo um dos principais problemas advindos do seu uso, é o aparecimento de resistência 
bacteriana. 
Neste contexto a Enfermagem pode contribuir e muito para o aparecimento desta problemática. 
Para tanto basta que o preparo destas medicações seja realizado de maneira incorretae/ou que 
a equipe não respeite CRITERIOSAMENTE os horários estabelecidos para a administração 
desta medicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
Entre os principais antibióticos utilizados no ambiente hospitalar temos: 
 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIA
L 
VIAS DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Penicilina G 
Cristalina 
Cristalpen®, 
Penicilina G 
Cristalina® 
EV Água destilada, 
SF0.9% ou SG 5% 
EV lento: 30 a 60 minutos. 
Penicilina Benzatina Benzetacil®, 
Benzilpenicili
na® 
Benzatina®, 
Longacilin® 
IM profunda Reconstituir em Água 
destilada (máximo 
5ml) 
IM Rápido. Diferente do que se 
imagina, a administração lenta 
desta medicação pode provocar 
mais dor. 
Ampicilina Ampicilina®, 
Amplacin®, 
Binotal®, 
Bipencil® 
EV e IM 
profunda 
(Dificilment
e se utiliza 
esta 
medicação 
por via oral 
no ambiente 
hospitalar) 
Água destilada, SF 
0,9% e SG 5% 
 
IM: rápido 
EV rápido: Se, diretamente, 
aplicar, lentamente, de 3 a 5min. 
(500 mg) e 10 min. (1000 mg). 
EV intermitente: Reconstituir o 
conteúdo de 1 frasco-ampola com 
fluido para infusão (soro 
fisiológico ou glicosado a 5% ou 
10%) obtendo uma concentração 
entre 2 a 30 mg/mL e aplicar em 4 
a 8 horas de infusão contínua. 
Piperacilina + 
Tazobactam 
Tazocin®, 
Tazocilina®, 
Tazpen® 
EV Água destilada, SF 
0,9% e SG 5% 
(A reconstituição 
geralmente ocorre 
dentro de 5 a 10 
minutos) 
EV rápido: 10 a 20 minutos 
Vancomicina Celovan®, 
Vancocid® 
EV Reconstituir em água 
destilada e 
administrar em no 
mínimo 100 ml de SF 
0,9% ou SG 5% ou 
Ringer Lactato ou 
Soro glicofisiológico 
EV intermitente: Mínimo 60 
minutos 
Amicacina IM, EV Já vem reconstituído. 
Administrar em 100 
ou 200mL de SF 0,9% 
ou SG5% (Contudo o 
volume de líquido 
infundido dependerá 
da quantidade 
tolerada pelo paciente 
EV lento ou intermitente: 30 a 
60min paciente adulto e em 
lactentes a infusão deverá durar de 
1 a 2 horas 
Oxacilina Oxicil®, 
Oxapen® 
IM, EV Reconstituir em água 
destilada, administrar 
em 10 a 20 ml de SF 
0,9% ou SG 5% ou 
Ringer Lactato 
IM rápido 
EV: 10 minutos 
Linezolida Zyvox® EV Pronto para uso 30 a 120 minutos 
Clindamicina Dalacin® 
 
IM, EV Reconstituir em SF 
0,9% ou Ringer 
Lactato 5ml e 
administrar em 50 a 
100 ml das mesmas 
soluções (EV) 
IM: Rápido 
EV: 10 a 60 minutos 
Claritromicina Klaricid®, 
Claritron® 
EV Reconstituir somente 
em água destilada 
(10ml) e administrar 
Mínimo 60 minutos 
 
 
16 
em 250 ml de SF 
0,9%, SG 5%, Ringer 
Lactato 
Imipenem + 
Cilastatina 
Tienam® EV Bolsa com diluente 
próprio 100ml, na 
ausência deste pode 
ser utilizado SF 0,9% 
ou SG 5%. 
EV lento: 20 a 30 minutos 
Meropenem Meronem® EV Reconstituir em água 
destilada 10ml para 
500mg e 20 ml para 
1g. Administrar em 
SF 0,9%, SG 5%, 
Ringer Lactato 
EV rápido: 5 minutos 
 
EV intermitente: 15 a 30 minutos 
Ceftriaxona Rocefin® EV, IM Reconstituir em 5ml 
de água destilada ou 
SF 0,9%. 
 Administrar 10 ml 
para até um grama do 
medicamento e 40 ml 
para 2g. 
EV rápido 2 a 10 minutos até um 
grama 
 
EV lento: 30 minutos para valor 
acima de 1g. 
 * Vias de administração 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIINFLAMATÓRIOS 
 
 
 
18 
Muitas pessoas confundem antiinflamatórios com antibióticos, inclusive 
profissionais da saúde, situação que pode ocasionar graves consequências a saúde. 
Os antiinflamatórios como o próprio nome diz atuam nos processos inflamatórios, que podem 
inclusive ocorrer durante uma infecção, contudo não pode ser considerado a infecção 
propriamente dita. Ainda vale ressaltar que alguns antiinflamatórios também possuem ação 
analgésica. 
Os Antiinflamatórios estão divididos em duas classes principais os AINES (antiinflamatórios 
não esteroides) e o AIES (antiinflamatórios esteroides), esta segunda classe é também 
conhecida como corticoides, que além de ação anti-inflamatória também possuem dependendo 
da dose, ação antialérgica e imunossupressora. Ainda há uma terceira classe de 
antiinflamatórios os Coxibs, contudo não são comumente utilizados no ambiente hospitalar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
Entre os principais antiinflamatórios utilizados no ambiente hospitalar temos: 
AINES 
 
 
AIES 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCI
AL 
VIAS DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Hidrocortisona Solu-cortef® EV, IM Reconstituir em água destilada 
(2ml) para frasco 100mg e 
(5ml) para frasco 500mg 
EV/; administrar em bôlus ou 
entre 100 a 1000ml de SF 0,9% 
ou SG 5% 
IM: rápido 
EV: Bôlus, ou em até 
10 minutos 
Dexametasona Decadron® EV, IM IM: pronto para uso 
EV: Medicação já diluída. 
Administrar em 10 a 20 ml de 
SF 0,9% ou SG 5% 
IM: Rápido. 
EV: 10 a 20 minutos 
Metilpredinisolona Solu-
Medrol®, 
Depo-
Medrol® 
EV e IM 
 
Reconstituir o produto apenas 
com o diluente que acompanha 
a embalagem. Administrar por 
via EV com SF 0,9% 
IM: rápido 
5 minutos (doses até 
250mg) ou de pelo 
menos 30 minutos 
(doses de 250mg ou 
mais). 
 
