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Farmacologia Visão geral ● Farmacocinética :andamento da droga no corpo(absorção,distribuição e excreção)(,movimento,como ela percorre meu corpo até ser eliminada ● Farmacodinâmica :interações droga receptor,efeito do fármaco no corpo ● Vias de administração. ● Mecanismos de ação (sinergismo=interfere no efeito da outra medicção para potencializar esse efeito, antagonistas=intoxicação,impede efeito de outra droga) ● Reações adversas e efeito colateral ● Tolerância e Dependência de Medicamentos ● Doses ● Interação medicamentosa ● Cálculo de medicação ● Classes de medicação ● Segurança do paciente (11 certos) Conceitos: ● Farmacologia: Ciência que estuda os fármacos e seus efeitos. ● Farmacocinética: Estuda quantitativamente a passagem do fármaco pelo organismo. ● Farmacodinâmica: Estuda os efeitos terapêuticos, secundários, adversos e colaterais, bem como os mecanismos de ação dos fármacos. Conceitos da Lei 5991/73 I- Droga - substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária; Medicamento não é sinônimo de droga. II - Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico; III - Insumo Farmacêutico - droga ou matéria-prima aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada a emprego em medicamentos, quando for o caso, e seus recipientes; Princípio ativo,corante,saborizante etc... Conceitos Básicos: ● TÓXICO: É a droga que atuando no organismo vivo, produz efeitos nocivos.Medicamentos em doses maiores excessivas(intoxicação exogena por medicamentos). ● FÁRMACO/MEDICAMENTO: São substâncias utilizadas com intenção terapêutica ou profilática. É a droga que atuando no organismo vivo é capaz de modificar parâmetros fisiológicos. ● PLACEBO: É a ‘’droga’’ inativa(substância), ou substâncias inativas, para satisfazer a necessidade psicológica do paciente.Estudo científicos de medicamentos comparados ao placebo(estudo randomizado). Efeito nocebo:efeitos colaterais ao saber dos mesmos do medicamento,é trabalhado psicologicamente e acabam tendo os efeitos.Aspecto psicológico. Efeito placebo:Paciente vee melhorias ao tomar placebo sem saber.(placebos podem fornecer uma nova sensação de esperança a pessoas com doenças crônicas, melhorando a qualidade de vida). ● DOSE: É a quantidade de fármaco a ser administrada, a um indivíduo, que possui certo peso.Ajustado de acordo com demandas e necessidades individuais:ex crianças,idoso(metabolismo,funcionamento hepático e eliminação renal mais LENTO )(Anti Hipertensivo: menor dose- Para Evitar Queda),adulto ETC.. ● MEDICAMENTO: É o preparado farmacêutico, adequado à via de administração, local de ação, etc. Pode conter um ou mais fármacos(insulinas,antibióticos etc). ● VEÍCULO ou EXCIPIENTE: Tipo de insumo.Substância que não tem atividade farmacológica. São misturados aos fármacos para obter-se a forma farmacêutica, via de administração.(EX: gel=pomada,pó,líquido,emplasto) Origem dos Medicamentos ● Sintética: Químicos - sintetizados em laboratórios Ex: AAS ● Naturais Reino animal: retirado de glândulas ou órgão de animais Ex: soro antiofídico, insulina ● Reino vegetal: Ex: papoula (ópio), beladona, digitalina ● Reino mineral: retirado de fontes minerais. Ex: ferro, iodo, cálcio. Farmacocinética Interagem com a farmacodinâmica. Os eventos não farmacológicos que ocorrem após a administração de uma droga. • Uma droga é absorvida para a corrente sanguínea, distribuída através do organismo e, a seguir, é eliminada por meio de sua transformação em outro composto ou de sua excreção. • Esses eventos são importantes no que diz respeito à ação farmacológica de uma droga, uma vez que determinam a quantidade da mesma que chega ao local de ação e duração do efeito. OBS: Fígado:alguns medicamentos têm que passar pelo fígado para ser metabolizado e ir para o sistema nervoso,alguns princípios ativos chegam no fígado e são inativados ou ativada. Absorção direto sistema venoso:parenteral,intramuscular,enteral(retal),sublingual etc.. Obs: nem todas vão ser biotransformadas e a eliminação pode ocorrer também pela pele e intestino. Nem todo medicamento chega até o cérebro,barreira hematoencefálica,glia(astrócitos,abraçam vasos sanguíneos)e entrelaçamento do endotélio ,impedir que tudo que ta no sangue chegue ao cérebros.Barreira placentária,impede trocas de substâncias para o bebê. Proteínas séricas=Albumina=carrega substâncias e medicamento(bilirrubina) A biotransformação dos fármacos acontece sob a influência de enzimas no fígado. Dose Quantidade de medicamento que deve ser administrado,e ajustada para doenças e faxas etárias. Posologia dose de medicamento, por dia ou período, para obtenção de efeito terapêutico desejado. Manter a dose Sérica(corrente sanguínea).Droga sempre no nível que a gente deseja sem espaçamento na queda(bactérias aproveitam a queda para se multiplicar). Ex: aspirina 100 mg às 12:00 ● Dose terapêutica ou média - é a quantidade mínima de um fármaco capaz de produzir efeito desejado,A ideal. ● Dose mínima- é a menor quantidade de um medicamento capaz de produzir efeito terapêutico. ● Dose máxima ou ataque– é a dose maior capaz de produzir efeito terapêutico sem apresentar efeitos indesejáveis. ● Dose de manutenção: dose necessária para manter os níveis desejáveis de medicamento na corrente sanguínea e nos tecidos durante o tratamento. ● Dose letal – é a quantidade de um medicamento capaz de produzir a morte do indivíduo. Mecanismo de Ação • Agonistas: compostos químicos que se encaixam no sítio receptor e promove uma resposta química. • Antagonistas: medicamentos que se fixam no sítio receptor, mas não produzem reação química. Bloqueia receptor.Intoxicação:NALOXONA. • Agonistas parciais: fixam-se e produzem apenas uma resposta pequena ou impedem que ocorram outras reações, são os chamados. 1. Início de ação: Intervalo de tempo entre o momento em que o medicamento é administrado e o primeiro sinal de efeito.Insulina. 2. Ação máxima: Tempo que leva para o medicamento atingir a concentração efetiva mais alta.Pico de ação. 3. Duração de ação: Período de tempo do início de ação do medicamento até a finalização do efeito.Tempo que fica no corpo. 4. Platô: Concentração sérica no sangue mantida após doses fixas e repetidas 5. Faixa terapêutica: Faixa de concentração plasmática que produz o efeito desejado do medicamento sem toxicidade.Ajustar dose dependendo da peculiaridade do paciente. Dose sérica do medicamento • A monitorização dos níveis séricos dos medicamentos é feita por meio de exame laboratorial, cujo resultado permite ajuste posológico do medicamento. Nesse exame, é feita a coleta de uma amostra de sangue para identificar o nível sérico, que varia de acordo com cada medicamento. Essas amostras são, geralmente, colhidas imediatamente antes da próxima dose programada do medicamento. Anticonvulsivantes,antipsicóticos etc Dose que tem efeito linear ao tóxico. Efeitos Terapêuticos • Efeito terapêutico é a resposta fisiológica pretendida ou desejada de um determinado medicamento, o qual pode apresentar vários efeitos. • Ex. aspirina promove analgesia, reduz inflamação e febre e retarda a coagulação sanguínea.Uma medicação com vários efeitos. OBS: aspirina não é anticoagulante,ela vai agir na parte inicial da cascata de coagulação inibindo o início do processo da coagulação.Ela é um antiagregante plaquetária,inibe que as plaquetas se liguem na formação do tampão inicial. Efeito colateral É um efeito secundário previsível e INEVITÁVEL, produzido por uma dose terapêutica usual, sendo que alguns destes efeitos colaterais podem ser inofensivos, enquanto outros podem causar danos. Ex.: codeína - constipação, que pode ser controlada com alteraçãona dieta e ingestão de líquidos. Quando os efeitos colaterais superam os efeitos benéficos do medicamento, o médico pode interromper a terapia. Reações Adversas As reações adversas são efeitos não intencionais, indesejáveis e, muitas vezes, imprevisíveis do medicamento. Algumas reações adversas ocorrem imediatamente, enquanto outras se desenvolvem mais lentamente ao longo do tempo, podendo variar de efeitos leves a tóxicos. Ex. coma após uso de uma medicação. Conceito da OMS: “qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos em doses normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou para modificação de funções fisiológicas”. Efeitos tóxicos Efeitos tóxicos podem surgir após ingestão prolongada de altas doses do medicamento, após ingestão de medicamentos destinados à aplicação externa ou quando um medicamento se acumula no sangue devido a um prejuízo do metabolismo ou da excreção. Os efeitos tóxicos podem ser letais, dependendo da ação do medicamento. Ex. Morfina e a depressão respiratória grave ou morte. OBS: Idoso,eliminação renal mais lenta,mais propenso a acumular e ter efeito tóxico.Deve Se ajustar dose. Revisão ● Efeito Colateral X Reação adversa ● Efeito colateral: previsível e inevitável. ● Reação adversa: indesejáveis e, muitas vezes, imprevisíveis com doses usuais. ● Efeito tóxico: Reações por uso de doses altas ● Erro de medicação: evento evitável. Reações idiossincráticas São efeitos imprevisíveis em que o paciente apresenta uma reação menor ou excessiva após o uso do medicamento. É impossível prever que tipo de paciente apresenta reação idiossincrática. Exemplo: lorazepam, um ansiolítico, quando administrado em indivíduos idosos, pode piorar a ansiedade e causar agitação e delírio. Erro de medicação Evento evitável que pode causar ou levar a um uso