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Apostila Histologia

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�PAGE �71�
UNIVERSIDADE DE BRASILIA - UnB
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento de Genética e Morfologia
HISTOLOGIA 
Manual de Aulas Práticas
Professoras: 
Silene Lozzi
Carla Medeiros y Araújo
Maria Fernanda Nince Ferreira
BRASÍLIA
�
ÍNDICE
 
TECIDOS
			 							 pg
1. Utilização do Microscópio..................... 04
 2. Tecido Epitelial de Revestimento (I)......... 10
 3. Tecido Epitelial de Revestimento (II)........ 12
 4. Tecido Epitelial Glandular..................... 14
 5. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito......... 18
 6. Tecido Cartilaginoso............................ 22
 7. Tecido Ósseo................................... 24
 8. Tecidos Musculares............................ 26
 9. Tecido Nervoso – Sistema Nervoso Central ....... 28
10. Tecido Nervoso – Sistema Nervoso Periférico....... 30
�
ÍNDICE
ÓRGÃOS E SISTEMAS
pg.
11. Sistema Circulatório I........................	32
12. Sistema Circulatório II.......................	34
13. Sistema Digestório I
Boca – Esôfago – Estômago..............35
14. Sistema Digestório II 
Intestinos................................ 38
15. Sistema Digestório III 
Pâncreas e Fígado ...................... 41
Glândulas Salivares...................... 44
16. Sistema Imunológico.......................... 46
17. Sistema Tegumentar.......................... 49
18. Sistema Respiratório.......................... 50
19. Sistema Urinário............................... 53
20. Sistema Endócrino............................. 56
21. Sistema Reprodutor Masculino................ 59
22. Sistema Reprodutor Feminino................. 62
23. Órgãos dos Sentidos........................... 64
�
Prática nº 01
Utilização do microscópio
	O microscópio é um aparelho que destina-se à observação de objetos muito pequenos, difíceis de serem examinados, em detalhes, a olho nu. O tipo de microscópio mais utilizado nos estudos citológicos é o composto, constituído basicamente por duas lentes convergentes. Neste microscópio a luz atravessa o objeto e o conjunto de lentes antes de atingir o olho, formando uma imagem bidimensional.
A) DESCRIÇÃO DO MICROSCÓPIO:
	Essencialmente o microscópio compõe-se de um sistema óptico, as lentes, e um sistema mecânico para sustentação das mesmas. A seguir, encontram-se descritas cada uma das partes desses sistemas.
a. PÉ ou BASE: é o suporte do microscópio, peça que sustenta todas as outras.
b. CORPO ou BRAÇO: é a peça que liga o pé à parte superior do microscópio.
c. PLATINA: dispositivo de forma retangular, ou arredondada, disposto paralelamente à direção da base e que se destina à recepção de uma lâmina contendo o material para estudo. No centro da platina existe uma abertura destinada à passagem de luz.
Fixada à platina, normalmente, encontra-se uma peça denominada charriot cuja função é movimentar a lâmina no plano horizontal, sobre a mesma. Dois parafusos dispostos lateralmente à platina, um sobre o outro, promovem a movimentação do charriot. O parafuso mais externo (de menor diâmetro) permite o deslizamento da lâmina da esquerda para a direita e vice-versa. O parafuso de diâmetro maior é responsável pelo movimento da lâmina para frente e para trás. Acoplada ao charriot há uma presilha que permite o encaixe e fixação da lâmina.
d. FONTE DE LUZ: apoiada sobre o pé, há uma fonte própria de luz. Alguns microscópios possuem apenas um espelho para refletir a luz de uma fonte externa.
e. FILTRO: é uma placa de vidro colorida (azul, verde, etc,...) encaixada a um receptáculo, que torna a luz mais apropriada à observação do material. O filtro azul é usado em microscópio de rotina para transformar a luz amarelada da lâmpada em luz branca tipo luz solar.
f. DIAFRAGMA ou ÍRIS: dispositivo colocado superiormente ao filtro, regulável mediante uma alavanca, que controla a intensidade do feixe luminoso que atinge o orifício da platina.
g. CONDENSADOR: consta de um conjunto de lentes situado abaixo da platina, que concentra e, torna paralelo o feixe luminoso, fornecendo a luz necessária à iluminação uniforme do objeto em estudo. O “parafuso” do condensador, localizado lateralmente, no braço do microscópio, permite a movimentação das lentes condensadoras, que devem ser mantidas na posição mais elevada para obtenção de uma iluminação uniforme.
h. REVÓLVER: abaixo do canhão encontra-se o revólver que é uma peça na qual se inserem várias lentes objetivas. O revólver é uma peça circular dotada de movimento de rotação. O disco do revólver possui ranhuras para que o observador possa girá-lo, para as mudanças de objetivas.
i. OBJETIVAS: o microscópio possui geralmente quatro objetivas. Toda objetiva traz gravado o aumento que proporciona (o número superior e em caracteres maiores). O segundo número gravado constitui detalhe de óptica e se refere a abertura numérica da lente. A maioria dos microscópios apresenta objetivas parafocalizadas. Nestes aparelhos são desnecessários grandes avanços ou recuos da platina, para o ajuste da focalização, quando da mudança das objetivas.
j. CANHÃO: é a parte superior do microscópio, dotada de movimento de rotação, constituída por uma peça semi-esférica ligada a um tubo. Na extremidade do tubo encontra-se a lente ocular.
k. OCULAR: é a lente superior do microscópio que se encaixa no tubo. Toda ocular traz gravado o aumento que proporciona.
l. PARAFUSO MACROMÉTRICO: na parte lateral do braço existem 2 (dois) parafusos geralmente encaixados um sobre o outro. O de maior diâmetro é o parafuso macrométrico, que permite grande avanços ou recuos da platina em relação à objetiva.
m. PARAFUSO MICROMÉTRICO: esse parafuso permite pequenos avanços ou recuos da platina. Apresenta um menor diâmetro, podendo estar próximo ou associado ao macrométrico.
n. TRAVA: junto ao braço pode existir uma alavanca que trava o movimento do parafuso macrométrico em uma determinada posição, impedindo a movimentação da platina e protegendo as objetivas contra possíveis choques.
B) PROCEDIMENTO CORRETO PARA FOCALIZAÇÃO:
1. Destrave o microscópio, movimentando a alavanca. Verifique a posição da alavanca quando está travada e destravada.
2. Gire o revólver, encaixando a objetiva de menor aumento (4x). Faça isso, olhando lateralmente, para evitar que alguma objetiva bata na platina. Verifique se cada objetiva está realmente encaixada, pelo ruído característico do encaixe.
3. Pegue a lâmina, segurando-a apenas pelas bordas. Verifique se a lamínula está voltada para cima.
4. Abra a presilha e coloque a lâmina sobre a platina, encaixando-a ao charriot. Solte a presilha e verifique se a lâmina está bem encaixada. Centralize o material no orifício da platina, utilzando os parafusos do charriot.
5. Acenda a luz do microscópio.
6. Verifique se o diafragma está aberto, olhando lateralmente se há passagem de luz através do orifício da platina. Caso seja necessário, abra o diafragma, movimentando a alavanca correspondente.
7. Certifique-se se o condensador encontra-se em sua posição mais elevada.
8. Levante a platina, movimentando o parafuso macrométrico até o seu ponto máximo.
9. Agora, olhando através da ocular, com os dois olhos abertos, e utilizando o parafuso macrométrico, abaixe lentamente a platina, até que o material a ser observado possa ser visto. Assim que isto ocorrer, corrija a focalização utilizando o parafuso micrométrico.
10. Explore o preparado, movimentando os parafusos do charriot com uma das mãos e o parafuso micrométrico com a outra. Coloque sempre o material a ser analisado no centro do campo de observação, antes de passar para a objetiva de aumento imediatamente superior.
11. Encaixe a objetiva de aumento médio (10x) e faça o ajuste da focalização, utilizando o parafuso micrométrico. Observe o campo atentamente.12. Selecione uma deterimnada área do material, centralize-a, e encaixe a objetiva de 40x. Faça o ajuste da focalização, utilizando o parafuso micrométrico.
13. Terminando a observação:
- desligue a luz;
- gire o revólver para encaixar a objetiva de menor aumento, passando pela objetiva de 10x;
- retire a lâmina.
