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NOVA ORTOGRAFIA - O acento agudo desaparecerá em três casos:
1) Nos ditongos (encontros de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima). 
Ex: alcaloide, alcateia, apoio, assembleia, asteroide, celuloide, colmeia, Coreia, epopeia, estreia, heroico, joia, odisseia, onomatopeia, paranoia, plateia, proteico, etc.
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam sendo acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus, chapéu, chapéus, anéis, dói, céu, ilhéu.
2) Nas palavras paroxítonas com i e u tônicos formando hiato (sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes), quando vierem após um ditongo. Ex: baiuca, bocaiuva, feiura, taoísmo.
Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, Piauí.
3) Nas formas verbais que possuem o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos ocorrem apenas nas formas verbais de arguir e redarguir. 
MORFOLOGIA – estudo da estrutura, formação e classificação das palavras.
REGÊNCIA - é à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos.
REGÊNCIA VERBAL - estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
Ex: A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar.
A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.
Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém".
CONCORDÂNCIA - é a correspondência de flexão entre dois termos.
CONCORDÂNCIA VERBAL – o verbo se flexiona para concordar com o sujeito. 
OBS: Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.
Ex: A maioria dos jornalistas aprovou / aprovaram a ideia.
Metade dos candidatos não apresentou / apresentaram nenhuma proposta interessante.
Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos casos dos coletivos, quando especificados:
Por Exemplo: Um bando de vândalos destruiu / destruíram o monumento.
SUBSTANTIVO - são palavras que nomeiam seres, lugares, qualidades, sentimentos, noções, entre outros. Podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (diminutivo, normal, aumentativo). Exercem sempre a função de núcleo das funções sintáticas onde estão inseridos (sujeito, objeto direto, objeto indireto e agente da passiva).
Substantivos simples: casa, amor, roupa, livro, felicidade,…
Substantivos compostos: passatempo, arco-íris, beija-flor, segunda-feira, malmequer,…
Substantivos primitivos: folha, chuva, algodão, pedra, quilo,…
Substantivos derivados: território, chuvada, jardinagem, açucareiro, livraria,…
Substantivos próprios: Flávia, Brasil, Carnaval, Nilo, Serra da Mantiqueira,…
Substantivos comuns: mãe, computador, papagaio, uva, planeta,…
Substantivos coletivos: rebanho, cardume, pomar, arquipélago, constelação,…
Substantivos concretos: mesa, cachorro, samambaia, chuva, Felipe,…
Substantivos abstratos: beleza, pobreza, crescimento, amor, calor,…
Substantivos comuns de dois gêneros: o estudante/a estudante, o jovem/a jovem, 
Substantivos sobrecomuns: a vítima, a pessoa, a criança, o gênio, o indivíduo,…
Substantivos epicenos: a formiga, o crocodilo, a mosca, a baleia, o besouro,…
Substantivos de dois números: o lápis/os lápis, o tórax/os tórax, a práxis/as práxis,…
Artigo - são palavras que antecedem os substantivos, determinando a definição ou a indefinição dos mesmos. Sendo flexionados em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural), indicam também o gênero e o número dos substantivos que determinam.
Podem ser classificados em:Artigos definidos: o, a, os, as.
Artigos indefinidos: um, uma, uns, umas.
Adjetivo - são palavras que caracterizam um substantivo, conferindo-lhe uma qualidade, característica, aspecto ou estado. 
Podem ser classificados em:
Adjetivos simples: vermelha, lindo, zangada, branco,…
Adjetivos compostos: verde-escuro, amarelo-canário, franco-brasileiro, mal-educado,…
Adjetivo primitivo: feliz, bom, azul, triste, grande,…
Adjetivo derivado: magrelo, avermelhado, apaixonado,…
Adjetivos biformes: bonito, alta, rápido, amarelas, simpática,…
Adjetivos uniformes: competente, fácil, verdes, veloz, comum,…
Adjetivos pátrios: paulista, cearense, brasileiro, italiano, romeno,…
Pronome - são palavras que substituem o substantivo numa frase (pronomes substantivos) ou que acompanham, determinam e modificam os substantivos, atribuindo particularidades e características aos mesmos (pronomes adjetivos). 
Pronomes pessoais retos: eu, tu, ele, nós, vós, eles,…
Pronomes pessoais oblíquos: me, mim, comigo, o, a, se, conosco, vos,…
Pronomes pessoais de tratamento: você, senhor, Vossa Excelência, Vossa Eminência,…
Pronomes possessivos: meu, tua, seus, nossas, vosso, sua,…
Pronomes demonstrativos: este, essa, aquilo, o, a, tal,…
Pronomes interrogativos: que, quem, qual, quanto,…
Pronomes relativos: que, quem, onde, a qual, cujo, quantas,…
Pronomes indefinidos: algum, nenhuma, todos, muitas, nada, algo,…
Numeral - são palavras que indicam quantidades de pessoas ou coisas, bem como a ordenação de elementos numa série. Podem ser classificados em:
Numerais cardinais: um, sete, vinte e oito, cento e noventa, mil,…
Numerais ordinais: primeiro, vigésimo segundo, nonagésimo, milésimo,…
Numerais multiplicativos: duplo, triplo, quádruplo, quíntuplo,…
Numerais fracionários: um meio, um terço, três décimos,…
Numerais coletivos: dúzia, cento, dezena, quinzena,…
Verbo - são palavras que indicam, principalmente, uma ação. Podem indicar também uma ocorrência, um estado ou um fenômeno. Podem ser classificados em:
Verbos regulares: cantar, amar, vender, prender, partir, abrir,…
Verbos irregulares: medir, fazer, ouvir, haver, poder, crer,…
Verbos anômalos: ser e ir.
Verbos principais: comer, dançar, saltar, escorregar, sorrir, rir,…
Verbos auxiliares: ser, estar, ter, haver e ir.
Verbos de ligação: ser, estar, parecer, ficar, tornar-se, continuar, andar e permanecer.
Verbos defectivos pessoais: falir, banir, reaver, colorir, demolir, adequar,…
Verbos defectivos impessoais: haver, fazer, chover, nevar, ventar, anoitecer, escurecer,…
Verbos defectivos unipessoais: latir, miar, cacarejar, mugir, convir, custar, acontecer,…
Verbos abundantes: aceitado/aceito, ganhado/ganho, pagado/pago,…
Verbos pronominais essenciais: arrepender-se, suicidar-se, zangar-se, queixar-se, abster-se, dignar-se,…
Verbos pronominais acidentais: pentear/pentear-se, sentar/sentar-se, enganar/enganar-se, debater/debater-se,…
Advérbio - são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um advérbio, indicando uma circunstância (tempo, lugar, modo, intensidade). São invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número. Contudo, alguns advérbios podem ser flexionados em grau. Podem ser classificados em:
Advérbio de lugar: aqui, ali, atrás, longe, perto, embaixo,…
Advérbio de tempo: hoje, amanhã, nunca, cedo, tarde, antes,…
Advérbio de modo: bem, mal, rapidamente, devagar, calmamente, pior,…
Advérbio de afirmação: sim, certamente, certo, decididamente,…
Advérbio de negação: não, nunca, jamais, nem, tampouco,…
Advérbio de dúvida: talvez, quiçá, possivelmente, provavelmente, porventura,…
Advérbio de intensidade: muito, pouco, tão, bastante, menos, quanto,…
Advérbio de exclusão: salvo, senão, somente, só, unicamente, apenas,…
Advérbio de inclusão: inclusivamente, também, mesmo, ainda,…
Advérbio de ordem: primeiramente, ultimamente, depois,…
Preposição - são palavras que estabelecem conexões com vários sentidos entre dois termos da oração. Através de preposições, o segundotermo (termo consequente) explica o sentido do primeiro termo (termo antecedente). São invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número. Podem ser classificadas em:
Preposições simples essenciais: a, após, até, com, de, em, entre, para, sobre,…
Preposições simples acidentais: como, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão,…
Preposições compostas ou locuções prepositivas: acima de, a fim de, apesar de, através de, de acordo com, depois de, em vez de, graças a, perto de, por causa de,…
Conjunção - são palavras utilizadas como elementos de ligação entre duas orações ou entre termos de uma mesma oração, estabelecendo relações de coordenação ou de subordinação. São invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número. Podem ser classificadas em:
Conjunções coordenativas aditivas: e, nem, também, bem como, não só...mas também,…
Conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante,…
Conjunções coordenativas alternativas: ou, ou...ou, já…já, ora...ora, quer...quer, seja...seja,…
Conjunções coordenativas conclusivas: logo, pois, portanto, assim, por isso, por consequência, por conseguinte,…
Conjunções coordenativas explicativas: que, porque, porquanto, pois, isto é,…
Conjunções subordinativas integrantes: que, se.
