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ELEMENTOS TEXTUAIS/EXEMPLO (MODELO) - 5 VIV�NCIA DO EST�GIO.pdf 5 GESTÃO DE MATERIAIS: SETOR DE COMPRAS NA GERIZITA SUPERMERCADOS A Organização Gerizita Supermercados é uma empresa familiar que iniciou as suas primeiras atividades no ano de 1980. Foi fundada pelo casal formado pelo Sr. Marcelo Geriz e Sra. Rozita Dias. No momento a empresa, é dirigida pelo patriarca e seus três filhos. O seu negócio é o comércio varejista de artigos de qualidade, priorizando os produtos de menor valor. A Matriz da Gerizita supermercados, localiza-se na Rua Mar Azul, 475, Bairro Águas Quentes, Canoa Inteira, Ceará. A missão da Gerizita Supermercados é: vender mais barato para que seus clientes tenham melhor qualidade de vida. A visão da Gerizita Supermercados é: ser o maior varejista do semi-árido cearense. 5.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA GESTÃO DE MATERIAIS Administração de materiais consiste em ter os produtos necessários na quantidade certa, no local certo e com tempestividade à disposição dos órgãos que compõem o processo produtivo da organização. (CHIAVENATO, 1991). A administração de materiais, área temática em estudo, é constituída pelo depósito central, setor de compras, diretoria de materiais e logística e presidência. Ao setor compras cabe a responsabilidade de consolidar as necessidades das diversas seções das lojas da Gerizita e apresentá-las ao diretor de materiais e logística com a finalidade de obter a aprovação das aquisições. O diretor de materiais e logística avalia as demandas das diversas lojas, estabelece as prioridades das compras, seleciona os fornecedores mais adequados e apresenta o seu parecer ao presidente da empresa. Após o presidente aprovar o parecer do diretor de materiais e logística, o setor de compras executa todas as providências para efetivar a aquisição planejada. A cultura organizacional se caracteriza pelo comprometimento com as necessidades dos clientes, respeito aos colaboradores, busca pela excelência, proatividade, iniciativa, probidade, responsabilidade social e regionalismo. 5.2 POLÍTICAS, PRÁTICAS E TÉCNICAS As políticas de compras da Gerizita Supermercados estão estabelecidas no manual interno denominado de: Compras na Gerizita. Esta norma estabelece minuciosamente todos os preceitos a serem seguidos pelos integrantes da Diretoria de Materiais e Logística quanto ao aspecto das aquisições. As políticas e práticas adotadas pela Gerizita supermercados, na área temática em investigação, privilegiam as medidas proativas que proporcionem aquisições transparentes, econômicas, eficientes, eficazes e efetivas. Neste contexto, a empresa vem procurando sensibilizar os integrantes da Diretoria de Materiais e Logística para a relevância do tema por intermédio de palestras versando sobre a importância das aquisições para o sucesso da organização. Com efeito, a empresa promove, anualmente, um Simpósio abordando alguns aspectos sobre Administração de Compras. Esta atividade contempla palestras que tratam de temas como: planejamento de compras, seleção de fornecedores, especificação dos artigos, recebimento de produtos, dentre outros. O planejamento das compras é realizado com a ajuda da tecnologia da informação. A Gerizita utiliza um software que controla o estoque, de forma instantânea, nas três lojas do grupo. A empresa estabeleceu, de acordo com o tempo de reposição e consumo médio dos produtos, uma quantidade (estoque) mínima que deve existir na organização. Quando o nível de estoque mínimo é atingido, o chefe do setor de compras recebe a indicação que nova aquisição deve ser executada. O software fornece um relatório diário das necessidades de compras. 5.3 FORÇAS E FRAGILIDADES Os pontos fortes da área de materiais são a existência do simpósio de compras, utilização de software para controlar os produtos e sinalizar as necessidades de compras e haver o manual de compras da Gerizita. Por ser uma organização familiar, surge como oportunidade de melhoria a descentralização de poder da presidência para os diretores. A centralização na figura do patriarca da família (presidente) não confere a celeridade necessária ao setor de compras. ELEMENTOS TEXTUAIS/EXEMPLO (MODELO) - 6 CONSIDERAC�ES FINAIS.pdf 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Na Gerizita Supermercados, a realidade da gestão de materiais está alinhada com os conceitos estudados nos bancos escolares durante a formação acadêmica propiciada pelo curso de Administração de Empresas. Portanto, há uma perfeita sincronia entre a teoria acadêmica e a práxis administrativa executada pela organização. A Gerizita Supermercados contribuiu efetivamente para o sucesso do estágio, pois facilitou o acesso a todas as dependências da empresa, permitiu a consulta aos arquivos de compras, facultou a participação no Simpósio de Administração de Compras e possibilitou o manuseio do software de controle de materiais. Não houve qualquer dificuldade enfrentada durante a realização do estágio. Ao contrário, o trabalho foi muito facilitado pelos agentes que compõem a estrutura administrativa da organização. O estágio é de capital importância para a consolidação da formação acadêmica, pois proporciona a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos colhidos durante o desenvolvimento do curso universitário e possibilitou conhecer a gestão de materiais de uma rede de comércio varejista. Na construção do relatório do estágio supervisionado os procedimentos técnicos utilizados foram: pesquisas bibliográfica, documental e de levantamento. Bibliográfica e documental, pois se buscou em livros de leitura corrente, artigos científicos disponíveis na mídia eletrônica, documentos oficiais, publicações administrativas e regulamentos um embasamento teórico consistente para a confecção da revisão teórica. Levantamento com a finalidade de trazer à tona informações da Gerizita Supermercados que evidenciassem os seus processos de compras. ELEMENTOS TEXTUAIS/EXEMPLO (MODELO) - 1 INTRODUCAO.pdf 1 INTRODUÇÃO O emprego dos recursos públicos de maneira transparente, eficiente, eficaz e efetiva deve guiar as ações dos gestores públicos em todos os escalões e esferas governamentais. O Estágio Supervisionado é desenvolvido no 28º Batalhão Logístico (28º B Log) – Batalhão Coronel Francisco Augusto de Lima e Silva – Unidade Militar que faz parte da estrutura logística do Comando do Exército e, por conseguinte subordinada ao Ministério da Defesa. O 28º B Log foi escolhido para a realização do estágio em virtude do autor ser integrante desta Organização Logística. O estágio se concentra na investigação da área temática de administração de materiais. A familiaridade do autor com este tema, no desempenho das suas atividades profissionais, representa a capital razão para a sua escolha. O objetivo principal desse estudo é identificar os benefícios gerados pela utilização da modalidade de pregão eletrônico nas licitações públicas realizadas pelo 28º B Log. Inicialmente, o relatório caracteriza o ambiente em que as funções logísticas de suprimento, manutenção, transporte e saúde são executados pelo 28º Batalhão Logístico em apoio às Organizações Militares que compõe a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (Brigada Guaicurus). Em seguida, traça-se uma síntese histórica do Exército Brasileiro, destacando-se a missão, visão de futuro, objetivos e a evolução da logística no Comando do Exército. Prosseguindo, apresenta-se uma sinopse da história do 28º Batalhão Logístico. Avançando, depara-se com a revisão teórica englobando os variados conceitos de administração de