inapropriado de medicamentos ou causar dano a um paciente, enquanto a medicação está sob o controle dos profissionais de saúde, pacientes ou consumidores. Reações alérgicas Reações alérgicas também são respostas imprevisíveis. O uso de um medicamento pela primeira vez pode causar uma resposta imunológica. Quando isso ocorre, o medicamento age como antígeno, causando a produção de anticorpos(antígeno-anticopo). Com a administração repetida, o paciente desenvolve uma resposta alérgica ao medicamento ou aos metabólitos. Reações alérgicas comuns ● Angioedema: Inchaço agudo, indolor, dérmico, subcutâneo ou submucoso que envolve face, pescoço, lábios, laringe, mãos, pés ou genitália. ● Eczema (erupção cutânea): Pequenas vesículas, geralmente avermelhadas; muitas vezes,distribuída por todo o corpo. ● Prurido: Coceira da pele; acompanha a maioria das erupções cutâneas. ● Rinite: Inflamação das membranas mucosas que revestem o nariz, causando inchaço e secreção aquosa transparente. ● Urticária: Erupções cutâneas, de forma irregular, com tamanho e forma variáveis; as erupções apresentam margens avermelhadas e centros pálidos. ● Sibilos: Contração da musculatura lisa dos bronquíolos, que diminui o diâmetro das vias aéreas; ocorre primariamente durante a inspiração devido a um estreitamento importante das vias aéreas; o desenvolvimento de edema da faringe e laringe obstrui ainda mais o fluxo aéreo. Local de ação dos medicamentos ● Ação local: quando age no local onde é aplicado – pele ou mucosa – sem passar na corrente sanguínea, ou quando age diretamente no sistema digestório, sem passar pela corrente sanguínea, ou quando age diretamente no sistema digestório ex: pomadas e loções, colírio, antiácidos. uso tópico. Luftal:vai agir direto no tubo digestório ● Ação sistêmica: quando seu princípio ativo precisa ser absorvido e entrar na corrente sanguínea, para depois chegar ao local da ação. Ex: AAS – VO – absorção no estômago/intestino delgado – entra na corrente sanguínea – local (dor de cabeça) – alivia a dor. Furosemida EV entra na corrente sanguínea e exerce sua função no rim Tolerância e Dependência de Medicamentos Tolerância : ocorre ao longo do tempo. É uma situação na qual o paciente que utiliza o medicamento por longo tempo requer aumento de dose para obtenção do efeito desejado. Pacientes que usam vários medicamentos para tratar a dor podem desenvolver tolerância com o tempo, a qual pode levar um mês ou mais. Dependência : psicológica (ou vício) e física Na dependência psicológica, o paciente deseja o medicamento para obter benefícios que não os do efeito terapêutico. A dependência física significa que o paciente apresentará sintomas de abstinência caso o uso do medicamento seja interrompido abruptamente. Para pacientes submetidos à terapia por um período curto, como, por exemplo, a dor pós-operatória, a dependência é rara. Fórmula Química Nome Da Substância Nome Da Marca Medicamento Similar Contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, que apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica e que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária (ANVISA LEI 6360/76), podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca; (Redação dada pela Lei nº 13.235, de 2015) Medicamento Genérico X Referência XXI – Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI XXII Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro;Tem a lei de patente por um certo tempo, por isso é mais caro. Produto Farmacêutico Intercambiável Equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança; Intercambiável: Significa que duas coisas diferentes podem ser usadas alternadamente com o mesmo propósito sem o que o resultado seja prejudicado. RDC 58/2014 Todos os medicamentos similares precisaram comprovar, junto a ANVISA, a sua eficácia e segurança através de estudos de bioequivalência com o seu originador (referência). À medida que forem aprovados serão disponibilizados na listagem oficial da ANVISA de medicamentos similares intercambiáveis. Bioequivalência Consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental. Biodisponibilidade Indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina. Se o Similar for igual ao de Referência,ganha bioequivalência e fica intercambiável. Uso racional de medicamentos “Existe uso racional quando os pacientes recebem medicamentos apropriados a suas necessidades clínicas, em doses adequadas a suas particularidades individuais, por período de tempo necessário e com baixo custo para eles e sua comunidade.” ● Prevenção Quaternária:proteger paciente de excessos(antibiótico sem necessidade) ● Polifarmácia:Uso de mais 5 medicamentos Conceitos ● Medicamentos off label: uso do medicamento para uma indicação distinta daquela aprovada no registro da Anvisa.Sem registro para outra utilização. ● Placebo: é um medicamento simulado que não contém qualquer princípio ativo que o paciente acredita ser verdadeiro. Estudos e Viciados. Acredita-se que a “resposta ao placebo” tem forte efeito terapêutico, produzindo resultado benéfico significativo em cerca de 1/3 dos pacientes.Aspectos psicologicos. ● Efeito nocebo: é caracterizado quando fatores psicológicos do paciente conseguem induzir efeitos negativos sobre a eficácia e/ou a tolerabilidade de um medicamento ou de um tratamento.NÃO TEM HAVER COM PLACEBO,E SIM COM MEDICEMENTOS. OBS:Fármacos não atuam com especificidade de célula alvo,por isso tem o estudo e ver se os efeitos colaterais superam ou não o benefício do remedio. Interação medicamentosa ● Existe interação quando um medicamento modifica a ação de outro, que pode aumentar ou reduzir a ação e alterar a forma pela qual o organismo absorve, metaboliza ou elimina o medicamento (POTTER 2013). ● Interação medicamentosa é o evento clínico em que o efeito de um medicamento é alterado pela presença de outro fármaco, de alimento, de bebida ou de algum agente químico. (ANVISA) • Efeito aditivo: 2 medicamentos com efeitos semelhantes são administrados para ampliar o efeito (ex.: paracetamol + codeína); TYLEX,amplia o tratamento. • Efeito sinérgico: o efeito combinado de 2 medicamentos é maior do que a soma do efeito de cada medicamento administrado isoladamente (ex.: sinvastatina + ezetimiba);Aumenta um o efeito do outro.Potencializados. 1+1=Maior que 2 • Efeitos antagônicos – quando as drogas são associadas e uma anula ou minimiza o efeito da outra. Ex: Antitussígeno e expectorante – heparina e sulfato de protamina.Antídotos.Antagonistas. • Incompatibilidade: um medicamento é quimicamente incompatível com o outro, o que ocasiona a deterioração quando ambos são misturados na mesma seringa ou solução (ex.: ampicilina + gentamicina). • Potenciação: ocorre quando um agente tóxico tem seu efeito aumentado por atuar simultaneamente com um agente “não tóxico” Classificação das Interações Medicamentosas ● INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS – são as que ocorrem na absorção, distribuição, biotransformação ou excreção dos fármacos. ● INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS – são as que interferem na ação dos fármacos envolvidos, o que pode resultar na potencialização dos efeitos (Sinergismo) ou na exacerbação de um ou mais efeitos colaterais. Algumas interações podem gerar efeitos antagônicos (resultados opostos). Obs.: Quando dois fármacos atuam em um mesmo receptor no organismo e são administrados simultaneamente, pode ocorrer competição pelo receptor, comprometendo a ação terapêutica. Nunca misturar com outros medicamentos: • Prometazina • Diazepam • Digoxina • Dexametasona • Cloreto de Potássio Associações Importantes Exemplos ANVISA: • O efeito do anticoncepcional é reduzido quando consumido com um antibiótico. • A vitamina K (aumenta coagulação)inibe a resposta dos anticoagulantes orais. • O antiácido diminui a absorção dos medicamentos anti-inflamatórios. • Os antibióticos, como a tetraciclina, têm seu efeito terapêutico diminuído quando engolidos com antiácido. • Anticoagulantes podem causar hemorragia se utilizados com alguns anti-inflamatórios, como o ácido acetilsalicílico. OBS:Ferro:cítricos(Vitamina C) ajuda e Leite(cálcio)atrapalha Medicamento e uso de álcool (ANVISA,2010) • Analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios: pode causar perturbações gastrointestinais, úlceras e hemorragias. • Antidepressivos: diminui os efeitos, pode aumentar a pressão sanguínea. • Antibióticos: pode causar náuseas, vômitos, dores de cabeça e até convulsões. • Antidiabéticos: pode causar severa hipoglicemia.