Conjunções subordinativas adverbiais causais: porque, que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, pois que, como,…
Conjunções subordinativas adverbiais concessivas: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, …
Conjunções subordinativas adverbiais condicionais: se, caso, desde, salvo se, desde que, exceto se, contando que,…
Conjunções subordinativas adverbiais conformativas: conforme, como, consoante, segundo,…
Conjunções subordinativas adverbiais finais: a fim de que, para que, que,…
Conjunções subordinativas adverbiais proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais… mais,…
Conjunções subordinativas adverbiais temporais: quando, enquanto, agora que, logo que, desde que, assim que, tanto que, apenas,…
Conjunções subordinativas adverbiais comparativas: como, assim como, tal, qual, tanto como,…
Conjunções subordinativas adverbiais consecutivas: que, tanto que, tão que, tal que, tamanho que, de forma que, de modo que, de sorte que, de tal forma que,…
Interjeição - são palavras que exprimem emoções, sensações, estados de espírito. São invariáveis e seu significado fica dependente da forma como as mesmas são pronunciadas pelos interlocutores. Podem ser classificadas em:
Interjeições de alegria: Oh!, Ah!, Oba!, Viva!, Opa!,…
Interjeições de estímulo: Vamos!, Força!, Coragem!, Ânimo!, Adiante!,…
Interjeições de aprovação: Apoiado!, Boa!, Bravo!,…
Interjeições de desejo: Oh!, Tomara!, Oxalá!,…
Interjeições de dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!,…
Interjeições de surpresa: Nossa!, Cruz!, Caramba!, Opa!, Virgem!, Vixe!,…
Interjeições de impaciência: Diabo!, Puxa!, Pô!, Raios!, Ora!,…
Interjeições de silêncio: Psiu!, Silêncio!,…
Interjeições de alívio: Uf!, Ufa! Ah!,…
Interjeições de medo: Credo!, Cruzes!, Uh!, Ui!,…
Interjeições de advertência: Cuidado!, Atenção!, Olha!, Alerta!, Sentido!,…
Interjeições de concordância: Claro!, Tá!, Hã-hã!,…
Interjeições de desaprovação: Credo!, Francamente!, Xi!, Chega!, Basta!, Ora!,…
Interjeições de incredulidade: Hum!, Epa!, Ora!, Qual!,…
Interjeições de socorro: Socorro!, Aqui!, Piedade!, Ajuda!,…
Interjeições de cumprimentos: Olá!, Alô!, Ei!, Tchau!, Adeus!,…
Interjeições de afastamento: Rua!, Xô!, Fora!, Passa!,…
FIGURAS DE SINTAXE - São recursos utilizados para realçar e dar um efeito diferente ao sentido do texto. Podem ser classificadas em: figuras de palavras, figuras de construção ou sintaxe, figuras de pensamentos e figuras de som. As Figuras de Sintaxe também conhecidas como Figuras de Construção são termos responsáveis por modificar um período, quer seja omitindo, invertendo ou repetindo termos para dar expressividade a uma oração. São muito utilizadas por escritores e afins da língua portuguesa para brincar e dar mais ênfase ao que se quer ressaltar e, também, nas provas de concursos públicos para confundir o candidato.
ELIPSE - Omissão de um ou mais termos facilmente perceptíveis. Podem ser termos existentes em um contexto ou mesmo elementos gramaticais utilizados para a construção da frases como pronomes, preposições, verbos ou conjunções.
1) (Eu) Preciso (de) que me ajudem com os simulados.
2) Marta perdeu a melhor prova de concurso do ano. (Ela) Decidiu se planejar melhor para as próximas provas.
ZEUGMA- Tipo de elipse utilizada para não repetir verbo ou substantivo.
1) Eu encontrei a resposta. Ela não encontrou! (resposta)
2) Cláudia escovou os dentes. Eu, os cabelos. (escovei)
ANÁFORA - Repetição de palavras no início de versos ou de frases para reforçar, dar coerência ou valorizar algum elemento da oração.
1) "É pau, é pedra, é o fim do caminho" (Tom Jobim)
2) "Ela não sente, ela não ouve, avança! avança!" (Fialho d'Almeida)
SILEPSE - Concordância feita com a ideia e não com a palavra. Pode ser classificada em Silepse de Gênero, Silepse de Número e Silepse de Pessoa.
1) Silepse de gênero: acontece quando há uma discordância entre feminino e masculino.
Sua Excelência (substantivo feminino) está enganado (adjetivo masculino).
2) Silepse de número: acontece quando há uma palavra ou sujeito coletivo que mesmo estando no singular representa mais de um ser.
Um bando (substantivo no singular) de moleques gritavam (verbo no plural).
3) Silepse de pessoa: acontece quando o sujeito aparece na terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.
Os candidatos (3ª pessoa) estamos preparados. (1ª pessoa)
PLEONASMO - Repetição enfática de um termo ou ideia. Existem dois tipos de pleonasmo:
1) Pleonasmo literário: é utilizado para dar ênfase a alguma ideia por meio de palavras redundantes, tanto sintática, quanto semanticamente.
"Morrerás morte vil na mão de um forte..." (Gonçalves Dias)
2) Pleonasmo vicioso: é considerado um vício de linguagem e expressam ideias já ditas anteriormente. Eles devem ser evitados, pois são desnecessários e não tem o objetivo de reforçar as ideias.
Subir para cima, repetir de novo, acabamento final, canja de galinha, descer para baixo, viúva do falecido, introduzir dentro, etc.
POLISSÍNDETO - Repetição enfática de conjunção entre as orações do período ou dos termos de uma oração.
1) "Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua" (Olavo Bilac)
ASSÍNDETO- Ausência de conjunção coordenativa que são substituídas por vírgulas.
1) "Cheguei, vi, venci."
HIPÉRBATO - Inversão completa de termos da frase.
1) Desfilavam os foliões.
Ordem direta: Os foliões desfilavam
2) São importantes, os testes e simulados de concursos públicos, para os concurseiros.
Ordem Direta: Os testes e simulados de concursos públicos são importantes para os concurseiros.
ANACOLUTO - Corte brusco de uma frase e início imediato de outra, de modo que fique sobrando um termo sem função, ou seja, esse termo fica desconectado do período.
1) Espingarda, não me agradam armas de fogo.
2) "Quem o feio ama, bonito lhe parece" (Provérbio Português)
3) Alexandre 'O Grande', quantas coisas ele já fez na história.
FIGURAS DE PALAVRAS - A figura de palavra consiste na substituição de uma palavra por outra, isto é, no emprego figurado, simbólico, seja por uma relação muito próxima (contiguidade), seja por uma associação, uma comparação, uma similaridade. Esses dois conceitos básicos - contiguidade e similaridade - permitem-nos reconhecer dois tipos de figuras de palavras: a metáfora e a metonímia.
Metáfora - consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças. É importante notar que a metáfora tem um caráter subjetivo e momentâneo; se a metáfora se cristalizar, deixará de ser metáfora e passará a ser catacrese (é o que ocorre,por exemplo, com "pé de alface", "perna da mesa", "braço da cadeira"). Obs.: toda metáfora é uma espécie de comparação implícita, em que o elemento comparativo não aparece.
Observe a gradação no processo metafórico abaixo: Seus olhos são como luzes brilhantes.
