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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚB LI CA – PNAP/UAB 
BACH ARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Aluna: Larissa Mota da Silva Matricula: 17213110075 
AA3 – 2018/1 
Ciência Politica 
A Atividade Avaliativa 3 se baseia na leitura do Manifesto do Partido Comunista, de K. 
Marx e F. Engels. A última frase da seção 1 do Manifesto (“Burgueses e Proletários”, 
p.7-27) afirma: “A burguesia produz, sobretudo, seus próprios coveiros. Sua queda e a 
vitória do proletariado são igualmente inevitáveis.” 
Explique a frase acima, abordando os seguintes pontos: 
- a relação entre o desenvolvimento dos meios de produção e as formas de dominação; 
- o caráter revolucionário da burguesia; 
- a posição dos trabalhadores na sociedade burguesa. 
 Segundo Marx e Engels todo o procedimento de evolução da história da 
sociedade é retratado através da luta de classes, no qual se dividem em classes 
diferentes, os burgueses e os proletariados. Os burgueses por sua vez, são os 
possuidores dos meios de produção, proprietários de indústria, enquanto o proletariado é 
formado pelos operários, nos quais vendiam seu vigor no trabalho em troca de 
pagamento. 
 A sociedade é formada por relações de produção ou meios de produção. De tal 
maneia que as atividades intelectuais, sociais e religiosas nascem a partir dos sistemas 
das elações de produção dominantes. Com a burguesia não é diferente, para ela só é 
possível existir com a condição de revolucionar através da utilização dos instrumentos 
de produção, por consequência, as relações de produção, e desse modo, todas as 
relações sociais. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚB LI CA – PNAP/UAB 
BACH ARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 A burguesia exerceu um papel revolucionário na história por meio do fim de 
suas relações com o sistema feudal, objetivando o poder econômico. Os meios de 
produção e de troca, sobre o qual se assenta a burguesia, foram feitos no foco da 
sociedade feudal. Tais meios de produção e troca, as suas condições e a organização 
feudal da agricultura e da manufatura, em especial, o regime feudal de propriedade, 
pararam de corresponder às forças produtivas já elaboradas, e alcançando um 
determinado grau de desenvolvimento foi colocado em seu lugar a livre concorrência, 
com uma organização social e política equivalente, com a supremacia econômica e 
política da classe burguesa. 
 Passando pela Idade Média, surgiu com uma feroz demonstração de força, sendo 
a primeira a atestar o que é possível na realização da atividade humana, gerou grandes 
maravilhas, e conduziu expedições que ofuscou as antigas invasões e as cruzadas. 
 Por obra do aperfeiçoamento veloz das ferramentas de produção e do continuo 
progresso dos meios de comunicação, a burguesia encaminhou a massa para a 
civilização mesmo as populações mais primitivas. Perante pena de morte, ela impõe que 
todas as nações a se filiar ao modelo burguês de produção, intimidando-as a acolher o 
que por ela é chamado de civilização, de outro modo, a se tornarem burgueses. Em um 
breve resumo, criar um mundo a sua imagem e semelhança. 
 A burguesia sujeitou o campo à cidade, produziu amplos centros urbanos, 
aumentou grandiosamente a população da cidade em comparação aos campos e, assim, 
tirou uma numerosa parte da população da grosseira vida rural. Igualmente como 
dominou o campo à cidade, os países bárbaros ou semibárbaros aos países civilizados 
dominaram os povos camponeses aos povos burgueses, o Oriente ao Ocidente. A 
burguesia limita cada vez mais a separação dos meios de produção, da propriedade e da 
população. Agrupou as populações, colocou os meios de produção no centro e 
convergiu a propriedade em poucas mãos. A decorrência indispensável causada por isso 
foi a centralização política. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚB LI CA – PNAP/UAB 
BACH ARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 Atualmente, observamos metodologias similares. As relações de produção e 
troca burguesas, o regime burguês de propriedade, a sociedade burguesa moderna, que 
fez nascer grandes modos de produção e de troca. A história da indústria e do comércio 
nada mais é senão a história do movimento das forças produtivas modernas em oposição 
as atuais relações de produção e de propriedade que casaram com a existência da 
burguesia e seu poder. Tendo em vista as crises comerciais que, reproduzindo-se de 
tempos em tempos, intimidam a vida da sociedade burguesia. A cada crise arruína 
incessantemente não apenas um grandioso volume de produtos já fabricados, porém 
uma longa parte das próprias forças produtivas já elaboradas. Os instrumentos que a 
burguesia aplicou para acabar com o feudalismo retornaram-se hoje contra a mesma 
burguesia. Esses instrumentos são os operários modernos, chamados de proletários. 