OBS: Nunca movimente a platina do microscópio com a objetiva de maior aumento encaixada.
�
C) COMPONENTES DO MICROSCÓPIO:
* Identifique os componentes do microscópio, seguindo o esquema abaixo e comparando-o com o seu microscópio.
D) FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ÓPTICO
- Apanhe a lâmina contendo uma letra e coloque-a sobre a platina, de modo a manter a letra na posição em que ela é lida.
- Focalize, conforme o procedimento descrito no item B desta prática.
- Observe a posição da letra, na imagem formada pelo microscópio, com a objetiva de 4x.
1. Faça esquemas, nos espaços correspondentes, da posição e tamanho da letra observada, a vista desarmada e nos aumentos indicados.
2. Qual a diferença observada quanto a posição da imagem ?
________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Passando para as objetivas seguintes, o que se pode dizer quanto:
* o tamanho da imagem nas diferentes objetivas?
________________________________________________________________
* e a área do campo de observação ?
________________________________________________________________
4. Por que é recomendável centralizar o material, no campo, a cada mudança de objetiva?
______________________________________________________
Prática 02
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO (I)
ESFREGAÇO DE MUCOSA BUCAL
Objetivo: Observar células da mucosa bucal para diferenciar componentes celulares (núcleo, citoplasma, grânulos citoplasmáticos).
Procedimento:
Lavar a boca com água mineral;
Com um palito remover material da mucosa bucal, colocá-lo sobre a lâmina e realizar um esfregaço com auxílio de outra lâmina;
Colocar um gota de corante (azul de metileno) e sobrepor uma lamínula;
Retirar o excesso de corante com papel filtro;
Levar ao microscópio e observar as células epiteliais com relação à forma, posição do núcleo, granulações cromatínicas e citoplasmáticas.
QUESTÃO: Como você definiria o formato destas células ? 
________________________________________________________________________________________________________________________________
FAÇA UM ESQUEMA DE CONJUNTO DESTAS CÉLULAS, IDENTIFICANDO SEUS COMPONENTES COM LEGENDAS.
Como calcular o aumento final da sua observação?
LÂMINA 18 - Esôfago - Cão - H.E. / Alcian Blue
Essa lâmina deve ser vista por você em várias aulas, mas em primeira mão vamos nos deter no estudo do epitélio que reveste internamente o esôfago. Trata-se de um órgão oco e você está vendo um corte transversal do mesmo. Identifique o epitélio junto à luz, corado em vermelho. Como você pode constatar, esse tecido apresenta-se constituído de várias camadas de células de forma variada, mas lembre-se que as células da camada mais superficial (junto à luz) é que são consideradas na classificação. Classifique corretamente o tecido epitelial quanto ao fato de ser glandular ou de 
revestimento, simples ou estratificado, quanto à forma das células da última camada e diga se é queratinizado ou não.
________________________________
________________________________
________________________________
�
Prática 03
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO (II)
LÂMINA 41 – Útero – HE 
Nessa lâmina você pode identificar epitélio do tipo simples em diversas regiões. Trata-se de um órgão ôco e que se apresenta revestido internamente por um epitélio com uma camada de células cilíndricas. Classifique-o: ______________________________________________ Note que essas células podem invadir o tecido conjuntivo adjacente (rosa claro, bastante celular) e formar glândulas tubulosas, nesse caso um pouco sinuosas. Mais externamente, em relação ao tecido conjuntivo pode-se observar a camada muscular do útero, repleta de células fusiformes. Em alguns locais, entre essas células existem vasos sanguíneos de diversos calibres (arteríolas e vênulas) que são revestidos internamente por um epitélio simples pavimentoso, o endotélio. Externamente, o útero é revestido por uma serosa, camada dupla formada por tecido conjuntivo e mesotélio, um epitélio simples pavimentoso. Observe uma única camada de células justapostas e achatadas correspondente ao mesotélio.
LÂMINA 21 - Intestino delgado - duodeno - rato – HE
O intestino também é um órgão oco e 
nesse caso foi cortado transversalmente, 
o que você pode verificar em um pequeno aumento. 
Observe ainda que sua luz encontra-se preenchida 
por estruturas em forma de dedos de luvas ou folhas, 
conhecidas como vilosidades. 
As vilosidades são projeções da parede do intestino e são revestidas por um tipo de epitélio, em contato com a luz do órgão. Trata-se de um epitélio de ______ camada(s), portanto denominado _______________ e que apresenta células ____________ distribuídas entre as células de revestimento. Além disso, esse epitélio apresenta uma estrutura semelhante a um halo no ápice das células, a bordadura estriada. Lembre-se que esse é o termo utilizado na microscopia de luz para se referir às inúmeras microvilosidades existentes no ápice dessas células, identificáveis na microscopia eletrônica. 
Faça um desenho desse epitélio demonstrando suas características: epitélio de revestimento cilíndrico simples com bordadura estriada e células caliciformes.
LÂMINA 26 - Traquéia - Cão - HE
Esse órgão apresenta-se oco e com luz revestida por epitélio de revestimento pseudo-estratificado cilíndrico ciliado. Estude-o em pequeno, médio e depois grande aumento identificando as características que permitem sua classificação. Note que apesar do aspecto “estratificado” suas células têm núcleos apoiados na mesma base.
A lâmina basal não pode ser identificada nessa coloração mas é possível ver o tecido conjuntivo junto ao epitélio. 
Em algumas lâminas podem ser identificadas raras células caliciformes, mal preservadas, mas que, nesse caso não serão consideradas na classificação. Observe os cílios e recorra ao auxílio do atlas / livros, sempre que necessário.
Compare seu desenho com a fotomicrografia 4.3 do Atlas Colorido do livro Histologia Básica (Junqueira e Carneiro, 1999). Habitue-se a utilizar este atlas nas suas aulas práticas.�
Prática 04
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
Para o tecido glandular, você o classificará de acordo com
a maneira pela qual o produto de secreção é eliminado das células:
merócrina: eliminação por exocitose. Ex: pâncreas.
holócrina: a célula toda se destaca da glândula. Ex: glândula sebácea.
apócrina: o produto de secreção é eliminado juntamente com pequena parte do citoplasma apical. Ex: glândulas mamárias (lipídios) e algumas glândulas sudoríparas.
a forma da porção secretora:
acinosa: “bagos de uva”
alvéolos: ácinos de luz mais ampla
tubulosas: túbulos alongados
tubuloacinosas / tubuloalveolares
Obs: as porções secretoras podem se subdividir sendo denominadas ramificadas. 
a ramificação do ducto:
simples: ducto único, não subdividido. Ex: glândula sudorípara.
composta: quando os ductos se dividem. Ex: pâncreas.
o tipo de secreção:
mucosa: secreção com proteínas altamente glicosiladas. Células com núcleos basais e achatados (figura 4.5A – Atlas Colorido).
serosa: secreção com proteínas pouco glicosiladas. Células com núcleos arredondados (figura 4.5B – Atlas Colorido).
EXEMPLO DE CLASSIFICAÇÃO
GLÂNDULA MAMÁRIA
TUBULOALVEOLAR (forma da porção secretora)
RAMIFICADA (ramificação da porção secretora)
COMPOSTA (ramificação do ducto)
APÓCRINA (forma de secretar)
LÂMINA 18- Esôfago - Cão - H.E. /Alcian Blue
Vamos retornar para a lâmina de esôfago e verificar que além do epitélio de revestimento, em contato com a luz do tubo, observamos a mesma coloração em células no interior do tecido conjuntivo. Estas células formam o ducto da glândula exócrina. Note que cada ducto não apresenta ramificações no esôfago e sua porção secretora está intensamente corada em azul. Ao observar sua lâmina e compará-la ao esquema, como você denominaria cada uma das glândulas desta região do esôfago?________________________________________________
Faça um desenho desta glândula, identificando a porção de ducto e a secretora.