materiais, definições de compras e peculiaridades que envolvem as aquisições públicas e privadas. Após esta abordagem generalista da gestão de materiais, são salientados os significados de licitações públicas, os princípios norteadores e as modalidades licitatórias utilizadas pela Administração Pública com a finalidade de selecionar a proposta mais vantajosa para a aquisição de bens ou serviços. Arrematando o aspecto teórico, estuda-se o pregão eletrônico quanto aos aspectos da sua evolução histórica, conceitos, vantagens, benefícios e utilização no âmbito do Governo Federal. Quanto aos objetivos gerais a pesquisa é descritiva. No que tange aos procedimentos técnicos, utiliza-se a pesquisa bibliográfica, documental e pesquisa-ação. No que se refere às técnicas para a coleta de dados, emprega-se a observação participante realizada no ambiente real da organização e a entrevista com agentes da administração que compõem a área de gestão de materiais. As informações quantitativas obtidas na investigação foram tratadas à luz da aplicação de instrumentos de cálculos estatísticos, elaboração de tabelas e confecção de gráficos, com a finalidade de que estampassem de maneira cristalina os dados pesquisados. O emprego do erário do povo deve ser norteado pela observância dos princípios constitucionais que regem as ações do gestor público nos processos administrativos de aquisições de bens e/ou materiais e contratações de serviços. ELEMENTOS TEXTUAIS/EXEMPLO (MODELO) - 2 REVIS�O TE�RICA.pdf 2 REVISÃO TEORICA 2.1 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS A área temática que baliza este trabalho é a Administração de Materiais mais especificamente a vertente das aquisições de materiais e contratações de serviços em uma organização pública federal. Com a finalidade de construir um entendimento que possibilite o melhor acompanhamento do trabalho, apresentam-se, a seguir, algumas definições de administração de materiais elaboradas por estudiosos que labutam com o tema. Para Chiavenato (1991, p. 35) a “administração de materiais consiste em ter os materiais necessários na quantidade certa, no local certo e no tempo certo à disposição dos órgãos que compõem o processo produtivo da empresa”. Definem Francischini e Gurgel (2004, p. 5), administração de materiais como a “atividade que planeja, executa e controla, nas condições mais eficientes e econômicas, o fluxo de material, partindo das especificações dos artigos a comprar até a entrega do produto terminado ao cliente”. Martins e Alt (2002, p. 5) asseguram que: A administração dos recursos materiais engloba a seqüência de operações que tem seu início na identificação do fornecedor, na compra do bem, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, em seu transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, em sua distribuição ao consumidor final. Ballou (1993, p. 59) afirma que “a motivação da administração de materiais é satisfazer às necessidades de sistemas de operação, tais como uma linha de produção na manufatura ou um processo operacional de banco, hospital, etc”. Portanto, a administração de materiais busca atuar proativamente na gestão dos diversos artigos e serviços que propiciam o bom andamento das atividades meio e fim das organizações. Com efeito, “a função Compras é de primordial importância para um correto gerenciamento da área de Materiais”. (DIAS, 2005, p. 315). No sistema tradicional de aquisições a função compras é uma negociação baseada em preço, qualidade e prazo. Neste modelo a burocracia resultante segue o modelo procedimental do início do século passado. (MARTINS; ALT, 2002). Para Chiavenato (1991, p. 100) “a área de compras tem por finalidade a aquisição de materiais, componentes e serviços para suprir às necessidades da empresa e do seu sistema de produção nas quantidades certas e nas datas aprazadas”. Webster e Wind (1972 apud KOTLER; KELLER, 2006, p. 208) conceituam a “compra organizacional como processo de tomada de decisão pelo qual as organizações estabelecem a necessidade da compra de produtos e serviços, bem como identificam, avaliam e escolhem, entre as marcas e os fornecedores disponíveis, qual a melhor opção.” (grifo dos autores). Conforme Dias (2005, p. 315) os objetivos básicos de um departamento de compras são os seguintes: - obter um fluxo contínuo de suprimentos, a fim de atender aos programas de produção; - coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investimento que não afete a operacionalidade da empresa; - comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo a padrões de quantidade e qualidade definidas e adequadas; - procurar, sempre de uma negociação justa e honrada, os melhores interesses da empresa. (grifo nosso). Sobre como se processam as aquisições públicas ao redor do mundo, Kotler e Keller (2006, p. 229-230) esclarecem que: Na maioria dos países, os órgãos públicos são os maiores compradores de bens e serviços. É comum que eles solicitem propostas aos fornecedores e contratem o que oferecer preço mais baixo. [...] Uma vez que suas decisões de gastos passam pelo crivo público, os órgãos públicos requerem dos fornecedores muito trabalho burocrático, o que provoca queixas freqüentes relacionadas ao excesso de documentação exigida, à regulamentação, aos atrasos nos processos decisórios e as mudanças freqüentes do pessoal responsável pelos suprimentos. Lembra Costa (2007) que tanto a grande empresa privada quanto as organizações públicas são caracterizadas pela burocracia onde não há a figura do proprietário da organização. No grande empreendimento moderno, o personagem do dono não mais existe, é substituído pelo gestor ou pelo administrador profissional. Nas entidades estatais, o Estado exerce o comando das operações. Arremata Costa (2000, p. 2) afirmando que: [...] entre estes "entes quase-públicos" (grandes empresas modernas) e a administração estatal não existem diferenças no conceito de organização, suas organizações são genericamente chamadas de burocracia (a despeito de alguma variação existente e estudada pela teoria das organizações). Em artigo intitulado: Dificuldade nas compras públicas, Citadini (2007) faz os seguintes comentários sobre as características das compras públicas em relação às aquisições das entidades privadas: É sempre difícil comprar bem, sendo forçoso reconhecer que as dificuldades não se restringem à administração pública, mas estão também presentes nas empresas privadas - pequenas ou grandes. É certo que as dificuldades são proporcionais à complexidade da estrutura dos órgãos compradores - sejam estes empresas particulares ou entes do poder público. Quando, porém, se trata de um pequeno negócio, há quem afirme ser muito mais fácil comprar porque o olho do dono se faz presente, decidindo pessoalmente o que é bom para a sua organização. Esta afirmativa, entretanto, sofre uma restrição, porque só se aplica no âmbito do resultado patrimonial, uma vez que se não comprar bem, o dono suportará o prejuízo, já que não tem que prestar contas de sua incorreta decisão. [ ] Assim como no setor público, há dificuldades também no setor privado, especialmente nas grandes corporações, nas quais o rito interno estabelecido para a aquisição de bens e serviços não foge muito dos modelos adotados pelas modernas empresas e organismos estatais. As regras, nas grandes organizações também são, por vezes, muito rígidas, havendo até o rodízio, nas grandes corporações, dos que ocupam o cargo de "comprador", em função da dificuldade de se assegurar um procedimento que garanta plenamente a efetivação de boas compras. [ ] Ao contrário das empresas privadas - que mais se