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Farmacologia 
Visão geral  
● Farmacocinética :andamento da droga no corpo(absorção,distribuição e 
excreção)(,movimento,como ela percorre meu corpo até ser eliminada 
● Farmacodinâmica :interações droga receptor,efeito do fármaco no corpo  
● Vias de administração. 
● Mecanismos de ação (​sinergismo=interfere no efeito da outra medicção para 
potencializar esse efeito, antagonistas=intoxicação,impede efeito de outra 
droga​) 
● Reações adversas e efeito colateral  
● Tolerância e Dependência de Medicamentos  
● Doses  
● Interação medicamentosa 
● Cálculo de medicação 
● Classes de medicação 
● Segurança do paciente (11 certos) 
Conceitos: 
● Farmacologia: Ciência que estuda os fármacos e seus efeitos. 
● Farmacocinética: Estuda quantitativamente a passagem do fármaco pelo 
organismo. 
● Farmacodinâmica: Estuda os efeitos terapêuticos, secundários, adversos e 
colaterais, bem como os mecanismos de ação dos fármacos. 
Conceitos da Lei 5991/73  
I- Droga​ - substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou 
sanitária; ​Medicamento não é sinônimo de droga​. 
II - Medicamento​ - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com 
finalidade ​profilática, curativa, paliativa​ ou para fins de ​diagnóstico​;  
III - Insumo Farmacêutic​o - droga ou matéria-prima aditiva ou complementar de 
qualquer natureza, destinada a emprego em medicamentos, quando for o caso, e 
seus recipientes; Princípio ativo,corante,saborizante etc... 
Conceitos Básicos: 
● TÓXICO​: É a droga que atuando no organismo vivo, produz efeitos 
nocivos.Medicamentos em doses maiores excessivas(intoxicação exogena por 
medicamentos). 
● FÁRMACO/MEDICAMENTO​: São substâncias utilizadas com intenção terapêutica ou 
profilática. É a droga que atuando no organismo vivo é capaz de modificar 
parâmetros fisiológicos. 
● PLACEBO​: É a ‘’droga’’ inativa(substância), ou substâncias inativas, para satisfazer a 
necessidade psicológica do paciente.Estudo científicos de medicamentos 
comparados ao placebo(estudo randomizado). 
Efeito nocebo:​efeitos colaterais ao saber dos mesmos do medicamento,é 
trabalhado psicologicamente e acabam tendo os efeitos.Aspecto psicológico. 
Efeito placebo:​Paciente vee melhorias ao tomar placebo sem saber.(​placebos 
podem fornecer uma nova sensação de esperança a pessoas com doenças 
crônicas, melhorando a qualidade de vida​). 
● DOSE:​ É a quantidade de fármaco a ser administrada, a um indivíduo, que possui 
certo ​peso​.Ajustado de acordo com demandas e necessidades individuais:ex 
crianças,idoso(metabolismo,funcionamento hepático e eliminação renal mais 
LENTO​ ​)(Anti Hipertensivo: menor dose- Para Evitar Queda),adulto ETC.. 
● ​MEDICAMENTO:​ É o preparado farmacêutico, adequado à via de administração, 
local de ação, etc. Pode conter um ou mais fármacos(insulinas,antibióticos etc).  
● VEÍCULO ou EXCIPIENTE:​ ​Tipo de insumo​.Substância que não tem atividade 
farmacológica. São misturados aos fármacos para obter-se a forma farmacêutica, 
via de administração.(EX: gel=pomada,pó,líquido,emplasto) 
Origem dos Medicamentos  
● Sintética: Químicos - sintetizados em laboratórios Ex: AAS  
● Naturais Reino animal: retirado de glândulas ou órgão de animais Ex: soro 
antiofídico, insulina  
● Reino vegetal: Ex: papoula (ópio), beladona, digitalina  
● Reino mineral: retirado de fontes minerais. Ex: ferro, iodo, cálcio.  
 
 
Farmacocinética 
Interagem com a farmacodinâmica. 
Os eventos não farmacológicos que ocorrem após a administração de uma droga. 
• Uma droga é ​absorvida​ para a corrente sanguínea, ​distribuída​ através do organismo e, a 
seguir, é eliminada por meio de sua ​transformação​ em outro composto ou de sua​ excreção​. 
 • Esses eventos são importantes no que diz respeito à ação farmacológica de uma droga, 
uma vez que determinam a quantidade da mesma que chega ao local de ação e duração do 
efeito.  
OBS:  
Fígado:alguns medicamentos têm que passar pelo fígado para ser metabolizado e ir para o 
sistema nervoso,alguns princípios ativos chegam no fígado e são inativados ou ativada. 
Absorção direto sistema venoso:parenteral,intramuscular,enteral(retal),sublingual etc.. 
 
Obs:​ nem todas vão ser biotransformadas e a eliminação pode ocorrer também 
pela pele e intestino. 
Nem todo medicamento chega até o cérebro,barreira 
hematoencefálica,glia(astrócitos,abraçam vasos sanguíneos)e entrelaçamento do 
endotélio ,impedir que tudo que ta no sangue chegue ao cérebros.Barreira 
placentária,impede trocas de substâncias para o bebê. 
Proteínas séricas=Albumina=carrega substâncias e medicamento(bilirrubina) 
A biotransformação dos fármacos acontece sob a influência de enzimas no fígado. 
 
  
Dose  
Quantidade de medicamento que deve ser administrado,e ajustada para doenças e faxas 
etárias. 
Posologia  
dose de medicamento, por dia ou período, para obtenção de efeito terapêutico desejado. 
Manter a dose Sérica(corrente sanguínea).Droga sempre no nível que a gente deseja sem 
espaçamento na queda(bactérias aproveitam a queda para se multiplicar). 
Ex: aspirina 100 mg às 12:00  
 
● Dose terapêutica ou média - é a ​quantidade mínima​ de um fármaco capaz de 
produzir efeito desejado,A ideal. 
● Dose mínima- é a menor quantidade de um medicamento capaz de ​produzir efeito 
terapêutico​. 
● Dose máxima ou ataque– é a ​dose maior​ capaz de produzir efeito terapêutico ​sem 
apresentar efeitos indesejáveis​.  
● Dose de manutenção: dose necessária para ​manter os níveis desejáveis​ de 
medicamento na corrente sanguínea e nos tecidos durante o tratamento.  
● Dose letal – é a quantidade de um medicamento capaz de produzir a ​morte​ do 
indivíduo. 
 
Mecanismo de Ação 
 • ​Agonistas:​ compostos químicos que se encaixam no sítio receptor e ​promove uma 
resposta química​. 
 •​ Antagonistas​: medicamentos que se fixam no sítio receptor, mas ​não produzem reação 
química​. Bloqueia receptor​.Intoxicação​:NALOXONA. 
•​ Agonistas parciais​: fixam-se e produzem apenas uma resposta pequena ou impedem que 
ocorram outras reações, são os chamados.  
 
1.​ Início de ação​: Intervalo de tempo entre o momento em que o medicamento é 
administrado e o primeiro sinal de efeito.​Insulina. 
2. ​Ação máxima​: Tempo que leva para o medicamento atingir a concentração efetiva ​mais 
alta.Pico de ação. 
3. ​Duração de ação​: Período de tempo do início de ação do medicamento até a finalização 
do efeito.Tempo que fica no corpo. 
4. ​Platô:​ Concentração sérica no sangue mantida após doses fixas e repetidas  
5. ​Faixa terapêutica:​ Faixa de concentração plasmática que produz o efeito desejado do 
medicamento sem toxicidade.Ajustar dose dependendo da peculiaridade do paciente. 
Dose sérica do medicamento  
• A monitorização dos níveis séricos dos medicamentos é feita por meio de exame 
laboratorial, cujo resultado permite ajuste posológico do medicamento.  
Nesse exame, é feita a coleta de uma ​amostra de sangue​ para identificar o nível sérico, que 
varia de acordo com cada medicamento.  
Essas amostras são, geralmente, colhidas imediatamente ​antes da próxima dose 
programada do medicamento. 
Anticonvulsivantes,antipsicóticos etc 
Dose que tem efeito linear ao tóxico. 
Efeitos Terapêuticos  
• Efeito terapêutico é a resposta fisiológica pretendida ou desejada de um determinado 
medicamento, o qual pode apresentar vários efeitos.  
• Ex. aspirina promove analgesia, reduz inflamação e febre e retarda a coagulação 
sanguínea.Uma medicação com vários efeitos. 
OBS: aspirina não é anticoagulante,ela vai agir na parte inicial da cascata de coagulação 
inibindo o início do processo da coagulação.Ela é um antiagregante plaquetária,inibe que as 
plaquetas se liguem na formação do tampão inicial. 
Efeito colateral 
 É um efeito secundário ​previsível e INEVITÁVEL​, produzido por uma dose terapêutica usual, 
sendo que alguns destes efeitos colaterais podem ser inofensivos, enquanto outros podem 
causar danos.  
Ex.: codeína - constipação, que pode ser controlada com alteraçãona dieta e ingestão de 
líquidos.  
 
Quando os efeitos colaterais superam os efeitos benéficos do medicamento, o médico 
pode interromper a terapia. 
 
Reações Adversas  
As reações adversas são efeitos​ não intencionais​, indesejáveis e, muitas vezes, 
imprevisíveis​ do medicamento. Algumas reações adversas ocorrem imediatamente, 
enquanto outras se desenvolvem mais lentamente ao longo do tempo, podendo variar de 
efeitos leves a tóxicos. Ex. coma após uso de uma medicação.  
 
Conceito da OMS: “qualquer ​resposta prejudicial ou indesejável e não intencional​ que 
ocorre com ​medicamentos em doses normalmente utilizadas ​no homem para profilaxia, 
diagnóstico, tratamento de doença ou para modificação de funções fisiológicas”. 
Efeitos tóxicos 
 Efeitos tóxicos podem surgir após ingestão prolongada de​ altas doses do medicamento​, 
após ingestão de medicamentos destinados à aplicação externa ou quando um 
medicamento se acumula no sangue devido a um prejuízo do metabolismo ou da excreção. 
Os efeitos tóxicos ​podem ser letais​, dependendo da ação do medicamento.  
Ex. Morfina e a depressão respiratória grave ou morte. 
OBS: Idoso,eliminação renal mais lenta,mais propenso a acumular e ter efeito tóxico.Deve 
Se ajustar dose.  
 
Revisão 
● Efeito Colateral X Reação adversa 
● Efeito colateral: previsível e inevitável. 
● Reação adversa: indesejáveis e, muitas vezes, imprevisíveis com doses usuais.  
● Efeito tóxico: Reações por uso de doses altas  
● Erro de medicação: evento evitável.  
 
Reações idiossincráticas  
São ​efeitos imprevisíveis em que o paciente apresenta uma reação menor ou excessiva 
após o uso do medicamento. É impossível prever que tipo de paciente apresenta reação 
idiossincrática.  
Exemplo: lorazepam, um ansiolítico, quando administrado em indivíduos idosos, pode piorar 
a ansiedade e causar agitação e delírio. 
 