LÂMINA 23 – Intestino grosso - HE
Neste corte transversal desta região do sistema digestório observe em pequeno aumento toda a sua estrutura. É um órgão com uma parede muscular bastante desenvolvida, possibilitando o trajeto do bolo alimentar. Observe o lume (luz) do intestino grosso e, em médio e maior aumentos, verifique a presença de invaginações de células epiteliais. Estas glândulas exócrinas, do tipo __________________________________________________ (utilize o esquema da página anterior para auxiliar na nomenclatura), tem como funções básicas a absorção de água, através das células absortivas, e secreção de muco, realizada pelas células caliciformes, tipos de células epiteliais especializados Desenhe um conjunto destas glândulas, identificando os componentes celulares.
Compare sua lâmina com as figuras 15.5 e 15.6 do Atlas Colorido (Juqueira e Carneiro, 1999)
LÂMINA 03 - Glândula salivar (parótida de coelho) - HE
Identifique em pequeno aumento cápsula, septos e lóbulos. Nos lóbulos, em aumento maior identifique a parte secretora (do tipo serosa) e os ductos intralobulares, que aparecem com lume amplo e regular em cortes transversais, diferentes dos ácinos serosos. Classifique a glândula dizendo se é exócrina / endócrina; composta (ductos ramificados) ou simples, acinosa ou tubulo-acinosa e serosa / mucosa.
______________________________________________________
Compare sua lâmina com as figuras 16.1 do Atlas Colorido (Juqueira e Carneiro, 1999)
LÂMINA 17 - Língua - boi - H.E.
Este corte corresponde a um pedaço de língua onde aparece o epitélio de revestimento da superfície dorsal da mesma (classifique-o) e logo abaixo tecido conjuntivo associado ao muscular, sendo que esses você ainda não estudou. Mergulhadas nesse eixo “conjuntivo-muscular” encontram-se numerosas glândulas. Classifique as glândulas como exócrinas, e diga se são serosas, mucosas ou mistas, conforme seu produto de secreção.
Denominação do epitélio de revestimento da língua:
______________________________________________________
Denominação do epitélio do tipo glandular da língua:
______________________________________________________
�
 Prática 05
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
A classificação desse tecido nos auxilia como recurso didático para que possamos identificá-lo com suas principais características, mas não se esqueça de que haverá momentos, nessa e em outras aulas, em que poderemos ficar indecisos quanto à classificação de tipos de tecidos conjuntivos intermediários entre frouxo e denso ou denso modelado e não modelado. Nas próximas lâminas identificaremos alguns tecidos conjuntivos “clássicos”.
LÂMINA 01 - Glândula salivar de macaco - H.E. / Alcian Blue
 Trata-se de um órgão com tecido epitelial glandular sustentado por tecido conjuntivo. O tecido de sustentação de um órgão é conhecido como estroma e é constituído por tecido conjuntivo. As glândulas salivares maiores são revestidas por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, geralmente modelado, que não aparece na maioria das lâminas da sala. Essa cápsula emite septos delicados para o interior do órgão e o subdivide em lóbulos. No interior dos lóbulos o estroma é constituído por tecido conjuntivo frouxo, no qual ficam mergulhados túbulos ou ácinos mistos e ductos (parênquima da glândula). 
Classificação do tecido conjuntivo: ______________________________________
Classificação da glândula exócrina: ______________________________________
CONCEITOS: ESTROMA E PARÊNQUIMA
�
LÂMINA 17 - Língua - Boi - H.E.
Você já viu essa preparação quando estudou epitélio glandular. Logo abaixo do epitélio de revestimento (dorso da língua) há um tecido conjuntivo que apresenta aspecto diferente à medida que se afasta do epitélio. Junto ao epitélio, em regiões conhecidas como papilas conjuntivas, há um tecido conjuntivo “delicado”, com muitas células e fibras finas, difíceis de serem individualizadas. Classifique-o:
____________________________________________________________
Um pouco mais afastado do epitélio, próximo à região onde estão mergulhadas as glândulas já estudadas e fibras musculares há um tecido conjuntivo que se diferencia do primeiro por apresentar menor número de células e maior quantidade de material intercelular, principalmente fibras colágenas (acidófilas) que formam feixes de diâmetro variado, mas de possível identificação em médio ou maior aumento. 
Esse é o tecido conjuntivo denso, como você já deve ter desconfiado. Modelado ou não modelado? Por que?
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
 Compare as figuras 5.8 e 5.9 do Atlas Colorido (Junqueira e Carneiro, 1999) para perceber as diferenças entre tecidos conjuntivos não-modelado e modelado.
Esquematize a camada epitelial e as camadas(sem limite
 preciso) de tecido conjuntivo propriamente dito adjacentes.
CONCEITOS: ACIDOFILIA E BASOFILIA �
LÂMINA 29 - Bexiga - Gato - H.E.
A bexiga corresponde a um órgão oco, revestido internamente por um epitélio de revestimento estratificado de transição (bexiga vazia, células globosas na superfície). Identifique-o. Junto a esse epitélio há tecido conjuntivo, com descrição semelhante à da lâmina anterior, primeiro frouxo (muito celular) e depois denso não modelado, à medida que se afasta do epitélio. Esquematize-os ao lado.
Observe a figura 4.4 do Atlas Colorido e compare-a com a lâmina.
LÂMINA 10 - Artéria Elástica - Rato - Verhoeff
Essa lâmina contém aorta seccionada transversalmente, na qual foi feita coloração específica para identificação de elastina em castanho. Em pequeno e médio aumento veja camadas concêntricas numerosas na parede do vaso. Trata-se de lâminas elásticas fenestradas que garantem elasticidade e eficiência funcional a esse órgão. Detalhes de células ou outros elementos não podem ser vistos, já que a preparação é especial para lâminas elásticas. Com isso você pode identificar um elemento da matriz intersticial conjuntiva.
Compare o arranjo histológico das fibras elásticas na aorta (sua lâmina) com a figura 5.2 
(Atlas Colorido), referente à pele. Por que a disposição é distinta nestes dois órgãos ?
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
LÂMINA 14 – Linfonodo ou gânglio linfático - Cão - Wilder
Semelhante à preparação anterior, essa lâmina contém um corte de linfonodo seletivamente corado para visualização de fibras reticulares. Como elas formam uma malha que sustenta todo o órgão, procure individualizar as fibras reticulares em áreas mais rarefeitas (na periferia do órgão), onde é possível identificá-las com seu aspecto curto e ramificado e coradas em marrom escuro ou negro. Os numerosos núcleos pequenos e arredondados que ocorrem no linfonodo correspondem aos linfócitos e, externamente ao linfonodo é possível identificar tecido adiposo unilocular. O tecido conjuntivo denso está sendo facilmente identificado pela sua coloração amarelada. 
Observe a figura 5.3 do Atlas Colorido e compare-a com a sua lâmina. No caso do linfonodo (lâmina) e do fígado (figura),quais os tipos celulares responsáveis pela síntese das fibras reticulares ?
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
Para casa:
Você classificou especialmente elementos fibrosos e elásticos da matriz extra-celular. Observe no Atlas Colorido (Junqueira e Carneiro, 1999), as seguintes fotomicrografias: 5.5. (fibroblastos e mastócitos), 5.6. (macrófagos), 12.1 (neutrófilos e eosinófilos) e 12.2 (linfócitos) e realize um quadro comparativo, considerando tipo celular, forma, funções e origem celular.
 Prática 06
TECIDO CARTILAGINOSO
LÂMINA N0 26 - Traquéia - Cão - H.E. 
 Esse órgão corresponde a um tubo sustentado 
por semi-anéis de cartilagem hialina. Esse tecido 
apresenta-se muito basófilo, bastante corado e 
de fácil identificação. Observe que ele apresenta-se 
revestido por um tecido conjuntivo denso, mais espesso 
de um lado do semi-anel do que do outro. Trata-se do pericôndrio, que apresenta uma camada fibrosa mais externamente e uma mais 
celular e com núcleos achatados internamente, a camada condrogênica .
Na matriz cartilaginosa observa-se basofilia acentuada e não é possível
identificar fibras mergulhadas na mesma, já que estas são muito finas e invisíveis 
nessa preparação. Observe os condroblastos, alongados na camada condrogênica 
do pericôndrio e os condrócitos, globosos, podendo estar sozinhos ou em grupos (grupos isógenos). Desenhe agora a cartilagem hialina vista por você.