utilizam do poder discricionário para seus negócios - o Estado, ao comprar, age de forma vinculada à lei, aplicando, contudo, a discricionariedade só que de forma bem menos abrangente. Além disto, as etapas dos processos licitatórios devem obedecer ao rito formal definido em lei, para melhor garantir a fiscalização dos atos praticados, seja por parte dos interessados diretamente na licitação, seja por parte do público em geral. Esta fiscalização, que é feita em prol do atendimento dos princípios constitucionais e disposições legais, permite a impugnação, a retificação e até a anulação dos atos irregulares, se desatendidos aqueles. Então onde reside a diferença entre as compras governamentais e as aquisições das organizações privadas? De acordo com Dallari (1993 apud COSTA, 2000, p. 2) a alteração na função compras é fundamentada no seguinte fato: enquanto os particulares podem fazer tudo aquilo que a lei não proíbe, a Administração só pode fazer aquilo que a lei determina. Os interesses privados são disponíveis, mas os interesses públicos são indisponíveis. Os particulares escolhem livremente seus contratantes, mas a Administração não tem liberdade de escolha. As organizações públicas e, igualmente, as empresas privadas buscam a proposta mais vantajosa nas suas aquisições. Contudo, a Administração Estatal deve guiar os procedimentos de compras pelo respeito irrestrito aos princípios constitucionais e lei de licitações. Os entes privados balizam as suas contratações por normas internas escritas. A seguir, apresenta-se um quadro sinóptico com as principais diferenças entre as compras realizadas no setor privado e as aquisições executadas pela Administração Pública. PARÂMETRO COMPRAS LICITAÇÃO SELEÇÃO DE FORNECEDORES - Critério de seleção centrado no fornecedor - Negociação – Possibilidade de parcerias - Critério de seleção com base no custo do ciclo de vida - Critério de seleção centrado no produto - Cotação - Impossibilidade de parcerias - Critério de seleção com base no preço AVALIAÇÃO DOS FORNECEDORES - Facilidade de usar como critério fornecimentos passados - Dificuldade de usar como critério fornecimentos passados CUSTO DE PEDIDO - Menores custos de pedidos, parcerias fazem tender a zero. - Grandes custos de pedidos, alto custo de vendas para o fornecedor TAMANHO DO LOTE DE COMPRA - Menores lotes - Entregas constantes (Just in time) - Grandes lotes - Entregas constantes só com Registro de Preços ou Padronização TEMPO DE REPOSIÇÃO Tende a zero com os sistemas eletrônicos, Kanban e Just in time - Maior - Processo obedece à lógica cronológica - Apelação jurídica dos participantes pode estender ainda mais PREÇO E CONCORRÊNCIA Concorrência centrada na qualidade, entrega, serviços, preços, tempo de vida do produto. - Concorrência centrada no preço ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO - Especificação mais flexível - Fornecedor pode participar do projeto do produto - Modificação na especificação com curva de aprendizado de fabricação - Comprador fornece especificação formal no início do processo de compra que tende, em regra, a ser seguida rigorosamente. INSPEÇÃO DE QUALIDADE - Pode ser no próprio fornecedor, qualidade garantida - Inspeção de recebimento feito pelo Controle de Qualidade - Dificuldade de trabalhar com qualidade garantida – Recebimento feito por uma “comissão” CONTRATOS - Longa duração - Flexível na especificação do produto - Incorpora melhoria técnica e qualidade - Troca de informação técnica durante o contrato - Curta duração - Na prática, mais rígido - Especificação formal - Dificuldade para incorporar melhorias técnicas - Dificuldade na troca de informação técnica CONTROLE SOBRE A FUNÇÃO - Menor nível de controle - Controle “genérico” sobre a função - Maior nível de formalismo, tudo deve ser documentado- Controle sobre cada processo QUADRO 1 - Síntese das diferenças entre os modelos de aquisições Fonte: adaptação do modelo apresentado por Costa (2000, p. 4) Após se observar os aspectos semelhantes e divergentes que incidem sobre as contratações públicas e privadas, detalham-se, a seguir, os aspectos relacionados aos preceitos que regem as licitações públicas no Brasil. 2.2 LICITAÇÕES: CONCEITOS E PRINCÍPIOS O Tribunal de Contas da União (2006, p. 16) entende que a licitação “é o procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o oferecimento de bens e serviços”. A licitação objetiva garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, de maneira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados, sem tratamento discriminatório entre os licitantes, e possibilitar o comparecimento ao certame do maior número possível de concorrentes. (TCU, 2006). 2.2.1 Princípios Aplicados às Licitações Públicas O TCU (2006) destaca como princípios básicos guiadores dos procedimentos licitatórios a Legalidade, a Isonomia, a Impessoalidade, a Moralidade e a Probidade Administrativa, a Publicidade, a Vinculação ao Instrumento Convocatório, o Julgamento Objetivo e a Celeridade. Baseado nas orientações básicas sobre licitações e contratos formuladas pela Corte de Contas da União (2006), apresentam-se as definições para os diversos princípios supramencionados. Princípio da Legalidade é aquele que vincula os licitantes e a Administração Pública às regras estabelecidas nas normas e princípios em vigor. No campo do direito administrativo, a Administração somente pode praticar os atos autorizados em Lei. Se não existir Lei autorizando o administrador a praticar determinado ato, ele está proibido de exercê-lo, e, se ainda assim o fizer, o ato será nulo. Princípio da Isonomia estabelece que a Administração Pública deve proporcionar tratamento igual a todos os interessados. É condição capital para garantir a competição em todos os procedimentos licitatórios. Princípio da Impessoalidade determina que a Administração paute as suas decisões em critérios objetivos previamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e o subjetivismo na condução dos procedimentos da licitação. A impessoalidade deve ser compreendida como a proibição de direcionamento da licitação a pessoas, empresas ou grupos. A licitação deve ser impessoal, dirigida a todos, em igualdade de condições. O processo licitatório não pode visar o privilégio ou a exclusão de pessoas ou empresas, de modo que os administrados sejam tratados sem discriminação. Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa significa que a conduta dos licitantes e dos agentes públicos tem de ser, além de lícita, compatível com a moral, a ética, os bons costumes e as regras da boa administração. A moralidade tem de estar presente em toda e qualquer atuação do administrador, inclusive na própria origem da licitação, que deve ser realizada em face de uma efetiva necessidade da administração. Cabe lembrar que o administrador gerencia recursos públicos e deve utilizá-los de modo a cumprir o interesse público. Princípio da Publicidade busca permitir a qualquer interessado o acesso às licitações públicas e seu controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitação. A publicidade é um princípio próprio do Estado de Direito. A administração deve manter plena transparência de seus atos. A divulgação do que ocorre no âmbito da administração é condição indispensável à realização de outro princípio, o da moralidade. Ademais, a eficácia dos atos administrativos fica condicionada à sua publicidade. Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório obriga a Administração e o licitante a observarem as normas e condições estabelecidas no ato convocatório. Nada poderá ser criado ou feito sem que haja previsão no ato convocatório (edital ou carta convite). Princípio do Julgamento Objetivo expressa que o gestor público deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório para o julgamento das propostas dos fornecedores. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no ato convocatório (edital ou carta convite), mesmo que em benefício da própria Administração. Princípio da Celeridade apregoa a simplificação dos procedimentos, diminuição dos rigorismos excessivos e de formalidades desnecessárias. As decisões, sempre que possível, devem ser tomadas no momento da sessão. 2.3 MODALIDADES DE LICITAÇÃO A Lei nº 8.666/93, a Lei das Licitações, estabeleceu em seu artigo 22 as diferentes modalidades de licitação. A licitação é um gênero que tem como espécies a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e leilão. Posteriormente, a Lei n.º 10.520, de 17 de julho de 2002, instituiu, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, modalidade de licitação, denominada pregão. 2.3.1 Leilão A Lei de Licitações das Públicas define o leilão nos seguintes termos: Art. 22 [ ] § 5º. Leilão é modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. A finalidade específica do leilão é a alienação de bens. Os bens que devem ser alienados nessa modalidade são os bens móveis e, excepcionalmente, os imóveis. Para a alienação de bens imóveis, a regra indica a adoção da concorrência, o leilão pode ser utilizado somente em situações expressamente indicadas na lei. 2.3.2 Concurso O conceito de concurso é está expresso da seguinte maneira na Lei 8.666/93: Art. 22 [ ] § 4º. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes do edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de quarenta dias. É importante não confundir a modalidade de licitação concurso com o denominado concurso público, que deve preceder à investidura de cargos ou de empregos públicos. A primeira modalidade nada tem a ver com o concurso público de que trata a Constituição Federal em seu art. 37, II. Esse último não se submete, por exemplo, ao prazo de quarenta e cinco dias que deve anteceder à publicação do edital do concurso. O concurso, conforme o seu conceito legal determina, não visa ao provimento de cargos, mas à escolha de trabalhos técnicos, artísticos ou científicos. Os trabalhos devem ser entregues prontos, acabados, para o julgamento da comissão constituída para esse fim. No concurso, os trabalhos são apresentados prontos e acabados, portanto, o serviço é executado previamente. O preço, denominado prêmio, é fixado no edital, portanto, ao contrário das demais modalidades, o valor do trabalho é preestabelecido. 2.3.3 Concorrência “É a modalidade da qual podem participar quaisquer interessados que na fase de habilitação preliminar comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução do objeto da licitação”. (TCU, 2006, p. 25). A adoção da concorrência é obrigatória, independente do valor do objeto, nas compras ou alienações de bens imóveis realizadas pela Administração Pública. A concorrência tem como uma de suas principais características a universalidade, ou seja, a garantia plena de participação. 2.3.4 Tomada de Preços “Modalidade realizada entre os interessados devidamente cadastrados ou que atenderem todas as condições exigidas para o cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.” (TCU, 2006, p. 25). A tomada de preços é dirigida a interessados que já estejam cadastrados na unidade administrativa que celebrará o contrato. O cadastramento constitui, portanto, a característica mais significativa dessa modalidade de licitação. 2.3.5 Convite A Lei das Contratações Públicas entende que convite é: Art. 22 [ ] § 3º. [...] a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas”. Modalidade realizada entre interessados do ramo de que trata o objeto da licitação, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela Administração. O convite é a modalidade de licitação mais simples. A Administração Pública escolhe quais os fornecedores deseja convidar, entre os possíveis interessados, cadastrados ou não. A divulgação deve ser feita mediante afixação de cópia do convite em quadro de avisos do órgão ou entidade, localizado em lugar de ampla divulgação e por intermédio do Portal de Compras do Governo Federal na internet (www.comprasnet.gov.br). (TCU, 2006). Portanto, observa-se que no convite é possível a participação de empresas que não tenham sido formalmente convidados, mas que tomaram conhecimento da feitura do processo licitatório por qualquer meio de divulgação e sejam do ramo do objeto licitado, desde que cadastrados no órgão ou entidade licitadora ou no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF. Essas empresas interessados em participar do certame licitatório devem solicitar o convite com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas. (TCU, 2006). No Convite, para que a contratação seja possível de concretização, são necessárias pelo menos três propostas de preços válidas para um determinado item, isto é, que atendam a todas as exigências do ato convocatório. Não é suficiente a obtenção de três propostas. É preciso que as três sejam válidas. Caso isso não ocorra, a Administração Pública deve repetir o procedimento licitatório e convidar mais um interessado, no mínimo, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações, ressalvadas as hipóteses de limitação de mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, circunstâncias estas que devem ser justificadas no processo de licitação. Caso ocorra esta última situação, a entidade licitadora poderá contratar, excepcionalmente, sem ter atingido o número de três propostas válidas. (TCU, 2006). 2.4 PREGÃO O emprego dos recursos públicos deve se ser pautado pela busca da transparência e eficácia dos gastos governamentais. A Lei n.º 10.520, de 17 de julho de 2002, instituiu, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, modalidade de licitação, intitulada pregão. O artigo 4º § 1º do Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, regulamenta e torna obrigatório a utilização do pregão na forma eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns, salvo nos casos de comprovada inviabilidade, a ser justificada pela autoridade competente. Esta modalidade de licitação, destinada à aquisição de bens e serviços comuns, vem se consolidando como a principal forma de contratação do Governo Federal, em virtude da celeridade que imprime aos processos licitatórios e pela redução de custos propiciada à Administração Pública. Neste sentido, o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG), através da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) e do Departamento de Logística e Serviços Gerais (DLSG), têm investido na sistematização das rotinas e procedimentos destinados a agregar melhorias operacionais aos sistemas informatizados de compras do Governo Federal. 