(Figado ocupado em tirar a toxicidade do alcool e não metaboliza a glicose) • Anti-histamínicos, tranquilizantes, sedativos: pode intensificar o efeito de sonolência e causar vertigens. • Antiepilépticos: a proteção contra ataques epilépticos é significativamente reduzida. • Medicamentos cardiovasculares: pode provocar vertigens ou desfalecimento, bem como redução do efeito terapêutico. Nunca usar fazendo uso de bebidas alcoólicas: • Analgésicos fortes • Tranquilizadores • Anticonvulsivantes • Neurolépticos • Hipnóticos • Antihistamínicos • Barbitúricos • Antibióticos Medicamento e alimentos (ANVISA,2010) • O efeito da tetraciclinas pode ser anulado pela ingestão com leite(e também o leite anula sulfato ferroso). • Os anti-inflamatórios causam irritação no estômago, por isso devem ser administrados junto com as refeições. • Alimentos gordurosos favorecem a dissolução da griseofulvina (antifúngico), aumentando sua absorção. • A ingestão excessiva de açúcares em pacientes que fazem uso de antidiabéticos pode dificultar ou impedir a ação dos medicamentos. • Pacientes hipertensos devem diminuir o uso de sal nos alimentos. Substâncias que devem ser tomadas com estômago vazio e muita água: antibióticos ● Cefalexina ● Tetraciclina ● Penicilina ● Eritromicina Substâncias que não devem ser tomadas com leite: ● Sais de Ferro ● Bisacodil(diarreia) ● Antibióticos ▪ Os antibióticos nunca devem ser misturados com Vitamina C ou qualquer substância que a contenha (sucos cítricos), pois a mesma inibe a ação dos antibióticos. ▪ O cálcio contido no leite reduz a absorção dos antibióticos. Medicamentos que devem ser tomados junto com alimentos • Ácido Acetilsalicílico • Fenitoína • Metoclopramida • Carisoprodol (dorflex) • Amiodarona • Reserpina • Teofilina • Cinarizina (labirintite) • Prednisona (antiinflamatório corticóide) • Analgésicos • Anti-inflamatórios Utilizar antídotos e antagonistas ATB reduz efeitos dos AO • A perda da eficácia contraceptiva com a utilização de ATB ocorre por meio de dois mecanismos. Como a flora gastrintestinal normal aumenta o ciclo enterro-hepático (e a biodisponibilidade) dos estrogênios, os agentes antimicrobianos que interferem nesses microrganismos podem reduzir os níveis do CO e consequentemente sua eficácia. • A coadministração com potentes indutores das enzimas do metabolismo microssomal hepático, como a rifampicina, pode aumentar o catabolismo hepático dos estrogênios ou dos progestógenos, reduzindo sua meia-vida e também sua eficácia Tetraciclina: Interações (Bula) • O uso simultâneo com antiácido pode resultar em uma redução da absorção das tetraciclinas orais. • Não se recomenda o uso combinado com penicilina, pois os agentes bacteriostáticos podem interferir no efeito bactericida das penicilinas. • O uso simultâneo com bicarbonato de sódio pode produzir redução da absorção das tetraciclinas orais. Os AINEs podem bloquear os efeitos anti-hipertensivos dos diuréticos tiazídicos e de alça, os antagonistas de receptores alfa e dos receptores beta-adrenérgicos, bem como os agentes que inibem o sistema renina- angiotensina-aldosterona.Captopril. O uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (espironolactona) e IECAs pode induzir hipercalemia, especialmente se não houver outro diurético prescrito (de alça ou tiazídico), em idosos, em diabéticos e em pacientes com insuficiência renal. Questões ● Quando dois medicamentos são administrados ao mesmo tempo a um paciente, eles podem agir de forma independente ou interagir entre si, com aumento ou diminuição de efeito terapêutico ou tóxico de um ou de outro. Esse evento é denominado interações medicamentosas,forma ampla ● Teofilina é um fármaco broncodilatador utilizado no tratamento da asma brônquica. O aumento da concentração sérica de teofilina é observado quando esta é associada à Tetraciclinas.● A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionada para atender um jovem de 38 anos de idade com suspeita de overdose por opióide. Diante da confirmação do diagnóstico e da prescrição médica que seguiu os Destaques da American Heart Association 2015 (AHA, 2015),o técnico de enfermagem preparou para esse paciente o medicamento naloxona. Vias de administração Caminho para a droga ser colocada em contato com o organismo. OBS: ● Medicamentos de contra indicação oral:insulina(pepsina presente no estomago degrada proteína) ● Confuso:broncoaspiração ● Primeira passagem:passa pelo figado e algumas drogas sao inativadas (fazer parenteral,sublingual ou tópica)ou ativadas. Vias de Administração Uso Interno/Enteral: • Oral, bucal • Sublingual • gastrointestinal Uso Externo: • Cutâneo • Retal • Vaginal • Oftálmica • Otológica • Nasal Uso Parenteral: • Intradérmica • Injetáveis • SC, IM e EV • Intratecal (próximo á medula) • Intra-articular • Peritoneal Oral: demora pra chegar na corrente sanguínea mais demora pra sair também Administração Via oral Fígado: Veia porta(80% sangue) intestino baço estômago para metabolizar substâncias,Artéria hepática 20% nitri fígado O2. Sangue que sai encontra veia cava inferior > circulação sistêmica levando metabólicas Vantagens: Mais conveniente, segura e barata. Absorvidos pelo trato gastrointestinal Desvantagens: • Variação da taxa de absorção, depende da motilidade GI, fatores físico-químicos. • Sofre efeito de primeira passagem. • É uma via lenta, quanto à absorção; • Está contraindicada em pacientes comatosos e com dificuldades de deglutição, náuseas, vômitos e diarreia. OBS: • Alguns comprimidos podem ser macerados e misturados á água; Drágea não pode. • Os comprimidos com revestimentos protetores estomacais devem ser tomados inteiros; • Os medicamentos devem ser ingeridos de preferência fora do horário das refeições, para obter uma absorção mais rápida.EXCEÇÃO do que precisa do estômago cheio. •só cortar se tiver Sulco no medicamento. Medicamentos usados com estômago vazio • norfloxacino, captopril, omeprazol, sulfato ferroso, cipro.levotiroxina(hipotiroidismo) Medicamentos usados com alimentos • pentoxifilina(circulação), hidralazina(anti hipertensivo), carbamazepina(anticonvulsivante), prednisolona Efeito de primeira passagem • Eliminação pré-sistêmica de um fármaco durante a primeira passagem pelo fígado. Via Sublingual Vantagens: absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sanguíneos ali situados. Indicações: Nitroglicerina, Absorção rápida, medicamento ingressa diretamente na circulação geral (drenagem veia cava superior), sem passar através da parede intestinal e pelo fígado. Desvantagens: poucas drogas são adequadas para essa absorção (precisa ser lipossolúvel e possuir elevada potência),sabor desagradável. Aplicação Tópica Nas Mucosas A absorção por meio de mucosas ocorre rápida e eficaz. Na verdade, os anestésicos locais aplicados para efeito local algumas vezes são absorvidos tão rapidamente que provocam efeitos tóxicos sistêmicos. Na Pele Bem poucas substâncias facilmente penetram por meio da pele íntegra. A absorção das drogas que o fazem é proporcional à superfície sobre a qual são aplicadas e à sua lipossolubilidade. • absorção possui uma maior facilidade em meio a pele com abrasão, queimaduras ou soluções de continuidade. • reações inflamatórias e determinados tipos de problemas que variam para mais o fluxo sanguíneo cutâneo , diretamente proporcional também aumentam a absorção. (vasodilatação) • penetração por essa via →não se deve receitar grandes quantidades de drogas. Essas devem ser de fácil absorção e não irritantes do tecido. ✓Aplicados à pele para efeito local (tópico) para efeito sistêmico (transdérmica) aplicação de um emplastro à pele; penetração na pele corrente sanguínea; liberação lenta e contínua (horas ou dias); irritação da pele(cola do adesivo). Via ocular Via retal ● medicamento + substância cerosa dissolvem-se depois da inserção no reto. ● rápida absorção (revestimento delgado do reto e de abundante irrigação sanguínea). ● Quando não podem tomar o medicamento por VO em razão de náuseas, impossibilidade de engolir ou alguma restrição à ingestão (p.ex. após cirurgia). ● Evitado: diarreia Borrifação ● Dentro do nariz (via nasal); ● Dentro da boca (inalação); Inalação: • Age diretamente sobre os tecidos pulmonares e fornece alívio rápido da angústia respiratória. • É difícil para alguns pacientes segurar ou manipular o nebulizador corretamente. Os pacientes devem aprender a usar o equipamento. Problemas do uso de medicação por inalação • Ativação incorreta: ocorre ao pressionar o tubo antes de fazer uma inspiração. Essas ações devem ser realizadas simultaneamente para que o medicamento possa ser transportado até os pulmões com a inspiração. • Esquecer de agitar o inalador: encontra-se na forma de suspensão; portanto, as partículas podem se depositar. Se o inalador não for agitado, há o risco de não se administrar a dose correta do medicamento. • Não esperar tempo suficiente entre os jatos: o processo deve ser repetido ao receber um segundo jato; do contrário, uma dose incorreta pode ser fornecida ou o medicamento pode não penetrar nos pulmões. • Deixar de limpar a válvula: As partículas podem obstruir a válvula no bocal. Inaladores • Se o paciente precisa receber broncodilatadores(solbutamol(aerolin)fenoterol(berotec)) e corticosteroides inalatórios ao mesmo tempo, os broncodilatadores devem ser administrados primeiro para promover a abertura das vias aéreas. Após 5 minutos, administrar o segundo medicamento. • Agitar bem o inalador por 2 a 5 segundos (5 ou 6 agitações) • Orientar o paciente a esperar 20 a 30 segundos entre as inalações (do mesmo medicamento) ou 2 a 5 minutos entre inalações (se o medicamento for diferente). • Os esteróides podem alterar a flora bacteriana normal da mucosa oral e provocar desenvolvimento de infecção fúngica. Medida inicial de tratamento da asma é β2-agonista, por via inalatória, a cada 10 a 30 minutos, na primeira hora. Tratamento medicamentosa da exacerbação da asma • Salbutamol aerossol dosimetrado acoplado a espaçador e máscara: 4 a 8 jatos (400 a 800 mcg). Pode ser repetido a cada 20 minutos, até 3 nebulizações; • Alternativa ao Salbutamol: nebulização com Fenoterol, 10 gotas diluídas em 5 ml de soro fisiológico sob inalação por máscara com O2 6 l/min. Pode ser Crise grave associar ao beta-2 agonista: • Brometo de Ipratrópio: 40 gotas na nebulização com Fenoterol ou em nebulização com 5 mL de soro fisiológico após Salbutamol aerossol; • Hidrocortisona: 200-300 