Compare com a fotomicrografia 7.1 do Atlas Colorido (Junqueira e Carneiro, 1999)
LÂMINA 07 - Disco Intervertebral - Homo – tricrômico de Arteta
Nesta lâmina você deve estar atento para identificar diferentes tipos de tecidos já vistos. Veja primeiro a lâmina a olho nu. Há duas regiões esponjosas entremeadas por outra, contínua. As partes esponjosas correspondem às vértebras seccionadas e a central corresponde ao disco intervertebral. As vértebras são de tecido ósseo esponjoso, bastante acidófilas. 
Como essa é uma vértebra jovem, ainda há vestígios de cartilagem hialina (matriz
extra-celular azulada) na periferia da mesma, porção em contato com o disco. 
O disco intervertebral corresponde a um coxim que na verdade teve seu núcleo 
pulposo extraído na preparação. Você deve procurar um tecido com 
características intermediárias entre tecido conjuntivo denso e cartilagem hialina, ou seja, tecido bastante fibroso, azulado, com alguns condrócitos pequenos espalhados. Essa é a fibrocartilagem ou cartilagem fibrosa.
Observe a fotomicrografia 7.4 do Atlas Colorido e compare-a com sua lâmina.
Esquematize uma região de fibrocartilagem, evidenciando os condrócitos e
a matriz-extracelular fibrosa.�
Prática 07
TECIDO ÓSSEO
LÂMINA N0 06 - Osso do crânio -Homo - H.E.
 Foi feito aqui corte de abóbada craniana de recém-nascido, podendo-se ver o revestimento de pele com estruturas arredondadas grandes, os folículos pilosos, e osso em desenvolvimento. As trabéculas ósseas estão se desenvolvendo em meio a tecido conjuntivo, muito celular, pouco fibroso e bastante vascularizado. Verifique o aspecto heterogêneo de algumas trabéculas (matriz) e identifique osteoblastos e osteócitos. Para treinar, vá procurando osteoclastos, células grandes e multinucleadas. 
Observe a fotomicrografia 8.1 do Atlas Colorido e compare-a com sua lâmina.
LÂMINA N0 09 - Osso longo em articulação fêmur - tíbia - Rato - H.E.
	
A olho nu observe os dois fragmentos de osso na articulação. Escolha o maior deles. 
Em um pequeno aumento percorra a lâmina onde há a superfície articular, com pequena faixa de cartilagem hialina. Na região da epífise há formação de osso esponjoso, por se tratar de um centro de ossificação. Entre a epífise e a diáfise há a região do disco ou cartilagem epifisária. Ali observam-se as modificações ocorridas nessa cartilagem e relacionadas com o crescimento longitudinal desse osso. Em aumento de 10 e 40x identifique zona de cartilagem seriada, hipertrófica e de degeneração. Recorra ao auxílio do atlas e livro-texto. Na diáfise, próximo à cartilagem epifisária observam-se as trabéculas jovens. Identifique osteoblastos, osteócitos e osteoclastos, por se tratar de área de grande reabsorção e formação óssea. Lembre-se que os osteoclastos são células grandes, multinucleadas, com até 50 núcleos, citoplasma acidófilo e ficam localizados junto à matriz das trabéculas. Entre essas há a medula óssea formada por tecido mielóide (núcleos pequenos) e tecido adiposo (medula óssea vermelha e amarela, respectivamente). Envolvendo a diáfise observa-se o periósteo e na sua lâmina pode até ser visto, em alguns casos, tendão em corte (tecido conjuntivo denso modelado).
LÂMINA N0 08 - Osso longo cortado transversalmente (diáfise) - Rato - H.E.
Em pequeno aumento observe que se trata de um corte transversal de diáfise. Como se trata de um estágio mais avançado do que o anterior, tem-se osso compacto delimitando o canal medular. Identifique as seguintes estruturas nesse tecido: a) periósteo (visível somente em algumas lâminas), b) sistema circunferencial externo; c) sistemas de Havers ou Osteônios; d) canal de Havers; e) lacunas onde ficam osteócitos; f) canalículos onde passam prolongamentos dos osteócitos g) Sistema circunferencial interno; h) endósteo (visível em algumas).
Agora esquematize essas estruturas e o arranjo entre elas:
�
Prática 08
TECIDOS MUSCULARES
LÂMINA N0 17 - Língua - Boi - H.E.
Como você já viu essa lâmina em aulas anteriores fica fácil localizar o tecido muscular existente na mesma. Bem abaixo do epitélio e do tecido conjuntivo adjacente identifique em menor e depois médio aumento um tecido acidófilo, com fibras com orientação diversas, feixes cortados obliquamente ou longitudinalmente. Entre os feixes pode haver glândulas e até tecido adiposo unilocular. Observe um feixe com fibras dispostas o mais longitudinalmente o possível. Núcleos periféricos, diâmetro considerável, formato cilíndrico e estriação transversal (mexa o foco fino). Trata-se do tecido _________________________________________________
LÂMINA N0 13 - Coração - Cão - GOMORI
Através dessa coloração você pode identificar conjuntivo em verde e tecido muscular em roxo. Percorra a lâmina em pequeno, depois médio aumento e veja que é possível ver fibras cortadas em diversos planos. Escolha uma região onde as fibras estão dispostas o mais longitudinalmente possível. Observe o aspecto intrincado, entrelaçado das fibras e a presença de um ou dois núcleos centrais, além da estriação transversal. Ainda, verifique a presença de discos intercalares entre as fibras de músculo cardíaco. Se necessário recorra ao atlas ou livro-texto para auxílio. Com todas essas características você pode concluir que trata-se de um tecido ___________________________________________. 
LÂMINA 23 - Intestino Grosso - HE 
Novamente temos para estudar uma lâmina de intestino, um órgão tubular, ôco e que, como você já sabe, sofre contrações devido à presença de músculo em sua parede. A camada muscular apresenta-se bastante acidófila, o que pode ser verificado em um pequeno aumento, e tem suas fibras dispostas em duas orientações. A camada mais interna de músculo tem suas células cortadas longitudinalmente e a mais externa apresenta células em corte transversal. Em ambas as camadas é possível verificar que as células são relativamente pequenas (quando comparadas àquelas vistas na lâmina de língua), fusiformes, com um núcleo central e não apresentam estriação transversal. Trata-se de um tecido __________________________________ , que também pode ser identificado na parede de vasos sanguíneos desse e de outros órgãos que você já viu e verá nas próximas aulas. Se tiver tempo, observe tambémo epitélio que reveste internamente o intestino grosso, assim como o tecido conjuntivo e o mesotélio da serosa que o reveste externamente.
Esquematize as principais diferenças entre as três variedades de tecidos musculares.
Compare suas observações com as figuras de 10.1 à 10.5 no Atlas Colorido.
 Prática 09
TECIDO NERVOSO
Sistema Nervoso Central
LÂMINA 4: Medula Espinhal – HE
Você está observando um corte transversal de medula espinhal, no qual nitidamente percebe-se a diferença de coloração entre duas regiões, uma mais interna (coloração mais intensa) e a mais externa, sendo denominadas, em anatomia, respectivamente de: substância ____________________________ ​​​​​​ ​​​​​​​​​​​e substância __________________________. Esta distinção anatômica aplica-se em histologia. Os pericários neuronais concentram-se na substância cinzenta, assim como fibras nervosas. Na substância branca, percebem-se cortes transversais de fibras nervosas mielinizadas com axônios centrais, sem a presença de bainha de mielina em função da técnica histológica empregada. 
Observe, em menor aumento, o corte de medula e identifique as seguintes regiões: 1. substância cinzenta (com neurônios); 2. substância branca; 3. colunas dorsais (posteriores – com raízes nervosas dorsais); 4. colunas ventrais (anteriores – ao lado do sulco ventral); 5. canal central (com células ependimárias).
Agora, observe com aumento final de 400x, a região de sustância cinzenta, esquematizando-a e identificando os seguintes componentes histológicos: 
1. pericários (núcleo, nucléolo, corpúsculos de Nissl);
2. fibras nervosas (neurônios); 
3. células da glia (núcleos).
Compare suas observações com a figura 9.1 e 9.4 no Atlas Colorido.
DISCUSSÃO EM AULA: 
Quais as características celulares observadas nos neurônios (na lâmina) relacionadas com síntese de neurotrasmissores ?
