Buscar

RESUMOBASQUETE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

As regras do basquete hoje
Cada partida tem duração de 40 minutos (na NBA são 48 minutos), sendo dividida em quatro tempos de 10 minutos (na NBA são 4 tempos de 12 minutos). Em caso de empates ao final do jogo, são permitidas prorrogações de 5 minutos.
A partida é supervisionada por três árbitros.
O jogo começa quando um dos árbitros lança a bola para cima. A bola será, então, disputada pelos jogadores que se encontram no círculo central a partir do momento em que ela atingir o ponto mais alto de sua trajetória.
O manejo da bola deve ser feito somente com as mãos. É proibido, entretanto, caminhar com ela em mãos por mais de dois passos. Deslocamentos maiores com a bola devem ser feitos quicando-a continuamente.
A cesta é feita quando a bola atravessa o cesto adversário. Cada cesta de campo vale 2 pontos. Quando é feita antes da linha dos 3 pontos, vale, obviamente, 3 pontos. Por fim, um cesto de lance livre tem o valor de 1 ponto.
É permitido a um jogador cometer no máximo 5 faltas (na NBA são 6 faltas). A partir disso, ele será eliminado da partida em questão.
Não é permitido executar dois dribles consecutivos.
Regra dos 5 segundos: Quando um jogador é marcado, ele só poderá manter a posse da bola por 5 segundos ou menos.
Regra dos 3 segundos: É proibida a permanência de qualquer jogador da equipe que tenha a posse da bola por mais de 3 segundos na área restritiva da equipe adversária.
Regra dos 8 segundos: Quando uma equipe ganha a posse da bola em sua zona de defesa, ela deve levar a bola até sua zona de ataque em, no máximo, 8 segundos.
Regra dos 24 segundos: A equipe com a posse de bola tem 24 segundos para levar a bola ao cesto da equipe adversária e tentar lançá-la.
Cestas com arcos 45c,m de diâmetro, colocadas a 3,05m de altura
A cada 3 faltas 1 lance livre
Eram dois períodos de 15 minutos com 5min de intervalo, hoje
Basquete é um esporte de oposição e cooperação, sua essência é: imprevisibilidade, cooperação, oposição, criação e diminuição de espaços.
Capacidades condicionantes:
Força:- força de salto (importante para rebotes e arremessos como o jump e a bandeja) – força de Sprint(importante para os deslocamentos constantes, acelerações e mudanças de direção – força de resistência necessária pata manutenção da qualidade dos gestos técnicos.
Resistência: Resistencia geral ou aeróbica responsável pela manutenção do estado básico do aluno e para uma maior condição de recuperação – Resistência anaeróbica execução eficiente e com intensidade adequada dos movimentos específicos no jogo 
Velocidade: de reação: saídas rápidas para interceptar um passe ou receber a bola – dos movimentos acíclicos ou agilidade: garantir deslocamentos num pequeno espaço do jogo.
A flexibilidade é uma capacidade condicional importante facilita a aprendizagem e a execução dos fundamentos e previne as lesões articulares e musculares.
A agilidade importante para se mover pelo espaço combinando de forma eficiente a coordenação e a força, ajuda ao aluno se adaptar com facilidade a diferentes situações.
Capacidades coordenativas:
Percepção espaço – temporal;
Seleção imagem-campo;
Coordenação multimembros;
Coordenação óculo-manual;
Destreza manual;
Estabilidade braço-mão;
Precisão.
Mini basquetebol
Origem na década de 1950, prof Jay Archerl, destinado a crianças de 5 a 11 anos. São seis períodos, com duração de seis minutos cada;nos dois primeiros intervalos e nos dois últimos intervalos eles são de 1 minuto, agora no terceiro intervalo teremos 5 minutos de intervalo, tempo é corrido somente pausado nos lances livres e saltos, dois minutos de suspensão sempre que o arbitro achar necessário, pedido de tempo pode ser pedido a qualquer momento e o jogo deve ser paralisado.
No Brasil
Quadra 28x15m, admitindo 26x14m, 24x13m, 22x12m e 20x11m;
Tempo de jogo: 4 períodos de 8min;
Bola: 68cm a 73cm – 400g a 500g;
Tabela: sua base inferior deve estar a 2,25m do solo;
Aro: deve estar a 2,60m solo
Substituição: jogas 5 alunos o primeiro período e substituir todos para o próximo período. São 12 inscritos, 6 no primeiro tempo e 6 no segundo tempo.