mg, IV; e • Sulfato de Magnésio na dose de 1 a 2 g, IV, diluída em 50 ml de SF, sob infusão lenta (acima de 20 minutos). Pode repetir em 20 min. Intradérmica • Testes cutâneos (p. ex., na triagem de tuberculose e testes de alergia) • Local ID: face interna do antebraço e a parte superior das costas que estejam livres de lesões e ferimentos e sejam relativamente livre de pelos. • Ângulo: 5 a 15 graus. • Volume: 0,01 a 0,1 mL (máximo de 0,5ml) 2ªcamada da pele • Ao injetar → observar se uma pequena bolha (de aproximadamente 6 mm). • Não massagear o local de aplicação do medicamento. • Com o bisel para cima, você tem menor probabilidade de depositar a medicação nos tecidos abaixo da derme Via subcutânea ● Tecido adiposo,hipoderme • A agulha é inserida por baixo da pele. Depois de injetada, a droga chega aos pequenos vasos e é transportada pela corrente sanguínea. • É utilizada para muitos medicamentos proteicos, como a insulina(regular e rápida pode ser por im e iv), que poderiam ser digeridos no trato gastrointestinal se fossemtomados pela boca Absorção : abdomen(rapido),braço e coxa(lento) depois a nádega mais devagar ainda. Velocidade de absorção da insulina (SBD) • Há diferença na velocidade de absorção entre as insulinas humanas nas diferentes regiões de aplicação, e podem ser afetadas por inúmeras razões. ● A velocidade de absorção é maior no abdome, seguida de braços, coxas e nádegas. DIRETRIZ SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES Obs: 4mm: caneta de insulina 6mm ou mais:faz prega posterior braço,região dorso,nádega,abdômen e coxa. ● Fazer rodízio em tecido subcutâneo em uso contínuo lipodistrofia falta de continuidade no tecido adiposo. Mesmo local: 14 dias Sociedade brasileira 15-21 dias Caderno 36 MS 1,5cm ● DIRETRIZ SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES e Caderno de atenção básica número 36 Punção subcutânea, a agulha mais adequada é 13 x 0,45mm.SUS Subcutâneo mais lento do que a IM. Preparação e aplicação da insulina (Caderno 36) • lavar as mãos com água e sabão antes da preparação da insulina; • o frasco de insulina deve ser rolado gentilmente entre as mãos para misturá-la, antes de aspirar seu conteúdo; • em caso de combinação de dois tipos de insulina(nph + regular ou nph + ultra rápida=uso imediato), aspirar antes a insulina de ação curta (regular) para que o frasco não se contamine com a insulina de ação intermediária (NPH); • não é necessário limpar o local de aplicação com álcool; • o local deve ser pinçado levemente entre dois dedos e a agulha deve ser introduzida completamente, em ângulo de 90 graus;(25x7 = 45°) • em crianças ou indivíduos muito magros esta técnica pode resultar em aplicação intramuscular, com absorção mais rápida da insulina. Nestes casos podem-se utilizar agulhas mais curtas ou ângulo de 45 graus; • não é necessário puxar o êmbolo para verificar a presença de sangue; • esperar cinco segundos após a aplicação antes de se retirar a agulha do subcutâneo, para garantir injeção de toda a dose de insulina; OBS.: Lipodistrofia→ mudar sistematicamente o local de aplicação de insulina de modo a manter uma distância mínima de 1,5 cm entre cada injeção. Orientar a pessoa a organizar um esquema de administração que previna reaplicação no mesmo local em menos de 15 a 20 dias(SBD 14 dias), para prevenção da ocorrência de lipodistrofia. Conservação Insulina fechado refrigerado, aberto refrigerado ou e ambiente(evita dor) (15 a 30°) Não pode ser congelada. Hipodermóclise ● Paleativo ● Idoso Com Dificuldade De Av ● Medicamento Continuo No Subcutâneo. • Pacientes em cuidados paliativos usualmente necessitam do uso da via SC por apresentarem dificuldade em receber medicamento por via oral, face à dispneia, disfagia, vômitos, obstrução intestinal no câncer em estágio avançado, e idosos. • A Hipodermóclise permite o controle adequado dos sintomas clínicos e usá-la em casa pode oferecer melhor qualidade de vida ao paciente.de forma segura. Anvisa 2017: gelco,evitar escalpe. Indicações: ● pH próximo à neutralidade e são hidrossolúveis, opióides, furosemida, Hidratação venosa(24H 1500ml em locais específicos)(lento), ondansetrona, midazolam, buscopan. *Incompatível: Diazepam, diclofenaco, eletrólitos não diluídos, fenitoína. Contra Indicado: Infusão rápida de grandes volumes, desidratação severa Regiões: ● Deltoidiana ● Anterior Do Tórax ● Escapular ● Abdominal ● Face Lateral Da Coxa Cuidados: • Proteger com plástico durante o banho com o objetivo de manter a área seca; • Lavagem das mãos antes do manuseio do cateter (exemplo: conectar equipos com fluidos ou medicação) para prevenir infecção; • Observar a área da inserção do dispositivo subcutâneo em relação a sinais flogísticos;(fazer com plastico filme para boa vizualização) • Nos casos de sinais flogísticos usar calor (bolsa térmica para amenizar os sintomas). Recomendações para infusão subcutânea contínua (hipodermóclise) ANVISA 2017 • Infusão de fluidos no tecido subcutâneo. • Mecanismo: administração lenta de soluções no espaço subcutâneo, sendo o fluido transferido para a circulação sanguínea por ação combinada entre difusão de fluidos e perfusão tecidual. ANVISA 2017 1. Realizar o procedimento com técnica asséptica. 2. Escolher o sítio de inserção para acesso subcutâneo de modo a incluir áreas com pele intacta que não estão perto de articulações e têm tecido subcutâneo adequado, tais como: parte superior do braço, parede torácica subclavicular, abdômen (pelo menos 5 centímetros distantes do umbigo), parte superior das costas e coxas. Evitar áreas com crostas, infectadas ou inflamadas. 3. Realizar a antissepsia da pele com solução alcóolica de gliconato de clorexidina > 0,5%, PVPI ou álcool 70%. 4. Utilizar cobertura transparente semipermeável estéril(filme). Alterar a cobertura transparente a cada troca de sítio, mas imediatamente se a integridade do curativo estiver comprometida. 5. Utilizar um dispositivo de infusão de pequeno calibre (24(gelco)a 27G(escalpe)) para estabelecer o acesso subcutâneo.menor melhor pois é mais lento. **Dispositivo com asas e cânula metálica (escalpe) não é recomendado. 6. Trocar o local do acesso subcutâneo utilizado para administração de medicamentos a cada 7 dias. ● Sociedade Brasileira de Geriatria: escalpe 5 dias Gelco 11 dias 7. Trocar o local do acesso subcutâneo utilizado para soluções de hidratação a cada 24-48 horas ou depois da infusão de 1500 a 2000. COM MEDICAÇÃO SBG:até 1500ml 8. Avaliar o sítio do acesso subcutâneo e trocar o local quando há eritema, edema, vazamento, sangramento, hematoma, queimadura, abscesso ou dor. OBS: ● Barreira : colageno = coloca ácido hialurônico pra melhorar absorção ● É mediada por difusão simples para os capilares sanguíneos e vasos linfáticos, pela ação de forças hidrostáticas e osmóticas que permitem que a solução atinja o espaço intravascular. ● coloca no sentido da drenagem linfática Hipodermoclise parte 2 • A hipoderme é composta, predominantemente, de tecido adiposo organizado em lóbulos que variam de tamanho e que são separados entre si por uma rede de septos fibrovasculares de tecido conjuntivo que compõem a maior parte da matriz extracelular (MEC). A absorção de medicamentos por via subcutânea depende dos capilares sanguíneos e linfáticos presentes nos septos da hipoderme. • A MEC é considerada a primeira barreira para essa absorção e confere estrutura mecânica (força, hidratação, condutividade hídrica) ao tecido pela presença de moléculas de colágeno. O principal componente regulador de fluidos na MEC é o ácido hialurônico, de carga negativa ajuda dissolver colágeno, as vezes adm junto com medicação. • No momento da inserção do cateter, é preciso considerar a direção da drenagem linfática: o cateter deve apontar no mesmo sentido da drenagem para reduzir o risco de edemas. Por esse motivo, a inserção costuma ser centrípeta. A região torácica e a parede abdominal lateral são as regiões de maior elegibilidade para a punção subcutânea Dicas • Tracione uma prega de pele e introduza o cateter na prega, fazendo um ângulo de 45°(30 a 45) com a pele. Pacientes emagrecidos devem ser puncionados com uma angulação menor (cerca de 30°). • A punção deve ser sempre em direção centrípeta, voltada para a rede ganglionar local. O bisel da agulha deve estar voltado para cima durante a punção. • Para confirmação do posicionamento da punção, a sensação de toque desejada é de que a agulha está livre e “solta” no espaço subcutâneo. Faça esse teste ainda mantendo a prega. • Aspire para se certificar de que nenhum vaso foi atingido.Se houver retorno sanguíneo, retire o acesso e repita a punção a uma distância de pelo menos 5 cm da punção original. Indicações hipodermóclise 1. Impossibilidade de ingestão por via oral 2. Impossibilidade de acesso venoso 3. Possibilidadede permanência do paciente em domicílio Contraindicações • Distúrbios de coagulação; • Desequilíbrio hidroeletrolítico severo; • Sobrecarga fluidos (ICC, Síndrome de Veia Cava Superior – não puncionar MMSS); • Edema acentuado e anasarca;altera absorção • Desidratação severa. Via intramuscular: Bastante vascularizado pode absorvê-la rapidamente. Esta via de administração tem uma ação sistêmica rápida e absorção de doses grandes (até 5ml em locais adequados). Indicações: ● pacientes não cooperativos ● aqueles que não podem usam ou há impedimento, a medicação via oral e para as medicações que são modificadas pelo sucos da digestão . Os tecidos musculares tem poucos nervos sensoriais, e permitem a injeção que seja ministrada de maneira menos dolorosa em medicações irritantes e OLEOSAS. Volumes: ● Vastolateral e glúteo – máximo 5 ml ● Deltoide - 3 ml Obs.: Depende da massa muscular do paciente. Técnica de Intramuscular em Z COREN Manual • Recomendado para medicação IM com objetivo de reduzir a irritação local da pele. • A técnica bloqueia o medicamento dentro do tecido muscular. • Indicação para medicação Irritante. • O enfermeiro seleciona uma região para IM (músculo grande e profundo). • Usa agulha nova na hora de administrar para não ter medicação fora da seringa. • Faz antissepsia da região, puxa lateralmente a pele e o tecido subcutâneo 2,5 a 3,5 cm. Segurando a pele esticada com a mão não dominante, o enfermeiro introduz a agulha profundamente. Segurar a seringa e aspirar com a mão, não havendo retorno de sangue injetar a medicação devagar. Permanecer a agulha por 10 seg. para que a medicação seja dispersa de forma homogênea. • Após a remoção da agulha solta a pele, o que cria o caminho de zigue-zague, promovendo um tampão que ocluirá o ponto de introdução para a solução não refluir para o SC provocando irritação. algumas 3 invés de 1 e e invés de 4 adulto Informações Importantes 1. Limitações do deltoide - volume pequeno, risco de lesão dos nervos radial e axilar. 