____________________________________________________________________________________________________________
LÂMINA AVULSA: Cerebelo – azul de toluidina
“ O cerebelo, que coordena a atividade muscular e mantém a postura e o equilíbrio, consiste em um córtex de substância cinzenta com um núcleo central de substância branca “ (Burkitt et al, 1994).
Observar e esquematizar
Detalhe do córtex cerebelar:
* Células de Purkinje (núcleo, dendritos)
* Camada granulosa: células granulares
* Camada molecular
Compare sua observação com as fotomicrografias do atlas “Wheater Histologia Funcional” (Burkitt et al., 1994), página 370, referente à cerebelo.
Se utilizarmos técnica de impregnação por prata, como será a visualização das células de Purkinje ?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Prática 10
TECIDO NERVOSO
Sistema Nervoso Periférico
LÂMINA 12: Nervo periférico - coloração: H.E.
Nesta lâmina, você encontra uma ARTÉRIA MUSCULAR em conjunto com um FASCÍCULO de NERVO PERIFÉRICO, sustentados por tecido conjuntivo. Você pode encontrar, em outras regiões corpóreas, conjuntos de fascículos de nervos, estruturando nervos mais calibrosos. Cada fascículo é formado por FIBRAS NERVOSAS (axônios e células de Schwann), circundado por tecido conjuntivo bem celularizado denominado PERINEURO. Cada fibra nervosa é revestida por fibrilas de colágeno que estruturam o ENDONEURO. Em nervos periféricos, constituídos por mais de um fascículo, uma camada espessa de tecido conjuntivo denso estará presente, sendo denominada de EPINEURO (você não vai encontra-lo na lâmina).
ESQUEMATIZE O NERVO PERIFÉRICO, IDENTIFICANDO AS FIBRAS NERVOSAS, NÚCLEOS DE CÉLULAS DE SCHWANN E O PERINEURO.
COMPARE SUA LÂMINA COM AS FOTOMICROGRAFIAS DEO ATLAS COLORIDO: FIGURA 9.2 E 9.3
LÂMINA 22: Intestino delgado (íleo) coloração: H.E.
Além do sistema nervoso central, você também vai encontrar NEURÔNIOS em determinadas regiões do sistema nervoso periférico, como os GÂNGLIOS. Estas estruturas são agregados distintos de corpos celulares de neurônios localizados dentro ou próximo dos órgãos efetores. No sistema digestório, como no caso do corte de inestino delgado, você visualiza com facilidade gânglios entre as camadas longitudinal e circular de musculatura lisa. 
COMO RECONHECER OS GÂNGLIOS NA PAREDE INTESTINAL ? Como todos os neurônios, as células ganglionares são reconhecidas por seus grandes núcleos, com cromatina dispersa e nucléolos proeminentes. Estes neurônios são circundados por células satélites, que são células de sustentação, e fibras nervosas, com células de Schwann.
ESQUEMATIZE UM GÂNGLIO DA PAREDE MUSCULAR DO INTESTINO, IDENTIFICANDO OS NEURÔNIOS PSEUDO-UNIPOLARES, FIBRAS NERVOSAS, E NÚCLEOS DE CÉLULAS DE SCHWANN.
COMPARE SUA LÂMINA COM AS FOTOMICROGRAFIAS DO ATLAS COLORIDO: FIGURAS 9.8 E 9.9.�
 
Prática 11
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Vasos Sanguíneos
1. Artérias 
1.1 Musculares – médio e pequeno calibre ou arteríolas
1.2 Elásticas – grande calibre
2. Veias 	
2.1. Pequeno calibre ou vênulas
2.2. Médio calibre
2.3. Grande calibre
3. Capilares 
3.1. comuns (contínuos / fenestrados)
3.2. sinusóides
 
1.	ARTÉRIAS 
Parede espessa em relação ao diâmetro do lume. Lume regular, bem aberto.
Parede com três túnicas ou camadas bem individualizadas: a) ÍNTIMA; b) MÉDIA; c) ADVENTÍCIA. Separando a túnica íntima da média vê-se a limitante elástica interna; pode haver também a limitante elástica externa entre a média e a adventícia.
A classificação não é rígida e há tipos de transição.
LÂMINA N0 12 – Artéria Muscular – Rato – H.E. (ARTÉRIA DE MÉDIO CALIBRE)
A partir da luz deste vaso sanguíneo, observe na TÚNICA ÍNTIMA o ______________, epitélio pavimentoso simples, e a limitante ___________________, e escassa camada subendotelial. Apresenta TÚNICA MÉDIA característica, com predominância de tecido _______________________, Geralmente, 6 a 40 camadas de células musculares lisas, dispostas concentricamente entre as fibras conjuntivas. Na TÚNICA ADVENTÍCIA, as vezes é possível ver a limitante elástica externa, não muito bem individualizada. Esta última camada, caracteriza-se por tecido ______________________ com fibras elásticas esparsas e inúmeros vasos sanguíneos de pequeno calibre, denominados _________________. 
LÂMINA N0 10 – Artéria Elástica – Rato – Verhoeff (ARTÉRIA DE GRANDE CALIBRE)
Esta lâmina já foi visualizada na prática de tecido conjuntivo, na qual identificamos as lâminas elásticas concêntricas e fenestradas, como componente da matriz extra-celular. Como a coloração foi feita para evidenciar estas lâminas, você não vai identificar as limitantes elásticas (se confundem com as lâminas) e nem as fibras musculares lisas da camada média. Identifique a túnica íntima e a adventícia. 
PARA DISCUTIR:
Relacione a intensa presença destes componentes elásticos com o funcionamento da aorta. Por que não encontramos a mesma característica na artéria muscular ?
2. VEIAS
Parede fina em relação ao lume, relativamente grande; lume irregular, às vezes achatado. Três túnicas mal individualizadas; difícil limite entre média e adventícia (decorrente da coloração). Algumas veias apresentam valvas que são pregas da túnica íntima. Adventícia muito espessa.
LÂMINA N0 11 – Veia - Cão – H.E. (VEIA DE MÉDIO CALIBRE)
As veias de médio calibre constituem a maioria das veias, apresentando parede relativamente fina e luz grande. TÚNICA ÍNTIMA bastante espessa com limitante elástica interna pouco nítida por apresentar fibras cortadas transversalmente. CAMADA MÉDIA delgada com fibras musculares escassas. ADVENTÍCIA muito espessa com predominância de tecido conjuntivo. Esquematize 
 
Prática 12 
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Arteríolas e vênulas
LÂMINA41 – ÚTERO – RATA – HE
A região interna do útero, denominada endométrio, apresenta inúmeras glândulas exócrinas tubulares. Na área histológica seguinte, identificada como miométrio, no caso desta lâmina, encontram-se diversos vasos de médio calibre entremeando duas camadas de células musculares lisas. Identifique estes vasos como artérias musculares e veias de médio calibre, em cortes transversais, oblíquos e tangenciais. Identifique estes vasos, utilizando as lâminas anteriores como referência.
Os vasos de pequeno calibre também são evidentes 
no miométrio, observando-se ARTERÍOLAS e VÊNULAS.
Desenhe uma região com os dois tipos de vasos sanguíneos.
Quais as características consideradas para diferenciar 
estes dois vasos ? 
__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________
3. Capilares 
LÂMINA 22 – Intestino delgado – região do íleo - HE
A partir do luz do intestino delgado, você pode identificar as vilosidades e um conjunto de nódulos linfáticos bem visíveis (conjuntos basófilos de linfócitos). A seguir, verifica-se a presença de tecido conjuntivo denso com vasos sanguíneos de pequeno calibre. Identifique os CAPILARES, com parede endotelial (de uma a três células endoteliais) e presença de pericitos, e compare-os com as arteríolas e vênulas.
LÂMINA 25 – Fígado
Diferencie ductos, arteríolas e vênulas mergulhados no estroma do fígado, que é composto por tecido conjuntivo, cujas fibras colágenos estão coradas em azul. Entremeando as células típicas do órgão, denominadas hepatócitos, encontramos os CAPILARES SINUSÓIDES. Estes vasos apresentam trajeto tortuoso, com paredes revestidas por uma camada única e descontínua de células endoteliais. Na luz destes capilares, você pode encontrar células de Kupffer, que são macrófagos, cada qual com um núcleo ovalado.