Erro de medicação 
 Evento​ evitável​ que pode causar ou levar a um uso inapropriado de medicamentos ou 
causar dano a um paciente, enquanto a medicação está sob o controle dos profissionais de 
saúde, pacientes ou consumidores. 
 
Reações alérgicas  
Reações alérgicas também são respostas​ imprevisíveis.  
O uso de um medicamento pela primeira vez pode causar uma ​resposta imunológica. 
Quando isso ocorre, o medicamento age como antígeno, causando a produção de 
anticorpos(antígeno-anticopo). Com a administração repetida, o paciente desenvolve uma 
resposta alérgica ao medicamento ou aos metabólitos. 
Reações alérgicas comuns 
● Angioedema:​ Inchaço agudo, indolor, dérmico, subcutâneo ou submucoso que 
envolve face, pescoço, lábios, laringe, mãos, pés ou genitália.  
● Eczema​ (erupção cutânea): Pequenas vesículas, geralmente avermelhadas; muitas 
vezes,distribuída por todo o corpo.  
● Prurido​: Coceira da pele; acompanha a maioria das erupções cutâneas. 
● Rinite:​ Inflamação das membranas mucosas que revestem o nariz, causando 
inchaço e secreção aquosa transparente. 
● Urticária:​ Erupções cutâneas, de forma irregular, com tamanho e forma variáveis; as 
erupções apresentam margens avermelhadas e centros pálidos. 
● Sibilos:​ Contração da musculatura lisa dos bronquíolos, que diminui o diâmetro das 
vias aéreas; ocorre primariamente durante a inspiração devido a um estreitamento 
importante das vias aéreas; o desenvolvimento de edema da faringe e laringe obstrui 
ainda mais o fluxo aéreo. 
 
Local de ação dos medicamentos  
● Ação local:​ quando age no local onde é aplicado – pele ou mucosa – sem passar na 
corrente sanguínea, ou quando age diretamente no sistema digestório, sem passar 
pela corrente sanguínea, ou quando age diretamente no sistema digestório 
ex: pomadas e loções, colírio, antiácidos. ​uso tópico. 
Luftal:​vai agir direto no tubo digestório 
● ​Ação sistêmica: ​quando seu princípio ativo precisa ser​ absorvido e entrar na 
corrente sanguínea​, para depois chegar ao local da ação.  
Ex: AAS – VO – absorção no estômago/intestino delgado – entra na corrente 
sanguínea – local (dor de cabeça) – alivia a dor. Furosemida EV entra na corrente 
sanguínea e exerce sua função no rim 
Tolerância e Dependência de Medicamentos  
Tolerância​ : ocorre ao​ longo do tempo​.  
É uma situação na qual o paciente que utiliza o medicamento por longo tempo ​requer 
aumento de dose para obtenção do efeito desejado​.  
 Pacientes que usam vários medicamentos para tratar a dor podem desenvolver tolerância 
com o tempo, a qual pode levar um mês ou mais. 
Dependência : psicológica (ou vício) e física  
 Na dependência psicológica, o paciente ​deseja o medicamento​ para obter benefícios que 
não os do efeito terapêutico​.  
A dependência física significa que o paciente apresentará sintomas de abstinência caso o 
uso do medicamento seja interrompido abruptamente.  
 Para pacientes submetidos à terapia por um período curto, como, por exemplo, a dor 
pós-operatória, a dependência é rara. 
 
Fórmula Química Nome Da Substância Nome Da Marca  
 
Medicamento Similar  
Contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, que apresenta a ​mesma concentração, 
forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica e que é 
equivalente ao medicamento registrado no órgão federal​ responsável pela ​vigilância 
sanitária (ANVISA LEI 6360/76)​, ​podendo diferir somente em características relativas ao 
tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e 
veículos​, ​comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade​, devendo sempre ser 
identificado por ​nome comercial ou marca​; (Redação dada pela Lei nº 13.235, de​ 2015​) 
Medicamento Genérico  
X Referência XXI – Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de 
referência ou inovador, que se pretende ser com este​ intercambiável​, geralmente produzido 
após a expiração ou renúncia da proteção patentária ​ou de outros direitos de exclusividade, 
comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade,​ e designado pela DCB ou, na sua 
ausência, pela DCI XXII  
 
 Medicamento de Referência  
– produto​ inovador​ registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e 
comercializado no País, cuja ​eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas 
cientificamente junto ao órgão federal​ competente, por ocasião do registro;Tem a lei de 
patente por um certo tempo, por isso é mais caro. 
 
Produto Farmacêutico Intercambiável  
Equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, 
os mesmos efeitos de eficácia e segurança;  
 ​Intercambiável:​ Significa que duas coisas diferentes podem ser usadas alternadamente 
com o mesmo propósito sem o que o resultado seja prejudicado. 
RDC 58/2014  
Todos os medicamentos similares precisaram comprovar, junto a ANVISA, a sua eficácia e 
segurança através de estudos de bioequivalência com o seu originador (referência). À 
medida que forem aprovados serão disponibilizados na listagem oficial da ANVISA de 
medicamentos similares intercambiáveis. 
 
Bioequivalência  
Consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a 
mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição​ qualitativa e quantitativa de 
princípio(s) ativo(s)​, e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob 
um mesmo desenho experimental. 
 
Biodisponibilidade  
Indica a ​velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo​ em uma forma de 
dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua 
excreção na urina. 
 
 
Se o Similar for igual ao de Referência,ganha bioequivalência e fica intercambiável. 
 
Uso racional de medicamentos 
 “Existe uso racional quando os pacientes recebem ​medicamentos apropriados​ a suas 
necessidades clínicas, em ​doses adequadas​ a suas particularidades individuais, por ​período 
de tempo necessário​ e com​ baixo custo​ para eles e sua comunidade.” 
● Prevenção Quaternária:proteger paciente de excessos(antibiótico sem necessidade) 
● Polifarmácia:Uso de mais 5 medicamentos 
 
Conceitos 
● Medicamentos off label​:​ uso do medicamento para uma​ indicação distinta 
daquela aprovada no registro da Anvisa.Sem registro para outra utilização. 
● Placebo:​ ​é um medicamento simulado que não contém qualquer princípio ativo que 
o paciente acredita ser verdadeiro. Estudos e Viciados. 
Acredita-se que a “resposta ao placebo” tem forte ​efeito terapêutico​, produzindo 
resultado benéfico significativo em cerca de 1/3 dos pacientes.Aspectos 
psicologicos. 
● Efeito nocebo:​ é caracterizado quando fatores psicológicos do paciente 
conseguem induzir ​efeitos negativos ​sobre a eficácia e/ou a tolerabilidade de um 
medicamento ou de um tratamento.​NÃO TEM HAVER COM PLACEBO,E SIM COM 
MEDICEMENTOS. 
 
OBS:​Fármacos não atuam com especificidade de célula alvo,por isso tem o estudo e 
ver se os efeitos colaterais superam ou não o benefício do remedio. 
 
Interação medicamentosa 
● Existe interação quando um medicamento modifica a ação de outro, que pode 
aumentar ou reduzir a ação e alterar a forma pela qual o organismo absorve, 
metaboliza ou elimina o medicamento (POTTER 2013).  
● Interação medicamentosa é o evento clínico em que o ​efeito ​de um medicamento é 
alterado​ pela presença de outro fármaco, de alimento, de bebida ou de algum agente 
químico. (ANVISA) 
 
• ​Efeito aditivo​: 2 medicamentos com efeitos semelhantes são administrados para ​ampliar 
o efeito​ (ex.: paracetamol + codeína); TYLEX,amplia o tratamento. 
 
• Efeito sinérgico:​ o efeito combinado de ​2 medicamentos é maior do que a soma do efeito 
de cada ​medicamento administrado isoladamente (ex.: sinvastatina + ezetimiba);Aumenta 
um o efeito do outro.​Potencializados​. 1+1=Maior que 2 
 
 ​• Efeitos antagônicos​ – quando as drogas são associadas e uma ​anula ou minimiza ​o 
efeito da outra. Ex: Antitussígeno e expectorante – heparina e sulfato de 
protamina.Antídotos.Antagonistas. 
 
• Incompatibilidade: ​um medicamento é ​quimicamente incompatível com o outro​, o que 
ocasiona a ​deterioração​ quando ambos são misturados na mesma seringa ou solução (ex.: 
ampicilina + gentamicina). 
 
• Potenciação: ​ocorre quando um agente​ tóxico tem seu efeito aumentado​ por atuar 
simultaneamente com um agente “não tóxico” 
 
Classificação das Interações Medicamentosas  
● INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS​ – são as que ocorrem na absorção, distribuição, 
biotransformação ou excreção dos fármacos.  
● INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS​ – são as que interferem na ação dos fármacos 
envolvidos, o que pode resultar na ​potencialização​ dos efeitos (Sinergismo) ou na 
exacerbação ​de um ou mais efeitos colaterais.  
Algumas interações podem gerar efeitos ​antagônicos ​(resultados opostos).  
Obs.: Quando dois fármacos atuam em um mesmo receptor no organismo e são 
administrados simultaneamente​, pode ocorrer ​competição pelo receptor​, 
comprometendo a ação terapêutica. 
 
Nunca misturar com outros medicamentos: 
 • Prometazina 
 • Diazepam 
 • Digoxina 
 • Dexametasona  
• Cloreto de Potássio 
 
Associações Importantes  
 
Exemplos ANVISA: 
 • O efeito do anticoncepcional é reduzido quando consumido com um antibiótico.  
• A vitamina K (aumenta coagulação)inibe a resposta dos anticoagulantes orais.  
• O antiácido diminui a absorção dos medicamentos anti-inflamatórios.  
• Os antibióticos, como a tetraciclina, têm seu efeito terapêutico diminuído quando 
engolidos com antiácido. 
 • Anticoagulantes podem causar hemorragia se utilizados com alguns anti-inflamatórios, 
como o ácido acetilsalicílico. 
 
OBS:​Ferro:cítricos(Vitamina C) ajuda e Leite(cálcio)atrapalha 
 
 
Medicamento e uso de álcool (ANVISA,2010)  
• ​Analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios: ​pode causar perturbações 
gastrointestinais, úlceras e hemorragias. 
 •​ Antidepressivos: ​diminui os efeitos, pode aumentar a pressão sanguínea. 
 • Antibióticos:​ pode causar náuseas, vômitos, dores de cabeça e até convulsões.  
• Antidiabéticos:​ pode causar severa hipoglicemia.(Figado ocupado em tirar a toxicidade do 
alcool e não metaboliza a glicose) 
• Anti-histamínicos, tranquilizantes, sedativos:​ pode intensificar o efeito de sonolência e 
causar vertigens. 
 • Antiepilépticos: ​a proteção contra ataques epilépticos é significativamente reduzida.  
• Medicamentos cardiovasculares:​ pode provocar vertigens ou desfalecimento, bem como 
redução do efeito terapêutico. 
Nunca usar fazendo uso de bebidas alcoólicas: 
 • Analgésicos fortes 
 • Tranquilizadores  
• Anticonvulsivantes 
 • Neurolépticos 
 • Hipnóticos  
• Antihistamínicos 
 • Barbitúricos  
• Antibióticos 
 
Medicamento e alimentos (ANVISA,2010) 
 • O efeito da ​tetraciclinas​ pode ser anulado pela ingestão com leite(e também o leite anula 
sulfato ferroso). 
 • Os​ anti-inflamatórios​ causam irritação no estômago, por isso devem ser administrados 
junto com as refeições.  
• Alimentos gordurosos favorecem a dissolução da griseofulvina ​(antifúngico)​, aumentando 
sua absorção. 
 • A ingestão excessiva de açúcares em pacientes que fazem uso de ​antidiabéticos ​pode 
dificultar ou impedir a ação dos medicamentos.  
• Pacientes​ hipertensos​ devem diminuir o uso de sal nos alimentos. 
 