Não tem linha de 3 pontos
Não tem regra dos 24 segundos
Não a defesa quadra inteira
Não a defesa por zona ou pressão
Somente um árbitro e não tem falta técnica.
Método analítico-sintéticos (tarefas motoras, exercícios e previsibilidade)
Excessiva repetição de movimentos estereotipados
Inibe conflitos presentes nas situações dos jogos
Favorece a correção e a avaliação de uma determinada técnica
Tende a não atender aos interesses da criança jogas
Separa a técnica da tática
Desfavorece experiências de jogo
Treina-se a técnica fora do contexto do jogo
Global-funcional: (problemas motores, jogos e imprevisibilidade)
Técnica e tática desenvolvem-se simultaneamente;
Tende a atender ao desejo da criança de jogas;
As habilidades e fundamentos são aprendidos dentro do contexto do jogo
Favorece experiências de jogo
Tende a desfavorecer as relações do aluno/jogador com a bola
Pode favorecer que determinados fundamentos sejam aprendidos e fixados de forma errônea
Trabalha, simultaneamente, com muitas informações.
Controle do corpo (sem bola, defesa e ataque) – Paradas bruscas, saídas rápidas, fintas, saltos giros, corridas, deslocamentos, mudanças de direção.
Manejo da bola (com bola e ataque) – Seguras, rolar, lançar, transpassar em torno do corpo e conduzir.
Drible (com bola e ataque) – Alto, baixo ou de proteção, com mudança de direção, por entre as pernas, por trás do corpo.
Arremesso (com bola ou sem) – ofensivo e defensivo
Fundamentos individuais de defesa (sem bola e defesa) – Posição básica de defesa e deslocamentos.
Dribles:
Alto ou de velocidade – altura da cintura
Baixo ou de proteção – bola atrás do corpo, drible na altura dos joelhos
Com mudança de direção
Com mudança de direção pela frente do corpo
Com mudança de direção com giro
Com passagem da bola por entre as pernas
Com passagem da bola por trás do corpo
Passes:
Com as duas mãos – de peito ou picado
Acima da cabeça
Com uma das mãos na altura do ombro
Na altura do peito com uma das mãos
Por trás das costas
Por trás da cabeça
Arremesso:
Bandeja – finalizando contra-ataque, driblando o adversário e infiltrando-se no garrafão ou infiltra-se no garrafão sem a posse e recebe e faz arremesso.
Com uma das mãos – lance livre, sem marcação.
Jump – após completar um dible ou receber um passe em condições para arremessar.
Gancho
Enterrada
Funções e habilidades
Armadores:
Driblar em varias situações
Finalizar de média e longa distancia
Executar passes em diferentes situações
Levar a bola ao ataque
Alas/laterais:
Finalização de curta, média e longa distância.
Infiltrações/penetrações nos diferentes sistemas ofensivos
Capacidade de realizar passes em diferentes situações
Jogar cortando e infiltrando, sempre em direção a cesta
Dentre os diferentes tipos de bloqueios ofensivos ou corta luz, elenca-se: Corta luz ou bloqueio direto; Corta luz ou bloqueio indireto; Corta luz ou falso bloqueio; Corta luz ou bloqueio fixo e Corta luz ou bloqueio interno. Corta luz ou bloqueio direto é aquele em que o jogador sem posse de bola, se movimenta e realiza o bloqueio no jogador que está com a posse bola. Corta luz ou bloqueio indireto é aquele realizado no jogador que não está com a posse da bola. Corta luz ou falso bloqueio é aquele na qual o atacante que o executa não permanece parado, pois, aproveitando-se de uma ligeira indecisão dos defensores, ou da troca de marcação executada pelos defensores, quem fez o bloqueio também se desloca logo a seguir, a fim de criar maiores dificuldades à defensiva ou sair livre para receber um passe daquele companheiro que foi beneficiado pelo bloqueio. Executa-se da seguinte maneira: faz-se um movimento girando a perna para trás, dando as costas para o defensor, protegendo ainda mais o seu companheiro. Corta luz, bloqueio fixo ou poste, é aquele em que se fixa um jogador nas proximidades da área de lance livre, e o jogador que está coma posse da bola, driblando, conduz o seu adversário em cima do bloqueio fixo, fazendo com que o seu marcador fique preso no bloqueio. Pode-se executar a condução consciente com ou sem a posse da bola. Corta luz ou bloqueio interno é aquele em que um jogador executa um passe para seu companheiro de equipe e se coloca entre seu companheiro e o adversário, para que o mesmo execute um arremesso à cesta. Salienta-se que este tipo de corta luz ou bloqueio, sempre é realizado nas proximidades da área restritiva (garrafão). Observa-se que existem, ainda, as jogadas baseadas em cruzamento, fintas e mudança de direção dos jogadores.