 Prática 13
SISTEMA DIGESTÓRIO I
Boca – Esôfago - Estômago
LÂMINA 17 - Língua - Boi - H.E.
A língua é um órgão muscular recoberto por mucosa oral, especializado para manipulação de alimentos, recepção sensitiva geral e função sensitiva especial da gustação (Burkitt, 1995). Anatomicamente, o órgão está dividido em: corpo da língua, sulco terminal (separa o corpo da raiz) e raiz da língua. Na mucosa, com EPITÉLIO DE _______________________________, você está observando uma PAPILA GUSTATIVA DO TIPO ________________________. Observe a presença de BOTÕES OU CORPÚSCULOS GUSTATIVOS nesta papila, cada um com forma ovalada, de coloração clara e mergulhados na espessura epitelial da papila gustativa (Mendes Filho e Brito, 2000). 
Esquematize a papila gustativa circunvalada com botões gustativos.
Os MÚSCULOS ESTRIADOS ESQUELÉTICOS da língua estão dispostos em feixes dispostos em três planos, sendo que esta disposição só ocorre neste órgão, facilitando sua identificação.
LÂMINA 18 - Esôfago - Cão – HE / Alcian Blue
A seguir, existe um exemplo de DESCRIÇÃO referente à lâmina histológica de esôfago. A partir de agora, você vai descrever lâminas rotineiramente, com concomitante DIAGNÓSTICO. Portanto é importante examinar atentamente os exemplos apresentados. Leia o modelo apresentado enquanto realiza suas observações na lâmina 18. Compare sua lâmina com a figura 15.1 do Atlas Colorido (Junqueira e Carneiro, 1999).
Para casa: 
Por que não estamos visualizando células musculares lisas na camada muscular deste corte?
LÂMINA AVULSA – E06 - Estômago - Região Fúndica HE
Descrever a parede deste órgão oco, ressaltando a presença das seguintes estruturas: mucosa; submucosa; ruga; fossetas; glândulas gástricas tubulosas (células parietais e principais); camada muscular externa circular e longitudinal; serosa. 
NOTA: Nesta lâmina, como a de esôfago, na submucosa e muscular é difícil a identificação dos plexos nervosos submucoso e mioentérico, que você verá com facilidade na prática de intestinos.
Descrição:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Diagnóstico: 
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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ANEXO
EXEMPLO DE DESCRIÇÃO DE LÂMINA – ÓRGÃO OCO
EXEMPLO 1. ESÔFAGO
DESCRIÇÃO
	Órgão oco, apresentando quatro (04) camadas concêntricas: Mucosa, Submucosa, Muscular Externa e Adventícia ou Serosa.
	Mucosa: Camada interna, na qual se distinguem três (03) subcamadas. Revestindo a luz do tubo, epitélio de revestimento, do tipo estratificado pavimentoso não queratinizado. Abaixo tecido conjuntivo denso não modelado, constituindo a lâmina própria. Em seguida, observa-se uma camada irregular e descontínua de fibras musculares lisas que formam uma camada longitudinal denominada muscular da mucosa.
	Submucosa: Tecido conjuntivo moderadamente denso, vascularizado (presença de arteríolas, vênulas, artérias musculares e veias). Nesta segunda camada observa-se a presença de um conjunto de glândulas exócrinas simples túbulo-acinosas mucosas.
	Muscular Externa: Duas camadas de músculo esquelético, uma interna oblíqua e outra externa circular.
	Adventícia ou Serosa: Tecido conjuntivo que se continua com os tecidos de órgãos adjacentes (Adventícia) ou tecido conjuntivo revestido por mesotélio (Serosa) (esta característica está variando nas diversas lâminas)
DIAGNÓSTICO
Órgão oco com quatro camadas concêntricas: Mucosa, Submucosa, Muscular Externa, Adventícia ou Serosa: TUBO DIGESTÓRIO. Presença de epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, glândulas esofágicas e muscular externa estriada esquelética: ESÔFAGO – PORÇÃO SUPERIOR.
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Prática 14
SISTEMA DIGESTÓRIO II
Intestinos
LÂMINA 21 - Intestino Delgado – Duodeno – HE
Percorra a lâmina em menor aumento e identifique as quatro camadas: MUCOSA, SUBMUCOSA, MUSCULAR EXTERNA e SEROSA. Passe para médio aumento e comece a estudar a camada mucosa. Protegida pelo EPITÉLIO_______________________________. Junto com a LÂMINA PRÓPRIA, a mucosa se projeta na superfície do intestino e forma estruturas, as __________________. Seu comprimento varia entre 0,5 a 1,5mm. São de forma foliada no duodeno e, no íleo, assumem aspecto digitiforme. Na base das vilosidades se abrem glândulas tubulosas conhecidas como _________________ ou de Lieberkün. Na submucosa, pode haver a formação de NÓDULOS LINFÓIDES. Observe a presença de glândulas também na submucosa. São túbulo-acinosas mucosas ou túbulo-ramificadas, sendo denominadas glândulas DA __________________OU de Brünner e sua secreção contribui para neutralizar a acidez do alimento vindo do estômago. 
ESQUEMATIZE UM CONJUNTO DE VILOSIDADES INTESTINAIS, IDENTIFICANDO OS COMPONENTES DA LEGENDA.
vilosidades
enterócitos / borda estriada
células caliciformes
lâmina própria
células musculares lisas
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LÂMINA AVULSA I04 - Intestino Delgado – Jejuno -HE
Comece pelo pequeno, depois médio e grande aumento. Identifique as quatro camadas já citadas. De acordo com o que foi descrito para a lâmina anterior identifique agora as vilosidades, glândulas intestinais, submucosa, muscular e serosa. 
Nesta lâmina, você tem a oportunidade de visualizar com facilidade plexos nervosos da submucosa e mioentérico. Esquematize e identifique os componentes de uma das regiões do plexo nervoso do intestino (pode ser da submucosa ou mioentérico).
LEGENDA:gânglio
neurônios
células de Schwann 
fibras nervosas
LÂMINA 22 - Intestino Delgado – Íleo –HE
Observe a lâmina e verifique que o íleo apresenta essencialmente as mesmas características histológicas do jejuno. As diferenças estão, sobretudo, no grau de certas características presentes. Identifique as quatro camadas típicas de tubo digestivo. Observe a ausência de glândulas na submucosa. Uma das características marcantes do intestino delgado é a presença de nódulos linfáticos isolados e agregados na parede intestinal. No íleo, normalmente são vistos grandes agregados de nódulos linfáticos, conhecidos como placas de Peyer. Neste caso, os nódulos estão, em parte, no interior da mucosa do íleo e estendem-se até a submucosa. Estão, caracteristicamente, localizados no lado oposto àquele em que o mesentério se liga ao tubo intestinal.
Para casa:
Quais as funções dos nódulos linfáticos na parede do intestino ? Como ocorre a comunicação entre as células dos nódulos linfáticos e o conteúdo intestinal ?
LÂMINA 23 - Intestino Grosso -HE
Responsável pela absorção de água e concentração dos restos da digestão para formação das fezes. Há diminuição da superfície de absorção pela ausência de vilosidades e redução do número de células absortivas no epitélio. Como há aumento do atrito, verifica-se um maior número de células caliciformes. Presença na mucosa de glândulas intestinais tubulosas retas ou de Lieberkün, as mesmas glândulas de que você observou no intestino delgado. 
Para a revisão de lâminas: 
FAÇA AS DESCRIÇÕES DAS REGIÕES DE INTESTINOS DELGADO (DUODENO, JEJUNO E ÍLEO) E GROSSO, ASSIM COMO OS RESPECTIVOS DIAGNÓSTICOS.
PERCEBA QUE ESTAS REGIÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO DEVEM SER ESTUDADAS DE MODO COMPARATIVO.
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Prática 15
SISTEMA DIGESTÓRIO III
Pâncreas e Fígado 
LÂMINA 24 - Pâncreas HE
O pâncreas situa-se próximo ao duodeno e caracteriza-se glândula mista, contendo um componente exócrino e um endócrino. O componente exócrino é caracterizado por ser uma glândula acinosa composta, com uma rede de ductos que conduzem as secreções exócrinas para o duodeno. O componente endócrino é constituído pelas ilhotas de Langerhans que eliminam suas secreções (hormônios) para os vasos sanguíneos locais que, por sua vez, conduzem-nos para o respectivo tecido-alvo. Leia atentamente o exemplo de descrição do pâncreas (em anexo), a medida em que observa sua lâmina. 