2.4.1 Aspectos Históricos do Pregão Eletrônico O Pregão Eletrônico trata-se de uma das formas de realização da modalidade licitatória de pregão, apresentando as mesmas regras básicas do Pregão Presencial, acrescidas de procedimentos específicos. Caracteriza-se especialmente pela inexistência da "presença física" do pregoeiro e dos demais licitantes, uma vez que toda interação é feita por meio de sistema eletrônico de comunicação pela Internet. O uso e a aplicabilidade do Pregão, na forma eletrônica, como modalidade de licitação no âmbito da Administração Pública Federal proporcionou, desde o início, impacto nas contratações governamentais, representado em grandes vantagens aos entes públicos, notadamente em virtude de suas características de celeridade, desburocratização, economia, ampla divulgação e publicidade e eficiência na contratação. Neste contexto, faz-se necessário destacar que o primeiro instrumento normativo a prever a possibilidade de realização do Pregão Eletrônico em nosso ordenamento jurídico foi a Medida Provisória nº 2.026-1, de 1º de junho de 2000, em seu art. 2º, parágrafo único, que ressaltava a possibilidade de “ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos da regulamentação especifica.” (BRASIL, 2000). Com o intuito de aperfeiçoar o procedimento do Pregão, potencializando os mecanismos para a divulgação, publicidade e ampla participação, o parágrafo 1º do art. 2º, da Lei nº 10.520/2002, ratificando o que já havia sido previsto no art. 2º, parágrafo único da Medida Provisória nº 2026/2000, acima mencionado, consagrou a implementação do que se convencionou denominar Pregão Eletrônico, realizado por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica, a qual se deu à época através do Decreto nº 3.697, de 21 de dezembro de 2000, aplicando-se subsidiariamente o Decreto 3.555, de 8 de agosto de 2000, que trata do Pregão Presencial. Com efeito, o Decreto nº 3.697/2000, ao dispor sobre o pregão eletrônico, não contemplava, de maneira abrangente, todos os passos do procedimento licitatório eletrônico, remetendo por várias oportunidades ao Decreto nº 3.555/2000, que disciplina o pregão presencial, o que às vezes provocava dúvidas na aplicabilidade dos dispositivos, notadamente após a conversão da Medida Provisória do pregão em Lei. Como resposta ao clamor pela adequação do regulamento que tratava do pregão eletrônico, o Governo Federal editou o Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, publicado no Diário Oficial da União (DOU) do dia 1º de junho de 2005. O novo Diploma Legal regulador do Pregão Eletrônico veio atualizar seu procedimento e sanear as incongruências do tratamento normativo dado pelo Decreto nº 3.697/2000 relativamente aos dispositivos da Lei nº 10.520/2002. O Decreto consagrou inúmeras inovações que repercutiram positivamente no amadurecimento desse procedimento, destacando-se, como a mais relevante, o dispositivo que instituiu a obrigatoriedade de adoção do Pregão, nas aquisições de bens e serviços comuns, adotando-se o Pregão Eletrônico de forma preferencial, com a finalidade de consolidá-lo, definitivamente, como forma de licitação padrão na Administração Pública Federal. Portanto, o pregão eletrônico é o mais recente instrumento edificado com o objetivo de proporcionar transparência, celeridade e incrementar as aquisições no setor público. 2.4.2 Conceitos e Vantagens do Pregão Eletrônico O pregão eletrônico apresenta sessão pública que se efetiva por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, onde a interação entre os agentes públicos responsáveis pela realização da licitação (pregoeiro e equipe de apoio) e os licitantes/fornecedores dá-se por meio de provedor da internet, permitindo, dessa forma, uma ampliação do universo de participantes e proporcionando uma maior transparência e publicidade ao rito do certame licitatório, tendo em vista que qualquer pessoa interessada pode acompanhar o desenvolvimento da sessão pública e ter acesso a todos os atos e procedimentos praticados desde a abertura até o encerramento dos trabalhos pertinentes ao procedimento de licitação. “O pregão eletrônico [...] funciona como um leilão reverso no qual a disputa ocorre com o envio sucessivo de lances pela internet. O vencedor é aquele que oferecer o menor preço.” (GOVERNO ..., 2007). A Cartilha dos Fornecedores do Banco do Brasil (2007, p. 3) apresenta a seguinte definição para pregão eletrônico: é a modalidade de licitação que permite a aquisição de bens e serviços comuns, independentemente do valor estimado para a contratação, onde a disputa de preços entre os fornecedores ocorre em sessão pública denominada “sessão virtual”, com a utilização dos recursos da tecnologia de informação e da Internet. No entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU, 2006), pregão eletrônico é modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns é feita em sessão pública. Os licitantes apresentam suas propostas de preço e lances via Internet, independentemente do valor estimado da contratação. No artigo chamado: Problemas com o pregão eletrônico, Barella e Barrella (2007) entendem que: o pregão na modalidade eletrônica é um procedimento de compras governamentais que é realizado pela internet, se constituindo atualmente na maneira mais avançada de licitação, especialmente no que concerne à desburocratização e a agilização das compras do governo federal. O pregão na forma eletrônica é aquele realizado em sessão pública, utilizando tecnologia da informação para promover a comunicação pela internet, possibilitando aos licitantes encaminhar lances exclusivamente por meio do sistema eletrônico. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) o pregão eletrônico é a “modalidade de licitação para aquisição de bens materiais e contratação de serviços através da qual a disputa pelo fornecimento é realizada em sessão pública, por meio de sistema eletrônico, que promove a comunicação pela internet”. (PREGÃO ..., 2007). Observando os aspectos inovadores do pregão eletrônico, Palavéri (2005, p. 127) enfatiza em seus comentários o caráter modernizador instituído com essa nova possibilidade de realização de licitação, dizendo que: A previsão desse procedimento, inicialmente, nas medidas provisórias do pregão, e depois na Lei 10.520/2002, nada mais é que reflexo da modernidade, sendo prova de que os meios eletrônicos definitivamente passaram a fazer parte integrante da vida cotidiana do poder público [...] Convém ser ressaltado que o Pregão Eletrônico não se trata de uma nova modalidade licitatória diversa do pregão, sendo apenas uma das formas de realização desse tipo de certame competitivo, entendimento este corroborado por Vera Scarpinella (2003, p. 167), explicando que "[...] a forma eletrônica do pregão não equivale a uma nova e distinta modalidade licitatória. Trata-se da mesma modalidade licitatória criada e descrita na Lei nº 10.520/2002 [...]". Para o procurador do Estado, Henrique Bastos Rocha apud Freitas (2006, p. 9) o pregão eletrônico é: uma evolução do pregão presencial, pois permite que a licitação seja efetuada integralmente pela Internet. Da mesma forma que em uma sala de bate-papo on-line, as empresas participantes, em dia e hora predeterminados, acompanharão pela rede o desenrolar das propostas. Ao final, depois de anunciado o vencedor, a ata da sessão, em formato digital, ficará disponível aos internautas. Considerando as vantagens e resultados satisfatórios advindos das experiências implementadas com o pregão eletrônico, o Governo Federal passou a incentivar progressivamente o uso e a difusão do pregão junto a todos os órgãos federais, evidenciando a intenção de consolidá-lo como modalidade licitatória de primeira grandeza, em se tratando de aquisições de bens e serviços comuns. Um dos mecanismos que poderia caracterizar essa intenção de disseminar o pregão, e a sua forma eletrônica, como modalidade prioritária, tratava-se da própria redação do art. 3º, do Anexo II, do Decreto nº 3.555/2000, ao consagrar que o uso da modalidade licitatória de pregão pela Administração Pública Federal deveria ser efetivada de forma preferencial, nos casos em que o objeto da contratação fosse caracterizado como bem ou serviço comum. Eis a redação do referido dispositivo legal: Art. 3º. Os contratos celebrados pela União, para a aquisição de bens e serviços comuns, serão precedidos, prioritariamente, de