Substâncias que devem ser tomadas com ​estômago vazio e 
muita água​: antibióticos 
● Cefalexina  
● Tetraciclina  
● Penicilina 
● Eritromicina 
 
Substâncias que não devem ser tomadas com leite: 
● Sais de Ferro 
● Bisacodil(diarreia) 
● Antibióticos 
 ▪ Os antibióticos nunca devem ser misturados com Vitamina C ou qualquer substância que 
a contenha (sucos cítricos), pois a mesma inibe a ação dos antibióticos.  
▪ O cálcio contido no leite reduz a absorção dos antibióticos. 
 
Medicamentos que devem ser tomados junto com alimentos  
• Ácido Acetilsalicílico 
 • Fenitoína  
• Metoclopramida 
 • Carisoprodol (dorflex) 
• Amiodarona  
• Reserpina  
• Teofilina 
 • Cinarizina (labirintite) 
• Prednisona (antiinflamatório corticóide) 
• Analgésicos  
• Anti-inflamatórios 
 
Utilizar antídotos e antagonistas  
 
 
ATB reduz efeitos dos AO  
• A perda da eficácia contraceptiva com a utilização de ATB ocorre por meio de dois 
mecanismos. Como a flora gastrintestinal normal aumenta o ciclo enterro-hepático (e a 
biodisponibilidade) dos estrogênios, os agentes antimicrobianos que interferem nesses 
microrganismos podem reduzir os níveis do CO e consequentemente sua eficácia. 
 • A coadministração com potentes indutores das enzimas do metabolismo microssomal 
hepático, como a rifampicina, pode aumentar o catabolismo hepático dos estrogênios ou 
dos progestógenos, reduzindo sua meia-vida e também sua eficácia 
Tetraciclina: Interações (Bula)  
• O uso simultâneo com ​antiácido​ pode resultar em uma redução da absorção das 
tetraciclinas orais.  
• Não se recomenda o uso combinado com penicilina, pois os agentes bacteriostáticos 
podem interferir no efeito bactericida das penicilinas. 
 • O uso simultâneo com bicarbonato de sódio pode produzir redução da absorção das 
tetraciclinas orais. 
 
Os​ AINEs​ podem bloquear os efeitos ​anti-hipertensivos dos diuréticos tiazídicos e de alça​, 
os antagonistas de receptores alfa e dos receptores beta-adrenérgicos, bem como os 
agentes que inibem o sistema renina- angiotensina-aldosterona.Captopril. 
 
O uso concomitante de ​diuréticos poupadores de potássio​ (espironolactona) e ​IECAs​ pode 
induzir ​hipercalemia​, especialmente se não houver outro diurético prescrito (de alça ou 
tiazídico), em idosos, em diabéticos e em pacientes com insuficiência renal. 
 
Questões 
● Quando dois medicamentos são administrados ao mesmo tempo a um paciente, 
eles podem agir de forma independente ou interagir entre si, com aumento ou 
diminuição de efeito terapêutico ou tóxico de um ou de outro. Esse evento é 
denominado interações medicamentosas,forma ampla 
 
● Teofilina​ é um fármaco broncodilatador utilizado no tratamento da asma brônquica. 
O aumento da concentração sérica de teofilina é observado quando esta é associada 
à ​Tetraciclinas​.● A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionada para atender 
um jovem de 38 anos de idade com suspeita de ​overdose por opióide​. Diante da 
confirmação do diagnóstico e da prescrição médica que seguiu os Destaques da 
American Heart Association 2015 (AHA, 2015),o técnico de enfermagem preparou 
para esse paciente o medicamento​ naloxona​.  
 
Vias de administração 
Caminho para a droga ser colocada em contato com o organismo. 
 
 
OBS: 
● Medicamentos de contra indicação oral:​insulina​(pepsina presente no estomago 
degrada proteína) 
● Confuso:broncoaspiração 
● Primeira passagem:passa pelo figado e algumas drogas sao inativadas (fazer 
parenteral,sublingual ou tópica)ou ativadas. 
 
Vias de Administração 
Uso Interno/Enteral:  
• Oral, bucal 
• Sublingual  
• gastrointestinal  
 ​Uso Externo: 
 • Cutâneo 
 • Retal 
 • Vaginal  
• Oftálmica 
 • Otológica 
 • Nasal 
Uso Parenteral:  
• Intradérmica  
• Injetáveis 
 • SC, IM e EV  
• Intratecal (próximo á medula) 
• Intra-articular 
 • Peritoneal 
 
Oral: demora pra chegar na corrente sanguínea mais demora pra sair também  
Administração Via oral  
 
 Fígado: ​Veia porta(80% sangue) intestino baço estômago para metabolizar 
substâncias,Artéria hepática 20% nitri fígado O2. 
Sangue que sai encontra veia cava inferior > circulação sistêmica levando metabólicas  
 
Vantagens:  
Mais conveniente, segura e barata. 
Absorvidos pelo trato gastrointestinal 
Desvantagens: 
 • Variação da taxa de absorção, depende da motilidade GI, fatores físico-químicos.  
• Sofre efeito de primeira passagem. 
 • É uma via lenta, quanto à absorção; 
 • Está contraindicada em pacientes comatosos e com dificuldades de deglutição, náuseas, 
vômitos e diarreia. 
OBS: 
• ​Alguns​ comprimidos podem ser macerados e misturados á água; Drágea não pode. 
• Os comprimidos com revestimentos protetores estomacais devem ser tomados inteiros; 
 • Os medicamentos devem ser ingeridos de preferência fora do horário das refeições, para 
obter uma absorção mais rápida.EXCEÇÃO do que precisa do estômago cheio. 
 •só cortar se tiver Sulco no medicamento. 
 
 
Medicamentos usados com estômago vazio 
• norfloxacino, captopril, omeprazol, sulfato ferroso, cipro.levotiroxina(hipotiroidismo) 
Medicamentos usados com alimentos 
• pentoxifilina(circulação), hidralazina(anti hipertensivo), carbamazepina(anticonvulsivante), 
prednisolona 
 
Efeito de primeira passagem 
• Eliminação pré-sistêmica de um fármaco durante a primeira passagem pelo fígado. 
 
Via Sublingual 
Vantagens: ​absorvidos diretamente pelos pequenos vasos 
sanguíneos ali situados.  
Indicações:​ Nitroglicerina, Absorção rápida, medicamento ingressa 
diretamente na circulação geral (drenagem veia cava superior), sem 
passar através da parede intestinal e pelo fígado. 
Desvantagens:​ poucas drogas são adequadas para essa absorção 
(precisa ser lipossolúvel e possuir elevada potência),sabor 
desagradável. 
 
Aplicação Tópica  
Nas Mucosas  
 A absorção por meio de mucosas ocorre rápida e eficaz.  
Na verdade, os anestésicos locais aplicados para efeito local algumas vezes são absorvidos 
tão rapidamente que provocam efeitos ​tóxicos sistêmicos​.  
Na Pele  
Bem poucas substâncias facilmente penetram por meio da pele íntegra.  
A absorção das drogas que o fazem é proporcional à superfície sobre a qual são aplicadas e 
à sua​ lipossolubilidade​. 
• absorção possui uma maior facilidade em meio a pele com abrasão, queimaduras ou 
soluções de continuidade.  
• reações inflamatórias e determinados tipos de problemas que variam para mais o fluxo 
sanguíneo cutâneo , diretamente proporcional também aumentam a absorção. 
(vasodilatação) 
• penetração por essa via →não se deve receitar grandes quantidades de drogas. Essas 
devem ser de fácil absorção e​ não irritantes do tecido​. 
 
✓Aplicados à pele para efeito local (tópico) para efeito sistêmico (transdérmica) 
aplicação de um emplastro à pele; penetração na pele corrente sanguínea; liberação lenta 
e contínua (horas ou dias); irritação da pele(cola do adesivo). 
 
Via ocular 
 
Via retal   
● medicamento + substância cerosa dissolvem-se depois da inserção no reto.  
● rápida absorção (revestimento delgado do reto e de abundante irrigação sanguínea).   
● Quando não podem tomar o medicamento por VO em razão de náuseas, 
impossibilidade de engolir ou alguma restrição à ingestão (p.ex. após cirurgia). 
● Evitado: diarreia 
 
Borrifação 
● Dentro do nariz (via nasal);  
● Dentro da boca (inalação); 
  
Inalação: 
 • Age diretamente sobre os ​tecidos pulmonares​ e fornece alívio rápido da angústia 
respiratória.  
• É difícil para alguns pacientes segurar ou manipular o nebulizador corretamente. Os 
pacientes devem ​aprender a usar o equipamento​. 
 
 
Problemas do uso de medicação por inalação 
 •​ Ativação incorreta:​ ocorre ao pressionar o tubo​ antes ​de fazer uma inspiração. Essas 
ações devem ser realizadas simultaneamente para que o medicamento possa ser 
transportado até os pulmões com a inspiração.  
• ​Esquecer de agitar o inalador: ​encontra-se na forma de suspensão; portanto, as partículas 
podem se depositar. Se o inalador não for agitado, há o risco de​ não se administrar​ a dose 
correta do medicamento. 
• ​Não esperar tempo suficiente entre os jatos:​ o processo deve ser repetido ao receber um 
segundo jato; do contrário, uma dose incorreta pode ser fornecida ou o medicamento pode 
não penetrar nos pulmões.  
•​ Deixar de limpar a válvula: ​As partículas podem obstruir a válvula no bocal. 
Inaladores 
 • Se o paciente precisa receber ​broncodilatadores(solbutamol(aerolin)fenoterol(berotec)) e 
corticosteroides​ inalatórios ao mesmo tempo, os ​broncodilatadores devem ser 
administrados primeiro ​para promover a abertura das vias aéreas. Após 5 minutos, 
administrar o segundo medicamento.  
• Agitar bem o inalador por 2 a 5 segundos (5 ou 6 agitações) 
• Orientar o paciente a ​esperar 20 a 30 segundos entre as inalações​ (do mesmo 
medicamento) ou ​2 a 5 minutos entre inalações (se o medicamento for diferente). 
 • Os esteróides podem ​alterar a flora bacteriana normal da mucosa oral e provocar 
desenvolvimento de infecção fúngica. 
 
Medida inicial de tratamento da asma ​é β2-agonista, por via inalatória, a cada 10 a 30 
minutos, na primeira hora.  
 
