Buscar

DIREITO SUBJETIVO

Prévia do material em texto

DIREITO SUBJETIVO
Evolução do direito subjetivo: Na época do direito clássico, o direito subjetivo somente defendia os aspectos individuais, não abrangendo assim, os direitos garantidos hoje pelo direito subjetivo, que visa a defesa dos direitos presentes na sociedade, sempre buscando um direito subjetivo que tenha um dever correspondente. Porém, com a evolução socioeconômica deu-se um impulso à defesa dos interesses da massa, sendo imprescindível a pressuposição de dois sujeitos.
Segundo Tercio Sampaio, o direito subjetivo é uma parte do direito que se modificou intensamente durante a evolução da história, até chegar no conceito atual que surgiu na época do liberalismo, onde seu principal objetivo passou a ser de garantir e conferir o direito de livre manifestação de vontade do sujeito em detrimento da sociedade. Esse conceito ajuda na produção da defesa dos direitos, que consiste na regulação das relações jurídicas -vínculos intersubjetivos-, visando garantir os direitos de ambas as partes, tanto do sujeito ativo (o credor) como o sujeito passivo (devedor). Um exemplo é a caução, que é um depósito prévio feito pelo devedor, de um determinado bem, visando a garantia do pagamento futuro, e por consequência assegurando a concretude da vontade de ambos.
A palavra dever, segundo os ensinamentos de Tércio Sampaio Ferraz Júnior serve para expressar a obrigação como um vínculo, ou em termos de uma força moral. Por esse motivo é que não podemos nos desvencilhar do conceito de obrigação no estudo do dever.
TEORIA DA VONTADE (SAVIGNY/WINDSCHEID) – O que estaria sido protegido no direito seria a vontade, volição, desejo interno do indivíduo. Teoria no qual tinha como seu maior crítico Hans Kelsen, no qual demonstrava que a existência do Direito Subjetivo nem sempre depende da vontade do indivíduo, no qual dá como exemplo os incapazes, nos quais mesmo não tendo vontade (no sentido psicológico) possuem Direitos Subjetivos, nos quais é exercida pelos seus representantes legais.
TEORIA DO INTERESSE (IHERING) - O que estaria sido protegido no direito seria o interesse jurídico. Muitas vezes, apesar de não ter vontade, há o interesse. Mas a crítica dessa teoria diz que como o menor não tem interesse, apesar de tudo, o seu direito é protegido por algum representante.
EX: Contrato do menor- não é a vontade do menor, mas sim, o interesse dele de ser protegido.
TEORIA ECLÉTICA/MISTA (JELLINEK) - O que estaria sido protegido no direito seria o interesse jurídico, que é motivado pela vontade, e a própria vontade. 
TEORIA DA PRETENSÃO (MAREZAL) - Pretensão (direito de ação) é reconhecido/garantido pelo estado.
TEORIA DA AÇÃO HÍCITA (DOMENICO/BARBENA) - Licença/autorização jurídica de agir, o direito é considerado objeto de estado.
TEORIA DA GARANTIA (DERNBURG) - Gozar dos bens estabelecidos.

Continue navegando