* Vias de administração 
 
 
 
 
 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS DE 
ADM 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Diclofenaco de 
sódio 
Voltaren® IM Pronto para uso IM: rápido 
Cetoprofeno Profenid® EV, IM IM: pronto para uso 
EV: Reconstituir SF 0,9%, 
SG 5% e administrar em 100 
a 150 ml da mesma solução 
IM: Rápido. 
EV: 20 minutos 
Tenoxicam Tilatil® EV e IM 
 
Deve-se adicionar todo o 
conteúdo da ampola de 
diluente (2 mL de água para 
injetáveis). A solução obtida 
deve ser imediatamente 
utilizada, por via 
intramuscular, ou intravenosa 
 
IM: rápido 
EV: Administrar após 
diluído em 2 a 10 ml 
de SF 0,9% - 2 a 5 
minutos 
 
 
 
20 
ANALGÉSICOS 
 
 
21 
Os analgésicos fazem parte de um grupo de medicações que tem como 
principal função combater a DOR, seja esta dor branda, moderada ou intensa. 
Esta classe de medicações está dividida em dois grupos, os analgésicos não opióides, que também 
possuem efeito antitérmico (mais fracos), e os analgésicos opióides (mais fortes, e causam 
dependência). 
Em caso de dor moderada ou intensa, recomenda-se o uso combinado de analgésicos opióides e não 
opióides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
Entre os principais analgésicos utilizados no ambiente hospitalar temos: 
ANALGÉSICOS NÃO OPIÓIDES 
 
 
ANALGÉSICOS OPIÓIDES 
* Vias de administração 
 
Os analgésicos opióides merecem importante atenção na sua administração, visto que podem causar 
uma série de reações adversas. Como depressão do SNC com consequente parada respiratória, 
hipotensão, sedação profunda, náuseas, vômitos e constipação. Em caso de intoxicação ou 
superdosagem, o antídoto recomendado é: 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS 
DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Dipirona sódica Novalgina® EV, IM Já vem diluído. 
Administrar IM rápido sem diluir. 
Reconstituir em SG 5 %, SF 0,9% ousolução de Ringer-lactato 
IM: rápido 
EV: 2 a 5 minutos 
Paracetamol Tylenol® VO Pronto para uso Imediatamente 
Ibuprofeno Advil®, 
Alivium® 
VO 
 
Pronto para uso Imediatamente 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS 
DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Tramadol Tramal® EV, IM Já vem diluído. 
Administrar IM rápido sem diluir. 
Administrar com SF 0,9% ou SG 5% 
(100ML) 
IM: rápido 
EV: 30 minutos 
Morfina Dimorf® EV, IM Já vem diluída. 
Administrar IM rápido sem diluir. 
Administrar em 10ml de SF 0,9% SG 5% 
IM: rápido 
EV direto: 5 minutos. 
EV intermitente: 15 a 
30 minutos 
Metadona Mytedom® VO Pronto para usar Imediatamente 
 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS 
DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Naloxona Narccan® EV, IM Pronto para uso. Administrar IM rápido sem 
diluir. Não diluir EV. 
IM: rápido 
EV direto: menos de 1 
minuto 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICAMENTOS PARA SISTEMA GASTROINTESTINAL E 
GENITO-URINÁRIO 
 
 
24 
Algumas das medicações utilizadas para o sistema 
gastrointestinal também são utilizadas para controle de espasmos que geram dores provenientes 
de problemáticas existentes no sistema genito-urinário como é caso por exemplo da 
Butilescopolamina (Buscopan), utilizado no controle de cólicas menstruais, renais, intestinais, 
entre outros. Contudo geralmente se associam com outras classes medicamentosa, como é o 
caso da própria Butilescopolamina que se associa com a Dipirona sódica (Buscopan composto). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
Entre os principais medicamentos utilizados no ambiente hospitalar para o sistema 
gastrointestinal e genito-urinário temos: 
PRINCIPIO ATIVO NOME 
COMERCIA
L 
VIAS 
DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
PROTETOR 
GÁSTRICO 
 
Omeprazol Losec® EV Reconstituir em diluente 
próprio. Administrar em 
10 ml de SF 0,9% ou SG 
5% EV rápido ou 100 ml 
de SF 0,9% ou SG 5% EV 
intermitente 
EV rápido: 3 minutos 
EV intermitente: 20 a 30 
minutos 
ANTI ÚLCERA 
PÉPTICA 
 
Ranitidina 
(Também pode ser 
utilizado como anti-
histamínico) 
Antak® EV Já vem diluído. 
Administrar em até 20 ml 
de SF 0,9% ou SG 5% EV 
rápido ou 100 ml de SF 
0,9% ou SG 5% EV 
intermitente 
EV direto: 5 minutos 
EV intermitente:15 a 20 
minutos 
ANTIEMÉTICOS 
Ondasetrona Sofran®, 
Nausedron® 
EV Já vem diluído. 
Administrar em 10 ml SF 
0,9% ou SG 5% para EV 
direto e 50 mL (4mg) e 100 
mL (8mg) de SF 0,9% ou 
SG 5% EV Intermitente 
 
EV direto 2 a 5 minutos 
EV intermitente: Tempo 
de Infusão: 15 min 
Dimenidrinato Dramin B6® EV, IM Já vem diluído. 
Administrar IM rápido 
sem diluir. 
Administrar em 10 ml SF 
0,9% ou SG 5% para EV 
direto e 100 mL de SF 
0,9% ou SG 5% EV 
Intermitente 
 