licitação pública na modalidade de pregão, que se destina a garantir, por meio de disputa justa entre os interessados, a compra mais econômica, segura e eficiente. (BRASIL, 2000). (grifo nosso). Entretanto, esse dispositivo despertou diversos questionamentos na doutrina jurídica, tendo em vista que, a priori, poderia evidenciar um caráter discricionário na escolha da modalidade licitatória de pregão pela Administração. Ademais, tais questionamentos ganharam maior repercussão ao se verificar que os órgãos públicos federais não estavam utilizando o pregão em suas rotinas de licitações, notadamente em sua forma eletrônica, tendo em vista que suas características inovadoras e peculiares causaram certa desconfiança e aversão a alguns gestores governamentais. Os fatores que levaram, em um primeiro momento, o pregão eletrônico a ficar em plano secundário foram a falta de estrutura tecnológica e a ausência de incentivo para a qualificação de servidores para utilização da tecnologia da informação nos pregões (pregoeiros e equipes de apoio). Em decorrência das limitações de recursos estruturais e humanos, a utilização do pregão estava mais concentrado na forma presencial nas entidades estatais. Entretanto, esta não era a "vontade" da cúpula do governo, que cada vez mais se vislumbrava com as vantagens e transparência propiciadas pelo pregão eletrônico, e desta forma almejava uma maior expansão na utilização desta forma de licitação. Corroborando com as idéias supramencionadas, o coordenador de negócios da Superintendência de Relacionamento com Clientes do Serpro, que atende o Ministério do Planejamento, Ildeu Geraldo Magela Vargas, afirma que: No início foi utilizado bastante o pregão presencial. Com a melhoria do pregão eletrônico, agregando outras funcionalidades que foram sendo desenvolvidas, houve um salto do uso da modalidade do pregão. Hoje ele é a forma de licitação mais utilizada, e só perde para a dispensa de licitação no total das compras governamentais [...] [ ] O pregão veio para facilitar o lado do usuário, permitindo que ele trabalhe menos e com mais eficiência. Quando começou a ser realizado, os gestores tinham receio de utilizá-lo, pois vinham de uma cultura de licitação presencial, na qual todos se conheciam, batiam papo etc. Quando o pregão eletrônico foi implantado, percebemos que eles ainda preferiram o presencial. Foi uma luta muito grande para virar o jogo, que durou quase dois anos. Naquela época tínhamos 4 mil pregões eletrônicos contra 5 mil presenciais. (QUEM ..., 2006) Nesse contexto, e no intuito de viabilizar uma otimização no uso do pregão eletrônico, o Governo Federal editou o Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, publicado no DOU de 1º de junho de 2005, que finalmente, instituiu a obrigatoriedade de adoção do pregão nas contratações de bens e serviços comuns, adequando-o às intenções institucionais e à própria evolução e dinâmica que tomou o pregão na Administração Federal, tornando esta modalidade licitatória obrigatória nas aquisições de bens e serviços comuns, e sua forma eletrônica passando a ser prioritária e padrão, ou seja, quando o gestor público optar pelo pregão presencial terá apresentar justificativa circunstanciada da escolha. É o que preconiza o art. 4º do referido Decreto, cuja redação in verbis diz: Art. 4º Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica. § 1º O pregão deve ser utilizado na forma eletrônica, salvo nos casos de comprovada inviabilidade, a ser justificada pela autoridade competente. (BRASIL, 2005). (grifo nosso). Com efeito, o “pregão eletrônico se firma como a modalidade mais eficiente para aquisição de bens e serviços pelo governo federal, que propõe mudanças na legislação para ampliar a sua utilização”. (NOVIDADES ..., 2005) Isso não significa que as modalidades de Concorrência, Tomada de Preços e Convite perderão completamente aplicabilidade, tendo em vista que, doravante, tais certames licitatórios serão cabíveis apenas quando o objeto da contratação não se emoldurar ao conceito jurídico de bens e serviços comuns. A inovação apresentada com a obrigatoriedade fixada pelo Decreto nº 5.450/2005 quanto a aplicabilidade do pregão para a contratação de bens e serviços comuns, e a adoção da forma eletrônica com instrumento preferencial, vem ratificar o contexto de consolidação e prestígio que o pregão eletrônico atravessa desde o início de sua instituição, com a implementação de uma nova mentalidade nas aquisições governamentais, A adoção do pregão, e a implementação de sua forma eletrônica viabilizaram um notável incentivo à competitividade e à ampliação da disputa entre fornecedores, que passaram a dar uma maior credibilidade às contratações públicas e aos certames licitatórios, eis que nesta modalidade se reduz drasticamente as possibilidades de fraudes, conluios, conchavos, e todos os demais meios escusos e fraudulentos que dantes eram levados à cabo por servidores e fornecedores inescrupulosos. O incremento da competitividade é plenamente materializável no pregão eletrônico através da simples constatação de que um licitante que possua estabelecimento em qualquer lugar do país pode participar de um certame licitatório promovido por qualquer instituição pública federal sediada no território nacional, bastando estar conectado à internet, e satisfazer os requisitos para credenciamento no servidor do sistema. Dessa forma, por exemplo, uma empresa estabelecida no Estado de Pernambuco pode participar, e quiçá lograr ser adjudicatária, de um Pregão Eletrônico promovido por uma Unidade Administrativa do Serviço Público Federal sediada na cidade de Jaru/RO. Desta maneira, observa-se a consolidação dos princípios e valores consagrados em nossa Carta Republicana, e do próprio Estado Democrático de Direito. 2.4.3 Benefícios do Pregão Eletrônico São muitos os benefícios trazidos pelo emprego das aquisições eletrônicas pela Administração Pública. Ao facilitar a participação de empresas dos mais distantes locais do território nacional pelo uso de um processo não-presencial, isto é, efetuado integralmente pela Internet, garante a igualdade de oportunidade a todos que desejarem participar de uma licitação. Em conseqüência dessa ampliação do número de fornecedores, haverá uma maior competição, resultando na redução de gastos ao erário. Além disso, a utilização de tecnologias de informação diminui a burocracia e o formalismo característicos dos processos licitatórios, tornando mais rápida a satisfação da necessidade (produto ou serviço) do órgão público. Essa desburocratização gera uma maior transparência no decorrer da licitação, desde a seleção dos concorrentes, passando pela aceitação de uma determinada proposta, do fechamento do contrato entre a administração pública com o ente privado até uma posterior verificação da qualidade do serviço prestado pela empresa contratada. Antes disso, era necessário que os usuários preparassem uma vasta quantidade de papéis, o que significava ter o trabalho de escrever a ata, elaborar mapas comparativos e outras exigências burocráticas, tudo por meio físico. Hoje, esses procedimentos podem ser feitos diretamente no computador, acessando o sistema. (QUEM ..., 2006) Pela publicidade do processo, dificulta-se que uma autoridade mal-intencionada favoreça as empresas de amigos, parentes ou até dela própria, possibilitando maior efetividade no cumprimento dos princípios da impessoalidade, da igualdade e, por conseguinte, da moralidade na gestão da administração pública. Aborda-se, neste momento, a despeito da grande quantidade de benefícios, três vantagens da utilização das tecnologias de informação dentro dos procedimentos administrativos realizados pelos entes públicos na fase licitatória que antecede a compra ou contratação de serviços de empresas privadas, são eles: maior transparência e diminuição de fraudes, agilidade e redução de gastos. 