Tratamento medicamentosa da exacerbação da asma 
 • ​Salbutamol​ aerossol dosimetrado acoplado a espaçador e máscara: 4 a 8 jatos (400 a 800 
mcg). Pode ser repetido a cada ​20 minutos, até 3 nebulizações​;  
• Alternativa ao​ Salbutamol:​ nebulização com ​Fenoterol, 10 gotas diluídas em 5 ml de soro 
fisiológico sob inalação por máscara com O2 6 l/min. Pode ser 
 
Crise grave associar ao beta-2 agonista:  
• Brometo de​ Ipratrópio:​ 40 gotas na nebulização com Fenoterol ou em nebulização com 5 
mL de soro fisiológico após Salbutamol aerossol; 
 •​ Hidrocortisona:​ 200-300 mg, IV; e  
• Sulfato de Magnésio na dose de 1 a 2 g, ​IV​, diluída em 50 ml de SF, sob infusão lenta 
(acima de 20 minutos). Pode repetir em ​20 min. 
 
 
Intradérmica  
• ​Testes cutâneos​ (p. ex., na triagem de tuberculose e testes de alergia)  
• Local ID: face ​interna do antebraço​ e a parte superior das costas que estejam livres de 
lesões e ferimentos e sejam relativamente livre de pelos.  
• ​Ângulo: 5 a 15 graus. 
• Volume:​ 0,01 a 0,1 mL ​(máximo de 0,5ml​) 
2ªcamada da pele 
 
• Ao injetar → ​observar se uma pequena bolha​ (de aproximadamente 6 mm). 
 • ​Não massagear​ o local de aplicação do medicamento. 
 • Com o ​bisel para cima​, você tem menor probabilidade de depositar a medicação nos 
tecidos abaixo da derme 
 
Via subcutânea  
● Tecido adiposo,hipoderme 
• A agulha é inserida por baixo da pele. Depois de injetada, a droga chega aos pequenos 
vasos e é transportada pela corrente sanguínea. 
 • É utilizada para muitos medicamentos proteicos, como a ​insulina​(regular e rápida pode 
ser por im e iv), que poderiam ser digeridos no trato gastrointestinal se fossemtomados 
pela boca 
Absorção : abdomen(rapido),braço e coxa(lento) depois a nádega mais devagar ainda. 
 
Velocidade de absorção da insulina (SBD) 
 • Há diferença na velocidade de absorção entre as insulinas humanas nas diferentes 
regiões de aplicação, e podem ser afetadas por inúmeras razões. 
● A velocidade de absorção é maior no abdome, seguida de braços, coxas e nádegas. 
 
DIRETRIZ SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES 
Obs: 
4mm: caneta de insulina 
6mm ou mais:faz prega 
 
 
posterior braço,região dorso,nádega,abdômen e coxa. 
● Fazer rodízio em tecido subcutâneo em uso contínuo lipodistrofia falta de 
continuidade no tecido adiposo. 
Mesmo local: 
14 dias Sociedade brasileira 
15-21 dias Caderno 36 MS 
1,5cm 
 
● DIRETRIZ SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES e Caderno de atenção básica 
número 36 
 
Punção subcutânea, a agulha mais adequada é 13 x 0,45mm.SUS 
Subcutâneo mais lento do que a IM. 
Preparação e aplicação da insulina (Caderno 36) 
• lavar as mãos com água e sabão antes da preparação da insulina;  
• o frasco de insulina deve ser rolado gentilmente entre as mãos para misturá-la, antes de 
aspirar seu conteúdo;  
• em caso de combinação de dois tipos de insulina(nph + regular ou nph + ultra rápida=uso 
imediato), ​aspirar antes​ a insulina de ação curta ​(regular)​ para que o frasco não se 
contamine com a insulina de ação intermediária​ (NPH)​;  
• não é necessário limpar o local de aplicação com álcool; 
• o local deve ser​ pinçado levemente entre dois dedos​ e a agulha deve ser introduzida 
completamente, em ​ângulo de 90 graus​;(25x7 = 45°) 
• em crianças ou indivíduos muito magros esta técnica pode resultar em aplicação 
intramuscular, com absorção mais rápida da insulina. 
 Nestes casos podem-se utilizar agulhas mais curtas ou ângulo de 45 graus; 
 • não é necessário puxar o êmbolo para verificar a presença de sangue;  
• esperar cinco segundos após a aplicação antes de se retirar a agulha do subcutâneo, para 
garantir injeção de toda a dose de insulina; 
OBS.: Lipodistrofia→ mudar sistematicamente o local de aplicação de insulina de modo a 
manter uma distância mínima de 1,5 cm entre cada injeção.  
Orientar a pessoa a organizar um esquema de administração que previna reaplicação no 
mesmo local em menos de 15 a 20 dias(SBD 14 dias), para prevenção da ocorrência de 
lipodistrofia. 
 
Conservação 
Insulina fechado refrigerado, aberto refrigerado ou e ambiente(evita dor) (15 a 30°) 
Não pode ser congelada. 
 
Hipodermóclise 
● Paleativo 
● Idoso Com Dificuldade De Av  
● Medicamento Continuo No Subcutâneo. 
 • Pacientes em ​cuidados paliativos​ usualmente necessitam do uso da via SC por 
apresentarem​ dificuldade em receber medicamento por via oral​, face à dispneia, disfagia, 
vômitos, obstrução intestinal no​ câncer​ em estágio avançado, e idosos. 
 • A Hipodermóclise permite o controle adequado dos sintomas clínicos e usá-la em ​casa 
pode oferecer melhor qualidade de vida ao paciente.de forma segura. 
Anvisa 2017: gelco,evitar escalpe. 
 
Indicações: 
● pH próximo à neutralidade ​e são ​hidrossolúveis​, opióides, furosemida, Hidratação 
venosa(24H 1500ml em locais específicos)(lento), ondansetrona, midazolam, 
buscopan.  
 
*Incompatível: ​Diazepam, diclofenaco, eletrólitos não diluídos, fenitoína.   
Contra Indicado:​ ​Infusão rápida​ de grandes volumes, desidratação 
severa 
Regiões:  
● Deltoidiana 
● Anterior Do Tórax 
● Escapular 
● Abdominal 
● Face Lateral Da Coxa 
Cuidados:  
• Proteger com ​plástico​ durante o banho com o objetivo de manter a área seca;  
• Lavagem das mãos antes do manuseio do cateter (exemplo: conectar equipos com fluidos 
ou medicação) para prevenir infecção;  
• Observar a área da inserção do dispositivo subcutâneo em relação a ​sinais 
flogísticos​;(fazer com plastico filme para boa vizualização) 
 • Nos casos de sinais flogísticos usar calor (bolsa térmica para amenizar os sintomas). 
 
Recomendações para infusão subcutânea contínua (hipodermóclise) ANVISA 2017 
• Infusão de fluidos no tecido subcutâneo.  
• Mecanismo: administração lenta de soluções no espaço subcutâneo, sendo o fluido 
transferido para a circulação sanguínea por ação combinada entre difusão de fluidos e 
perfusão tecidual. 
ANVISA 2017  
1. Realizar o procedimento com ​técnica asséptica​. 
 2. Escolher o sítio de inserção para acesso subcutâneo de modo a incluir áreas com​ pele 
intacta ​que não estão perto de articulações e têm tecido ​subcutâneo adequado​, tais como: 
parte superior do braço, parede torácica subclavicular, abdômen (pelo menos 5 centímetros 
distantes do umbigo), parte superior das costas e coxas. Evitar áreas com crostas, 
infectadas ou inflamadas. 
 3. Realizar a antissepsia da pele com solução alcóolica de gliconato de clorexidina > 0,5%, 
PVPI ou​ álcool 70%. 
4. Utilizar cobertura transparente ​semipermeável estéril(filme)​. Alterar a cobertura 
transparente a cada troca de sítio, mas imediatamente se a integridade do curativo estiver 
comprometida.  
5. Utilizar um dispositivo de infusão de pequeno calibre ​(24(gelco)a 27G(escalpe))​ para 
estabelecer o acesso subcutâneo.menor melhor pois é mais lento. 
 ​**Dispositivo com asas e cânula metálica (escalpe) não é recomendado. 
6. Trocar o local do acesso subcutâneo utilizado para administração de medicamentos a 
cada​ 7 dias.  
● Sociedade Brasileira de Geriatria: 
escalpe 5 dias 
Gelco 11 dias 
7. Trocar o local do acesso subcutâneo utilizado para soluções de​ hidratação a cada 24-48 
horas ​ou ​depois da infusão de 1500 a 2000​. COM MEDICAÇÃO ​SBG​:até 1500ml 
8. Avaliar o sítio do acesso subcutâneo e trocar o local quando há eritema, edema, 
vazamento, sangramento, hematoma, queimadura, abscesso ou dor. 
 
OBS:  
● Barreira : colageno = coloca ácido hialurônico pra melhorar absorção 
 
● É mediada por difusão simples para os capilares sanguíneos e vasos linfáticos, pela 
ação de forças hidrostáticas e osmóticas que permitem que a solução atinja o 
espaço intravascular.  
● coloca no sentido da drenagem linfática 
 
Hipodermoclise parte 2 
• A​ hipoderme ​é composta, predominantemente, de tecido adiposo organizado em lóbulos 
que variam de tamanho e que são separados entre si por uma rede de septos 
fibrovasculares de tecido conjuntivo que compõem a maior parte da matriz extracelular 
(MEC). A absorção de medicamentos por via subcutânea depende dos ​capilares sanguíneos 
e linfáticos presentes nos septos da hipoderme.  
• A MEC é considerada a​ primeira barreira​ para essa absorção e confere estrutura mecânica 
(força, hidratação, condutividade hídrica) ao tecido pela presença de​ moléculas de 
colágeno.​ O principal componente regulador de fluidos na MEC é o​ ácido hialurônico, de 
carga negativa ajuda dissolver colágeno, as vezes adm junto com medicação​. 
• No momento da inserção do cateter, é preciso considerar a ​direção da drenagem linfática​: 
o cateter deve apontar no mesmo sentido da drenagem para ​reduzir o risco de edemas​. Por 
esse motivo, a inserção costuma ser ​centrípeta​. A ​região torácica e a parede abdominal 
lateral são as regiões de maior elegibilidade para a punção subcutânea 
 
Dicas 
 • Tracione uma​ prega​ de pele e introduza o cateter na prega, fazendo um ângulo de​ 45°(30 
a 45)​ com a pele. Pacientes emagrecidos devem ser puncionados com uma angulação 
menor (cerca de 30°).  
• A punção deve ser sempre em direção​ centrípeta​, voltada para a rede ganglionar local. O 
bisel​ da agulha deve estar voltado ​para cima​ durante a punção. 
• Para confirmação do posicionamento da punção, a sensação de toque desejada é de que a 
agulha está livre e “solta” no espaço subcutâneo. Faça esse teste ainda mantendo a prega. 
 • Aspire para se certificar de que nenhum vaso foi atingido.Se​ houver retorno sanguíneo, 
retire o acesso e repita a punção a uma distância de pelo menos 5 cm ​da punção original. 
 