A marcação por zona
    Historicamente a marcação por zona foi criada no ano de 1910, nos Estados Unidos, tendo como principais objetivos dificultar as infiltrações e os rebotes dos oponentes; facilitar os rebotes defensivos; viabilizar os contra-ataques e a volta à defesa; a diminuição do número de faltas e o aproveitamento de jogadores menos rápidos, tendo como principal eficiência o enfrentamento de equipes deficientes nos arremessos de curta e média distâncias, com maus passadores e eficientes nas infiltrações (REIS, 2005). Em contrapartida, exige melhor treinamento de conjunto e comunicação entre os defensores,
    Alguns tipos de marcação por zona podem ser ilustrados, a exemplo da 2x1x2; utilizada quando a equipe ofensora possui jogadores habilidosos no confronto individual, mas que apresenta deficiências nos arremessos de média e longa distâncias. Características, basilares, que devem ser consideradas sempre que se opta em marcar por zona.
    Portanto, com a configuração deste tipo de marcação, congestiona-se o garrafão, dificultando as infiltrações, obrigando a equipe adversária a recuar o seu ataque, afastando-se da área restritiva, e a tentar os arremessos de média e longa distâncias dos quais ela tem maiores dificuldades.
    A característica particular desta é que ela é a considerada a “matriz” de todas as outras, onde a partir dela há outras possibilidades de variações. Ilustrando-a, forma-se um desenho no formato do número 5 (cinco) de um dado, conforme a figura a seguir:
    Entre as variações, cita-se a marcação por zona 3x2, utilizada quando a equipe defensiva é “eficiente nos rebotes”, com bons e altos pivôs.
    Assim, por subentender-se uma grande possibilidade do adversário ser induzido aos arremessos, e, por consequência ao erro, forma-se uma linha de três defensores na parte superior do garrafão, e outra de dois mais próximos à cesta, auxiliando que a equipe defensiva evada, rapidamente, para o “contra-ataque”, logo após a conquista do rebote defensivo. Conforme modelo a seguir:
    Outro tipo é a zona 2x3, preferida quando a equipe defensiva não possui um rebote tão eficiente como no exemplo anterior, fazendo-se necessário, portanto, a formação inversa a 3x2, através de uma linha de três reboteadores posicionados logo abaixo da cesta, na intenção de garantir o rebote defensivo, e uma segunda linha de dois defensores na região superior do garrafão, impedindo as infiltrações e os arremessos daquela região, bem como viabilizando os contra-ataques, caso a equipe recupere a bola através do rebote defensivo. Conforme modelo a seguir:
    Um terceiro tipo é a 1x3x1, que deve ser eleita quando se enfrenta uma equipe que atua com dois pivôs (número 5), altos e bons tecnicamente, e que realizam triangulações eficazes, bem como com bons arremessadores de média distância e das laterais do garrafão.
    Para tanto, monta-se uma linha de três marcadores no centro do garrafão e outros dois jogadores isolados; um deles, logo na cabeça e o outro próximo ao aro, com o primeiro intencionando evitar a penetração do armador adversário por esta região, e o segundo, ainda com a finalidade de continuar garantindo o rebote defensivo.