 Com o crescimento da burguesia, quer dizer, do capital, cresceram-se junto o 
proletariado, a classe dos operários modernos, que só são capazes de viver ao obterem 
trabalho e que só encontram uma vez que este aumenta o capital. Esses operários, 
forçados a comercializa-se cotidianamente, são mercadoria, objeto de comercio como 
qualquer outro; Por causa disso, ficam expostos a todas as oscilações da concorrência e 
a todas as mudanças do mercado. A indústria acaba por juntar os operários que se 
estruturaram para lutar por seus interesses e direitos particulares. Sendo esses interesses 
contrários a burguesia, essa guerra tem a tendência para derrubar o próprio capitalismo. 
 O proletariado passa por muitas fases de desenvolvimento, Ao nascer inicia sua 
luta contra a burguesia. Em tese, dedica-se na luta dos operários isolados, logo mais, 
operários de uma mesma fábrica, para depois dedicar-se a operários da mesma divisão 
da indústria, do mesmo local, em oposição ao burguês que tira proveito deles 
diariamente. São ilimitados a atacar as relações burguesas de produção enfrentam os 
instrumentos de produção; destroem as mercadorias estrangeiras, no qual os fazem 
como concorrentes, quebram as máquinas, jogam fogo nas fábricas e se empenham para 
reconquistar a colocação perdida. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚB LI CA – PNAP/UAB 
BACH ARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 A burguesia enfrenta uma guerra para sempre; em primeiro lugar, contra a 
aristocracia, em segundo contra os fragmentos da própria burguesia onde os interesses 
estão em conflito com o crescimento da indústria; e sempre contra a burguesia de outros 
países, os países estrangeiros. Em todos os conflitos, está obrigada a apelas para o 
proletariado, reivindicar a sua disputa e traze-los desse modo para o movimentopolítico, de maneira que a burguesia supre aos proletários os fundamentos de sua 
educação política, em outras palavras, instrumentos contra ela mesma. 
 É normal que o proletariado de cada grupo social tenha, antes de qualquer coisa, 
saldar sua própria burguesia. Mas, mesmo que obtenha sucesso nesta tarefa, o mesmo 
proletariado que usara essa ferramenta política para retornar contra ela. Portanto, com o 
aparecimento das ideias críticas ao capitalismo e aos seus meios de produção 
exploradores s figura uma contradição entre o pensamento da classe burguesa e o 
pensamento da classe dos trabalhadores. Essa ideia nomeado de comunismo procura 
colocar o trabalhador de pé de igualdade com a burguesia. Esses pensamentos 
consentiram aos trabalhadores se planearem em sindicatos e lidarem com as explorações 
e exigirem seus direitos salarias, sua jornada de trabalho, dentre outros. Contudo, os 
defensores do capital, não concordaram com essas exigências, produzindo então o que 
Marx nomeia de “A Luta de Classes”, no qual, de acordo com ele possibilitaria um 
confronto direto e tendo como consequência: “A burguesia produz, sobretudo, seus 
próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis.” 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: 
MARX, K.; ENGELS, F. O Manifesto Comunista. Ridendo Castingat Mores ed. Brasil: 
Rocket Edition. Agosto de 1999.

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