 
 
Indicações hipodermóclise  
1. Impossibilidade de ingestão por via oral  
2. Impossibilidade de acesso venoso  
3. Possibilidadede permanência do paciente em domicílio 
Contraindicações 
 • Distúrbios de coagulação;  
• Desequilíbrio hidroeletrolítico severo;  
• Sobrecarga fluidos (ICC, Síndrome de Veia Cava Superior – não puncionar MMSS);  
• Edema acentuado e anasarca;altera absorção 
• Desidratação severa. 
 
 
Via intramuscular: 
 Bastante ​vascularizado​ pode absorvê-la rapidamente.  
Esta via de administração tem uma ação sistêmica rápida e absorção de doses grandes (​até 
5ml​ em locais adequados). 
Indicações:  
● pacientes não cooperativos  
● aqueles que não podem usam ou há impedimento, a medicação via oral e para as 
medicações que são modificadas pelo sucos da digestão . 
 Os tecidos musculares tem poucos nervos sensoriais, e permitem a injeção que seja 
ministrada de maneira ​menos dolorosa em medicações irritantes e OLEOSAS.  
Volumes:  
● Vastolateral e glúteo – máximo 5 ml  
● Deltoide - 3 ml  
Obs.: Depende da massa muscular do paciente. 
 
Técnica de Intramuscular em Z COREN Manual 
• Recomendado para medicação IM com objetivo de reduzir a irritação local da pele.  
• A técnica bloqueia o medicamento dentro do tecido muscular.  
• Indicação para ​medicação Irritante​.  
• O enfermeiro seleciona uma região para IM (músculo grande e profundo).  
• Usa​ agulha nova​ na hora de administrar para não ter medicação fora da seringa. 
 
• Faz ​antissepsia da região, puxa lateralmente a pele e o tecido subcutâneo 2,5 a 3,5 cm. 
 
 Segurando a pele esticada com a mão não dominante, o enfermeiro​ introduz a agulha 
profundamente. Segurar a seringa e ​aspirar com a mão, não havendo retorno de sangue 
injetar a medicação devagar​. Permanecer a ​agulha por 10 seg. para que a medicação seja 
dispersa de forma homogênea. 
 • Após a ​remoção da agulha solta a pele​, o que cria o caminho de zigue-zague, promovendo 
um ​tampão que ocluirá o ponto de introdução para a solução não refluir para o SC 
provocando irritação. 
 
 
algumas 3 invés de 1 e e invés de 4 adulto 
Informações Importantes  
1. Limitações do deltoide 
- ​volume pequeno, risco de lesão dos nervos radial e axilar.  
2. ​Dorsoglúteo​- ​não é bem desenvolvido na criança​ ​< 1ano​ e risco de ​lesão no nervo 
isquiático (ciático)  
3. Em ​menores de 2 anos​ é preconizado o uso do ​músculo lateral da coxa​ devido à maior 
proporção muscular. Porém é muito dolorosa, pela presença de nervo cutâneo-lateral. 
4. ​Ventroglúteo-fácil​ acessibilidade e fácil localização, deve ser utilizado​ acima de 7 meses​, 
este local apresenta menos risco pois é livre de de vasos ou nervos importantes e tecido 
subcutâneo de menor espessura.  
5. Locais de preferência IM→ ​Ventro glúteo​→ Dorsoglúteo→ vasto lateral da coxa → 
deltóide.​MENOS RISCO E EFEITO ADVERSO 
6. É indicado ​aspirar a seringa antes de administrar a medicação.  
7. Se erroneamente posicionada no vaso, deve-se descartar a seringa e preparar novamente 
a medicação.  
8. ​Velocidade de aplicação 10 segundos/1ml​, para dar tempo da expansão das fibras 
musculares.  
9. ​Esperar 10 segundos antes de retirar a agulha​, em seguida ​leve compressão local ​(não 
fazer massagem). 
Informações Importante-COREN SP  
•​ Nunca administrar medicação associadas na mesma seringa. 
 • Usar preferencialmente​ diluente próprio​ da medicação ou realizar r​econstituição indicada 
pelo fabricante.  
 
Complicações​:  
Abcessos, eritema, infiltrações no SC, embolias e lesão nervosa, dor, rubor, hematoma, 
nódulos, parestesias ou necrose.  
obs: 
● Região ventroglútea(HOCHSTETER) é a mais indicada. 
● Bisel Lateral 
 
Via intramuscular  
• Contraindicadas: coagulação prejudicada, doença vascular periférica oclusiva(perfusão 
periférica), edema, choque e outras patologias prejudicam a absorção periférica.  
Atenção!  
• não devem ser ministrado em locais com sinais flogísticos(inflamação , ferida), com 
edema ou com presença de irritação, em locais com manchas de nascença, tecido 
cicatrizado ou lesado. 
 
Na escolha do local para aplicação, é muito importante levar em consideração:  
- Idade do paciente(Criancas nao tem deltóide e glúteo máximo desenvolvido) 
- Irritabilidade da droga; 
- Distância em relação a vasos e nervos importantes. 
- Espessura do tecido adiposo;(local e escolha da agulha )(​diclofenaco: não pode ser feito 
no deltoide,e vacina só deve ser deltoide) 
- Musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento; 
 - Atividade do cliente. 
 
● Triângulo: 4 dedos abaixo do acrômio : deltóide 
● Mais indicada ventro glútea: triangulo com dedos espinha ântero superior (criancas 
a partir de 7 meses) 
● coxa : crianças é dolorido ; nervo 
 
Importante  
• Medicações frequentes devem ser feitas por ​rodízio​. (evitar lesões: testosterona a cada10 
dias ou 3 meses : causa fibrose no tecido muscular, alternar ​glúteo ​direita esquerda ) 
• Cuidados de medicação IM em ​idosos​, edemaciados e pouca massa muscular → fazer 
prega. 
 • A​ técnica em Z​ é indicada para todas as medicações atualmente, por ajudar a reduzir a 
dor e ​escape​ da medicação 
 
Ventroglútea ou Hochester 
• Use a mão direita para o quadril esquerdo e a mão esquerda para o quadril direito.  
• Aponte o polegar na direção da região inguinal do paciente, o dedo indicador para a 
espinha ilíaca anterossuperior ​e estenda o dedo médio para trás, ao longo da​ crista ilíaca​ e 
na ​direção da nádega​. 
 • O dedo indicador, o dedo médio e a crista ilíaca formam um ​triângulo ​em forma de V. • O 
local da injeção é o ​centro do triângulo 
 
 
Via Intravenosa : 
 Pode ser mais difícil que as demais, especialmente em pessoas ​obesas​. Seja em dose 
única ou em ​infusão contínua​, é o melhor modo de administrar medicamentos com​ rapidez 
e precisão.(reações adversas aparecem mais rápido) 
37. (IADES 2014) A respeito das vias de administração de medicamentos, assinale a 
alternativa ​incorreta​.  
a) A administração de medicamentos por via oral é segura e não requer técnica estéril na 
sua preparação, nessa via os medicamentos podem ser na apresentação de comprimidos, 
drágeas, cápsulas ou líquidos; são absorvidos, principalmente, no estômago e intestino.  
b) ​A administração via intramuscular permite que você injete o medicamento diretamente 
no músculo em graus de profundidade variados. É usado, exclusivamente, para administrar 
soluções oleosas, garantindo sua ​absorção em longo prazo. 
c) A via endovenosa (EV) é a administração de medicamento diretamente na corrente 
sanguínea através de uma veia. A administração pode variar desde uma única dose até uma 
infusão contínua.  
d) Na via subcutânea ou hipodérmica, os medicamentos são administrados debaixo da pele, 
no tecido subcutâneo. Nessa via, a absorção é lenta, através dos capilares, de forma 
contínua e segura. Usada para administração de vacinas (antirrábica e anti-sarampo), 
anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina). O volume não deve exceder 1,0 
mL.  
e) Na via cutânea, a pele apresenta efetiva barreira à passagem de substâncias. No entanto, 
medicamentos podem ser administrados por via cutânea para obtenção fundamentalmente 
de efeitos tópicos. Sob certas circunstâncias, produzem efeitos sistêmicos, terapêuticos ou 
tóxicos. 
 
As medicações administradas durante a parada cardíaca devem ser feitas 
preferencialmente por via Venoso 2 tentativas = Via intra osseo  
 
39. (IBFC 2019) A correta administração de medicamentos é um dos fatores que 
determinam a segurança do paciente nos diversos serviços de saúde. Sobre as vias de 
administração dos medicamentos, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa 
correta.  
 F I. A hipodermóclise consiste na administração de medicamentos no tecido subcutâneo 
que é pouco vascularizado. Logo, é a via mais indicada para administração de fármacos 
irritantes ​em pacientes oncológicos.  
V II. Na via intravenosa, os medicamentos devem ser administrados ​lentamente​ e, as 
reações do paciente, devem ser ​monitoradas​ pela equipe multiprofissional, pois o fármaco 
alcança diretamente a correntesanguínea e os efeitos são manifestados imediatamente. 
V III. Na via intramuscular, a administração de medicamentos pode ocasionar sensações de 
dor ou desconforto para os pacientes, uma vez que, o medicamento é administrado em 
camadas musculares que são inervadas por fibras sensitivas. A vacina tríplice bacteriana 
(DTP)é um exemplo de medicamento administrado por esta via 
 
40. (UFSC 2018) Antes de administrar o medicamento, o profissional de Enfermagem deve 
observar algumas regras básicas, como o medicamento certo, a dose certa, a via certa, a 
hora certa, o paciente certo, a forma certa, a orientação certa, o monitoramento certo e o 
registro certo. A esse respeito, associe os locais listados na coluna 1 aos locais 
relacionados à aplicação de medicamento por via intramuscular da coluna 2 e assinale a 
alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
Coluna 1  
1. Quadrante superior lateral do glúteo  
2. Anterolateral da coxa, terço médio  
3. Hochstetter  
4. Aproximadamente 4 cm abaixo do acrômio  
Coluna 2 (4 ) Deltoide (1 ) Dorsoglúteo (3 ) Ventroglúteo (2 ) Vasto lateral 
 
Requisitos para que uma substância possa ser injetada pela via intravenosa:  
- Não ser hemolítica; não pode ser hiperosmolar ou hipotônica(osmolalidade controlada pra 
fazer venosa)  
- Não ser cáustica; 
 - Não coagular as albuminas; 
 - Não produzir embolia ou trombose; 
 - Não conter pirogênio; (agente etiologicos) 
- Não ter cristais;  
- Não ser oleosos. 
 
O efeito medicamentoso da droga administrada por via endovenosa é imediato; por isso, 
esta é uma via de escolha em casos de emergência.(tambem faz intra óssea) 
 
Composição dos cateteres ANVISA 
O material utilizado na fabricação dos cateteres e seus componentes influenciam 
diretamente na ocorrência de ​complicações​.  
● A reinserção da agulha enquanto a cânula estiver no vaso é contraindicada devido a 
riscos de corte da cânula e de embolismo.  
● Os cateteres deverão ser radiopacos. (​Que não permite a passagem de energia 
radiante.​) 
● Cateteres utilizados para a punção venosa são considerados produtos para a saúde 
de ​reprocessamento proibido​; por esta razão, em casos de insucesso no 
procedimento, os mesmos não podem ser usados para uma nova tentativa de 
punção. 
 