IM: menos de 1 minuto 
EV direto: 5 a 10 
minutos 
EV intermitente: 20 a 60 
minutos 
Dimenidrinato 30 mg + 
piridoxina, cloridrato 50 
mg + dextrose 1000 mg + 
d-frutose 1000 mg 
Dramin DL® EV Já vem diluído. 
Administrar IM rápido 
sem diluir. 
Administrar em 10 ml SF 
0,9% ou SG 5% para EV 
direto e 100 mL de SF 
0,9% ou SG 5% EV 
Intermitente 
EV direto: 5 a 10 
minutos (pode causar 
muita dor) 
EV intermitente: 20 a 60 
minutos 
Metroclopramida Plasil® IM, EV Já vem diluído. 
Administrar IM rápido 
sem diluir. 
Administrar em 10 ml SF 
0,9% ou SG 5% para EV 
direto e 50 mL de SF 0,9% 
ou SG 5% EV Intermitente 
 
IM: rápido 
EV direto: 1 a 2 min 
EV intermitente: 15 a 30 
min 
 
ANTIESPASMÓDICO 
Escopolamina Buscopan® EV, IM Já vem diluído. IM: rápido 
 
 
26 
* Vias de administração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administrar IM rápido 
sem diluir. 
Administrar em 10 a 20 ml 
SF 0,9%, AD ou SG 5% 
para EV direto e 250 mL 
de SF 0,9% ou SG 5% EV 
Intermitente 
 
EV direto: 10 min (não 
mais que 1 mL/min) 
EV intermitente: 30 
minutos 
Escopolamina + dipirona 
sódica 
Buscopan 
composto® 
EV Já vem diluído. 
Administrar em 10 a 20 ml 
SF 0,9%, AD ou SG 5% 
para EV direto e 250 mL 
de SF 0,9% ou SG 5% EV 
Intermitente 
 
EV direto: 10 min (não 
mais que 1 mL/min) 
EV intermitente: 30 
minutos 
PROCINÉTICO 
Bromoprida Digesan® IM, EV Já vem diluído. 
Administrar IM rápido 
sem diluir. 
Administrar em 10 a 20 ml 
SF 0,9%, ou SG 5% para 
EV direto 
IM: Rápido 
EV direto: 3 a 5 minutos 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIALÉRGICO OU ANTI-HISTAMÍNICO 
 
 
28 
As medicações anti-histamínicas são muito utilizadas no ambiente 
hospitalar para conter alergias diversas, anafilaxias, etc., no entanto por causar sonolência 
podem ser utilizadas para outros fins, como é o caso da Prometazina. Que inclusive se associa 
com Haloperidol para quadros de surtos psicóticos entre outros. 
OBS: Os corticoides também têm ação anti-histamínica, contudo estão descritos nas classes dos 
antiinflamatórios esteroides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
Entre os principais anti-histamínicos utilizados no ambiente hospitalar temos: 
 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS 
DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Prometazina Fenergan® IM 
profunda, 
EV 
Já vem diluído. 
Administrar IM rápido sem 
diluir. 
Administrar em bolus par EV 
direto e 50 mL de SF 0,9% ou SG 
5% EV Intermitente 
IM: rápido 
EV direto: 3 a 5 
minutos 
EV intermitente:15 a 
30 minutos. 
Difenidramina Difenidrin® IM 
profunda, 
EV 
Já vem diluído. 
Administrar IM rápido sem 
diluir. 
Administrar em 10 a 20 ml SF 
0,9%, ou SG 5% para EV direto 
e 50 mL de SF 0,9% ou SG 5% 
EV Intermitente 
IM: rápido 
EV rápido: 2 minutos 
EV intermitente: 15 a 
30 minutos 
* Vias de administração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICOTRÓPICOS 
 
 
 
31 
Os Psicotrópicos são um grupo de medicações que segundo a 
Organização mundial da saúde (OMS) “agem no Sistema Nervoso Central (SNC) produzindo 
alterações de comportamento, humor e cognição, e em sua grande maioria causam dependência. 
São divididas em três classes: 
1. Depressores do Sistema Nervoso Central (SNC); 
2. Estimulantes do SNC; 
3. Perturbadores do SNC. 
OBS: Os opióides também fazem parte do grupo de psicotrópicos, no entanto para melhor 
entendimento dos leitores deixamos esta classe no grupo dos analgésicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
Entre os principais psicotrópicos utilizados no ambiente hospitalar temos: 
Sedativos: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS 
DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Propofol Diprivan® EV Já vem diluído. 
Administrar em bolus, ou com SF 
0,9% e SG 5%, CPM. 
EV direto: rápido 
EV intermitente:conforme solicitação do 
anestesista 
 
Fentanila Fentanil® EV Já vem diluído. 
Administrar em bolus, ou EV 
intermitente em SF 0, 9% ou SG 5% 
EV direto: menos de 1 
minuto 
EV intermitente: 
Conforme prescrição 
médica 
 
Benzodiazepínicos: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Diazepam Diempax®, 
Valium® 
IM profundo, 
EV 
Já vem diluído. 
Administrar IM rápido sem diluir. 
Administrar em bolus, ou EV 
intermitente em 50 a 100 mg em 
500 mL em SF 0,9% ou SG 5% (não 
recomendado) 
IM: rápido 
EV direto: menos de 
1 minuto 
EV Intermitente:Usar 
sistema PVC free 
Clonazepam Rivotril® VO Pronto para usar Imediatamente 
Midazolam Dormonid ® IM profundo, 
EV 
Já vem diluído. 
Administrar em bolus, ou EV 
intermitente em SF 0,9% ou SG 5% 
IM: rápido 
EV direto: 2 a 5 
minutos 
EV intermitente: 
Infusão continua 
Lorazepam Lorax® VO Pronto para usar Imediatamente 
* Vias de administração 
 
Medicações como Diazepam e MIdazolam podem ser utilizadas como sedativos e 
anticonvulsivantes. Todavia o Diazepam, Clonazepam e Lorazepam também podem ser 
classificadas como ansiolíticas. 
Os Benzodiazepínicos podem causar uma série de reações adversas, como depressão do SNC 
com consequente parada respiratória, hipotensão, sedação profunda, náuseas e vômitos. Em 
caso de intoxicação ou superdosagem, ou simplesmente para anular o efeito desta classe 
medicamentosa o antídoto recomendado é: 
 