O exemplo acima mostra uma comparação evidente, através do emprego da palavra como.
Observe agora: Seus olhos são luzes brilhantes.
Nesse exemplo não há mais uma comparação (note a ausência da partícula comparativa), e sim um símile, ou seja, qualidade do que é semelhante.
Por fim, no exemplo: As luzes brilhantes olhavam-me.
Há substituição da palavra olhos por luzes brilhantes. Essa é a verdadeira metáfora.
FIGURAS DE PENSAMENTO- Dentre as figuras de pensamento, as mais comuns são:
Antítese - Consiste na utilização de dois termos que contrastam entre si. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. O contraste que se estabelece serve, essencialmente, para dar uma ênfase aos conceitos envolvidos que não se conseguiria com a exposição isolada dos mesmos. Observe os exemplos:
"O mito é o nada que é tudo." (Fernando Pessoa)
O corpo é grande e a alma é pequena.
"Quando um muro separa, uma ponte une."
Paradoxo - Consiste numa proposição aparentemente absurda, resultante da união de ideias contraditórias. Veja o exemplo:
Na reunião, o funcionário afirmou que o operário quanto mais trabalha mais tem dificuldades econômicas.
Eufemismo - Consiste em empregar uma expressão mais suave, mais nobre ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa áspera, desagradável ou chocante. Exemplos:
Depois de muito sofrimento, entregou a alma ao Senhor. (= morreu)
O prefeito ficou rico por meios ilícitos. (= roubou)
Denotação e conotação - servem para expressar o sentido pretendido pelo interlocutor. Assim, a denotação remete para o sentido literal, enquanto a conotação, bastante usada a nível poético, remete para o sentido figurado e para a criação de novos significados.
DISCURSO DIRETO E INDIRETO - O discurso é direto quando são as personagens que falam. O narrador, interrompendo a narrativa, as coloca em cena e cede-lhes a palavra. Exemplo:
"- Por que veio tão tarde? perguntou-lhe Sofia, logo que apareceu à porta do jardim, em Santa Teresa.
- Depois do almoço, que acabou às duas horas, estive arranjando uns papéis. Mas não é tão tarde assim, continuou Rubião, vendo o relógio;são quatro horas e meia.
- Sempre é tarde para os amigos, replicou Sofia, em ar de censura."
No discurso indireto não há diálogo, o narrador não põe as personagens a falar diretamente, mas faz-se o intérprete delas, transmitindo ao leitor o que disseram ou pensaram. Exemplo:
"A certo ponto da conversação, Glória me disse que desejava muito conhecer Carlota e perguntou por que não a levei comigo."
Para você ver como fica fácil vou passar o exemplo acima para o discurso direto:
- Desejo muito conhecer Carlota - disse-me Glória, a certo ponto da conversação. Por que não a trouxe consigo?
SINTAXE - é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Ao emitir uma mensagem verbal, o emissor procura transmitir um significado completo e compreensível. Para isso, as palavras são relacionadas e combinadas entre si.  A sintaxe é um instrumento essencial para o manuseio satisfatório das múltiplas possibilidades que existem para combinar palavras e orações.
Pronomes de Tratamento
	Vossa Alteza
	   V. A.
	  príncipes, duques
	Vossa Eminência
	V. Ema.(s)
	cardeais
	Vossa Reverendíssima
	V. Revma.(s)
	sacerdotes e bispos
	Vossa Excelência
	V. Ex.ª (s)
	altas autoridades e oficiais-generais
	Vossa Magnificência
	V. Mag.ª (s)
	reitores de universidades
	Vossa Majestade
	V. M.
	reis e rainhas
	Vossa Majestade Imperial
	V. M. I.
	Imperadores
	Vossa Santidade
	V. S.
	Papa
	Vossa Senhoria
	V. S.ª (s)
	tratamento cerimonioso
	Vossa Onipotência
	V. O.
	Deus
Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você, vocês. "O senhor" e "a senhora" são empregados no tratamento cerimonioso; "você" e "vocês", no tratamento familiar. Você e vocês são largamente empregados no português do Brasil; em algumas regiões, a forma tu é de uso frequente, em outras, é muito pouco empregada. Já a forma vós tem uso restrito à linguagem litúrgica, ultraformal ou literária.
Observações:
a) Vossa Excelência X Sua Excelência : os pronomes de tratamento que possuem "Vossa (s)"  são empregados em relação à pessoa com quem falamos. Os pronomes  de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo, estamos nos endereçando à excelência que esse deputado supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa.
b) 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblíquos empregados em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa.
Por exemplo:
Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas promessas, para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos.
c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar, ao longo do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim, por exemplo, se começamos a chamar alguém de "você", não poderemos usar "te" ou "teu". O uso correto exigirá, ainda, verbo na terceira pessoa.
	Por exemplo:
	
	Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (errado)
	
	Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. (correto)
	
	Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (correto)
VERSIFICAÇÃO – é a técnica e arte de fazer versos. Consiste em possibilitar uma melhor compreensão de como se constrói um poema, dividindo em partes e detalhando cada uma delas.
Verso - É cada linha do poema; é uma palavra ou conjunto de palavras com unidade rítmica.
Estrofe - Estrofes são agrupamentos de versos. Elas podem ser classificadas quanto ao número de versos.
Monóstico – estrofe com um verso. 
Dístico – estrofe com dois versos.
Terceto – estrofe co três versos.
Quadra ou Quarteto – estrofe com quatro versos.
Quintilha – estrofe com cinco versos.
Sextilha – estrofe com seis versos.
Septilha – estrofe com sete versos.
Oitava – estrofe com oito versos.
Nona – estrofe com nove versos.
Décima – estrofe com dez versos.
Observação: Há certos tipos de poesia, como a balada e o rondó, que apresentam versos que se repetem no fim das estrofes. Esses versos são chamados de Refrão ou Estribo. 
Rima - é a identidade ou semelhança de sons que ocorre no fim dos versos, embora possa ocorrer também no meio do verso (rima interna). O que importa na rima é que haja coincidência de sons (total ou parcial) e não das letras que a formam. A rima acentua o ritmo melódico do texto poético. Há vários tipos de rima e para especificá-los no poema, convencionou-se usar as letras do alfabeto: os versos que estão ligados entre si pela rima recebem letras iguais.  
Verso Branco - é o verso que não tem rima.
Encadeamento - Quando o verso não finaliza juntamente com um segmento sintático, ocorre o encadeamento ou Enjabement, que é a continuação do sentido de um verso no verso seguinte:
 “E entra a Saudade... Fiquei
 Como assombrado e sem voz!”
Os versos são classificados de acordo com o número de sílabas poéticas que possuem:
Monossílabo – verso com uma sílaba poética.
Dissílabo – verso com duas sílabas poéticas.
Trissílabo – verso com três sílabas poéticas.
Tetrassílabo – verso com quatro sílabas poéticas.
Pentassílabo (ou redondilha maior) – verso com cinco sílabas poéticas.
Hexassílabo – verso com seis sílabas poéticas.
Heptassílabo – verso com sete sílabas poéticas.
Octossílabo – verso com oito silabas poéticas. 
Eneassílabo – verso com nove sílabas poéticas.
Decassólabo – versocom dez sílabas poéticas.
Hendecassílabo – verso com onze sílabas poéticas.
Dodecassílabo (ou alexandrino) – verso com doze sílabas poéticas.
Verso Bárbaro – verso com mais de doze sílabas poéticas.
Metro - é o estudo da medida dos versos, é a contagem das sílabas poéticas ou sílabas dos versos. As sílabas dos versos são sonoras e sua contagem é feita de maneira auditiva, diferente, portanto, da contagem estritamente gramatical que ocorre no texto em prosa. Na contagem das sílabas poéticas estão ligadas umas às outras mais intimamente, o que conforme ao texto o ritmo e a melodia próprios do verso. Se ocorrer na prosa essa ligação mais íntima entre as palavras, tem-se a prosa poética.