2. Dorsoglúteo- não é bem desenvolvido na criança < 1ano e risco de lesão no nervo isquiático (ciático) 3. Em menores de 2 anos é preconizado o uso do músculo lateral da coxa devido à maior proporção muscular. Porém é muito dolorosa, pela presença de nervo cutâneo-lateral. 4. Ventroglúteo-fácil acessibilidade e fácil localização, deve ser utilizado acima de 7 meses, este local apresenta menos risco pois é livre de de vasos ou nervos importantes e tecido subcutâneo de menor espessura. 5. Locais de preferência IM→ Ventro glúteo→ Dorsoglúteo→ vasto lateral da coxa → deltóide.MENOS RISCO E EFEITO ADVERSO 6. É indicado aspirar a seringa antes de administrar a medicação. 7. Se erroneamente posicionada no vaso, deve-se descartar a seringa e preparar novamente a medicação. 8. Velocidade de aplicação 10 segundos/1ml, para dar tempo da expansão das fibras musculares. 9. Esperar 10 segundos antes de retirar a agulha, em seguida leve compressão local (não fazer massagem). Informações Importante-COREN SP • Nunca administrar medicação associadas na mesma seringa. • Usar preferencialmente diluente próprio da medicação ou realizar reconstituição indicada pelo fabricante. Complicações: Abcessos, eritema, infiltrações no SC, embolias e lesão nervosa, dor, rubor, hematoma, nódulos, parestesias ou necrose. obs: ● Região ventroglútea(HOCHSTETER) é a mais indicada. ● Bisel Lateral Via intramuscular • Contraindicadas: coagulação prejudicada, doença vascular periférica oclusiva(perfusão periférica), edema, choque e outras patologias prejudicam a absorção periférica. Atenção! • não devem ser ministrado em locais com sinais flogísticos(inflamação , ferida), com edema ou com presença de irritação, em locais com manchas de nascença, tecido cicatrizado ou lesado. Na escolha do local para aplicação, é muito importante levar em consideração: - Idade do paciente(Criancas nao tem deltóide e glúteo máximo desenvolvido) - Irritabilidade da droga; - Distância em relação a vasos e nervos importantes. - Espessura do tecido adiposo;(local e escolha da agulha )(diclofenaco: não pode ser feito no deltoide,e vacina só deve ser deltoide) - Musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento; - Atividade do cliente. ● Triângulo: 4 dedos abaixo do acrômio : deltóide ● Mais indicada ventro glútea: triangulo com dedos espinha ântero superior (criancas a partir de 7 meses) ● coxa : crianças é dolorido ; nervo Importante • Medicações frequentes devem ser feitas por rodízio. (evitar lesões: testosterona a cada10 dias ou 3 meses : causa fibrose no tecido muscular, alternar glúteo direita esquerda ) • Cuidados de medicação IM em idosos, edemaciados e pouca massa muscular → fazer prega. • A técnica em Z é indicada para todas as medicações atualmente, por ajudar a reduzir a dor e escape da medicação Ventroglútea ou Hochester • Use a mão direita para o quadril esquerdo e a mão esquerda para o quadril direito. • Aponte o polegar na direção da região inguinal do paciente, o dedo indicador para a espinha ilíaca anterossuperior e estenda o dedo médio para trás, ao longo da crista ilíaca e na direção da nádega. • O dedo indicador, o dedo médio e a crista ilíaca formam um triângulo em forma de V. • O local da injeção é o centro do triângulo Via Intravenosa : Pode ser mais difícil que as demais, especialmente em pessoas obesas. Seja em dose única ou em infusão contínua, é o melhor modo de administrar medicamentos com rapidez e precisão.(reações adversas aparecem mais rápido) 37. (IADES 2014) A respeito das vias de administração de medicamentos, assinale a alternativa incorreta. a) A administração de medicamentos por via oral é segura e não requer técnica estéril na sua preparação, nessa via os medicamentos podem ser na apresentação de comprimidos, drágeas, cápsulas ou líquidos; são absorvidos, principalmente, no estômago e intestino. b) A administração via intramuscular permite que você injete o medicamento diretamente no músculo em graus de profundidade variados. É usado, exclusivamente, para administrar soluções oleosas, garantindo sua absorção em longo prazo. c) A via endovenosa (EV) é a administração de medicamento diretamente na corrente sanguínea através de uma veia. A administração pode variar desde uma única dose até uma infusão contínua. d) Na via subcutânea ou hipodérmica, os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo. Nessa via, a absorção é lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura. Usada para administração de vacinas (antirrábica e anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina). O volume não deve exceder 1,0 mL. e) Na via cutânea, a pele apresenta efetiva barreira à passagem de substâncias. No entanto, medicamentos podem ser administrados por via cutânea para obtenção fundamentalmente de efeitos tópicos. Sob certas circunstâncias, produzem efeitos sistêmicos, terapêuticos ou tóxicos. As medicações administradas durante a parada cardíaca devem ser feitas preferencialmente por via Venoso 2 tentativas = Via intra osseo 39. (IBFC 2019) A correta administração de medicamentos é um dos fatores que determinam a segurança do paciente nos diversos serviços de saúde. Sobre as vias de administração dos medicamentos, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. F I. A hipodermóclise consiste na administração de medicamentos no tecido subcutâneo que é pouco vascularizado. Logo, é a via mais indicada para administração de fármacos irritantes em pacientes oncológicos. V II. Na via intravenosa, os medicamentos devem ser administrados lentamente e, as reações do paciente, devem ser monitoradas pela equipe multiprofissional, pois o fármaco alcança diretamente a correntesanguínea e os efeitos são manifestados imediatamente. V III. Na via intramuscular, a administração de medicamentos pode ocasionar sensações de dor ou desconforto para os pacientes, uma vez que, o medicamento é administrado em camadas musculares que são inervadas por fibras sensitivas. A vacina tríplice bacteriana (DTP)é um exemplo de medicamento administrado por esta via 40. (UFSC 2018) Antes de administrar o medicamento, o profissional de Enfermagem deve observar algumas regras básicas, como o medicamento certo, a dose certa, a via certa, a hora certa, o paciente certo, a forma certa, a orientação certa, o monitoramento certo e o registro certo. A esse respeito, associe os locais listados na coluna 1 aos locais relacionados à aplicação de medicamento por via intramuscular da coluna 2 e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. Coluna 1 1. Quadrante superior lateral do glúteo 2. Anterolateral da coxa, terço médio 3. Hochstetter 4. Aproximadamente 4 cm abaixo do acrômio Coluna 2 (4 ) Deltoide (1 ) Dorsoglúteo (3 ) Ventroglúteo (2 ) Vasto lateral Requisitos para que uma substância possa ser injetada pela via intravenosa: - Não ser hemolítica; não pode ser hiperosmolar ou hipotônica(osmolalidade controlada pra fazer venosa) - Não ser cáustica; - Não coagular as albuminas; - Não produzir embolia ou trombose; - Não conter pirogênio; (agente etiologicos) - Não ter cristais; - Não ser oleosos. O efeito medicamentoso da droga administrada por via endovenosa é imediato; por isso, esta é uma via de escolha em casos de emergência.