● O uso de dispositivos com cânulas metálicas(scalpe) está associado à ocorrência de 
infiltrações e extravasamento, quando utilizado com quimioterápicos. 
 
● Os materiais comumente utilizados para a fabricação de cateteres são o 
politetrafluoretileno - PTFE, o poliuretano, silicone, a poliamida e o poliéster. 
 
Os cateteres flexíveis, como o de ​POLIURETANO​, estão associados a menores 
complicações infecciosas do que cateteres confeccionados com cloreto de polivinil 
ou polietileno e ainda contribuem significativamente para a redução de flebites em 
punções venosas periféricas. ​Melhor custo benefício 
 
O silicone é considerado um material com estabilidade térmica, química e enzimática, mas 
usado nos ​cateteres centrais.  
 
Cateteres ​não devem ser cortados​, exceto quando recomendado pelo fabricante. 
 
 ​Não devem permanecer no interior de incubadoras​, berços aquecidos durante o processo 
da escolha da veia e antissepsia da pele, pois a exposição à temperatura desses ambientes 
poderá deixá-los mais flexíveis e dificultar a punção.  
 Os cateteres​ rígidos podem lesar a camada íntima da veia,​ contribuindo para a ocorrência 
de complicações como flebite, formação de trombos e obstruções. 
  
 Não ​devem ser inseridos em regiões de articulações​, devido ao risco de infiltração e 
rompimento do vaso, além de prejudicar a mobilidade do paciente.​exceto em emergência 
pois são as mais fáceis de puncionar. 
 
Recomendações para cateteres periféricos - CUIDADOS 
Higiene das mãos  
1. Higienizar as mãos antes e após a inserção de cateteres e para qualquer tipo de 
manipulação dos dispositivos.  
● Água e sabão 
● Álcool 60 a 80% 
Seleção do cateter e sítio de inserção  
1. Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido, considerando: 
● duração da terapia(imediata-scalp, duração maior gelco) 
● viscosidade do fluido(sangue, nutrição = grosso) 
● componentes do fluido  
● condições de acesso venoso (fator de limitação,veias ruins nao da pra colocar gelco 
grosso,pensar em outro lugar) 
Não use cateteres periféricos 
 • Infusão contínua de produtos vesicantes(capaz de gerar necrose residual se passar do 
acesso venosos - quimioterápicos) 
• Nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou outros aditivos que resultem em 
osmolaridade final acima de 900 mOsm/L. 
Cateteres de menor calibre e comprimento de cânula. 
 Cateteres com ​MENOR CALIBRE CAUSAM MENOS FLEBITE MECÂNICA ​(irritação da 
parede da veia pela cânula) e ​MENOR OBSTRUÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO DENTRO DO 
VASO​. 
 
Levar em consideração Urgencia e emergencia:acesso com fluido mais rápido, sangue 18 
ou 20. 
4. Agulha de ​aço​ só deve ser utilizada para ​coleta de amostra sanguínea e administração de 
medicamento em dose única​, sem manter o dispositivo no sítio.  
5. Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das superfícies ​dorsal e 
ventral dos antebraços​.  
As ​veias de membros inferiores não devem ser utilizadas em adultos a menos que seja 
absolutamente necessário, em virtude do risco de embolias e tromboflebites. 
 
Sítio de inserção: pediatria  
6. Para pacientes pediátricos, selecione o vaso com maior probabilidade de ​duração​ de toda 
a terapia prescrita, considerando as veias da mão, do antebraço e braço (região abaixo da 
axila). Evite a área ​anticubital. 
7. Para crianças menores de 03 também podem ser consideradas as ​veias da cabeça​. Caso 
a ​criança não caminhe, considere as veias do pé. 
 
8. ​Considerar a preferência do paciente​ para a seleção do membro para inserção do cateter, 
incluindo a recomendação de utilizar sítios no ​membro não dominante​.  
 
9. Evitar região de flexão, membros comprometidos por lesões como feridas abertas, 
infecções nas extremidades, veias já comprometidas (infiltração, flebite, necrose), áreas 
com infiltração e/ou extravasamento prévios, áreas com outros procedimentos planejados.  
 
10. Usar ​metodologia de visualização para instalação de cateteres em adultos e crianças 
com rede venoso difícil e/ou após tentativas de punção sem sucesso​. 
 
 
(2012 FCC TRF 2ª) Para prevenção de infecção primária da corrente sanguínea, relacionada 
ao sítio de inserção e ao dispositivo de venopunção, respectivamente, recomenda-se:  
a) em adultos, ​utilizar veias de membros inferiores​ para evitar tromboflebite; efetuar punção 
com agulha para administrar medicamentos necrosantes. ​EVITAR 
b) aplicar o antisséptico e, em seguida,​ tocar o sítio​ de inserção para avaliar o calibre da 
veia; utilizar dispositivos de maior calibre, pois causam menos flebite mecânica. ​USAR 
LUVA ESTÉRIL E DISPOSITIVO DE MENOR CALIBRE CAUSA MENOS FLEBITE  
c)​ em adultos, inicialmente, selecionar as veias da superfície ​dorsal ou ventral dos membros 
superiores;​ utilizar agulha em coleta de sangue, administração de dose única ou bolus de 
medicamento. 
 d) realizar a​ degermação​ do sítio de inserção com líquido de​ dakim​; utilizar dispositivo de 
menor calibre e comprimento para melhorar o fluxo sanguíneo da veia. ​FAZ ANTISSEPSIA,E 
USA PVPI ÁLCOOL E CLOREXIDINA. 
e) em crianças, na dificuldade de acesso dos vasos superficiais dos membros, informar 
equipe médica para efetuar punção central utilizando ​cateter impregnado com neomicina. 
NÃO DEVE USAR DE ROTINA E DEVE TENTAR OUTROS PERIFÉRICOS ANTES DO CENTRAL​. 
 
Preparo da pele  
1. Novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa de punção.  
2. Em caso de sujidade visível no local da futura punção, removê-la com água e sabão antes 
da aplicação do antisséptico.  
3. O sítio de inserção do cateter intravascular não deverá ser tocado após a aplicação do 
antisséptico ​(técnica do no touch)​. Em situações onde se previr necessidade de palpaçãodo sítio calçar luvas estéreis.  
DESPENCA EM PROVAS: 
 
4. ​Realizar fricção da pele com solução a base de ​álcool:​ gliconato de​ clorexidina > 0,5%, 
iodopovidona –​ ​PVP-I alcoólico 10% ou álcool 70%.  
a) Tempo de aplicação da ​clorexidina é de 30 segundos​ enquanto o do PVPI é de ​1,5 a 2,0 
minutos​. Indica-se que a aplicação da ​clorexidina deva ser realizada por meio de 
movimentos de vai e vem​ e do ​PVPI com movimentos circulares​ (dentro para fora).  
b) Aguarde a ​secagem espontânea​ do antisséptico antes de proceder à punção. 
 
5. ​A remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com tricotomizador 
elétrico ou tesouras. ​Não utilize laminas de barbear, pois essas aumentam o risco de 
infecção. ​APARADOR ELÉTRICO OU TESOURA. 
 
6. Limitar no máximo a​ duas tentativas de punção periférica por profissional​ e, no máximo, 
quatro no total.  
Múltiplas tentativas de punções causam dor, atrasam o início do tratamento, comprometem 
o vaso, aumentam custos e os riscos de complicações. 
 
Estabilização 
1. Estabilizar o cateter significa preservar a integridade do acesso, ​prevenir o deslocamento 
do dispositivo e sua perda.  
2. A estabilização dos cateteres não deve interferir na avaliação e monitoramento do sítio 
de inserção ou dificultar/impedir a infusão da terapia.​PLÁSTICO FILME(ESTERIL ANVISA 
RECOMENDA, E PEGA DERME NÃO É ESTERIL) 
 
3. A estabilização do cateter deve ser realizada utilizando ​técnica asséptica​. ​Não utilize 
fitas adesivas e suturas para estabilizar cateteres periféricos.  
a) Fitas adesivas não estéreis (esparadrapo comum e fitas do tipo microporosa não 
estéreis) ​não devem ser utilizadas para estabilização ou coberturas de cateteres.  
b) Rolos de fitas adesivas não estéreis podem ser facilmente contaminados com 
microorganismos patogênicos.  
c) ​Suturas ​estão associadas a acidentes percutâneos, favorecem a formação de biofilme e 
aumentam o risco de IPCS. 
 
Coberturas 
FILME TRANSPARENTE ESTÉRIL  
 1. Objetivos: ​proteger o sítio​ de punção e minimizar a possibilidade de​ infecção​, fixar o 
dispositivo no local e prevenir a movimentação do dispositivo com dano ao vaso.  
2. Qualquer cobertura para cateter periférico deve ​ser estéril​, podendo ser ​semioclusiva 
(gaze e fita adesiva estéril) ou​ membrana transparente semipermeável  
a) Utilizar ​gaze e fita adesiva estéril​ apenas quando a previsão de acesso for ​menor que 
48h​. Caso a necessidade de manter o cateter seja maior que 48h não utilizar a gaze para 
cobertura devido ao risco de perda do acesso durante sua troca.  
3. ​A cobertura não deve ser trocada em intervalos pré-estabelecidos.​ So trocar se tiver suja 
ou integridade comprometida. 
4. A cobertura deve ser​ trocada imediatamente​ se houver suspeita de contaminação e 
sempre quando úmida, solta, suja ou com a integridade comprometida.  
5. Proteger o sítio de inserção e conexões com plástico durante o ​banho​. 
 
(FCC TRT 11ª 2017) Para a prevenção de infecção da corrente sanguínea relacionada ao 
uso de cateter vascular periférico o técnico de enfermagem deve saber que  
a) a troca do curativo com membrana semipermeável deve ser​ diária​ e realizada com 
solução degermante. /não deve ter rotina para retirada. 
b) o cateter periférico, instalado em situação de emergência com comprometimento da 
técnica asséptica, deve ser mantido por ​72-96 horas​. Trocar mais precoce pois nao tem 
cuidados devidos na emergência. 
c) a antissepsia da pele, antes da punção, é realizada com água e gluconato de clorexidina 
degermante​ e, após, secagem com algodão. Deve usar alcoólica ou álcool com secagem 
espontânea. 
 d)​ cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica e menos obstrução do 
fluxo sanguíneo dentro da veia.  
e) o cateter com agulha de aço está indicado na administração de medicamentos irritantes 
e ​vesicantes​ que possam causar necrose tecidual, se ocorrer extravasamento. Vesicantes 
não podem em cateter agulhado. 
 