Em função do ritmo, muitas vezes o poema reduz ou alonga as sílabas poéticas. Por isso, para se medir um verso e proceder à contagem das sílabas, é necessário contar até a última sílaba tônica do verso e observar os encontros vocálicos.
LINGUAGEM ERUDITA - É um tipo de linguagem que implica conhecimento e um tanto preciosa e rebuscada, atualmente o seu uso quase que restringe aos pesquisadores da linguagem e os linguistas. A linguagem da bíblia dos cristãos é um bom exemplo.
SEMÂNTICA - Em linguística, Semântica estuda o significado e a interpretação do significado de uma palavra, de um signo, de uma frase ou de uma expressão em um determinado contexto. Nesse campo de estudo se analisa, também, as mudanças de sentido que ocorrem nas formas linguísticas devido a alguns fatores, tais como tempo e espaço geográfico.
Funções da Linguagem - Sabemos que a linguagem é uma das formas de apreensão e de comunicação das coisas do mundo. O ser humano, ao viver em conjunto, utiliza vários códigos para representar o que pensa, o que sente, o que quer, o que faz. A multiplicidade da linguagem pode ser sintetizada em seis funções ou finalidades básicas. Veja a seguir:
1) Função Referencial ou Denotativa. Palavra-chave: referente. 
Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere. 
Exemplo: Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, uma maçã, uma laranja, uma banana e um morango. (Este texto informa o que há dentro da cesta, logo, há função referencial). 
2) Função Expressiva ou Emotiva. Palavra-chave: emissor
Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.
Exemplos: a) Ah, que coisa boa!
b) Tenho um pouco de medo...
c) Nós te amamos! 
3) Função Apelativa ou Conativa. Palavra-chave: receptor
Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.
Exemplos: a) Você já tomou banho?
b) Mãe, vem cá!
c) Não perca esta promoção!
Termos Essenciais da Oração: Sujeito e Predicado - O elemento a quem se declara algo é denominado sujeito. Na estrutura da oração, o sujeito é o elemento que estabelece a concordância com o verbo. O predicado é tudo aquilo que se diz sobre o sujeito.
Exemplo 1: O pai fez um bolo de laranja pela manhã.
Sujeito: o pai. Verbo: fez. Predicado: fez um bolo de laranja pela manhã
SUJEITO - O núcleo do sujeito - é a palavra com carga mais significativa em torno da qual giram as demais na oração. Isso ocorre quando o sujeito é formado por mais de uma palavra e há sempre uma com maior importância semântica, designando o elemento sobre o qual é declarado algo e se relacionando de maneira direta com o verbo, fixando concordância. Existem casos em que, num mesmo sujeito, podemos ter mais de uma palavra funcionando como núcleo. O núcleo do sujeito pode ser expresso por substantivo, pronome substantivo, numeral substantivo ou qualquer palavra substantivada.
Exemplo: O garoto logo percebeu a festa que o esperava.
Núcleo do sujeito: O garoto. Predicado: logo percebeu a festa que o esperava
Exemplo de substantivo: A casa foi fechada para reforma.
Sujeito: A casa. Predicado: foi fechada para reforma.
Exemplo de pronome substantivo: Eles não gostam de carne vermelha.
Sujeito: Eles. Predicado: não gostam de carne vermelha.
Exemplo de numeral substantivo: Três excede.
Sujeito: Três. Predicado: excede.
Exemplo de palavra substantivada: Um oi foi expresso rapidamente.
Sujeito: Um oi. Predicado: foi expresso rapidamente.
Tipos de Sujeito
Sujeito Simples - Quando possui um só núcleo. Ocorre quando o verbo se refere a um só substantivo ou um só pronome, ou um só numeral, ou a uma só palavra substantivada.
Exemplo: O desenho em nanquim será sempre uma expressão admirada.
Sujeito: O desenho em nanquim 
Núcleo: desenho 
Predicado: será sempre uma expressão admirada.
Sujeito Composto - Com mais de um núcleo. As orações com sujeito composto são compostas por mais de um pronome, mais de um numeral, mais de uma palavra ou expressão substantivada ou mais de uma oração substantivada.
Exemplo: Cristina, Marina e Bianca fazem balé no Teatro Municipal.
Sujeito: Cristina, Marina, Bianca.
Núcleo: Cristina, Marina, Bianca.
Predicado: fazem balé no Teatro Municipal.
Sujeito Determinado - Quando é possível reconhecer gramaticalmente o sujeito da oração.
Exemplo: Carmem balançava a saia com a dança.
Sujeito: Carmem 
Predicado: balançava a saia com a dança.
Sujeito Oculto - Ocorre quando o sujeito não está materialmente expresso na oração, mas pode ser identificado pela desinência verbal ou pelo período contíguo.
Exemplo: Estávamos à espera do ônibus.
Sujeito oculto: nós
Desinência verbal: estávamos
Sujeito Indeterminado - ocorre quando não se refere a um elemento identificado de maneira clara. É observado em dois casos: quando o verbo está na terceira pessoa do plural, sem que o contexto permita identificar o sujeito; e quando um verbo está na terceira pessoa do singular acompanhado do pronome (SE). A indeterminação do sujeito também pode ocorrer com verbos transitivos diretos + SE, mas é preciso que o objeto direto esteja preposicionado.
Exemplo: Incendiaram o palácio.
Sujeito: ?
Predicado: Incendiaram o palácio.
Oração Sem Sujeito - ocorre quando a informação veiculada pelo predicado está centrada em um verbo impessoal. Por isso, não há relação entre sujeito e verbo.
Exemplo: Choveu muito em Manaus.
Predicado: Choveu muito em Manaus
Predicado - pode ser verbal, nominal ou verbo-nominal.
Predicado Verbal - ocorre quando o núcleo da informação veiculada pelo predicado está contido em um verbo significativo que pode ser transitivo ou intransitivo. Nesse caso, a informação sobre o sujeito está contida nos verbos. 
Exemplo: O entregador chegou.
Predicado verbal: chegou.
Predicado Nominal - é formado por um verbo de ligação + o predicativo.
Exemplo: O entregador está atrasado.
Predicado nominal: está atrasado.
Predicado Verbo-nominal - apresenta dois núcleos: o verbo transitivo ou intransitivo + o predicativo do sujeito ou do objeto.
Exemplo: A menina chegou ofegante à ginástica.
Sujeito: A menina 
Predicado verbo-nominal: chegou ofegante à ginástica.
VICIOS DE LINGUAGEM - Ao contrário das figuras de linguagem, que representam realce e beleza às mensagens emitidas, os vícios de linguagem são palavras ou construções que vão de encontro às normas gramaticais. Os vícios de linguagem costumam ocorrer por descuido, ou ainda por desconhecimento das regras por parte do emissor. Observe:
Pleonasmo Vicioso ou Redundância - Diferentemente do pleonasmo tradicional, tem-se pleonasmo vicioso quando há repetição desnecessária de uma informação na frase. Observação: o pleonasmo é consideradovício de linguagem quando usado desnecessariamente, no entanto, quando usado para reforçar a mensagem, constitui uma figura de linguagem.
Exemplos: Entrei para dentro de casa quando começou a anoitecer.
Hoje fizeram-me uma surpresa inesperada.
Encontraremos outra alternativa para esse problema.
Barbarismo - É o desvio da norma que ocorre nos seguintes níveis:
1) Pronúncia
a) Silabada: erro na pronúncia do acento tônico.
Por Exemplo: Solicitei à cliente sua rúbrica. (rubrica)
b) Cacoépia: erro na pronúncia dos fonemas.
Por Exemplo: Estou com poblemas a resolver. (problemas)
c) Cacografia: erro na grafia ou na flexão de uma palavra.
Exemplos: Eu advinhei quem ganharia o concurso. (adivinhei)
O segurança deteu aquele homem. (deteve)
2) Morfologia
Exemplos: Se eu ir aí, vou me atrasar. (for)
Sou a aluna mais maior da turma. (maior)
3) Semântica
Por Exemplo: José comprimentou seu vizinho ao sair de casa. (cumprimentou)
4) Estrangeirismos - Considera-se barbarismo o emprego desnecessário de palavras estrangeiras, ou seja, quando já existe palavra ou expressão correspondente na língua.