(tambem faz intra óssea) Composição dos cateteres ANVISA O material utilizado na fabricação dos cateteres e seus componentes influenciam diretamente na ocorrência de complicações. ● A reinserção da agulha enquanto a cânula estiver no vaso é contraindicada devido a riscos de corte da cânula e de embolismo. ● Os cateteres deverão ser radiopacos. (Que não permite a passagem de energia radiante.) ● Cateteres utilizados para a punção venosa são considerados produtos para a saúde de reprocessamento proibido; por esta razão, em casos de insucesso no procedimento, os mesmos não podem ser usados para uma nova tentativa de punção. ● O uso de dispositivos com cânulas metálicas(scalpe) está associado à ocorrência de infiltrações e extravasamento, quando utilizado com quimioterápicos. ● Os materiais comumente utilizados para a fabricação de cateteres são o politetrafluoretileno - PTFE, o poliuretano, silicone, a poliamida e o poliéster. Os cateteres flexíveis, como o de POLIURETANO, estão associados a menores complicações infecciosas do que cateteres confeccionados com cloreto de polivinil ou polietileno e ainda contribuem significativamente para a redução de flebites em punções venosas periféricas. Melhor custo benefício O silicone é considerado um material com estabilidade térmica, química e enzimática, mas usado nos cateteres centrais. Cateteres não devem ser cortados, exceto quando recomendado pelo fabricante. Não devem permanecer no interior de incubadoras, berços aquecidos durante o processo da escolha da veia e antissepsia da pele, pois a exposição à temperatura desses ambientes poderá deixá-los mais flexíveis e dificultar a punção. Os cateteres rígidos podem lesar a camada íntima da veia, contribuindo para a ocorrência de complicações como flebite, formação de trombos e obstruções. Não devem ser inseridos em regiões de articulações, devido ao risco de infiltração e rompimento do vaso, além de prejudicar a mobilidade do paciente.exceto em emergência pois são as mais fáceis de puncionar. Recomendações para cateteres periféricos - CUIDADOS Higiene das mãos 1. Higienizar as mãos antes e após a inserção de cateteres e para qualquer tipo de manipulação dos dispositivos. ● Água e sabão ● Álcool 60 a 80% Seleção do cateter e sítio de inserção 1. Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido, considerando: ● duração da terapia(imediata-scalp, duração maior gelco) ● viscosidade do fluido(sangue, nutrição = grosso) ● componentes do fluido ● condições de acesso venoso (fator de limitação,veias ruins nao da pra colocar gelco grosso,pensar em outro lugar) Não use cateteres periféricos • Infusão contínua de produtos vesicantes(capaz de gerar necrose residual se passar do acesso venosos - quimioterápicos) • Nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou outros aditivos que resultem em osmolaridade final acima de 900 mOsm/L. Cateteres de menor calibre e comprimento de cânula. Cateteres com MENOR CALIBRE CAUSAM MENOS FLEBITE MECÂNICA (irritação da parede da veia pela cânula) e MENOR OBSTRUÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO DENTRO DO VASO. Levar em consideração Urgencia e emergencia:acesso com fluido mais rápido, sangue 18 ou 20. 4. Agulha de aço só deve ser utilizada para coleta de amostra sanguínea e administração de medicamento em dose única, sem manter o dispositivo no sítio. 5. Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das superfícies dorsal e ventral dos antebraços. As veias de membros inferiores não devem ser utilizadas em adultos a menos que seja absolutamente necessário, em virtude do risco de embolias e tromboflebites. Sítio de inserção: pediatria 6. Para pacientes pediátricos, selecione o vaso com maior probabilidade de duração de toda a terapia prescrita, considerando as veias da mão, do antebraço e braço (região abaixo da axila). Evite a área anticubital. 7. Para crianças menores de 03 também podem ser consideradas as veias da cabeça. Caso a criança não caminhe, considere as veias do pé. 8. Considerar a preferência do paciente para a seleção do membro para inserção do cateter, incluindo a recomendação de utilizar sítios no membro não dominante. 9. Evitar região de flexão, membros comprometidos por lesões como feridas abertas, infecções nas extremidades, veias já comprometidas (infiltração, flebite, necrose), áreas com infiltração e/ou extravasamento prévios, áreas com outros procedimentos planejados. 10. Usar metodologia de visualização para instalação de cateteres em adultos e crianças com rede venoso difícil e/ou após tentativas de punção sem sucesso. (2012 FCC TRF 2ª) Para prevenção de infecção primária da corrente sanguínea, relacionada ao sítio de inserção e ao dispositivo de venopunção, respectivamente, recomenda-se: a) em adultos, utilizar veias de membros inferiores para evitar tromboflebite; efetuar punção com agulha para administrar medicamentos necrosantes. EVITAR b) aplicar o antisséptico e, em seguida, tocar o sítio de inserção para avaliar o calibre da veia; utilizar dispositivos de maior calibre, pois causam menos flebite mecânica. USAR LUVA ESTÉRIL E DISPOSITIVO DE MENOR CALIBRE CAUSA MENOS FLEBITE c) em adultos, inicialmente, selecionar as veias da superfície dorsal ou ventral dos membros superiores; utilizar agulha em coleta de sangue, administração de dose única ou bolus de medicamento. d) realizar a degermação do sítio de inserção com líquido de dakim; utilizar dispositivo de menor calibre e comprimento para melhorar o fluxo sanguíneo da veia. FAZ ANTISSEPSIA,E USA PVPI ÁLCOOL E CLOREXIDINA. e) em crianças, na dificuldade de acesso dos vasos superficiais dos membros, informar equipe médica para efetuar punção central utilizando cateter impregnado com neomicina. NÃO DEVE USAR DE ROTINA E DEVE TENTAR OUTROS PERIFÉRICOS ANTES DO CENTRAL. Preparo da pele 1. Novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa de punção. 2. Em caso de sujidade visível no local da futura punção, removê-la com água e sabão antes da aplicação do antisséptico. 3. O sítio de inserção do cateter intravascular não deverá ser tocado após a aplicação do antisséptico (técnica do no touch). Em situações onde se previr necessidade de palpaçãodo sítio calçar luvas estéreis. DESPENCA EM PROVAS: 4. Realizar fricção da pele com solução a base de álcool: gliconato de clorexidina > 0,5%, iodopovidona – PVP-I alcoólico 10% ou álcool 70%. a) Tempo de aplicação da clorexidina é de 30 segundos enquanto o do PVPI é de 1,5 a 2,0 minutos. Indica-se que a aplicação da clorexidina deva ser realizada por meio de movimentos de vai e vem e do PVPI com movimentos circulares (dentro para fora). b) Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção. 5. A remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com tricotomizador elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear, pois essas aumentam o risco de infecção. APARADOR ELÉTRICO OU TESOURA. 6. Limitar no máximo a duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, quatro no total. Múltiplas tentativas de punções causam dor, atrasam o início do tratamento, comprometem o vaso, aumentam custos e os riscos de complicações. Estabilização 1. Estabilizar o cateter significa preservar a integridade do acesso, prevenir o deslocamento do dispositivo e sua perda. 2. A estabilização dos cateteres não deve interferir na avaliação e monitoramento do sítio de inserção ou dificultar/impedir a infusão da terapia.PLÁSTICO FILME(ESTERIL ANVISA RECOMENDA, E PEGA DERME NÃO É ESTERIL) 3. A estabilização do cateter deve ser realizada utilizando técnica asséptica. Não utilize fitas adesivas e suturas para estabilizar cateteres periféricos. a) Fitas adesivas não estéreis (esparadrapo comum e fitas do tipo microporosa não estéreis) não devem ser utilizadas para estabilização ou coberturas de cateteres. b) Rolos de fitas adesivas não estéreis podem ser facilmente contaminados com microorganismos patogênicos. c) Suturas estão associadas a acidentes percutâneos, favorecem a formação de biofilme e aumentam o risco de IPCS. Coberturas FILME TRANSPARENTE ESTÉRIL 1. Objetivos: proteger o sítio de punção e minimizar a possibilidade de infecção, fixar o dispositivo no local e prevenir a movimentação do dispositivo com dano ao vaso. 2. Qualquer cobertura para cateter periférico deve ser estéril, podendo ser semioclusiva (gaze e fita adesiva estéril) ou membrana transparente semipermeável a) Utilizar gaze e fita adesiva estéril apenas quando a previsão de acesso for menor que 48h. Caso a necessidade de manter o cateter seja maior que 48h não utilizar a gaze para cobertura devido ao risco de perda do acesso durante sua troca. 3. A cobertura não deve ser trocada em intervalos pré-estabelecidos. So trocar se tiver suja ou integridade comprometida. 4. A cobertura deve ser trocada imediatamente se houver suspeita de contaminação e sempre quando úmida, solta, suja ou com a integridade comprometida. 5. Proteger o sítio de inserção e conexões com plástico durante o banho. (FCC TRT 11ª 2017) Para a prevenção de infecção da corrente sanguínea relacionada ao uso de cateter vascular periférico o técnico de enfermagem deve saber que a) a troca do curativo com membrana semipermeável deve ser diária e realizada com solução degermante. /não deve ter rotina para retirada. b) o cateter periférico, instalado em situação de emergência com comprometimento da técnica asséptica, deve ser mantido por 72-96 horas. Trocar mais precoce pois nao tem cuidados devidos na emergência. c) a antissepsia da pele, antes da punção, é realizada com água e gluconato de clorexidina degermante e, após, secagem com algodão. Deve usar alcoólica ou álcool com secagem espontânea. d) cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica e menos obstrução do fluxo sanguíneo dentro da veia. e) o cateter com agulha de aço está indicado na administração de medicamentos irritantes e vesicantes que possam causar necrose tecidual, se ocorrer extravasamento. Vesicantes não podem em cateter agulhado. Flushing e manutenção do cateter periférico ANVISA NÃO RECOMENDA ESSES SOROS MAIORES E SIM COMPRAR SERINGA JÁ PREVIAMENTE PREENCHIDA.TEM PRESSÃO PARA EVITAR REFLUXO. 1. Realizar o flushing e aspiração para verificar o retorno de sangue antes de cada infusão para garantir o funcionamento do cateter e prevenir complicações. 2. Realizar o flushing antes de cada administração para prevenir a mistura de medicamentos incompatíveis. 