 
 
 
33 
Antagonista de benzodiazepínicos: 
 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS 
DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Flumazenil Lanexat® EV Já vem diluído. 
Administrar em bolus EV direto e 50 a 
100 ml de SF 0,9% ou SG 5% EV 
intermitente 
EV direto:15 a 30 
segundos 
EV intermitente: 0,1 - 
0,4 mg/h 
* Vias de administração 
Anticonvulsivantes: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS 
DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Fenobarbital Gardenal® IM, EV Já vem diluído. 
Administrar IM rápido sem diluir. 
Administrar rápido quando EV 
direto sem diluir ou diluído em 5ml 
SF 0,9% ou SG 5% 
Ou em 500 ml de SF 0,9% ou SG 5% 
quando EV intermitente 
Sim 
EV direto: 2 a 5 
minutos 
EV intermitente: 
criança: 30 mg/min 
adultos: 60 mg/ min 
Carbamazepina Tegretol® VO Pronto para usar Imediatamente 
Clorpromazina Amplictil® IM, EV Já vem diluído. 
Administrar IM rápido sem diluir. 
Administrar rápido quando EV 
direto sem diluir ou 500 ml de SF 
0,9% quando EV intermitente 
EV direto: 2 a 5 
minutos 
EV intermitente: 30 a 
60 minutos 
Fenitoína Hidantal® IM, EV Já vem diluído. 
Administrar IM rápido sem diluir. 
Administrar rápido quando EV 
direto ou 100 ml de SF 0,9% quando 
EV intermitente 
IM: rápido 
EV direto: 2 minutos 
EV intermitente:15 a 
30 minutos 
 
Antipsicótico 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS 
DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Haloperidol Haldol® IM 
profundo, 
EV 
Já vem diluído. 
Administrar IM rápido sem diluir. 
Administrar EV em bolus ou em SG 
5% até 10 ml 
IM: rápido 
EV direto: menos de 
1 minuto 
* Vias de administração 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES 
 
 
 
35 
Os Bloqueadores neuromusculares, são uma classe de medicações 
utilizadas preferencialmente em ambiente como unidade de terapia intensiva ou centro 
cirúrgico. 
E por terem ação miorrelaxante intensa necessitam de cuidados durante a administração, visto 
que podem induzir a parada cardiorrespiratória. 
Geralmente paciente curarizados permanecem sobre ventilação mecânica até o final do 
tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
Entre os principais Relaxantes musculares utilizados no ambiente hospitalar temos: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS 
DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Atracúrio Tracur® EV Já vem reconstituído. EV direto não 
diluir. EV intermitente diluir em SF 
0,9% ou SG 5% 
EV direto: Bolus 
EV intermitente: 
bomba de infusão 
Pancurônio Pavulon® EV Já vem reconstituído. EV direto não 
diluir. EV intermitente diluir em SF 
0,9% ou SG 5% 
EV direto: Bolus 
EV intermitente: 
bomba de infusão 
Suxametônio Succitrat® EV, IM Já vem reconstituído. 
Administrar IM profundo rápido sem 
diluir. 
Administrar em bolus sem diluição, ou 
EV intermitente em SF 0,9% ou SG 5% 
IM rápido 
EV direto: bolus 
EV intermitente: 
Bomba de infusão 
 
* Vias de administração 
 
Antagonista dos bloqueadores neuromusculares: 
 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS 
DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Neostigmina 
 
Prostigmine® IM, EV Já vem diluído. 
Administrar em bolus EV direto e 50 a 
100 ml de SF 0,9% ou SG 5% EV 
intermitente 
EV direto:15 a 30 
segundos 
EV intermitente: 0,1 - 
0,4 mg/h 
 
Por ser antagonista dos bloqueadores neuromusculares, a Neostigmina anula o efeito dos 
mesmos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIARRÍTMICO 
 
 
38 
Os antiarrítmicos são utilizados para tratar um grande grupo de 
arritmias sejam elas atriais e ventriculares. No ambiente hospitalar apesar da gama de 
antiarrítmicos no mercado, são poucos os medicamentos desta classe utilizados e são sobre estes 
que nós vamos falar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
Entre os principais antiarrítmicos utilizados no ambiente hospitalar temos: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS 
DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Amiodarona Ancoron® EV 
 
Já vem diluído. 
Administrar 3 ampolas em 100 ml de 
SF 0,9% ou SG 5% EV 
OBS: administrar preferencialmente 
em frasco de vidro ou poliolefina 
(estável por 24h). Em frascos de PVC a 
estabilidade é de somente 2 horas. * 
EV intermitente: até 
30 minutos 
EV contínuo: em 
bomba de infusão 
Metropolol Seloken® EV 
 
Pronto para uso. EV bolus 
Esmolol Brevibloc® EV 
 
Diluir e administrar em SF 0,9% Ringer 
Lactato. 
EV direto: 30 seg 
EV intermitente: 
Bomba de infusão 
Propanolol Rebaten® VO Pronto para uso Imediatamente 
*Informação do fabricante. 
Esta classe de medicações merece importante atenção da equipe de enfermagem visto que 
podem causar reações adversas como bradicardia severa, hipotensão e até parada 
cardiorrespiratória. Mediante a isso se torna imperiosos que a equipe de enfermagem realize 
rigoroso controle dos sinais vitais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPOGLICEMIANTES 
 
 
41 
Os Hipoglicemiantes esta classe medicamentosa tem como 
função diminuir os níveis de glicose no sangue. Neste contexto o principal hipoglicemiante 
utilizado no ambiente hospitalar é a Insulina. As demais medicações são aquelas deuso 
contínuo, ou seja, o paciente faz uso diariamente, esteja ele internado ou não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
Entre os principais Hipoglicemiantes utilizados no ambiente hospitalar temos: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS 
DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Insulina R Iolin R® EV, SC, 
IM 
 