Exemplos: O show é hoje! (espetáculo)
Vamos tomar um drink? (drinque)
Solecismo - É o desvio de sintaxe, podendo ocorrer nos seguintes níveis:
1) Concordância
Por Exemplo: Haviam muitos alunos naquela sala. (Havia)
2) Regência
Por Exemplo: Eu assisti o filme em casa. (ao)
3) Colocação
Por Exemplo: Dancei tanto na festa que não aguentei-me em pé. (não me aguentei em pé)
	
Orações coordenadas - surge quando um determinado período é composto, sendo formado por duas ou mais orações. São orações que estão ligadas uma à outra apenas pelo sentido, sendo sintaticamente independentes. Ligam-se através de conjunções ou de vírgulas, podendo ser entendidas separadamente, sem que se perca o sentido individual de cada oração.
Exemplo: O aluno acordou cedo e começou a estudar.
Sentido individual de cada oração: O aluno acordou cedo. O aluno começou a estudar.
Orações coordenadas assindéticas - são orações que não estão ligadas através de conjunções, mas sim através de uma pausa, normalmente simbolizada pela vírgula.
Exemplo: Meu filho não quer trabalhar, estudar, ser independente.
Orações coordenadas sindéticas - são orações que estão ligadas através de conjunções, chamadas conjunções coordenativas. Mediante as conjunções usadas, as orações coordenativas sindéticas podem ser classificadas em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
Exemplo: Meu filho quer trabalhar e estudar, porque quer ser independente.
Oração coordenada sindética aditiva - transmite uma ideia de adição à oração anterior. São utilizadas conjunções coordenativas aditivas ou locuções conjuncionais coordenativas aditivas: e, nem, também, bem como, não só...mas também, não só...como também, tanto…como, não só…mas ainda, não só...bem como, assim...como, etc.
Exemplos: Eu e meu namorado jantamos fora e fomos ao cinema.
Não só foi descortês, como também culpou quem estava inocente.
Oração coordenada sindética adversativa: transmite uma ideia de oposição à oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas adversativas. São utilizadas conjunções coordenativas adversativas ou locuções conjuncionais coordenativas adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, nada obstante, antes, ainda assim, etc.
Exemplos: Eu queria ir à festa, mas minha mãe não deixou.
Gostava de ter sido aeromoça, contudo não tive essa oportunidade.
Oração coordenada sindética alternativa - transmite uma ideia de alternância em relação à oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas entre orações coordenadas sindéticas alternativas. Caso haja apenas uma oração coordenada sindética alternativa o uso da vírgula é opcional. São utilizadas conjunções coordenativas alternativas ou locuções conjuncionais coordenativas alternativas: ou, ou...ou, já…já, ora...ora, quer...quer, seja...seja, nem…nem, etc.
Exemplos: Faça o que o juiz manda ou irá preso.
Ora você gosta de mim, ora não gosta.
Oração coordenada sindética conclusiva - transmite a conclusão de uma ideia expressa na oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas conclusivas. São utilizadas conjunções coordenativas conclusivas ou locuções conjuncionais coordenativas conclusivas: logo, pois, portanto, assim, por isso, por consequência, por conseguinte, consequentemente, de modo que, desse modo, então, etc.
Exemplo: Reprovei na quinta série, portanto não seremos mais da mesma turma.
Ela fez um belíssimo trabalho, por isso será contratada novamente.
Nós presenciamos o acidente; seremos, pois, chamados para depor.
Oração coordenada sindética explicativa: transmite a explicação de uma ideia expressa na oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas explicativas. São utilizadas conjunções coordenativas explicativas ou locuções conjuncionais coordenativas explicativas: que, porque, porquanto, pois, na verdade, isto é, ou seja, a saber, etc.
Exemplos: Não consegui ir trabalhar hoje, pois estava tudo alagado.
Sai cedo da festa, porque precisava dormir
Orações subordinadas - A classificação em oração subordinada surge quando um determinado período é composto, sendo formado por duas ou mais orações. Orações subordinadas são orações que exercem uma função sintática em relação à oração principal, complementando seu sentido e sendo dependente dela. As orações subordinadas podem ser desenvolvidas ou reduzidas. Orações subordinadas desenvolvidas são introduzidas por pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas e apresentam o verbo no modo indicativo ou subjuntivo. Orações subordinadas reduzidas não são introduzidas por pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas e apresentam o verbo no gerúndio, particípio ou infinitivo. As orações subordinadas são classificadas em substantivas, adjetivas e adverbiais.
Orações subordinadas substantivas - são orações que exercem as funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto, tendo a mesma função que um substantivo na estrutura frásica. Começam, maioritariamente, com as conjunções integrantes que e se.
Existem seis tipos de orações subordinadas substantivas: Oração subordinada substantiva subjetiva; Oração subordinada substantiva objetiva direta; Oração subordinada substantiva objetiva indireta; Oração subordinada substantiva completiva nominal; Oração subordinada substantiva predicativa; Oração subordinada substantiva apositiva; Orações subordinadas adjetivas; Orações subordinadas adjetivas são orações que exercem a função de adjunto adnominal de um termo da oração principal, tendo a mesma função que um adjetivo na estrutura frásica. Começam, maioritariamente, com o pronome relativo que.
Existem dois tipos de orações subordinadas adjetivas: Oração subordinada adjetiva explicativa; Oração subordinada adjetiva restritiva; Orações subordinadas adverbiais.
Orações subordinadas adverbiais são orações que exercem a função de adjunto adverbial do verbo da oração principal, tendo a mesma função que um advérbio na estrutura frásica. Acrescentam à oração circunstâncias de tempo, modo, fim, causa, consequência, condição, sendo iniciadas por conjunções ou locuções conjuntivas.
Existem nove tipos de orações subordinadas adverbiais: Oração subordinada adverbial causal, consecutiva, final, temporal, condicional, concessiva, comparativa, conformativa, proporcional. 
ENCONTROS VOCÁLICOS
Ditongo: é a junção de uma vogal + uma semivogal (ditongo decrescente), ou vice-versa (ditongo crescente), na mesma sílaba. 
Ex.: noite (ditongo decrescente), quase (ditongo crescente).
Hiato: é a junção de duas vogais pronunciadas separadamente, formando sílabas distintas.
Ex.: saída, coelho
Tritongo: é a junção de semivogal + vogal + semivogal, formando uma só sílaba.
Ex.: Paraguai, arguiu.Atenção: Não se esqueça que só as vogais /i/ e /u/ podem funcionar como semivogais. Quando semivogais, serão representadas por /y/ e /w/, respectivamente.
Encontros consonantais - Quando existe uma sequência de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra, denominamos essa sequência de encontro consonantal.
O encontro pode ocorrer:  - na mesma sílaba: cla-ri-da-de, fri-tu-ra, am-plo 										- em sílabas diferentes: af-ta, com-pul-só-rio 
Atenção: Nos encontros consonantais, somos capazes de perceber o som de todas as consoantes.
DIGRAFO – é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.
Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em banho, rr em arroz equ em querido, emitimos apenas um fonema? Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lh, nh, ch, rr, ss, qu e gu (seguidos de e ou i), sc, sç, xc, xs.
Vejamos alguns exemplos de palavras com dígrafos: 
alho = lh		chuva = ch
ninho = nh	carro = rr
assistir = ss	águia = gu
aquilo = qu	nascer = sc
descer = sc	cresça = sç
exceção = xc	exsurgir = xs
Além desses, há os chamados dígrafos vocálicos, os quais são formados pelas vogais nasais seguidas de “m” ou “n” (am, an, em, en, im, in, om, on, um e un): amparar, antigo, lembrar, encontrar, importar, indicar, ombro, onda, umbigo, fundo.
SINAIS DE PONTUAÇÃO
1. Vírgula (,) É usada para:
a) separar termos que possuem mesma função sintática na oração: O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu.