Flushing e manutenção do cateter periférico  
ANVISA NÃO RECOMENDA ESSES SOROS MAIORES E SIM COMPRAR SERINGA JÁ 
PREVIAMENTE PREENCHIDA.TEM PRESSÃO PARA EVITAR REFLUXO. 
1. Realizar o flushing e aspiração para verificar o retorno de sangue antes de cada infusão 
para garantir o funcionamento do cateter e prevenir complicações.  
2. Realizar o flushing antes de cada administração para prevenir a mistura de 
medicamentos incompatíveis.  
3. Utilizar frascos de ​dose única​ ou seringas preenchidas comercialmente disponíveis para 
a prática de flushing e lock do cateter. SORO 10 ML. 
a) Seringas preenchidas podem ​reduzir o risco de ICSRC e otimizam o tempo da equipe 
assistencial.  
b) ​Não utilizar soluções em grandes volumes​ (como, por exemplo, bags e frascos de soro) 
como fonte para obter soluções para flushing. 
 
4. Utilizar solução de​ cloreto de sódio 0,9%​ isenta de conservantes para flushing e 
lock(prencher) dos cateteres periféricos.  
a) Usar o ​volume mínimo equivalente a duas vezes o lúmen interno do cateter mais a 
extensão para flushing​. Volumes maiores (como 5 ml para periféricos e 10 ml para 
cateteres centrais) podem ​reduzir depósitos de fibrina, drogas precipitadas e outros debris 
do lúmen.  
b) ​Fatores considerados na escolha do volume:  
● tipo e tamanho do cateter 
● idade do paciente 
● restrição hídrica e tipo de terapia infusional. 
 Infusões de hemoderivados, nutrição parenteral, contrastes e outras soluções viscosas 
podem requerer ​volumes maiores​. Mais soros para limpar. 
c)​ Não utilizar água estéril​ para realização do flushing e lock dos cateteres. 
5. Avaliar a permeabilidade e funcionalidade do cateter utilizando ​seringas de diâmetro de 
10 ml ​para gerar ​baixa pressão​ no lúmen do cateter e ​registrar qualquer tipo de resistência. 
a) Não forçar o ​flushing utilizando qualquer tamanho de seringa​.  
Em caso de resistência, avaliar possíveis fatores (como, por exemplo, clamps fechados ou 
extensores e linhas de infusão dobrados).  
b) ​Não utilizar seringas preenchidas para diluição de medicamentos. 
 
Cuidados com o sítio de inserção 
 1. Avaliar o sítio de inserção do cateter periférico a cada ​4 horas Filme transparente. 
a) Pacientes de qualquer idade em terapia intensiva, sedados ou com déficit cognitivo: 
avaliar a cada​ 1 – 2 horas.  
b) Pacientes pediátricos: avaliar no mínimo ​duas vezes por turno.  
c) Pacientes em unidades de internação: avaliar ​uma vez por turno.  
2. ​Valorizar as queixas​ do paciente em relação a qualquer sinal de desconforto, como dor e 
parestesia(​sensações ​cutâneas​ ​). 
 
Remoção do cateter 
1. A​ avaliação​ de necessidade de permanência do cateter deve ser ​diária​.  
2. Remover o cateter periférico ​tão logo não haja medicamentos endovenosos prescritos e 
caso o mesmo não tenha sido utilizado nas últimas 24 horas.  
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele
3. O cateter periférico instalado em situação de ​emergência​ com comprometimento da 
técnica asséptica deve ser​ trocado tão logo quanto possível.  
4. Remover o cateter periférico na suspeita de ​contaminação​,​ complicações ou mau 
funcionamento. 
5. Rotineiramente o cateter periférico​ não deve ser trocado em um período inferior a 96 h.  
6. Para pacientes neonatais e ​pediátricos, não trocar o cateter rotineiramente.  
 
A decisão de estender a frequência de troca para prazos superiores depende: avaliação 
rotineira e frequente das condições do paciente, sítio de inserção, integridade da pele e do 
vaso, duração e tipo de terapia prescrita, local de atendimento, integridade e permeabilidade 
do dispositivo, integridade da cobertura estéril e estabilização estéril. 
 
Recomendações para cateter central de curta 
permanência   
As principais indicações para o uso de cateter central são:  
• Pacientes ​sem reais condições de acesso venoso​ por venóclise periférica.  
• Necessidade de ​monitorização hemodinâmica​ (medida de PVC). 
 • Administração rápida de drogas, expansores de volume e hemoderivados em pacientes 
com ​instabilidade hemodinâmica​ instaladaou previsível.  
• Acesso imediato para terapia ​dialítica​.  
• Administração de soluções/medicamentos que ​não podem ser administrados por via 
periférica. Nutrição parenteral com osmolaridade alta 
• Administração concomitante de drogas incompatíveis entre si (por meio de cateteres de 
múltiplos lúmens). 
 • Quando o plano infusional previr necessidade de acesso venoso central por > 21 dias, 
preferir cateteres de média a longa permanência. 
 
Medidas educativas: Antes da inserção  
1. Eduque os profissionais de saúde (PS) envolvidos na inserção, no cuidado e na 
manutenção de cateteres vasculares sobre a ​prevenção de IPCS. 
Preferir veia subclávia depois a jugular e femoral evitando-a. 
 
Durante a inserção  
1. Utilize um ​checklist​ de inserção de cateter central para​ garantir e assegurar a técnica 
asséptica.  
2.​ Observação da inserção​ por outro profissional que pode suspender o procedimento se 
observar quebra da técnica. 
 
Inserção do Cateter central  
1. Evitar seu uso desnecessário.  
2. ​Não realizar punção em veia femoral de rotina​, pois a inserção neste sítio está associada 
a maior risco de desenvolvimento de ICSRC. ULTIMO SITIO PELO AUMENTO DE INFECÇÃO 
3. Na escolha do sítio de inserção, considerar risco para outras ​complicações não 
infecciosas​ (evitar inserção em ​subclávia​ para cateteres de hemodiálise por risco de 
estenose​)  
4. Preferir inserção ​guiada por ultrassom​: menores complicações 
mecânicas=SUBCLÁVIA=PNEUMOTÓRAX 
5.​ Higienizar as mãos antes e após ​a inserção e para qualquer tipo de ​manipulação​ do 
cateter. 
6.Utilizar​ barreira ​máxima estéril no momento da inserção dos cateteres centrais.  
a) Todos os profissionais envolvidos na inserção devem utilizar ​gorro, máscara, avental 
estéril de manga longa, luvas estéreis. Utilizar também óculos de proteção. 
 b) Utilizar ​campo estéril ampliado,​ de forma a cobrir o corpo todo do paciente (cabeça aos 
pés).  
c) Estas ​mesmas medidas​ devem ser aplicadas na​ troca do cateter​ por fio guia. 
 
7. ​Realizar o preparo da pele com solução alcóolica de gliconato de clorexidina 0,5%.  
a) Tempo de ​aplicação da clorexidina: 30 segundos​ e deve ser realizada por meio de 
movimentos de ​vai e vem​.  
b) Aguardar a ​secagem espontânea​ do antisséptico.  
8. A degermação prévia à ​antissepsia da pele não é recomendada rotineiramente​, estando 
reservada para casos onde exista ​sujidade visível.  
9. Cateteres inseridos em situação de​ emergência ou sem a utilização de barreira máxima 
devem ser trocados para outro sítio assim que possível, não ultrapassando 48 horas. 
 
Cobertura, fixação e estabilização  
1 . Considere o uso de ​dispositivos de estabilização​ ​sem sutura ​para redução do risco de 
IPCS. 
2. Usar​ gaze e fita adesiva estéril ou cobertura transparente semipermeável estéril ​para 
cobrir o sítio de inserção.  
Em caso de ​sangramento ou diaforese excessivos​, preferir gaze e fita adesiva estéril a 
coberturas transparentes. 
 
3 Qualquer tipo de cobertura deve ser trocado ​imediatamente​, independente do prazo, se 
estiver ​suja, solta ou úmida​.  
Não atrasar a troca da cobertura que perder a sua integridade, pois isto se associa a quatro 
a doze vezes o risco de IPCS. 
Troca/remoção  
1. Remover cateteres desnecessários.  
2. Não realizar troca pré-programada dos cateteres centrais, ou seja, ​não substituí-los 
exclusivamente em virtude de tempo de sua permanência.  
3. Em geral, trocas por fio guia devem ser limitadas a​ complicações não infecciosas 
(ruptura e obstrução). 
 
43. (Rede Sarah/2016) O paciente está com um cateter intravascular periférico​ inserido há 
72 horas para infusão de soro com eletrólitos​. No início do plantão, o técnico de 
enfermagem avalia o sítio de inserção do cateter e​ observa hiperemia, edema e dor local, 
além disso​ não há refluxo de sangue.​ Diante desses sinais e sintomas qual é o cuidado de 
enfermagem que de ser realizado?  
a) Observar aumento do edema.  
b) Trocar o curativo de estabilização do cateter.  
c) Aplicar calor local.  
d) Retirar o cateter intravascular. 
obs: NAO MENOS QUE 96H 
 
44. (IADES UFBA 2014) A técnica de infusão de medicamento por via intravenosa, é 
contraindicada em casos de  
(A) administração de solução oleosa.  
(B) necessidade de infusão de grandes volumes. ​INDICAÇÃO 
(C) presença de pouca massa muscular. ​INDICAÇÃO 
(D) pacientes obesos. TEM NADA HA VER 
 (E) necessidade de ação imediata.​INDICAÇÃO 
 
45. (FCC 2013) Na administração de medicamentos por ​via intravenosa​, um dos 
procedimentos a ser obedecido  
a) em acesso venoso já instalado, é ​esterilizar​ a borracha do equipo de soro, puncionar e 
injetar a medicação. ​DESINFECÇÃO 
b) durante o preparo, é proceder a limpeza e desinfecção da ampola ou frasco com algodão 
embebido em álcool a ​100% (álcool absoluto)​. ​60-80% TEM QUE TER UM PERCENTUAL DE 
ÁGUA PARA ENTRA NA BACTERIA  
c) após a punção venosa, é observar sinais de infiltração e hematoma enquanto injeta o 
medicamento. 
d) em acesso venoso já instalado, é desinfetar toda a​ extensão​ do equipo de soro com 
álcool a​ 100% (álcool absoluto).​ ​LOCAL DA AGULHA 
e) durante o preparo, é proceder a limpeza e desinfecção da ampola ou frasco com algodão 
embebido em solução de​ álcool fenólico. ​ ​ÁLCOOL ETÍLICO 70% 
 
Via peridural 
controle álgico em cirurgias 
PROCEDIMENTO PRIVATIVO MÉDICO t12 L1L2 
Anestésicos locais bupivacaína e ropivacaína  
opióides com menos esfeitros do que pela EV, Fentanil(analgesico) + anestésico 
Bomba de infusão ou infusão contínua vazão maior e vai reduzindo + doses extras  
 
•​ localiza-se entre a medula espinhal e o ligamento amarelo que reveste as vértebras.  
O medicamento é injetado dentro do ​espaço epidural,​ atravessa ou se difunde pela 
dura-máter e mistura-se com o líquido cefalorraquidiano, atuando diretamente sobre as 
terminações nervosas do ​SNC.  
OBS: perfura a RAQUI:cefaleia por raqui, liquido sai e fica em cefaleia postural 
• É utilizada para administrar drogas​ lipossolúveis como os analgésicos opiáceos 
(bupivacaína(anestesico), fentanil e sufentanil) que atravessam facilmente a dura-máter, 
mistura-se com o LCR do paciente, liga-se aos ​receptores opióides, que bloqueiam a 
transmissão dos estímulos dolorosos ao tálamo, produzindo alívio imediato da dor. 
 