    É justamente esta linha de três marcadores no centro do garrafão que dificultará a referida atuação dos pivôs adversários, que triangulam e trocam de posicionamento constantemente, como também os dois marcadores externos da mesma linha de três, por ficarem alocados fora da área restritiva, possibilitam a marcação dos jogadores que arremessam daquela região. Como exemplo, forma-se um desenho em formato do sinal de + (mais), conforme ilustra a figura a seguir:
    Na Marcação por Zona Box-one, tem-se o primeiro tipo que mescla as duas defesas -individual e zona- e, assim, quatro jogadores se organizam dentro do garrafão, cada qual responsável por sua região, em forma de uma "caixa" (box), ou de um quadrado (□), ainda na intenção de evitar as infiltrações e viabilizar os arremessos de fora.
    No entanto, como particularidade, esta é eleita sempre que na equipe adversária existe um jogador diferenciado, que possui habilidades especiais, com possibilidades de desequilibrar uma partida. Portanto, um jogador que necessita de uma atenção defensiva especial.
    O termo - one - refere-se a o “único” jogador designado a realizar a marcação individual deste jogador diferenciado, estando ele com a bola ou não. Vide ilustração a seguir:
    Esta marcação também possui outras variações, no que diz respeito à organização dos defensores no entorno do garrafão, que podem ser formadas de acordo com as características dos adversários, e são elas:
    A zona Box-one com a formação em Losango, quando a figura formada pelos marcadores faz alusão a um losango (◊) ao invés de um quadrado (□), e o quinto jogador também marca individualmente. A diferença consiste em alocar um jogador em baixo da cesta para garantir o rebote, bem como outro defensor para anular um armador que pode fazer arremessos ou infiltrações da “cabeça” do garrafão.
    Outra variação da Box é a Zona Triangle, onde se tem a opção da primeira variante através da formação de um triângulo tradicional (Δ) na marcação da área restritiva. Utilizada quando mais de um jogador, ofensivo, requer atenções especiais, e, portanto, dois bons defensores são incumbidos de marcá-los, conforme a ilustrações a seguir:
    E, a formação de um triângulo invertido (▼), formando uma linha de dois jogadores, logo na parte superior do garrafão, e outro sozinho, logo abaixo o aro.
    Noutra Marcação por Zona, agora conhecida como “Rest-one”, apresentam-se mais uma variação da Box, mas, às avessas, pois, na equipe adversária, ao invés de um jogador diferenciado, têm-se um jogador fraco tecnicamente, que pode ser relativamente preterido no momento da marcação.
    Assim, apenas um jogador defensivo recebe a designação de permanecer na formação em zona, ficando responsável pelo núcleo do garrafão defensivo, deixando esse jogador relativamente livre, desde que fora da área restritiva, oferecendo-lhe marcação somente caso o mesmo faça alusão em penetrar o garrafão. Caso contrário, flutua-se, ajudando na marcação de outros jogadores que estão sendo marcados individualmente pelos outros quatro defensores e, preconiza-se que este defensor tente pegar o rebote, logo após o erro de finalização do ataque.
    Rest-one faz alusão ao jogador que “sobra”, que resta, que não precisa de marcação especial. Obviamente que se trata de uma situação difícil de ser encontrada em alto nível, mas, muito comum em categorias de base.
    Na Marcação por Zona Match-up, tem-se uma das variações mais utilizadas no Basquetebol moderno e de alto nível, particularmente na NBA, na WNBA e na Liga Europeia ACB, e consiste numa variação da própria marcação Box-one, por também configurar-se num tipo de defesa mista, com quatro jogadores organizados em zona e um sempre marcando individualmente algum adversário.
    No entanto, sua particularidade reside no fato de que - não há - um atacante, específico, a ser marcado individualmente, e, sim, a regra é marcar individualmente o jogador que estiver “em posse da bola”, e onde os outros devem permanecer organizados em zona, alterando-se esta configuração, cada vez que a bola muda de posse/jogador durante o ataque.
    Na marcação conhecida como - zona pressão - utiliza-seas mesmas configurações das defesas supracitadas, mas, neste caso, amplia-se o campo de defesa para todo o espaço da quadra, extrapolando as áreas restritivas do garrafão, onde as defesas em zonas costumam atuar. Empregada, normalmente, em momentos específicos, tais como ao final de um período, tempo ou jogo, onde a equipe encontra-se em desvantagem no placar, ou após um lance, na tentativa de surpreender o adversário e recuperar a bola.