2.4.3.1 Maior transparência e diminuição de fraudes O pregão permite uma maior transparência no certame licitatório porque qualquer pessoa que possua um computador conectado à internet tem acesso a todas as fases da licitação. Em decorrência disto, a possibilidade de ocorrerem fraudes é menor, mesmo nas pequenas cidades no interior do Brasil. Outrossim, na própria rede mundial de computadores é possível encontrar informações sobre as empresas contratadas, se elas existem realmente, se cumprem seus contratos e se não tem nenhuma ligação com as autoridades que administram órgãos públicos. A adoção do pregão eletrônico e a implementação de tecnologias de informação viabilizaram um grande incentivo à competitividade entre fornecedores, passando assim a dar uma maior credibilidade às contratações públicas e aos certames licitatórios, haja vista que nesta modalidade se reduz sensivelmente a possibilidade de fraude, combinação, mancomunação, e todos os outros meios suspeitos e fraudulentos que anteriormente eram realizados por licitantes e agentes da administração desprovidos de probidade. 2.4.3.2. Agilidade Além de uma maior transparência, o pregão eletrônico permitiu maior dinâmica na aquisição de mercadorias e serviços pela administração pública, pois vários órgãos do governo podem ter acesso ao mesmo banco de dados de registro de preços e de fornecedores, o que torna mais rápida a fase de seleção dos concorrentes. O fato de no processo de licitação eletrônica não ser necessária a presença de representantes das empresas, ou seja, é realizado publicamente através da internet, termina por reduzir a burocracia e os gastos que o fornecedor teria ao enviar funcionários para o processo de licitação presencial; facilitando, portanto, a participação de micro e pequenas empresas. Em suma, estatísticas mostram que o Pregão Eletrônico é concluído em uma média de 17 dias, enquanto as formas comuns de licitação demoram em torno de 4 meses para serem totalmente concluídas. 2.4.3.3 Redução de gastos Primeiramente, o Pregão permite ao erário reduzir os custos operacionais de todo certame licitatório, tendo em vista que além de diminuir o tempo médio de duração dos certames, a utilização da rede mundial de computadores permite que o processo seja realizado totalmente à distância. Todavia, o principal fator de redução de gastos aos cofres públicos é a maior concorrência possibilitada pelo pregão. Com uma maior quantidade de fornecedores interessados e habilitados a servir as necessidades dos entes do governo, seguindo a lógica do mercado, estas empresas irão reduzir ao máximo os preços dos seus produtos ou mercadorias, haverá, em decorrência desta competição, uma melhor utilização do dinheiro público. Um dos pontos importantes para a redução dos preços com o uso do pregão eletrônico é a participação de um universo maior de fornecedores nos diversos processos licitatórios. Uma capilaridade permitida pelo fato de as empresas cadastradas, interessadas em oferecer seus produtos e serviços aos órgãos de governo, não precisarem arcar com custos de deslocamento para participar das sessões públicas, bastando para isso acessar o Comprasnet. (QUEM ..., 2006). A diminuição do custo de manutenção da máquina pública possibilita que uma gama maior de recursos possa ser aplicada em programas governamentais prioritários para a sociedade, por conseguinte reduzindo as mazelas populares e buscando atender ao princípio do bem comum. 2.5 PREGÃO ELETRÔNICO NO GOVERNO FEDERAL Com o passar do tempo o pregão eletrônico vem se consolidando como a modalidade de licitação mais utilizada nas aquisições de artigos e serviços comuns realizadas pela Administração Federal Direta, Autárquica e Fundacional que inclui órgãos do Governo como a Presidência da República, Ministérios e institutos a eles vinculados. O pregão eletrônico representou 66% dos R$ 4,1 bilhões bens e serviços comuns adquiridos entre janeiro a junho de 2007 por meio dessa modalidade. Em número de processos de compras de bens e serviços comuns, a modalidade eletrônica também foi a mais utilizada com 10.210 procedimentos dos 13.789 realizados em 2007. Um percentual de participação de 74%. Depois do pregão eletrônico, a segunda modalidade licitatória mais utilizada esse ano foi a concorrência com R$ 1 bilhão em aquisições - 16,2% do adquirido. Depois vem o pregão presencial com uma participação de cerca de R$ 805,3 milhões - 12,9% do contratado. (GOVERNO ..., 2007). A economia de recursos financeiros gerada pela adoção do pregão eletrônico também é considerável, pois “O Governo Federal economizou R$ 597 milhões (12,7%) do preço de tudo que adquiriu com o uso do pregão eletrônico nas compras públicas realizadas no primeiro semestre de 2007.” (GOVERNO ..., 2007). TABELA 1 – Evolução da economia gerada pela utilização do pregão eletrônico em relação ao valor de referência – 2002 a 2007 Ano Valor Homologado Valor de Referência Economia % 2002 70.481.002,66 94.943.071,74 24.462.069,08 25,8% 2003 187.322.543,57 242.390.515,80 55.067.972,23 22,7% 2004 534.019.136,85 776.518.470,44 242.499.333,59 31,2% 2005 3.384.469.520,26 4.677.574.181,85 1.293.104.661,59 27,6% 2006 11.160.573.246,28 12.978.392.249,49 1.817.819.003,21 14,0% 20071 4.104.901.527,74 4.702.016.172,42 597.114.644,68 12,7% Fonte: SLTI/DLSG. 1 No período do janeiro a junho. A celeridade dos procedimentos licitatórios com a implantação do pregão eletrônico também se configura como importante fator de sucesso dessa modalidade de licitação. Assevera Rogério Santanna, Secretário de Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento, ser essa a modalidade mais rápida e eficiente de contratação, pois a duração do processo leva, aproximadamente, 17 dias para ser concluído, ou seja, desde a publicação do edital até o conhecimento das empresas vencedoras. Santanna, ratificando seu entendimento, afirma que “modalidades tradicionais levam mais tempo como é o caso da carta-convite que demora 22 dias; da tomada de preços que leva cerca de 90 dias. Já uma concorrência demora cerca de 120 dias.” (GOVERNO ..., 2007). Dentre os artigos e serviços mais contratados pela Administração Pública Federal, por meio de pregão eletrônico, em 2007, observam-se “instrumentos e equipamentos de laboratório, veículos, combustíveis e lubrificantes, softwares e equipamentos para uso médico, dentário e veterinário, serviços gerais e técnicos especializados e estudos e projetos.” (GOVERNO ..., 2007). A universalização das aquisições públicas gerada pelo pregão eletrônico já pode ser verificada com a participação das micro e pequenas empresas nas transações com a Administração Federal. Neste contexto, observa-se que o: O pregão eletrônico foi a modalidade mais utilizada pelas micro e pequenas empresas (MPE's) para fornecer ao Governo Federal em 2007. Dos cerca de R$ 555 milhões vendidos por esse segmento no primeiro semestre de 2007, R$ 236 milhões foram através da modalidade eletrônica. As MPE's também responderam por 38% do número de itens - dos 642.375, 239.091 foram fornecidos por esse segmento - e por cerca de 6% do valor das compras do Governo Federal. [...] Entre os materiais mais fornecidos pelas MPE's em 2007 estão livros e folhetos, carnes, aves e peixes, equipamentos e artigos de laboratório, bem como serviços de manutenção industrial e estudos e projetos. (GOVERNO ..., 2007). Impulsionando