Já vem diluída. Administrar SC e IM 
sem diluir. Administrar EV 100 UI em 
200 de SF 0,9% 
SC direto 
IM direto 
EV em bolus 
EV contínua em 
bomba de Infusão 
 
Insulina NPH Insunorm N® 
 
 
SC 
 
Já vem diluída. Administrar SC sem 
diluir. Não reconstituir. 
SC direto 
 
Ao se administrar insulina é importante verificar a glicemia capilar conforme prescrição médica 
assim como observar e comunicar sinais de hipoglicemia. 
No caso de o paciente estar recebendo insulina R por via IM ou EV contínuo o controle da 
glicemia deve ser mais minucioso pois este paciente pode entrar em hipoglicemia mais 
rapidamente. 
Pacientes, a não ser que restrito não devem permanecer por mais de 3 horas sem alimentação 
adequada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DROGAS VASOATIVAS 
 
 
44 
Drogas vasoativas classe de medicamentos muito utilizada em 
situações de urgência e emergência, para controlar instabilidades hemodinâmicas, auxiliando o 
organismo quando este se torna incapaz de regular as funções vitais sozinho. 
O próprio nome desta classe medicamentosa, já nos faz entender do que se trata, ela atua 
diretamente no sistema cardiovascular. Contudo algumas também apresentam efeitos paralelos 
como é o caso da Epinefrina (adrenalina) por exemplo, que além de atuar no sistema 
cardiovascular como vasoconstritora e inotrópica, nos pulmões tem efeito broncodilador. 
Para que você consiga compreender melhor o efeito destas medicações colocaremos suas 
respectivas funções abaixo do princípio ativo de cada droga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
Entre as principais Drogas vasoativas utilizadas no ambiente hospitalar temos: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Epinefrina 
(cronotrópico, 
inotrópico e anti-
histamínico) 
Adrenalina® EV, IM, SC, 
inalatória 
Orotraqueal 
Intracardíaca 
Já vem reconstituída. 
Nas vias SC e IM Orotraqueal e 
Intracardíaca administrar direto 
sem diluir. Na via inalatória 
administrar sem diluir ou com 
SF 0,9%. Para EV direto 
administrar sem diluir ou com 
SF 0,9%, SG 5% ou SGF e para 
EV intermitente administrar 
com SF 0,9% ou SG 5% ou 
SGF 
SC rápido 
IM rápido 
Intracardíaca rápido 
Orotraqueal rápido 
Inalatória de 3 a 5 
min. 
EV direto: em bolus 
EV intermitente: 
Bomba de infusão 
Noraepinefrina 
(Vasoconstritor 
periférico) 
Noradrenalina ® EV 
 
Já vem reconstituída. 
Administrar somente por via 
EV intermitente ou contínua. 
SG 5%, SGF, (SF 0,9% não 
recomendado pelo fabricante) 
(Droga altamente vesicante, 
pode causar necrose tecidual) 
EV intermitente ou 
contínuo: bomba de 
infusão 
Dopamina 
(Cardiotônico) 
Revivan® EV Já vem reconstituída. 
Administrar somente por via 
EV intermitente ou contínuo, 
com SF 0,9% ou SG 5% 
EV intermitente ou 
contínuo: bomba de 
infusão 
Dobutamina 
(cardiotônico) 
Dobutrex® EV Já vem reconstituída. 
Administrar somente por EV 
intermitente ou contínuo, com 
SF 0,9% ou SG 5% ou Ringer 
lactato 
EV intermitente ou 
contínuo: bomba de 
infusão 
Atropina 
(Ciclopégico) 
Atropion® EV, IM, 
endotraqueal 
Já vem reconstituída. 
Administrar IM profundo. EV 
somente em bolus, não se 
recomenda diluir. Compatível 
com SF 0,9% 
IM rápido 
EV direto: em bolus 
Endotraqueal direto 
Vasopressina 
(Vasopressor) 
Encrise® EV, IM, SC Já vem reconstituído. 
Administrar SC e IM sem diluir 
e EV sem diluir e/ou com SF 
0,9% ou SG 5%. 
EV Bolus 
EV contínua 
Adenosina 
(Antiarritmico) 
Adenocard® Pronta para uso. 
Administrar EV sem diluir e 
após realizar flush com SF 
0,9%. 
EV Bolus 
Nitroglicerina 
(Vasodilatador 
coronariano) 
Tridil® EV Já vem reconstituída. 
Administrar somente por via 
EV intermitente ou contínuo, 
com SF 0,9% ou SG 5% 
OBS: Preparar em frascos de 
vidro ou livre de PVC 
EV intermitente ou 
contínuo em bomba 
de infusão 
Efedrina Efedrin® IM, EV, SC Já vem reconstituído. 
Administrar SC e IM sem diluir 
e EV sem diluir e/ou com SF 
0,9% ou SG 5%, Água 
destilada, Ringer lactato. 
EV intermitente: 2 a 
6 horas 
Isossorbida 
(Vasodilatador 
coronariano) 
Isordil® 
Monocordil® 
VO, EV Já vem reconstituída. 
Administrar somente por via 
EV intermitente ou contínuo, 
com SF 0,9% ou SG 5% 
VO imediato 
 
C
A
T
E
C
O
L
A
M
IN
A
S
 
 
 
46 
 EV intermitente e 
contínuo em bomba 
de infusão 
Nitroprussiato de 
sódio 
(Vasodilatador 
periférico) 
Niprid® EV Reconstituir com diluente 
próprio (Glicose 5% 2ml) 
Administrar somente com SG 
5% - Após preparo proteger da 
luz com equipo foto sensível 
EV contínuo em 
bomba de infusão 
Milrinona 
(Cardiotônico e 
vasodilatador) 
Primacor® EV Já vem reconstituída. 
Administrar somente por via 
EV intermitente ou contínuo, 
com SF 0,9% ou SG 5% 
EV bolus 
EV contínuo em 
bomba de infusão 
 