3. Utilizar frascos de dose única ou seringas preenchidas comercialmente disponíveis para a prática de flushing e lock do cateter. SORO 10 ML. a) Seringas preenchidas podem reduzir o risco de ICSRC e otimizam o tempo da equipe assistencial. b) Não utilizar soluções em grandes volumes (como, por exemplo, bags e frascos de soro) como fonte para obter soluções para flushing. 4. Utilizar solução de cloreto de sódio 0,9% isenta de conservantes para flushing e lock(prencher) dos cateteres periféricos. a) Usar o volume mínimo equivalente a duas vezes o lúmen interno do cateter mais a extensão para flushing. Volumes maiores (como 5 ml para periféricos e 10 ml para cateteres centrais) podem reduzir depósitos de fibrina, drogas precipitadas e outros debris do lúmen. b) Fatores considerados na escolha do volume: ● tipo e tamanho do cateter ● idade do paciente ● restrição hídrica e tipo de terapia infusional. Infusões de hemoderivados, nutrição parenteral, contrastes e outras soluções viscosas podem requerer volumes maiores. Mais soros para limpar. c) Não utilizar água estéril para realização do flushing e lock dos cateteres. 5. Avaliar a permeabilidade e funcionalidade do cateter utilizando seringas de diâmetro de 10 ml para gerar baixa pressão no lúmen do cateter e registrar qualquer tipo de resistência. a) Não forçar o flushing utilizando qualquer tamanho de seringa. Em caso de resistência, avaliar possíveis fatores (como, por exemplo, clamps fechados ou extensores e linhas de infusão dobrados). b) Não utilizar seringas preenchidas para diluição de medicamentos. Cuidados com o sítio de inserção 1. Avaliar o sítio de inserção do cateter periférico a cada 4 horas Filme transparente. a) Pacientes de qualquer idade em terapia intensiva, sedados ou com déficit cognitivo: avaliar a cada 1 – 2 horas. b) Pacientes pediátricos: avaliar no mínimo duas vezes por turno. c) Pacientes em unidades de internação: avaliar uma vez por turno. 2. Valorizar as queixas do paciente em relação a qualquer sinal de desconforto, como dor e parestesia(sensações cutâneas ). Remoção do cateter 1. A avaliação de necessidade de permanência do cateter deve ser diária. 2. Remover o cateter periférico tão logo não haja medicamentos endovenosos prescritos e caso o mesmo não tenha sido utilizado nas últimas 24 horas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele 3. O cateter periférico instalado em situação de emergência com comprometimento da técnica asséptica deve ser trocado tão logo quanto possível. 4. Remover o cateter periférico na suspeita de contaminação, complicações ou mau funcionamento. 5. Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um período inferior a 96 h. 6. Para pacientes neonatais e pediátricos, não trocar o cateter rotineiramente. A decisão de estender a frequência de troca para prazos superiores depende: avaliação rotineira e frequente das condições do paciente, sítio de inserção, integridade da pele e do vaso, duração e tipo de terapia prescrita, local de atendimento, integridade e permeabilidade do dispositivo, integridade da cobertura estéril e estabilização estéril. Recomendações para cateter central de curta permanência As principais indicações para o uso de cateter central são: • Pacientes sem reais condições de acesso venoso por venóclise periférica. • Necessidade de monitorização hemodinâmica (medida de PVC). • Administração rápida de drogas, expansores de volume e hemoderivados em pacientes com instabilidade hemodinâmica instaladaou previsível. • Acesso imediato para terapia dialítica. • Administração de soluções/medicamentos que não podem ser administrados por via periférica. Nutrição parenteral com osmolaridade alta • Administração concomitante de drogas incompatíveis entre si (por meio de cateteres de múltiplos lúmens). • Quando o plano infusional previr necessidade de acesso venoso central por > 21 dias, preferir cateteres de média a longa permanência. Medidas educativas: Antes da inserção 1. Eduque os profissionais de saúde (PS) envolvidos na inserção, no cuidado e na manutenção de cateteres vasculares sobre a prevenção de IPCS. Preferir veia subclávia depois a jugular e femoral evitando-a. Durante a inserção 1. Utilize um checklist de inserção de cateter central para garantir e assegurar a técnica asséptica. 2. Observação da inserção por outro profissional que pode suspender o procedimento se observar quebra da técnica. Inserção do Cateter central 1. Evitar seu uso desnecessário. 2. Não realizar punção em veia femoral de rotina, pois a inserção neste sítio está associada a maior risco de desenvolvimento de ICSRC. ULTIMO SITIO PELO AUMENTO DE INFECÇÃO 3. Na escolha do sítio de inserção, considerar risco para outras complicações não infecciosas (evitar inserção em subclávia para cateteres de hemodiálise por risco de estenose) 4. Preferir inserção guiada por ultrassom: menores complicações mecânicas=SUBCLÁVIA=PNEUMOTÓRAX 5. Higienizar as mãos antes e após a inserção e para qualquer tipo de manipulação do cateter. 6.Utilizar barreira máxima estéril no momento da inserção dos cateteres centrais. a) Todos os profissionais envolvidos na inserção devem utilizar gorro, máscara, avental estéril de manga longa, luvas estéreis. Utilizar também óculos de proteção. b) Utilizar campo estéril ampliado, de forma a cobrir o corpo todo do paciente (cabeça aos pés). c) Estas mesmas medidas devem ser aplicadas na troca do cateter por fio guia. 7. Realizar o preparo da pele com solução alcóolica de gliconato de clorexidina 0,5%. a) Tempo de aplicação da clorexidina: 30 segundos e deve ser realizada por meio de movimentos de vai e vem. b) Aguardar a secagem espontânea do antisséptico. 8. A degermação prévia à antissepsia da pele não é recomendada rotineiramente, estando reservada para casos onde exista sujidade visível. 9. Cateteres inseridos em situação de emergência ou sem a utilização de barreira máxima devem ser trocados para outro sítio assim que possível, não ultrapassando 48 horas. Cobertura, fixação e estabilização 1 . Considere o uso de dispositivos de estabilização sem sutura para redução do risco de IPCS. 2. Usar gaze e fita adesiva estéril ou cobertura transparente semipermeável estéril para cobrir o sítio de inserção. Em caso de sangramento ou diaforese excessivos, preferir gaze e fita adesiva estéril a coberturas transparentes. 3 Qualquer tipo de cobertura deve ser trocado imediatamente, independente do prazo, se estiver suja, solta ou úmida. Não atrasar a troca da cobertura que perder a sua integridade, pois isto se associa a quatro a doze vezes o risco de IPCS. Troca/remoção 1. Remover cateteres desnecessários. 2. Não realizar troca pré-programada dos cateteres centrais, ou seja, não substituí-los exclusivamente em virtude de tempo de sua permanência. 3. Em geral, trocas por fio guia devem ser limitadas a complicações não infecciosas (ruptura e obstrução). 43. (Rede Sarah/2016) O paciente está com um cateter intravascular periférico inserido há 72 horas para infusão de soro com eletrólitos. No início do plantão, o técnico de enfermagem avalia o sítio de inserção do cateter e observa hiperemia, edema e dor local, além disso não há refluxo de sangue. Diante desses sinais e sintomas qual é o cuidado de enfermagem que de ser realizado? a) Observar aumento do edema. b) Trocar o curativo de estabilização do cateter. c) Aplicar calor local. d) Retirar o cateter intravascular. obs: NAO MENOS QUE 96H 44. (IADES UFBA 2014) A técnica de infusão de medicamento por via intravenosa, é contraindicada em casos de (A) administração de solução oleosa. (B) necessidade de infusão de grandes volumes. INDICAÇÃO (C) presença de pouca massa muscular. INDICAÇÃO (D) pacientes obesos. TEM NADA HA VER (E) necessidade de ação imediata.INDICAÇÃO 45. (FCC 2013) Na administração de medicamentos por via intravenosa, um dos procedimentos a ser obedecido a) em acesso venoso já instalado, é esterilizar a borracha do equipo de soro, puncionar e injetar a medicação. DESINFECÇÃO b) durante o preparo, é proceder a limpeza e desinfecção da ampola ou frasco com algodão embebido em álcool a 100% (álcool absoluto). 