Nessa oração, a vírgula separa os verbos.
b) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que se dizer!
c) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio assistir à reunião.
d) isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto:
1. Uma vontade indescritível de beber água, eu senti quando olhei para aquele copo suado! (antecipação de complemento verbal)
2. Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (antecipação de adjunto adverbial)
e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de janeiro de 2009.
g) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava.
 
2. Pontos
2.1 - Ponto-final (.) - É usado ao final de frases para indicar uma pausa total e em abreviaturas: Sr., a. C., Ltda., vv., num., adj., obs.
 
2.2 - Ponto de Interrogação (?) - O ponto de interrogação é usado para:
a) Formular perguntas diretas: Você quer ir conosco ao cinema?
b) Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de expectativa diante de uma determinada situação: 
O quê? não acredito que você tenha feito isso! (atitude de indignação)
Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que mereço tudo isso? (surpresa)
 Qual será a minha colocação no resultado do concurso? Será a mesma que imagino? (expectativa)
2. 3 – Ponto de Exclamação (!)  - Esse sinal de pontuação é utilizado nas seguintes circunstâncias:
a) Depois de frases que expressem sentimentos distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, espanto:
Iremos viajar! (entusiasmo)			Foi ele o vencedor! (surpresa)
Por favor, não me deixe aqui! (súplica)		Que horror! Não esperava tal atitude.  (espanto) 
Seja rápido! (ordem)
b) Depois de vocativos e algumas interjeições:
Ui! que susto você me deu. (interjeição)		Foi você mesmo, garoto! (vocativo)
c) Nas frases que exprimem desejo: Oh, Deus, ajude-me! 
Observações dignas de nota: * Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo tempo, questionamento e admiração, o uso dos pontos de interrogação e exclamação é permitido. Observe:	Que que eu posso fazer agora?!
* Quando se deseja intensificar ainda mais a admiração ou qualquer outro sentimento, não há problema algum em repetir o ponto de exclamação ou interrogação. Note:	Não!!! – gritou a mãe desesperada ao ver o filho em perigo.  
3. Ponto e vírgula (;) - É usado para:
a) separar itens enumerados:
A Matemática se divide em:
- geometria;
- álgebra;
- trigonometria;
- financeira.
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho com seu cão.
4. Dois-pontos (:) É usado quando:
a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
Ele respondeu: não, muito obrigado!
b) se quer indicar uma enumeração:
5. Aspas (“”) - São usadas para indicar:
a) citação de alguém: “A ordem para fechar a prisão de Guantánamo mostra um início firme. Ainda na edição, os 25 anos do MST e o bloqueio de 2 bilhões de dólares do Oportunity no exterior” (Carta Capital on-line, 30/01/09)
b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias: Nada pode com a propaganda de “outdoor”.
6. Reticências (...) - São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava falando.
7. Parênteses ( ) - São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.
Ele comeu, e almoçou, e dormiu, e depois saiu. (o e aparece repetido e, por isso, há o predomínio de vírgulas).
8. Travessão (–) - O travessão é indicado para:
a) Indicar a mudança de interlocutor em um diálogo
b) Separar orações intercaladas, desempenhando as funções da vírgula e dos parênteses:   Precisamos acreditar sempre – disse o aluno confiante – que tudo irá dar certo.
c) Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra:	O prêmio foi destinado ao melhor aluno da classe – uma pessoa bastante esforçada. 
SINÔNIMOS - As palavras que possuem significados próximos são chamadas sinônimos. Exemplos:
casa - lar - moradia - residência
longe - distante
delicioso - saboroso
carro - automóvel
Observe que o sentido dessas palavras são próximos, mas não são exatamente equivalentes. Dificilmente encontraremos um sinônimo perfeito, uma palavra que signifique exatamente a mesma coisa que outra. Há uma pequena diferença de significado entre palavras sinônimas. Veja que, embora casa e lar sejam sinônimos, ficaria estranho se falássemos a seguinte frase: Comprei um novo lar.
Antônimos - São palavras que possuem significados opostos, contrários. Exemplos:
mal / bem
ausência / presença
fraco /  forte
claro / escuro
subir / descer
cheio / vazio
possível / impossível
Homônimos - São palavras que possuem a mesma pronúncia (algumas vezes, a mesma grafia), mas significados diferentes. 
Homônimos Perfeitos - Possuem a mesma grafia e o mesmo som.
Por Exemplo: Eu cedo este lugar para a professora. (cedo = verbo)
Cheguei cedo para a entrevista. (cedo = advérbio de tempo)
Atenção: Existem algumas palavras  que possuem a mesma escrita (grafia), mas a pronúncia e o significado são sempre diferentes. Essas palavras são chamadas de homógrafas e são uma subclasse dos homônimos. Observe os exemplos:
almoço (substantivo, nome da refeição)
almoço (forma do verbo almoçar na 1ª pessoa do sing. do tempo presente do modo indicativo)
gosto (substantivo)
gosto (forma do verbo gostar na 1ª pessoa do sing. do tempo presente do modo indicativo)
Língua culta e coloquial - O uso da língua culta e coloquial depende do contexto, essa lembra a espontaneidade das crianças, e aquela, a rigidez dos adultos. A linguagem é a capacidade que o homem possui de interagir com o seu semelhante por meio da palavra, oral ou escrita, gestos, expressões fisionômicas, imagens, notas musicais etc. O uso da linguagem sempre objetivará a produção de sentido, ou seja, o entendimento entre os interlocutores (parceiros no processo comunicativo). Para isso, o processo de adequação linguística é fundamental. A linguagem não pode ser utilizada sempre da mesma forma, já que o contexto, os interlocutores e o objetivo da mensagem são alguns dos fatores que influenciam a forma como ela deverá ser usada. Ela também não deve ser classificada como certa ou errada, mas como adequadaou inadequada. No processo de adequação da linguagem, além dos fatores já mencionados, diferenciar e caracterizar a língua culta e coloquial é imprescindível, pois a confusão entre elas causa prejuízos tanto para a produção textual quanto para a comunicação de forma geral. 
Características da língua coloquial e culta:
Variante espontânea;
Utilizada em relações informais;
Sem preocupações com as regras da gramática normativa;
Presença de coloquialismos (expressões próprias da fala), tais como: pega leve, se toca, tá rolandoetc.
Uso de gírias;
Uso de formas reduzidas ou contraídas (pra, cê, peraí, etc.)
Uso de “a gente” no lugar de nós;
Uso frequente de palavras para articular ideias (tipo assim, ai, então, etc.);
 Língua culta:
Usada em situações formais e em documentos oficiais;
Maior preocupação com a pronúncia das palavras;
Uso da norma culta;
Ausência do uso de gírias;
Variante prestigiada.
 A língua coloquial, por ser descontraída, relaciona-se com a fala (língua oral), enquanto a culta, com a escrita.
Sentido figurado - Sentido Figurado é o sentido "simbólico", "figurado", que podemos dar a uma palavra. Quando seu significado é ampliado ou alterado no contexto em que é empregada, sugerindo idéias que vão além de seu sentido mais usual. Ex: A sogra dele tem língua de cobra. No sentido figurado, claro.
Gênero: masculino e feminino
            É masculino todo o substantivo que podemos antepor o artigo o (ou os) e é feminino todo o substantivo que podemos antepor o artigo a (ou as). Exemplo: o menino; os telefonemas; a luz; as alunas.
            Em geral, quando se trata de nomes de seres vivos, o gênero coincide com o sexo do ser nomeado. Por exemplo, o gato é um ser do sexo masculino, por isso é do gênero masculino; menina é um ser do sexo feminino, por isso é um substantivo do gênero feminino. Quando se trata de seres não-vivos, que não têm sexo, então o gênero é definido convencionalmente. Exemplo: o balcão; a educação.