As catecolaminas compartilham algumas particularidades entre si, pois produzem 
vasoconstrição, aumentam a frequência cardíaca e dilatam os brônquios. Devido a serem 
rapidamente destruídas pelas enzimas digestivas não devem em hipótese nenhuma ser 
administradas por via oral. A dopamina também pode ser utilizada em doses mais baixas para 
aumentar a taxa de filtração glomerular nos rins. 
A equipe de saúde ainda deve se atentar as reações adversas deste grupo de drogas vasoativas 
pois elas podem causar necrose tecidual se extravasarem para tecidos adjacentes ao 
endovenoso. Por este motivo recomenda-se administrar estas medicações em acesso venoso 
central. 
O controle dos sinais vitais é outro fator determinante para manutenção da dosagem destas 
medicações, sendo necessário um rigoroso controle dos mesmos, onde qualquer alteração deve 
ser comunicada ao médico imediatamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTICOAGULANTES 
 
 
48 
Os anticoagulantes são um grupo de medicações utilizadas na 
prevenção de fenômenos tromboembólicos em pacientes que apresentaram trombose venosa ou 
arterial e naqueles com doenças cardíacas que possam predispor à formação de trombos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
Entre os principais Anticoagulantes utilizados no ambiente hospitalar temos: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Heparina Liquemine® EV, SC Já vem diluída. Administrar SC sem 
diluir. Administrar EV em SF 0,9% 
ou SG 5% 
SC: direto 
EV: Contínuo em 
bomba de Infusão 
Enoxaparina Clexane® SC Já vem diluída. AdministrarSC sem 
diluir. 
SC: direto 
Clopidogrel Clopidogrel® VO Pronto para uso Imediatamente 
 
Ao se administrar anticoagulantes é de suma importância que o profissional se atente para sinais 
de sangramento. Alterne os locais de aplicação por via SC e não friccione após administrar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOLUÇÕES 
 
 
51 
As soluções utilizadas no ambiente hospitalar são utilizadas nas mais diversas 
situações, auxiliando na manutenção da homeostase orgânica. 
No entanto é importante estar atendo ao volume prescrito e tempo de administração, visto que 
algumas destas soluções como é o caso do Potássio, podem oferecer risco a vida do paciente se 
administrado de maneira incorreta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
Entre as principais soluções utilizadas no ambiente hospitalar temos: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
SF 0,9% - EV, SC Pronto para uso. EV Bolus 
EV rápido 
EV contínuo 
EV intermitente 
SG 5% - EV Pronto para uso. EV Bolus 
EV rápido 
EV contínuo 
EV intermitente 
Nacl 20% 
(Cloreto de 
sódio) 
- EV Já diluída. 
Administrar em SF 0,9% e SG 5%, 
SG 10%, SGF 
EV lento 
Kcl 19,1% 
(Cloreto de 
potássio)* 
- EV Já diluída. 
Administrar em SF 0,9% e SG 5%, 
SG 10%, SGF 
* Nunca em bolus. 
Mínimo 2 horas de 
infusão 
Sulfato de 
Magnésio 
- EV Já diluída. 
Administrar direto sem diluir ou em 
SF 0,9% e SG 5%, SG 10%, SGF 
EV rápido: 4 ml por 
minuto 
Gluconato de 
cálcio 
- EV Já diluída. 
Administrar em SF 0,9% e SG 5%, 
SG 10%, SGF 
EV rápido: 5 ml por 
minuto. 
EV intermitente: 3 a 
4 horas 
Bicarbonato de 
sódio* 
- EV Pronto para uso. 
Administrar somente com água 
destilada. 
EV rápido: 5 a 10 
minutos 
EV intermitente: 30 
minutos 
Glicose 25% 
50% 
- EV Já diluída. 
Administrar em SF 0,9% e SG 5%, 
SG 10%, SGF 
EV Bolus sem diluir 
EV rápido 
EV contínuo 
EV intermitente 
Ringer - EV Pronto para uso. EV Bolus 
EV rápido 
EV contínuo 
EV intermitente 
Ringer lactato - EV Pronto para uso. EV Bolus 
EV rápido 
EV contínuo 
EV intermitente 
Albumina 
Humana* 
Albumax 20% EV Já vem diluída. 
Administrar direto sem diluir ou em 
SG 5% ou SF 0,9% 
Não exceder 1 a 2 ml 
por minuto 
Manitol* - EV, VO Já vem diluído e pronto para usar VO: em doses de 20 
em 20 minutos 
EV: Rápido: 5 
minutos 
EV intermitente: 30 a 
50 minutos 
 
* KCL 19,1%: A velocidade de infusão não deve ser rápida. Uma velocidade de 10mEq de 
potássio/hora é considerada segura enquanto o volume urinário for adequado. Doses elevadas 
podem causar depressão cardíaca que pode levar à parada cardíaca. 
 
 
53 
* Bicarbonato de sódio: Ao se administrar Bicarbonato de sódio a equipe deve se atentar para 
a manutenção do acesso, para tanto o acesso deve estar pérvio em plenas condições de uso, 
visto que o extravasamento desta medicação pode ocasionar necrose tecidual. Ainda vale 
ressaltar que devido o PH do Bicarbonato ser muito alcalino não é compatível com a maioria 
das outras medicações devendo ser administrado em via exclusiva, de preferência em acesso 
venoso central. 
*Albumina: A velocidade de infusão deve ser ajustada de acordo com a indicação e 
circunstâncias individuais. A velocidade de infusão na troca de plasma deve ser ajustada para a 
velocidade de remoção. Soluções de albumina não devem ser diluídas com água para injeção 
pois pode causar hemólise nos frascos. Se forem administrados grandes volumes, é necessário 
que antes do uso o produto seja aquecido à temperatura ambiente ou corpórea. 
* Manitol: A velocidade de infusão não deve ser rápida. Uma velocidade de 10mEq de 
potássio/hora é considerada segura enquanto o volume urinário for adequado. Doses elevadas 
podem causar depressão cardíaca que pode levar à parada cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIFÚNGICOS 
 