    A principal desvantagem centra-se na possibilidade da equipe atacante conseguir executar uma troca de passes rápida e eficiente, e, consequentemente, desvencilhar-se dos marcadores e atingir a cesta.
A marcação individual
    Neste tipo de marcação, que originalmente surgiu com o próprio Basquetebol, é, geralmente, bastante eficiente, mas, leva a um número maior de faltas, em face ao maior contato físico dos marcadores com os atacantes; razão pela qual exige equipes com um bom banco de reservas (REIS, 2005).
    Sua principal característica e a marcação, específica, de cada oponente, sendo nesta de fundamental importância equivaler habilidades técnicas, funções táticas, competências físicas e etc., no momento de eleger marcadores e jogadores a serem marcados. E, apresenta algumas possibilidades de variações:
    Primeiro, as marcações que são realizadas nos jogadores - em posse da bola - onde a primeira possibilidade que se apresenta é a do tipo simples, e consiste no processo onde o marcador posiciona-se fechando a linha “entre a bola e a cesta”, seguindo o atacante na movimentação, sem perder a visão da bola e dos demais jogadores de ataque. Como vantagens, neutralizam-se os arremessos de longa e média distâncias e dificultam-se os passes. A desvantagem esta nas possibilidades de deixar a defesa vulnerável às infiltrações, oriunda dos “cortes” individuais que a marcação pode sofrer. Conforme ilustra a “linha vermelha” da figura a seguir.
    Outro tipo é a - defesa individual com troca - utilizada principalmente quando o atacante, em posse de bola, recebe um corta-luz, e a defesa realiza a troca dos marcadores. Como vantagens, evita, com maior ênfase, as infiltrações e também diminui o desgaste físico dos defensores. Como desvantagens, a defesa pode sofrer o denominado “Pick and roll”, onde o jogador que executa o bloqueio gira em direção a cesta e fica livre para receber um passe e finalizar.
    Outra desvantagem consiste no fato das trocas poderem acontecer, sem que haja uma equivalência física, técnica ou tática dos marcadores, em relação aos atacantes, colocando um defensor em alguma dificuldade.
    Na - defesa individual com antecipação - tem-se uma variante mais agressiva, que visa recuperar a bola, antecipando-se ao passe do adversário. O jogador deve usar de sua visão periférica para avançar no momento correto e interceptar o passe. Como vantagens, é uma defesa que tende a recuperar um percentual maior de bolas, anulando o ataque adversário e facilitando os contra-ataques, mas, como desvantagens, pode sofrer os chamados “Back-doors”. Jogada que ocorre no momento em que o jogador defensor tenta antecipar o passe e o adversário corre em direção à cesta, passando pelas suas costas, recebendo e finalizando.
    A marcação individual no jogador “sem a posse da bola”, ocorre quando o jogador posiciona-se fechando a linha entre a bola, que está nas mãos de outro jogador, e o jogador que lhe foi designado a marcar, fechando a linha do passe, portanto (REIS, 2005). Conforme ilustra a “linha azul”, na figura abaixo.
    Caso o seu oponente esteja alocado numa posição com poucas possibilidades de passe, realiza-se a denominada defesa em “flutuação”, que consiste na ajuda que se faz na marcação de outro companheiro.
    Como vantagens, facilita a ajuda no momento das infiltrações adversárias e posiciona os jogadores mais próximos a cesta para um possível rebote; e, como desvantagens, facilita a troca de passes da equipe adversária e as viradas de bola para lados opostos da quadra, onde há o desequilíbrio defensivo, vulnerabilizando a defesa, caso não haja atenção de todos.
    Por fim, ainda existe a denominada - marcação individual pressão - que pode ser executada em todo quadra, ou apenas na sua metade. O objetivo é induzir os atacantes ao erro, pressionando-os, e, compelindo-os a precipitarem o passe, errarem um drible, perderem a posse de bola, esgotarem o tempo de posse de bola (no campo defensivo ou ofensivo) ou terem que realizar uma tentativa de arremesso de forma precipitada ou emergencial. O ponto negativo é o fato dos marcadores exporem-se às possibilidades de serem ultrapassado e/ou de realizarem faltas desnecessárias, em face do contato físico excessivo e intrínseco desta variação de marcação.

Continue navegando