FORMAÇÃO DO FEMININO:
- Substantivos que designam títulos de nobreza e dignidades formam o feminino com as terminações –esa, -essa e –isa:
	Masculino
	Feminino
	Abade
	Abadessa
	Barão
	Baronesa
	Conde
	Condessa
	Diácono
	Diaconisa
	Duque
	Duquesa
	Sacerdote
	Sacerdotisa
 - São dignos de nota os femininos dos seguintes substantivos: 
	Masculino
	Feminino
	Avô
	Avó
	Cônsul
	Consulesa
	Czar
	Czarina
	Felá
	Felaína
	Frade
	Freira
	Grou
	Grua
	Herói
	Heroína
	Jogral
	Jogralesa
	Maestro
	Maestrina
	Pitón
	Pitonisa
	Poeta
	Poetisa
	Profeta
	Profetisa
	Rajá
	Rani
	Rapaz
	Moça
	Rei
	Rainha
	Réu
	Ré
 - Substantivos uniformes - São substantivos que não sofrem flexão para indicar a mudança do masculino para o feminino, ou seja, os substantivos uniformes têm a mesma forma para os dois gêneros.
 - Substantivos Epicenos: Denominam-se Epicenos os nomes de animais que possuem um só gênero gramatical para designar um e outro sexo.
	a águia
	a mosca
	o besouro
	o polvo
	a baleia
	a onça
	o condor
	o rouxinol
	a borboleta
	a pulga
	o crocodilo
	o tatu
	a cobra
	a sardinha
	o gavião
	o tigre
Obs: Quando há necessidade de especificar o sexo do animal, juntam-se então ao substantivo as palavras macho e fêmea: onça macho, onça fêmea; o macho do tigre, a fêmea do tigre.
- Substantivos sobrecomuns: Chamam-se sobrecomuns os substantivos que têm um só gênero gramatical para designar pessoas de ambos os sexos. 
	o algoz
	o cônjuge
	a criança
	a testemunha
	o apóstolo
	o indivíduo
	a criatura
	a vítima
	o carrasco
	o verdugo
	a pessoa
	- - -
Obs: Neste caso, querendo-se discriminar o sexo, diz-se, por exemplo:  o cônjuge feminino; uma pessoa do sexo masculino.
- Substantivos comuns de dois gêneros: Alguns substantivos apresentam uma só forma para os dois gêneros, mas distinguem o masculino do feminino pelo gênero do artigo ou de outro determinativo acompanhante.
	Masculino
	Feminino
	o agente
	a agente
	o artista
	a artista
	o camarada
	a camarada
	o colega
	a colega
	o colegial
	a colegial
	o cliente
	a cliente
	o compatriota
	a compatriota
	o dentista
	a dentista
	o estudante
	a estudante
	o gerente
	a gerente
	o herege
	a herege
	o imigrante
	a imigrante
	o indígena
	a indígena
	o intérprete
	a intérprete
	o jovem
	a jovem
	o jornalista
	a jornalista
	o mártir
	a mártir
	o selvagem
	a selvagem
	o servente
	a servente
	o suicida
	a suicida
Obs: São comuns de dois gêneros todos os substantivos ou adjetivos substantivados terminados em –ista: o pianista, a pianista; um anarquista, uma anarquista.
- Mudança de sentido com a mudança de gênero: Certos substantivos têm um significado quando são usados no masculino e outro, diferente, quando usado no feminino.
	Masculino
	Feminino
	o capital (bens matérias)
	a capital (cidade)
	o cabeça (chefe, líder)
	a cabeça (parte do corpo)
	o rádio (aparelho)
	a rádio (emissora)
	o guia (pessoa)
	a guia (documento)
	o moral (ânimo)
	a moral (bons costumes)
- Gênero de alguns substantivos: Há certos substantivos que apresentam dificuldades quanto ao gênero. É conveniente, por isso, conhecer os mais importantes.
	Masculinos
	Femininos
	o alvará
	a alface
	o dó (compaixão)
	a omoplata
	o lança-perfume
	a dinamite
	o grama (peso)
	a cal
	o champanha
	a sentinela
	o gengibre
	a apendicite
	o formicida
	- - -
	o telefonema
	- - -
CONCORDÂNCIA NOMINAL - se baseia na relação entre um substantivo (ou pronome, ou numeral substantivo) e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo (artigos, adjetivos, pronomes adjetivos, numerais adjetivos e particípios). A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as seguintes regras gerais:
1) O adjetivo concorda em gênero e número quando se refere a um único substantivo.
Por Exemplo: As mãos trêmulas denunciavam o que sentia.
2) Quando o adjetivo se refere a vários substantivos, a concordância pode variar. Podemos sistematizar essa flexão nos seguintes casos:
a) Adjetivo anteposto aos substantivos:
- O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo.
Por Exemplo: Encontramos caídas as roupas e os prendedores.
Encontramos caída a roupa e os prendedores.
Encontramos caído o prendedor  e a roupa.
- Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de parentesco, o adjetivo deve sempre concordar no plural.
Por Exemplo: As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar.
Encontrei os divertidos primos e primas na festa.
b) Adjetivo posposto aos substantivos:
- O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles (assumindo forma masculino plural se houver substantivo feminino e masculino).
Exemplos: A indústria oferece localização e atendimento perfeito.
A indústria oferece atendimento e localização perfeita.
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.
A indústria oferece atendimento e localização perfeitos.
Obs.: os dois últimos exemplos apresentam maior clareza, pois indicam que o adjetivo efetivamente se refere aos dois substantivos. Nesses casos, o adjetivo foi flexionado no plural masculino, que é o gênero predominante quando há substantivos de gêneros diferentes.
- Se os substantivos possuírem o mesmo gênero, o adjetivo fica no singular ou plural.
Exemplos: A beleza e a inteligência feminina(s).											O carro e o iate novo(s).
3) Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo:
a) O adjetivo fica no masculino singular, se o substantivo não for acompanhado de nenhum modificador.
Por Exemplo: Água é bom para saúde.
b) O adjetivo concorda com o substantivo, se este for modificado por um artigo ou qualquer outro determinativo.
Por Exemplo: Esta água é boa para saúde.
4) O adjetivo concorda em gênero e número com os pronomes pessoais a que se refere.
Por Exemplo: Juliana as viu ontem muito felizes.
5) Nas expressões formadas por pronomeindefinido neutro (nada, algo, muito, tanto, etc.) + preposição DE + adjetivo, este último geralmente é usado no masculino singular.
Por Exemplo: Os jovens tinham algo de misterioso.
6) A palavra "só", quando equivale a "sozinho", tem função adjetiva e concorda normalmente com o nome a que se refere.
Por Exemplo: Cristina saiu só.
Cristina e Débora saíram sós.
Obs.: quando a palavra "só" equivale a "somente" ou "apenas", tem função adverbial, ficando, portanto, invariável.
Por Exemplo: Eles só desejam ganhar presentes.
7) Quando um único substantivo é modificado por dois ou mais adjetivos no singular, podem ser usadas as construções:
a) O substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo antes do último adjetivo.
Por Exemplo: Admiro a cultura espanhola e a portuguesa.
b) O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo antes do adjetivo.
Por Exemplo: Admiro as culturas espanhola e portuguesa.
Obs.: veja esta construção: Estudo a cultura espanhola e portuguesa.
Note que ela provoca incerteza: trata-se de duas culturas distintas ou de uma única, espano-portuguesa? Procure evitar construções desse tipo.
Pronomes - são termos que substituem ou acompanham o substantivo. Servem para representar os nomes dos seres e determinar as pessoas do discurso, que são:
1ª pessoa............a que fala
2ª pessoa............com quem se fala
3ª pessoa............de quem se fala
Os pronomes pessoais classificam-se em retos e oblíquos. São pronomes retos, quando atuam como sujeito da oração.
São pronomes oblíquos, quando atuam como complemento (objeto direto ou indireto). Quanto à acentuação, classificam-se em oblíquos átonos (acompanham formas verbais) e oblíquos tônicos ( acompanhados de preposição):
Pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes. Ex: Desejo-te boa sorte... Faça-me o favor...
Em verbos terminados em -r, -s ou -z, elimina-se a terminação e os pronomes o(s), a(s) se tornam lo(s), la(s). Em verbos terminados em -am, -em, -ão e -õe os pronomes se tornam no(s), na(s).
Pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas. Ex: A mim pouco importa o que dizem...
Os pronomes de tratamento tem a função de pronome pessoal e serve para designar as pessoas do discurso.
PRONOMES POSSESSIVOS - Indicam posse. Estabelece relação da pessoa do discurso com algo que lhe pertence.
	
	Singular
	Plural
	1ª pessoa
	meu(s), minha(s)
	nosso(s), nossa(s)
	2ª pessoa
	teu(s), tua(s)
	vosso(s), vossa(s)
	3ª pessoa
	seu(s), sua(s)
	dele(s), dela(s)
PRONOMES DEMONSTRATIVOS – Indicam a posição de um ser ou objeto em relação às pessoas do discurso.
1ª pessoa este(s), esta(s), isto.................se refere a algo que está perto da pessoa que fala.
2ª pessoa esse(s), essa(s), isso................se refere a algo que está perto da pessoa que ouve.
3ª pessoa aquele(s), aquela(s), aquilo...se refere a algo distante de ambos.
Estes livros e essas apostilas devem ser guardadas naquela estante.
Estes - perto de quem fala
essas - perto de quem ouve
naquela - distante de ambos
PRONOMES INDEFINIDOS – São imprecisos, vagos. Se referem à 3ª pessoa do discurso.
Podem ser variáveis (se flexionando em gênero e número) ou invariáveis.
São formas variáveis: algum(s), alguma(s), nenhum(s), nenhuma(s), todo(s), toda(s), muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), tanto(s), tanta(s), certo(s), certa(s), vário(s), vária(s), outro(s), outra(s), certo(s), certa(s), quanto(s), quanta(s), tal, tais, qual, quais, qualquer, quaisquer...
São formas invariáveis: quem, alguém, ninguém, outrem, cada, algo, tudo, nada.
Ex: Algumas pessoas estudam diariamente. Ninguém estuda diariamente.
PRONOMES INTERROGATIVOS – São empregados para formular perguntas diretas ou indiretas. Podem ser variáveis ou invariáveis.
Variáveis: qual, quais, quanto(s), quanta(s)
Invariáveis: que, onde, quem...
Ex: Quantos de vocês estudam diariamente? Quem de vocês estuda diariamente?
PRONOMES RELATIVOS – São os que relacionam uma oração a um substantivo que representa. Também se classificam em variáveis e invariáveis.
Variáveis: o(a) qual, os(as) quais, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s).
Invariáveis: que, quem, onde.
Ex: Conseguiu o emprego que tanto queria.
Literatura Brasileira
Quinhentismo (século XVI) - Representa a fase inicial da literatura brasileira, pois ocorreu no começo da colonização. Representante da Literatura Jesuíta ou de Catequese, destaca-se Padre José de Anchieta com seus poemas, autos, sermões cartas e hinos. O objetivo principal deste padre jesuíta, com sua produção literária, era catequizar os índios brasileiros. Nesta época, destaca-se ainda Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral. Através de suas cartas e seu diário, elaborou uma literatura de Informação (de viagem) sobre o Brasil. O objetivo de Caminha era informar o rei de Portugal sobre as características geográficas, vegetais e sociais da nova terra.
Barroco (século XVII) - Essa época foi marcada pelas oposições e pelos conflitos espirituais. Esse contexto histórico acabou influenciando na produção literária, gerando o fenômeno do barroco. As obras são marcadas pela angústia e pela oposição entre o mundo material e o espiritual.  Metáforas, antíteses e hipérboles são as figuras de linguagem mais usadas neste período. Podemos citar como principais representantes desta época: Bento Teixeira, autor de Prosopopéia; Gregório de Matos Guerra (Boca do Inferno), autor de várias poesias críticas e satíricas; e padre Antônio Vieira, autor de Sermão de Santo Antônio ou dos Peixes.
Neoclassicismo ou Arcadismo (século XVIII) - O século XVIII é marcado pela ascensão da burguesia e de seus valores. Esse fato influenciou na produção das obras desta época. Enquanto as preocupações e conflitos do barroco são deixados de lado, entra em cena o objetivismo e a razão. A linguagem complexa é trocada por uma linguagem mais fácil. Os ideais de vida no campo são retomados (fugere urbem = fuga das cidades ) e a vida bucólica passa a ser valorizada, assim como a idealização da natureza e da mulher amada. As principais obras desta época são: Obra Poética de Cláudio Manoel da Costa, O Uraguai de Basílio da Gama, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu de Tomás Antonio Gonzaga, Caramuru de Frei José de Santa Rita Durão.
Romantismo (século XIX) - A modernização ocorrida no Brasil, com a chegada da família real portuguesa em 1808, e a Independência do Brasil em 1822 são dois fatos históricos que influenciaram na literatura do período. Como características principais do romantismo, podemos citar: individualismo, nacionalismo, retomada dos fatos históricos importantes, idealização da mulher, espírito criativo e sonhador, valorização da liberdade e o uso de metáforas. As principais obras românticas que podemos citar : O Guarani de José de Alencar, Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães, Espumas Flutuantes de Castro Alves, Primeiros Cantos de Gonçalves Dias. Outros importantes escritores e poetas do período: Casimiro de Abreu, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire e Teixeira e Souza.
Realismo - Naturalismo (segunda metade do século XIX) - Na segunda metade do século XIX, a literatura romântica entrou em declínio, juntos com seus ideais. Os escritores e poetas realistas começam a falar da realidade social e dos principais problemas e conflitos do ser humano. Como características desta fase, podemos citar : objetivismo, linguagem popular, trama psicológica, valorização de personagens inspirados na realidade, uso de cenas cotidianas, crítica social, visão irônica da realidade. O principal representante desta fase foi Machado de Assis com as obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro e O Alienista. Podemos citar ainda como escritores realistas Aluisio de Azedo autor de O Mulato e O Cortiço e Raul Pompéia autor de O Ateneu.
Parnasianismo (final do século XIX e início do século XX) - O parnasianismo buscou os temas clássicos, valorizando o rigor formal e a poesia descritiva.Os autores parnasianos usavam uma linguagem rebuscada, vocabulário culto, temas mitológicos e descrições detalhadas. Diziam que faziam a arte pela arte. Graças a esta postura foram chamados de criadores de uma literatura alienada, pois não retratavam os problemas sociais que ocorriam naquela época. Os principais autores parnasianos são: Olavo Bilac, Raimundo Correa, Alberto de Oliveira e Vicente de Carvalho.
Simbolismo (fins do século XIX) - Esta fase literária inicia-se com a publicação de Missal e Broquéis de João da Cruz e Souza. Os poetas simbolistas usavam uma linguagem abstrata e sugestiva, enchendo suas obras de misticismo e religiosidade. Valorizavam muito os mistérios da morte e dos sonhos, carregando os textos de subjetivismo. Os principais representantes do simbolismo foram: Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens.
Pré-Modernismo (1902 até 1922) - Este período é marcado pela transição, pois o modernismo só começou em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Está época é marcada pelo regionalismo, positivismo, busca dos valores tradicionais, linguagem coloquial e valorização dos problemas sociais. Os principais autores deste período são: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Monteiro Lobato, Lima Barreto, autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma e Augusto dos Anjos.
Modernismo (1922 a 1930) - Este período começa com a Semana de Arte Moderna de 1922. As principais características da literatura modernista são: nacionalismo, temas do cotidiano (urbanos) , linguagem com humor, liberdade no uso de palavras e textos diretos. Principais escritores modernistas: Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Alcântara Machado e Manuel Bandeira.
Neo-Realismo (1930 a 1945) - Fase da literatura brasileira na qual os escritores retomam as críticas e as denúncias aos grandes problemas sociais do Brasil. Os assuntos místicos, religiosos e urbanos também são retomados. Destacam-se as seguintes obras : Vidas Secas de Graciliano Ramos, Fogo Morto de José Lins do Rego, O Quinze de Raquel de Queiróz e O País do Carnaval de Jorge Amado. Os principais poetas desta época são: Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e Cecilia Meireles.

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