 LÂMINA 25 - Fígado – tricrômico de Gomori
Revestido por uma cápsula conjuntiva. Em alguns animais como o porco e o camelo há septos delimitando LÓBULOS morfológicos. O homem e outros mamíferos não apresentam esses septos. Nesse caso, há lóbulos “funcionais”, delimitados pelos ESPAÇOS PORTA, onde é possível traçar uma linha imaginária ligando os mesmos em torno de uma veia central ou centrolobular. 
Continue esta descrição histológica do fígado, utilizando os seguintes termos: cordões de hepatócitos; capilares sinusóides; células endoteliais; macrófagos (células de Kupffer); ramos da veia porta; ramos da artéria hepática; veia centrolobular; espaços-porta; ductos biliares.
1. Descrição:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Diagnóstico: 
Discussão em aula:
3. Compare sua observação com a micrografia apresentada e observe o conteúdo citoplasmático dos hepatócitos. Relacione as organelas apresentadas com as funções desempenhadas pelo fígado.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
 ANEXO
EXEMPLO DE DESCRIÇÃO DE LÂMINA – ÓRGÃO COMPACTO
EXEMPLO 2. PÂNCREAS
DESCRIÇÃO
	Órgão compacto envolto por uma cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado. Da cápsula partem inúmeros septos dividindo o estroma do órgão em lóbulos. Estes septos são formados por tecido conjuntivo denso não modelado. Nesta região encontram-se ductos interlobulares com epitélio cilíndrico ou estratificado e vasos sanguíneos.
	Nos lóbulos, observa-se uma grande quantidade de ductos intralobulares revestidos por epitélio cúbico simples. São observados ácinos serosos, cujas células apresentam núcleo basal arredondado. Entre estes ácinos serosos, as ilhotas de Langerhans são visualizadas.
DIAGNÓSTICO
Órgão compacto dividido em lóbulos, cujo estroma é formado por porções secretoras acinosas serosas e inúmeros ductos: GLÂNDULA EXÓCRINA COMPOSTA ACINOSA SEROSA
Parênquima glandular caracterizado pela presença de ácinos serosos e Ilhotas de Langerhans: PÂNCREAS
SISTEMA DIGESTÓRIO III
Glândulas Salivares
 As glândulas salivares podem ser “maiores”, constituindo órgãos como as parótidas, submandibulares ou sublinguais ou “menores”, encontradas na parede da boca. Nas glândulas salivares maiores você pode identificar uma cápsula de tecido conjuntivo denso, que envolve a glândula externamente. Essa capsula emite septos que dividem o órgão internamente. Nesses septos você pode encontrar ductos. O estroma da glândula corresponde ao tecido conjuntivo que se origina dos septos e vai se tornando mais frouxo e delicado à medida que se invagina e envolve a parte secretora. Já o parênquima corresponde à parte epitelial, formada por adenômeros (parte secretora) e ductos. Os adenômeros podem ser serosos, mucosos ou mistos, quanto à natureza do produto de secreção.
Serosos: são pequenos e arredondados com lume estreito e irregular. Células com citoplasma granuloso e núcleo esférico situado no terço basal, geralmente mais basófilo.
Mucosos: São maiores que os serosos e podem ser tubulo acinosos, apresentando lume amplo e regular e células com citoplasma claro e núcleo achatado na base. 
Mistos: adenômeros mucosos com meia lua serosa.
Ductos: Podem ser pequenos e situados dentro dos lóbulos (intralobulares) e maiores, situados nos septos (interlobulares ou extralobulares). Há também o ducto principal, revestido por epitélio prismático ou estratificado pavimentoso, nem sempre possível de ser encontrado nos cortes. Lembre-se que você pode ver ductos de diversos calibres e cortados em diversos planos. esteja atento a isto e saiba identificá-los.
CLASSIFICAÇÃO
MENORES: São numerosas, pequenas, espalhadas na cavidade oral.
MAIORES: São 3 pares de glândulas exócrinas, túbulo-alveolares (ou acinosas) compostas: parótidas, submandibulares e sublinguais
SALIVA
 É uma secreção viscosa, incolor e opalescente, secretada num volume variável entre 750-1000ml/dia, que contém: H2O, eletrólitos (principalmente K+), enzimas (amilase salivar, lipase oral, lisozima, lactoperoxidase), imunoglobulina A e lactoferrina. Também apresenta Tiocianato (SCN-), um ânion relacionado com a neutralização de bactérias patogênicas, juntamente com a lisozima e HCO3- (íon bicarbonato).
Lâmina 03 – Parótida 
A lâmina 03 de glândula salivar do tipo parótida foi descrita no modelo apresentado em anexo nesta apostila. Releia a descrição apresentada, enquanto observa a lâmina.
Em relação aos outros tipos de glândulas salivares:
Observe e esquematize as lâminas 01 e 02.
Utilize os seguintes termos nas suas legendas:
Cápsula conjuntiva
Tecido adiposo
Ácinos seromucosos
Ácinos mucosos
Ductos intercalares
Ductos estriados
Ductos excretores
Prática 16
SISTEMA IMUNOLÓGICO
Em relação ao sistema imunológico, vamos realizar as descrições das seguintes lâminas:
LÂMINA 16 – Timo – Gato – H.E.
1.1 Na lâmina,identifique a CÁPSULA delgada de tecido conjuntivo denso que emite SEPTOS dividindo o órgão em LÓBULOS INCOMPLETOS. Em cada LÓBULO, estude a CORTICAL, fortemente corada em azul pela hematoxilina; a MEDULAR, acidófila. Observe na medular, as CÉLULAS RETICULARES EPITELIAIS. Verifique, se possível, a presença de CORPÚSCULOS DE HASSAL, na medular.
1.2 Complete a descrição
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
LÂMINA 14 – Linfonodo ou gânglio linfático – Cão - Wilder
Observe a cápsula, os septos ou trabéculas conjuntivas, as zonas: cortical, medular e paracortical. Na CORTICAL, verifique os nódulos linfáticos com centros germinativos ou não, os seios subcapsulares e peritrabeculares. Na MEDULAR, identifique os cordões e os seios medulares, vasos sanguíneos (artérias e veias), septos conjuntivos. Recorde que um dos elementos de sustentação deste órgão são as fibras reticulares, estudadas na prática de tecido conjuntivo propriamente dito. 
2.2 Descreva esta lâmina:
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
LÂMINA 15 OU AVULSA BO4 – Baço - Gato – HE 
O baço é o único órgão linfóide interposto na corrente sanguínea. A grande dificuldade em compreender a estrutura morfológica deste órgão centra-se na diversidade de termos técnicos, utilizados como sinônimos, empregados na descrição. A seguir, listamos estas expressões:
PARÊNQUIMA = POLPA ESPLÊNICA = POLPA BRANCA + POLPA VERMELHA
POLPA BRANCA = NÓDULOS LINFÁTICOS + BAINHAS PERIARTERIAIS
NÓDULOS LINFÁTICOS = FOLÍCULOS LINFÁTICOS 
POLPA VERMELHA = CORDÕES ESPLÊNICOS + SEIOS ESPLÊNICOS
CORDÕES ESPLÊNICOS = CORDÕES CELULARES = CORDÕES DE BILLROTH
SEIOS ESPLÊNICOS = SEIOS VENOSOS = CAPILARES SINUSÓIDES
3.1 Observe a lâmina e identifique: a cápsula e os septos conjuntivos, que dividem o parênquima ou POLPA ESPLÊNICA em compartimentos incompletos. Na polpa branca, verifique os nódulos linfáticos com centros germinativos e arteríola central (geralmente excêntrica). Na polpa vermelha, existe um tecido ricamente celularizado. Esta região do parênquima é composta pelos cordões esplênicos e os capilares sinusóides. Nas preparações histológicas, estes vasos sanguíneos, geralmente, estão colabados.