46. (IDECAN 2014) Em relação às vias de administração de medicamentos, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
 a) Subcutânea ou via hipodérmica: os medicamentos são administrados no tecido 
subcutâneo.  
b) Intramuscular: administração direta do medicamento na massa muscular (glúteo, 
deltoide).  
c) Intradérmica: os medicamentos são aplicados na derme; o volume injetado é sempre 
muito pequeno.min 0,1 e máx 0,5 
d) Parenteral: utilizada quando se deseja uma ação mais imediata da droga ou quando 
outras vias não estão indicadas (endovenosa).  
e) Intrarraquídea: as medicações são aplicadas na pele e mucosas (nasal, brônquica, vagina, 
etc.), geralmente visando um efeito local ou sistêmico. ​PELE:TOPICA Intra Raquidiana : 
ESPAÇO RAQUIDIANO VIA POS OPERATORIA  
 
47. (UNIFESP 2018) A via selecionada para a administração de um agente ​analgésico 
depende da condição de cada paciente e do efeito desejado do medicamento. Com relação 
a via para administração do analgésico, considera-se que:  
A A via parenteral do medicamento analgésico produz efeitos mais rápidos que a 
administração oral e esses efeitos apresentam duração mais prolongada. ​oral demora mais  
 B A via subcutânea é uma maneira efetiva e conveniente para tratar a dor. Além disso, a 
dose de opioide que pode ser administrada por vez no tecido subcutâneo é​ ilimitada. 
limitada parada respiratória 
C O início da ação dos opioides administrados via retal é​ preciso​, mas a ação mostra-se 
rápida quando comparada com outras vias​ de administração.​ Venosa mais rápida e mais 
prescisa. 
D A infusão de opioides(fentanil) ou de agentes anestésicos locais (bupivacaína e 
ropivacaína)no espaço epidural tem sido empregada para o controleefetivo da dor em 
pacientes pós operatórios e naqueles com dor crônica não aliviada por outros métodos.  
E A infusão de opioides e agentes anestésicos locais através de um cateter epidural resulta 
em alívio da dor com ​mais efeitos colaterais, inclusive sedação, em comparação com a 
analgesia sistêmica. SISTÊMICA MAIS EFEITOS COLATERAIS. 
 
 
• 
http://www2.fm.usp.br/gdc/docs/cirurgiageral_114_Sinal_Vital.pdf  
 
48. (FUNCAB 2013) A via de administração de medicamentos que apresenta maior risco de 
reações adversas é: intravenosa. 
 
49. (FUNDEP 2014) A administração de medicamentos, em geral, faz parte do trabalho 
diário da equipe de enfermagem. A administração por​ via intravenosa​ é muito utilizada 
quando se pretende repor líquidos, administrar medicamentos e fornecer nutrientes. 
Considerando essa técnica básica da enfermagem, assinale a alternativa​ INCORRETA.  
a) A infiltração e extravasamento são considerados complicações locais e consistem em 
administração acidental do medicamento em um tecido adjacente.  
b) A escolha da veia a ser puncionada deverá obedecer a utilização primeiro dos sítios mais 
proximais e, em punções subsequentes, os sítios distais deverão ser utilizados. ​primeiros 
distais  
c) As ​bombas de infusão ​permitem a administração mais exata dos medicamentos e são 
calibradas em ​mililitros por hora ( mL\h). 
 d)​ As luvas não estéreis e descartáveis devem ser usadas durante o procedimento da 
punção venosa em função da probabilidade de contato com sangue do paciente.  
 
Cuidados com preparo e administração de medicamentos 
Manual ANVISA 2017 
1.Higienizar as mãos. 
 2. Utilizar técnica asséptica.  
3. Armazenar, acessar e preparar medicamentos e materiais em uma​ área limpa.  
4. ​Evitar o contato não estéril ​com áreas estéreis dos dispositivos, recipientes e 
medicamentos.  
5. Após um atendimento de​ emergência, descarte todos os frascos de produtos parenterais 
estéreis abertos ou perfurados com agulha, soluções intravenosas e recipientes de uso 
único.  
Obs.: Nunca guarde seringas e agulhas desembrulhadas, pois a esterilidade não pode ser 
assegurada. 
6. ​Desinfetar o diafragma (borracha) do frasco-ampola e ampola de vidro com álcool 70% 
antes de inserir uma agulha ou quebrar a ampola.  
7. ​Não transportar seringas de medicamentos em bolsos ou roupas.  
8. Nunca utilizar um recipiente de solução intravenosa (por exemplo, bolsa ou frasco de 
soro) para obter ​soluções de flushing​ para mais de um paciente.  
9. Utilizar um ambiente ​ISO Classe 5​ para preparar soluções /medicamentos estéreis 
quando o uso urgente não é necessário. 
10. Quando um medicamento precisa ser reconstituído fora do ambiente ISO classe 5 (por 
exemplo, posto de enfermagem) ​preparar imediatamente antes da administração. 
 11. Frascos de medicamentos ​multidoses utilizados por mais de um paciente devem ser 
armazenados e rotulados de forma adequada e não devem entrar na área de atendimento 
imediato ao paciente ​(por exemplo, sala cirúrgica, carro de anestesia). HEPARINA E 
INSULINA 
12.​Remover agulha, seringa, cânula e/ou acessórios para infusão intravenosa 
imediatamente antes do uso​.  
13.​Nunca utilize uma seringa para mais de um paciente ​mesmo se a agulha tiver sido 
trocada entre pacientes. 
 
 
Farmacocinética 
Absorção 
 
OBS: Eliminado : excreção (rim e bile ) e biotransformação (fígado)  
 
Absorção: É o processo do ​movimento da droga​ do​ local da administração para a corrente 
sanguínea​. Este processo é dependente: 
 
• Ultrapassar as barreiras: membrana celular, por meio da bicamada lipídica e proteínas 
(receptores).  
Barreiras biológicas  
• Hematoencefálica 
 • Placenta  
Locais de Absorção de Medicamentos 
 • TGI(tubo gastrointestinal)→ Bucal, gástrica, intestino delgado, mucosa retal  
• Trato respiratório→ Nasal, traquéia, alvéolos  
• Pele (afinidade com gordura) 
• Regiões Subcutâneas, intramuscular e endovenosa  
• Trato Geniturinário (vaginal e uretral) 
 • Mucosa conjuntival: olho 
 
 
Mecanismos de transporte pela membrana 
 
Difusão relacionado com concentração 
DF: de acordo com concentração 
TdF: receptores 
Fármacos ácidos e básicos 
 
50. (AOCP 2015) A via oral de administração de medicamentos é a mais conveniente, 
natural e inócua, quando comparada a via parenteral. A absorção dos medicamentos pela 
via oral depende de vários fatores relativos ao fármaco e ao paciente. Sobre o assunto, 
assinale a alternativa INCORRETA. 
a) As porções do sistema digestivo onde ocorre a absorção das drogas estão distribuídas 
na boca, estômago, intestino delgado, intestino grosso e reto. ​tgi 
b) Comprimidos, drágeas e cápsulas se desintegram no estômago ou no intestino delgado, 
antes da dissolução e absorção. ​depende do ph,camada protetora etc.. 
c) As soluções ​aquosas​ (xaropes ou gotas) são absorvidas mais rápido, quando 
comparadas às formulações sólidas (comprimidos, drágeas).​ JÁ ESTÃO DISSOLVIDAS NÃO 
PRECISAM DESINTEGRAR  
d) As formas farmacêuticas ​gastrorresistentes​ são desenvolvidas para resistir a pH 
compreendido entre 5,0 a 7,0 e desintegrar em pH compreendido entre 1,0 e 3,5.   
PH DO ESTÔMAGO É 1-3 E DESINTEGRA NI ID 6-7 
e) O intestino é o local em que a maioria dos fármacos administrados pela via oral são 
absorvidos. 
 
 
 
 
 
 
O Que Influencia Na Absorção : 
 
 
Inflamação: vasodilatação 
Edema: líquido  
 
Distribuição 
• O medicamento será distribuído pelo sistema circulatório, ​chegando aos tecidos e células 
para que ocorra ação.  
• O fármaco circula ​ligado a proteínas plasmáticas​.  
Albumina : não consegue ultrapassar corrente sanguínea: impedida de agir parte do 
fármaco livre atua = Dose efetiva vai ser ajustada com o percentual com a ligação da 
proteína plasmática  
Baixa albumina(cirrose hepática , desnutrição, problema hepático) : vai pro tecido mais 
rápido ajustar a dose para ter dose terapêutica  
 
Ocorre quando a droga deixa a circulação sistêmica e se desloca para várias regiões do 
corpo.  
✓ As áreas corporais de distribuição variam com as diferentes drogas (depende da 
substância química de da capacidade de cruzar as membranas biológicas); 
 
✓ A taxa e extensão de fluxo sanguíneo para um órgão e tecido afetam a quantidade de 
droga que atinge a área; 
 ✓ Muitas drogas são altamente ligadas a proteínas plasmáticas (p.ex. albumina).  
A fração ligada a droga não deixa o vaso, não produz efeito farmacológico. Apenas a fração 
não ligada é capaz de produzir um efeito no órgão-alvo. 
 
Barreira Hematoencefálica  
• A medicação circula nas veias e artérias do corpo exceto no SNC.  
• A Barreira hematoencefálica (BHE) é uma estrutura de permeabilidade altamente seletiva 
que protege o SNC de substâncias potencialmente neurotóxicas presentes no sangue.  
• É composta de células endoteliais estreitamente unidas, astrócitos e diversas proteínas. 
 • Cerca de 98% dos medicamentos em potencial não ultrapassam essa barreira, sendo esse 
um dos principais desafios na terapêutica do SNC. 
 
 
Distribuição- Proteína plasmática 
 • A relação entre fração livre/fração ligada pode ser influenciada por situações onde 
ocorrem variações nas concentrações das proteínas plasmáticas.  
• Doenças: hipoalbuminemia por cirrose ou insuficiência hepática, síndrome nefrótica, 
desnutrição grave e uremia.  
• Gestação: hemodiluição. 
 • Idosos: menor capacidade de produção de proteínas. 
 
Proteína plasmática  
• A ligação do fármaco com as proteínas plasmáticas depende de afinidade pelas proteínas, 
concentração do fármaco e concentração das proteínas. 
 
 
METABOLIZAÇÃO 
• É a biotransformação que ocorre no fígado, vasos, rins, pulmão. 
 • É uma reação química catalizada por enzimas que transformam o fármaco em ATIVO ou 
INATIVO.  
• A fração ativa, circulará livre ou ligada as proteínas plasmáticas até o receptor para fazer 
seu efeito. 
Metabolismo  
• O metabolismo de fármacos compreende o conjunto de reações enzimáticas que 
biotransformam fármacos e outros compostos estranhos (xenobióticos)

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