 
55 
Nos últimos vinte anos, a frequência das infecções fúngicas sistêmicas, 
principalmente as oportunistas invasivas, têm crescido drasticamente. Em contra-partida o 
número de fármacos disponíveis para o tratamento de infecções fúngicas sistêmicas é limitado. 
Nos últimos anos, a anfotericina B e os azóis - principalmente cetoconazol, fluconazol e 
itraconazol têm sido os fármacos de primeira escolha na terapia. Alguns deles serão descritos a 
seguir como os principais antifúngicos utilizados no ambiente hospitalar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
Entre os principais antifúngicos utilizados no ambiente hospitalar temos: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Fluconazol Hiconazol® EV Já vem diluído e pronto para usar. EV intermitente: 
60 a 120 minutos 
Pacientes pediátricos: 
administrar por 2 
horas 
Metronidazol Flagil® EV Já vem diluído e pronto para usar. EV intermitente: 
30 a 60 minutos 
Anfotericina B* Fungizon® EV Reconstituir em diluente próprio 
(água destilada). Administrar com 
SG 5%. 
EV intermitente: 2 a 
6 horas 
 
 
*Anfotericina B: Armazenar sob refrigeração. Não diluir em SF0,9%. Não sofre perda na 
hemodiálise. Administrar o medicamento isolado de outros medicamentos, pelo risco de 
incompatibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTI-HIPERTENSIVOS 
 
 
58 
O principal objetivo do tratamento da hipertensão arterial é a redução da 
morbi-mortalidade cardiovascular. Neste contexto os anti-hipertensivos devem não só reduzir 
a pressão arterial como também minimizar as chances de que eventos cardiovasculares fatais e 
não fatais, se instalem, diminuindo consequentemente a taxa de mortalidade. 
Nesta classe medicamentosa existem dois medicamentos específicos o Nitroprussiato de Sódio 
e a Nitroglicerina que por causarem importante efeito vasodilatador, foram colocados na classe 
das drogas vasoativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 
Entre os principais anti-hipertensivos utilizados no ambiente hospitalar temos: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Captopril Capoten® VO - Imediato 
Hidralasina Apresolina® VO - Imediato 
Clonidina Atensina® VO - Imediato 
Metildopa Aldomed® VO - Imediato 
Diltiazem Cardizem® VO - Imediato 
Nifedipina Adalat® VO, SL - Imediato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIURÉTICOS 
 
 
61 
Os diuréticos são utilizados em diversas doença, pois aumentam a taxa 
defluxo da urina, aumentam a taxa de excreção de Na+ e H2O, ajustam o volume e composição 
dos fluidos em diversas condições patológicas como a hipertensão arterial sistêmica, 
insuficiência cardíaca, insuficiência renal, síndrome nefrótica e cirrose. Ainda é indicado em 
casos de Edema agudo de pulmão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
Entre os principais Diuréticos utilizados no ambiente hospitalar temos: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Furosemida Lasix® EV, VO Já vem diluído. 
Administrar direto sem diluir ou 
em SF 0,9%; SG 5%, RL, SGF 
EV direto: 4mg em 
até 1 minuto 
EV contínuo* 
Espironolactona Aldactone® VO - Imediato 
 
*A Furosemida pode ser administrada por infusão contínua com equipo fotossensível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
63 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRONCODILATADORES 
 
 
64 
As drogas broncodilatadoras são utilizadas no tratamento da asma / bronquite 
com o objetivo de reverter a obstrução das vias aéreas, especialmente por via inalatória nas 
crises. Tendo efeito relaxante direto sobre as células da musculatura lisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
65 
Entre os principais Broncodilatadores utilizados no ambiente hospitalar temos: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Terbutalina Bricanyl® SC, EV Já vem reconstituído. 
Administrar SC direto sem 
diluir. Administrar EV em SG 
5% 
SC rápido 
EV intermitente ou 
continuo: bomba de 
infusão 
Aminofilina Aminofilina® EV Já vem reconstituído. 
Administrar em no mínimo 100 
ml de SF, SG, SGF, RL 
 
EV intermitente: 30 
minutos 
Fenoterol Berotec Inalatória Pronto para uso. Administrar 
com SF 0,9%, em Oxigênio ou 
Ar comprimido de 3 a 5 
litros/min. Não é recomendado 
água destilada 
3 a 10 minutos 
Ipratrópio Atrovent Inalatória Pronto para uso. Administrar 
com SF 0,9%, em Oxigênio ou 
Ar comprimido de 3 a 10 
litros/min. Não é recomendado 
água destilada 
3 a 10 minutos 
 
Os broncodilatadores causam reações como taquicardia e tremores. Situação que pode assustar 
um pouco o paciente e/ou seu acompanhante. 
Observe estas reações e deixe todos tranquilos, relatando que é algo dentro do esperado. 
Contudo ao sinal de aumento exacerbado da frequência cardíaca comunique ao médico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
66 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TROMBOLÍTICOS 
 
 
67 
Os trombolíticos também conhecidos como fibrinolíticos são 
medicamentos utilizados para dissolver os trombos sanguíneos. Que por sua vez causam 
obstrução parcial ou total de um vaso sanguíneo (isquemia) com consequente necrose tecidual. 
Muito comum em infarto agudo do miocárdio e acidente vascular isquêmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
68 
Entre os principais Trombolíticos utilizados no ambiente hospitalar temos: 
PRINCIPIO 
ATIVO 
NOME 
COMERCIAL 
VIAS DE 
ADM* 
DILUENTES TEMPO DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Estreptoquinase Streptase® EV Reconstituir em SF 0,9% 
ou SG 5% 
Administrar em 50 ml para 
dose de ataque e 250 ml na 
manutenção. 
EV intermitente: 30 a 
60 minutos 
EV contínuo 
Alteplase Actilyse® EV Reconstituir em água 
destilada. Administrar em 
50 ml de SF 0,9% ou SG 
5%. 
EV direto: 10 mg - 1 a 
2 minutos 
EV intermitente: 
- 50 mg - 60 minutos 
- 40 mg -120 minutos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BÔNUS 
 
 
70 
Neste capítulo bônus descreveremos as principais terminologias utilizadas no 
ambiente hospitalar o que vai facilitar e muito sua comunicação com a equipe multidisciplinar 
assim como na confecção de seus relatórios de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
71 
Terminologias de A a Z 
 