os negócios entre o Governo Federal e as MPE's, encontra-se a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Este Diploma Legal confere a possibilidade de os órgãos públicos realizarem licitações exclusivas para esse segmento (inciso I, Art 48) nas contratações cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) e preferência das microempresas e empresas de pequeno porte em caso de empates ou de proposta até 10% superiores (no pregão este índice é de 5%) à proposta classificada em primeiro lugar em licitações públicas. Ou seja, “a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu favor o objeto licitado”. (BRASIL, 2006). Percebe-se que o pregão eletrônico é uma ferramenta que democratiza as aquisições públicas e agrega transparência aos procedimentos licitatórios no âmbito da Administração Pública Federal. Com efeito, as recentes inovações implementadas pelo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte indicam uma tendência promissora da participação desse segmento nas contratações federais realizadas por intermédio do pregão eletrônico. ELEMENTOS TEXTUAIS/EXEMPLO (MODELO) - 3 CARACTERIZAC�O DO AMBIENTE DA (EMPRESA).pdf 3 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DA GERIZITA SUPERMERCADOS Organização de caráter familiar, a Gerizita supermercados é dirigida pelo patriarca e seus filhos. Atualmente, a organização possui três lojas no Ceará. A matriz se localiza na cidade de Canoa Inteira e as duas filiais nos municípios de Barco Quebrado e Navio Pirata. A área de atuação da Gerizita, semi-árido nordestino, é caracterizada por um baixo poder aquisitivo da população, pois a economia é alicerçada nas rendas oriundas das aposentadorias, funcionalismo público municipal e programas assistenciais do Governo Federal. Desta maneira, a Gerizita prioriza a comercialização de produtos de primeira necessidade e aqueles de custos mais baixos. (ABAS, 2009). A atual conjuntura política, na região onde a Gerizita desenvolve as suas atividades comerciais, apresenta-se alinhada com os programas dos Governos Estadual e Federal para erradicação da pobreza e redução das desigualdades sociais entre os integrantes da população. (ABAS, 2008). Neste contexto social marcados pela pobreza e desequilíbrio entre as classes, observa-se uma continuidade na adoção das medidas paliativas conhecidas como “Pão e Circo”. Ou seja, não se constatam medidas efetivas que possam alavancar setores importantes como educação (ensino fundamental e médio), alfabetização e profissionalização de jovens e adultos e a sistema de saúde de qualidade. (SOARES, 2009). No cenário nacional, o ramo de supermercados representa X% do Produto Interno Bruto (PIB) com vendas no montante de, aproximadamente, de XXX bilhões. Na vertente Cearense, os supermercados são as organizações que mais elevaram as suas vendas no ano de 2009. Este incremento de vendas representou Y% de acréscimo no faturamento das empresas deste segmento em relação ao exercício financeiro passado. (LOPES, 2010). Na sua região de atuação, a Gerizita supermercados é líder de vendas e seu lucro líquido cresce na ordem de 2,5% ao ano. Este sucesso é lastreado por uma gestão administrativa séria e comprometida, seleção adequada de fornecedores, remuneração adequada dos colaboradores e utilização de energia eólica como uma das fontes de energia elétrica. Em virtude das boas práticas realizadas pela Gerizita supermercados na gestão dos seus negócios, fica evidente que a realização do estágio supervisionado nesta empresa auxiliará na sedimentação e integração dos conhecimentos auferidos no curso de administração e possibilitará descortinar novos aprendizados oriundos da interação com outros colaboradores. A Gerizita possui como concorrentes diretos os supermercados Geração e Ativa. Estas empresas possuem lojas nas mesmas cidades onde se encontram presentes os empreendimentos da Gerizita. Quanto aos concorrentes indiretos, estes são representados por duas pequenas lojas de conveniências existentes nos postos de combustíveis Esperanças e Perseveranças (ao longo BR – 1010). No que tange à responsabilidade social, a Gerizita supermercados é pioneira na utilização de energia renovável em seus empreendimentos (energia eólica), implantação da coleta seletiva de lixo e aquisição dos hortifrutigranjeiros, prioritariamente, de agricultores da região. A ideia da Gerizita é crescer juntamente com a comunidade que a abriga. Os principais fornecedores são: Bunge, Unilever, Nestlé, Kibon, Sorvane, Coca-Cola, AMBEV, Seara, Perdigão, Sadia, dentre outros. Percebe-se que a Gerizita se reveste de uma organização de vanguarda e alinhada com doutrinas administrativas modernas, pois busca o aperfeiçoamento contínuo e a implantação de ações proativas nas suas ações administrativas. REFERÊNCIAS: ABAS, Manuel. Programas sociais na Região Nordeste do Brasil. Recife: Medieval, 2008. ______. Panorama do semi-árido nordestino. Fortaleza: Antiga, 2009. LOPES, José Markeintg. Ramo varejista no Brasil. São Paulo: Contemporânea, 2010. SOARES, João Rolyat. Sociedade nordestina. Rio de Janeiro: Loyaf, 2009. Estas referências são apenas para que o professor avalie se a elaboração da atividade está de acordo com os padrões da disciplina. No momento da impressão, estas referências devem ser DELETADAS. Faz parte do relatório (parte final) uma tarefa onde o discente deverá relacionar, conforme as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), TODAS as referências utilizadas no seu Relatório. ELEMENTOS TEXTUAIS/EXEMPLO (MODELO) - 4 HIST�RICO DA EMPRESA.pdf 4 HISTÓRICO DA GERIZITA SUPERMERCADOS A Organização Gerizita Supermercados é uma empresa familiar que iniciou as suas primeiras atividades no ano de 1980. Foi fundada pelo casal formado pelo Sr. Marcelo Geriz e Sra. Rozita Dias. No momento, a empresa é dirigida pelo patriarca e seus três filhos. (HISTÓRIA ..., 2010). A razão social da organização é: Gerizita Supermercados Ltda. A origem desta denominação se deve a combinação (fusão) da parte inicial do sobrenome do Sr. Marcelo Geriz, e parte final do nome da sua esposa Rozita. Desde a concepção do nome do empreendimento, observam-se os laços familiares fortemente caracterizados. (HISTÓRIA ..., 2010). A Matriz da Gerizita supermercados, localiza-se na Rua Mar Azul, 475, Bairro Águas Quentes, Canoa Inteira, Ceará. Os principais cargos existentes e seus respectivos ocupantes são: Presidente – Sr. Marcelo Geriz; Diretor Financeiro – Sr. José Dias; Diretor Administrativo – Sr. João Dias; e Diretor de Materiais e Logística – Sr. Severino Dias. O estágio em tela é realizado no setor de compras que é subordinado à Diretoria de Materiais e Logística. Atualmente, a estrutura societária da empresa é representada por 50% das quotas para cada um dos fundadores. (Sr. Marcelo Geriz e Sra. Rozita Dias). A seguir, apresenta-se um organograma sintético da Gerizita Supermercados: FIGURA 1 - Organograma da Gerizita Supermercados Fonte: o autor REFERÊNCIAS: HISTÓRIA da Gerizita Supermercados. Disponível em: <www.gerizitasupermercados.com.br>. Acesso em: 20 fev. 2010. Estas referências são apenas para que o professor avalie se a elaboração da atividade está de acordo com os padrões da disciplina. No momento da impressão, estas referências devem ser DELETADAS. Faz parte do relatório (parte final) uma tarefa onde o discente deverá relacionar, conforme as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), TODAS as referências utilizadas no seu Relatório. Presidente Diretoria Administrativa Diretoria Financeira Diretoria de Materiais e Logística
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