60-80% TEM QUE TER UM PERCENTUAL DE ÁGUA PARA ENTRA NA BACTERIA c) após a punção venosa, é observar sinais de infiltração e hematoma enquanto injeta o medicamento. d) em acesso venoso já instalado, é desinfetar toda a extensão do equipo de soro com álcool a 100% (álcool absoluto). LOCAL DA AGULHA e) durante o preparo, é proceder a limpeza e desinfecção da ampola ou frasco com algodão embebido em solução de álcool fenólico. ÁLCOOL ETÍLICO 70% Via peridural controle álgico em cirurgias PROCEDIMENTO PRIVATIVO MÉDICO t12 L1L2 Anestésicos locais bupivacaína e ropivacaína opióides com menos esfeitros do que pela EV, Fentanil(analgesico) + anestésico Bomba de infusão ou infusão contínua vazão maior e vai reduzindo + doses extras • localiza-se entre a medula espinhal e o ligamento amarelo que reveste as vértebras. O medicamento é injetado dentro do espaço epidural, atravessa ou se difunde pela dura-máter e mistura-se com o líquido cefalorraquidiano, atuando diretamente sobre as terminações nervosas do SNC. OBS: perfura a RAQUI:cefaleia por raqui, liquido sai e fica em cefaleia postural • É utilizada para administrar drogas lipossolúveis como os analgésicos opiáceos (bupivacaína(anestesico), fentanil e sufentanil) que atravessam facilmente a dura-máter, mistura-se com o LCR do paciente, liga-se aos receptores opióides, que bloqueiam a transmissão dos estímulos dolorosos ao tálamo, produzindo alívio imediato da dor. 46. (IDECAN 2014) Em relação às vias de administração de medicamentos, assinale a alternativa INCORRETA. a) Subcutânea ou via hipodérmica: os medicamentos são administrados no tecido subcutâneo. b) Intramuscular: administração direta do medicamento na massa muscular (glúteo, deltoide). c) Intradérmica: os medicamentos são aplicados na derme; o volume injetado é sempre muito pequeno.min 0,1 e máx 0,5 d) Parenteral: utilizada quando se deseja uma ação mais imediata da droga ou quando outras vias não estão indicadas (endovenosa). e) Intrarraquídea: as medicações são aplicadas na pele e mucosas (nasal, brônquica, vagina, etc.), geralmente visando um efeito local ou sistêmico. PELE:TOPICA Intra Raquidiana : ESPAÇO RAQUIDIANO VIA POS OPERATORIA 47. (UNIFESP 2018) A via selecionada para a administração de um agente analgésico depende da condição de cada paciente e do efeito desejado do medicamento. Com relação a via para administração do analgésico, considera-se que: A A via parenteral do medicamento analgésico produz efeitos mais rápidos que a administração oral e esses efeitos apresentam duração mais prolongada. oral demora mais B A via subcutânea é uma maneira efetiva e conveniente para tratar a dor. Além disso, a dose de opioide que pode ser administrada por vez no tecido subcutâneo é ilimitada. limitada parada respiratória C O início da ação dos opioides administrados via retal é preciso, mas a ação mostra-se rápida quando comparada com outras vias de administração. Venosa mais rápida e mais prescisa. D A infusão de opioides(fentanil) ou de agentes anestésicos locais (bupivacaína e ropivacaína)no espaço epidural tem sido empregada para o controleefetivo da dor em pacientes pós operatórios e naqueles com dor crônica não aliviada por outros métodos. E A infusão de opioides e agentes anestésicos locais através de um cateter epidural resulta em alívio da dor com mais efeitos colaterais, inclusive sedação, em comparação com a analgesia sistêmica. SISTÊMICA MAIS EFEITOS COLATERAIS. • http://www2.fm.usp.br/gdc/docs/cirurgiageral_114_Sinal_Vital.pdf 48. (FUNCAB 2013) A via de administração de medicamentos que apresenta maior risco de reações adversas é: intravenosa. 49. (FUNDEP 2014) A administração de medicamentos, em geral, faz parte do trabalho diário da equipe de enfermagem. A administração por via intravenosa é muito utilizada quando se pretende repor líquidos, administrar medicamentos e fornecer nutrientes. Considerando essa técnica básica da enfermagem, assinale a alternativa INCORRETA. a) A infiltração e extravasamento são considerados complicações locais e consistem em administração acidental do medicamento em um tecido adjacente. b) A escolha da veia a ser puncionada deverá obedecer a utilização primeiro dos sítios mais proximais e, em punções subsequentes, os sítios distais deverão ser utilizados. primeiros distais c) As bombas de infusão permitem a administração mais exata dos medicamentos e são calibradas em mililitros por hora ( mL\h). d) As luvas não estéreis e descartáveis devem ser usadas durante o procedimento da punção venosa em função da probabilidade de contato com sangue do paciente. Cuidados com preparo e administração de medicamentos Manual ANVISA 2017 1.Higienizar as mãos. 2. Utilizar técnica asséptica. 3. Armazenar, acessar e preparar medicamentos e materiais em uma área limpa. 4. Evitar o contato não estéril com áreas estéreis dos dispositivos, recipientes e medicamentos. 5. Após um atendimento de emergência, descarte todos os frascos de produtos parenterais estéreis abertos ou perfurados com agulha, soluções intravenosas e recipientes de uso único. Obs.: Nunca guarde seringas e agulhas desembrulhadas, pois a esterilidade não pode ser assegurada. 6. Desinfetar o diafragma (borracha) do frasco-ampola e ampola de vidro com álcool 70% antes de inserir uma agulha ou quebrar a ampola. 7. Não transportar seringas de medicamentos em bolsos ou roupas. 8. Nunca utilizar um recipiente de solução intravenosa (por exemplo, bolsa ou frasco de soro) para obter soluções de flushing para mais de um paciente. 9. Utilizar um ambiente ISO Classe 5 para preparar soluções /medicamentos estéreis quando o uso urgente não é necessário. 10. Quando um medicamento precisa ser reconstituído fora do ambiente ISO classe 5 (por exemplo, posto de enfermagem) preparar imediatamente antes da administração. 11. Frascos de medicamentos multidoses utilizados por mais de um paciente devem ser armazenados e rotulados de forma adequada e não devem entrar na área de atendimento imediato ao paciente (por exemplo, sala cirúrgica, carro de anestesia). HEPARINA E INSULINA 12.Remover agulha, seringa, cânula e/ou acessórios para infusão intravenosa imediatamente antes do uso. 13.Nunca utilize uma seringa para mais de um paciente mesmo se a agulha tiver sido trocada entre pacientes. Farmacocinética Absorção OBS: Eliminado : excreção (rim e bile ) e biotransformação (fígado) Absorção: É o processo do movimento da droga do local da administração para a corrente sanguínea. Este processo é dependente: • Ultrapassar as barreiras: membrana celular, por meio da bicamada lipídica e proteínas (receptores). Barreiras biológicas • Hematoencefálica • Placenta Locais de Absorção de Medicamentos • TGI(tubo gastrointestinal)→ Bucal, gástrica, intestino delgado, mucosa retal • Trato respiratório→ Nasal, traquéia, alvéolos • Pele (afinidade com gordura) • Regiões Subcutâneas, intramuscular e endovenosa • Trato Geniturinário (vaginal e uretral) • Mucosa conjuntival: olho Mecanismos de transporte pela membrana Difusão relacionado com concentração DF: de acordo com concentração TdF: receptores Fármacos ácidos e básicos 50. (AOCP 2015) A via oral de administração de medicamentos é a mais conveniente, natural e inócua, quando comparada a via parenteral. A absorção dos medicamentos pela via oral depende de vários fatores relativos ao fármaco e ao paciente. Sobre o assunto, assinale a alternativa INCORRETA. a) As porções do sistema digestivo onde ocorre a absorção das drogas estão distribuídas na boca, estômago, intestino delgado, intestino grosso e reto. tgi b) Comprimidos, drágeas e cápsulas se desintegram no estômago ou no intestino delgado, antes da dissolução e absorção. depende do ph,camada protetora etc.. c) As soluções aquosas (xaropes ou gotas) são absorvidas mais rápido, quando comparadas às formulações sólidas (comprimidos, drágeas). JÁ ESTÃO DISSOLVIDAS NÃO PRECISAM DESINTEGRAR d) As formas farmacêuticas gastrorresistentes são desenvolvidas para resistir a pH compreendido entre 5,0 a 7,0 e desintegrar em pH compreendido entre 1,0 e 3,5. PH DO ESTÔMAGO É 1-3 E DESINTEGRA NI ID 6-7 e) O intestino é o local em que a maioria dos fármacos administrados pela via oral são absorvidos. O Que Influencia Na Absorção : Inflamação: vasodilatação Edema: líquido Distribuição • O medicamento será distribuído pelo sistema circulatório, chegando aos tecidos e células para que ocorra ação. • O fármaco circula ligado a proteínas plasmáticas. Albumina : não consegue ultrapassar corrente sanguínea: impedida de agir parte do fármaco livre atua = Dose efetiva vai ser ajustada com o percentual com a ligação da proteína plasmática Baixa albumina(cirrose hepática , desnutrição, problema hepático) : vai pro tecido mais rápido ajustar a dose para ter dose terapêutica Ocorre quando a droga deixa a circulação sistêmica e se desloca para várias regiões do corpo. ✓ As áreas corporais de distribuição variam com as diferentes drogas (depende da substância química de da capacidade de cruzar as membranas biológicas); ✓ A taxa e extensão de fluxo sanguíneo para um órgão e tecido afetam a quantidade de droga que atinge a área; ✓ Muitas drogas são altamente ligadas a proteínas plasmáticas (p.ex. albumina). A fração ligada a droga não deixa o vaso, não produz efeito farmacológico. Apenas a fração não ligada é capaz de produzir um efeito no órgão-alvo. Barreira Hematoencefálica • A medicação circula nas veias e artérias do corpo exceto no SNC. • A Barreira hematoencefálica (BHE) é uma estrutura de permeabilidade altamente seletiva que protege o SNC de substâncias potencialmente neurotóxicas presentes no sangue. • É composta de células endoteliais estreitamente unidas, astrócitos e diversas proteínas. • Cerca de 98% dos medicamentos em potencial não ultrapassam essa barreira, sendo esse um dos principais desafios na terapêutica do SNC. Distribuição- Proteína plasmática • A relação entre fração livre/fração ligada pode ser influenciada por situações onde ocorrem variações nas concentrações das proteínas plasmáticas. • Doenças: hipoalbuminemia por cirrose ou insuficiência hepática, síndrome nefrótica, desnutrição grave e uremia. • Gestação: hemodiluição. • Idosos: menor capacidade de produção de proteínas. Proteína plasmática • A ligação do fármaco com as proteínas plasmáticas depende de afinidade pelas proteínas, concentração do fármaco e concentração das proteínas. METABOLIZAÇÃO • É a biotransformação que ocorre no fígado, vasos, rins, pulmão. • É uma reação química catalizada por enzimas que transformam o fármaco em ATIVO ou INATIVO. • A fração ativa, circulará livre ou ligada as proteínas plasmáticas até o receptor para fazer seu efeito. Metabolismo • O metabolismo de fármacos compreende o conjunto de reações enzimáticas que biotransformam fármacos e outros compostos estranhos (xenobióticos)
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