A 
Afebril: Temperatura corpórea normal 
Algia: Dor 
Anasarca: Edema generalizado 
Anúria: Ausência de urina ou até 100 ml de 
eliminação em 24 horas 
Apneia: Ausência de respiração 
Ascite: Acumulo de líquido na cavidade 
peritoneal 
Assistolia: Ausência de frequência cardíaca 
B 
Banho de aspersão: Banho de chuveiro 
Banho de imersão: Banho em banheira 
Bradicardia: Diminuição da frequência 
cardíaca abaixo dos valores de normalidade 
Bradipneia: Diminuição da frequência 
respiratória abaixo dos valores de 
normalidade 
C 
Cefaleia: Dor de cabeça 
Cianose: Coloração azulada da pele 
decorrente de má oxigenação 
Cistostomia: Abertura artificial da bexiga 
através da parede abdominal 
Colostomia: Abertura artificial para saída 
de fezes a nível do cólon 
Colúria: Presença de bilirrubina na urina 
Constipação: Dificuldade ou 
impossibilidade de evacuar 
Contactuante: Se comunica por meio de 
palavras (Fala) 
CPRE: Colangiopancreatografia retrógrada 
endoscópica (CPRE ou CPER) é um exame 
de parte do sistema digestivo que inclui a 
vesícula biliar, o pâncreas e os canais que 
drenam estes órgãos, bem como o fígado; o 
pequeno canal da vesícula 
D 
Deambular: Andar 
Decúbito: Posição do corpo deitado 
Derrame pleural: Presença de líquido entre 
as pleuras 
Diaforese: transpiração excessiva 
Diálise: Procedimento que tem por objetivo 
eliminar substâncias nocivas do organismo 
Diplopia: Visão dupla 
Disfagia: dificuldade de deglutir 
Dislalia: Comprometimento da fala 
Dispneia: Desconforto respiratório 
Diurese: volume de urina coletado em 24 
horas 
E 
Êmese: Ato de vomitar 
Empiema: acumulo de pus em uma 
cavidade 
Epigastralgia: Dor no epigástrio 
Epigástrio: Porção média e superior do 
abdômen 
Epistaxe: Sangramento nasal 
 
 
72 
Equimose: Pequeno derrame sanguíneo 
debaixo da pele, mancha roxa ou 
avermelhada 
Espasmos: Contração involuntária brusca e 
transitória de um ou mais músculos 
Eupneia: Respiração normal 
F 
Flebite: Inflamação de um vaso sanguíneo 
Flogístico: Sinais de inflamação – Dor, 
calor, rubor e edema 
G 
Gasping: Movimento respiratório não 
efetivo 
H 
Hematêmese: Vomito com sangue 
Hematoma: Coleção de sangue em um 
determinado tecido traumatizado 
Hematúria: Presença de sangue na urina 
Hemiparesia: Fraqueza muscular em um 
lado do corpo 
Hemiplegia: paralisia dos MMII 
Hemodiálise: Procedimento realizado para 
eliminar as impurezas do sangue (Filtração) 
Hemoptise: Hemorragia proveniente do 
pulmão (expectoração com sangue) 
Hemorragia: Derramamento de sangue para 
fora do vaso 
Hemotórax: Presença de sangue entre as 
pleuras 
Hiperemia: Coloração avermelhada da pele 
Hiperglicemia: Aumento da taxa de glicose 
no sangue 
Hiperpirexia: Temperatura corporal acima 
de 40ºC 
Hipertensão arterial: Aumento da pressão 
artéria acimade 140x90mmHg 
Hipertermia: Temperatura corporal acima 
de 37,8ºC 
Hipoglicemia: Diminuição da taxa de 
glicose no sangue 
Hipotensão arterial: Diminuição da pressão 
arterial abaixo de 90x60 mmHg 
Hipotermia: Temperatura corporal abaixo 
de 35,3ºC 
I 
Ileostomia: ligação cirúrgica do Íleo ao 
abdômen, formando uma abertura artificial 
J 
Jejunostomia: ligação cirúrgica do jejuno ao 
abdômen, formando uma abertura artificial 
M 
Melena: Fezes com sangue 
Micção: Ato de urinar 
Mucosa: Membrana externa que reveste as 
cavidades do organismo, ex. Boca, Vagina, 
etc 
N 
Náuseas: Enjoo 
O 
Oligúria: Volume urinário entre 100 a 400 
ml em 24 horas 
Ortopneia: Posição adotada pelo doente 
com dificuldade de respirar deitado. 
(Melhora quando senta) 
P 
 
 
73 
Palidez cutânea: Perda de coloração da pele, 
causada por vasoconstrição 
Paresia: Diminuição da força muscular 
Parestesia: Sensação de formigamento 
Piúria: Presença de pus na urina 
Pneumotórax: Presença de ar entre as 
pleuras 
Polaciúria: Micção frequente com pequenas 
quantidades de urina 
Poliúria: Aumento do volume de urina 
Purulento: Presença de pus 
S 
Serosanguinolento: Mistura de sangue e 
serosidade 
Seroso: Tem aparência do soro sanguíneo – 
coloração amarelada 
Sialorreia: Salivação intensa 
Sudorese: Suor 
T 
Taquicardia: Aumento da frequência 
cardíaca acima dos valores de normalidade 
Taquipneia: Aumento da frequência 
respiratória acima dos valores de 
normalidade 
Traqueostomia: Abertura artificial na 
traqueia para entrada e saída de ar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
74 
REFERENCIAS 
ANVISA. Bulário eletrônico. Disponível em URL: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila 
_bula/index.asp 
CERVO AS et al. Manual de diluição de medicamentos injetáveis. Grupo de estudos sobre 
medicamentos HUSM. Santa Maria: Hospital Universitário de Santa Maria. 2015, 199 p. 
Guimarães DT et al. Dicionário de termos de saúde. São Paulo: Rideel, 2015. 
FERREIRA RCS. Bulário explicativo. São Paulo: Rideel, 2013. 
SILVA CRL et al. Conselho regional de enfermagem de São Paulo. Compacto dicionário 
ilustrado de saúde e principais legislações de enfermagem. 4ªEd. São Paulo: Yendis. 2009.

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