3.2 Organize a descrição desta lâmina, utilizando a diversidade de termos técnicos:
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
FAÇA OS DIAGNÓSTICOS DOS 3 ÓRGÃOS LINFÓIDES QUE VOCÊ DESCREVEU, E COMPARE-OS.
Diagnóstico TIMO:
Diagnóstico LINFONODO: 
Diagnóstico BAÇO: 
�
Prática 17
SISTEMA TEGUMENTAR
LÂMINA P10 (AVULSA – não faz parte do laminário) 
PELE ESPESSA (DEDO POLEGAR)
EPIDERME: 
Classificação do epitélio de revestimento: ___________________________________________________________
Identificar as camadas celulares: basal, espinhosa, granulosa, lúcida, córnea.
DERME: tecido conjuntivo frouxo (papilas dérmicas), tecido conjuntivo denso, nervos periféricos, vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas. 
LÂMINA P11 (AVULSA – não faz parte do laminário) 
PELE FINA (COURO CABELUDO)
Identificar EPIDERME e DERME.
Na DERME, com tecido conjuntivo denso, observar os diversos cortes de FOLÍCULOS PILOSOS e de GLÂNDULAS SUDORÍPARAS.
Esquematizar cortes transversais de folículos pilosos, identificando as seguintes regiões: CÓRTEX, CUTÍCULA, BAINHA INTERNA/EXTERNA, MEMBRANA VÍTREA, BULBO PILOSO (PAPILA DÉRMICA E RAIZ DO PÊLO)
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Prática 18
SISTEMA RESPIRATÓRIO
De um modo geral a estrutura das vias aéreas é formada por uma mucosa, submucosa e adventícia. A mucosa é revestida por um epitélio simples pseudo-estratificado com células caliciformes, sendo estratificado pavimentoso nas pregas vocais da laringe. A lâmina própria pode apresentar glândulas e músculo liso nos brônquios. A submucosa é formada por conjuntivo frouxo que pode apresentar glândulas exócrinas túbulo-acinosas sero-mucosas. A adventícia pode ser conjuntiva com cartilagem em alguns segmentos e até apresentar músculo liso em regiões como os brônquios.
LÂMINA 26 - Traquéia - Cão - H.E.
Essa preparação já foi vista por nós na Prática 2 (Tecido Epitelial). Examine-a inicialmente a olho nu e depois em menor aumento, ao microscópio. Trata-se de um órgão oco com luz revestida por uma mucosa onde o epitélio é do tipo simples prismático pseudo-estratificado ciliado e com células caliciformes. A lâmina própria constitui-se de tecido conjuntivo frouxo com muitas fibras elásticas, não identificáveis nessa preparação. Na submucosa (díficil separação em relação à relação à mucosa) há glândulas mistas mergulhadas no tecido conjuntivo frouxo. Na camada adventícia há semi-anéis de cartilagem hialina, cujos bordos são unidos por tecido fibroelástico e músculos liso traqueal.
Esquematize este corte, identificando os componentes histológicos através de legendas.
LÂMINA 27 - Pulmão - Cão - H.E.
Mesmo a olho nu veja com o pulmão é um órgão esponjoso, cheio de espaços internos. Externamente os pulmões são revestidos por uma serosa formada por mesotélio e uma membrana conjuntivo-elástica. Nessa lâmina essa serosa não é visível para a maioria dos cortes. Como você sabe, os brônquios se iniciam como via aérea extrapulmonar e terminam nos pulmões.
Identifique um brônquio através das seguintes características: diâmetro relativamente grande revestida por epitélio do tipo respiratório, já citado, lâmina própria da mucosa com músculo liso em feixes, submucosa com glândulas mistas, que diminuem em número à medida que os brônquios diminuem de tamanho. A adventícia apresenta placas de cartilagem hialina.
Os bronquíolos propriamente ditos ou intralobulares ou terminais apresentam somente mucosa e adventícia. Obviamente têm diâmetro reduzido em relação aos brônquios e sua mucosa é revestida por epitélio do tipo respiratório apoiado em tecido conjuntivo elástico com feixes de músculo liso. A adventícia é delgada e não apresenta placas de cartilagem.
Ao seguir a árvore respiratória identificamos os bronquíolos respiratórios, já fazendo parte do parênquima pulmonar. Estes, menores que os anteriores (diâmetro), apresentam-se revestidos por epitélio prismático ou cúbico que pode apresentar ou não cílios e que não tem células caliciformes. A parede desses bronquíolos apresenta alvéolos intercalados.
Estes bronquíolos se ramificam nos ductos alveolares. Os ductos alveolares são corredores onde se abrem alvéolos ou sacos alveolares (mais de um alvéolo).
Os alvéolos correspondem a cavidades mais ou menos poligonais separadas por finos septos, comuns entre alvéolos vizinhos. O epitélio de revestimento dos alvéolos se confunde com o de capilares.
De acordo com a descrição acima identifique: brônquios, bronquíolos propriamente ditos (terminais), bronquíolo respiratório, ductos alveolares (procurar locais com ramificações dos bronquíolos respiratórios em ductos), alvéolos e parede alveolar.Esquematize cada uma destas estruturas e coloque legendas. 
	Brônquio
	Bronquíolo propriamente dito
	Bronquíolo respiratório
	Alvéolos
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Prática 19
SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário de dois rins, dois ureteres (que conectam os rins com a bexiga) e a uretra, que comunica a bexiga com o exterior do corpo.
LÂMINA 28 – Rim – Coelho - HE
	O exame a olho nu de um corte de rim revela a presença de duas regiões distintas:
CÓRTEX: a região mais corada;
MEDULA: a região interna, menos corada.
CÓRTEX DO RIM
	A característica mais notável da região cortical é a presença de corpúsculos de Malpighi (corpúsculos renais), os quais apresentam-se como estruturas esféricas. Ao redor de cada corpúsculo renal observam-se os túbulos contorcidos proximais e distal.
	Cada____________________________aparece como uma estrutura esférica cuja periferia é composta por uma fina______________________que circunda um espaço, denominado espaço de Bowman, e um__________________________(tufo de capilares). 
	A cápsula do corpúsculo renal, conhecida como cápsula de Bowman, na realidade apresenta duas partes: uma_____________________e uma_______________________.
A camada parietal consiste de um epitélio do tipo______________________. A camada visceral consiste de células, os ______________________, que circundam a superfície mais externa do glomérulo.
	Pode haver dificuldade na distinção entre os podócitos e as células endoteliais dos capilares, não esquecendo que as células_____________________. Como distingui-los, em microscopia óptica ? Em geral, os núcleos dos podócitos são maiores e coram-se menos intensamente do que os das células endoteliais e mesangiais.
Ainda na região cortical, ao lado dos corpúsculos renais observam-se os túbulos contorcidos.
Os túbulos contorcidos proximal e distal apresentam características que permitem a sua identificação em cortes corados em H.E., sendo estas as seguintes:
Os túbulos proximais apresentam uma borda estriada, não observada nos distais.
Os túbulos proximais são duas vezes mais longos e mais tortuosos do que os distais, logo a maior parte dos cortes tubulares próximos dos corpúsculos renais correspondem aos túbulos proximais;
Uma menor quantidade de núcleos aparecem em corte transversal nos túbulos proximais em comparação com os distais.
Esquematize uma área da região cortical, evidenciando todos os componentes histológicos citados anteriormente.
REGIÃO MEDULAR
	A região medular é constituída principalmente por túbulos retos de Alça de Henle, ductos coletores e vasos sanguíneos retílineos (vasos retos).
	Você pode traçar uma linha imaginária na junção entre córtex e medula do rim, na região onde verificam-se cortes dos vasos sanguíneos arciformes (artérias e veias arciformes), demarcando a base da pirâmide.
	Observe que os túbulos evidenciados na medula apresentam-se em regiões onde predominam os cortes longitudinais e outras regiões com cortes transversais e oblíquos. Esta mudança de plano nos cortes dos túbulos medulares corresponde à curvatura de parte da pirâmide.
	A papila apical da pirâmide é conhecida como papila, revestida por epitélio simples cúbico, sendo nesta região a desembocadura dos ductos coletores.
 Prática 20
SISTEMA ENDÓCRINO
LÂMINA 30 - Hipófise– Homem - Wolff
Adeno-hipófise: células acidófilas, basófilas e cromófobas; pars distalis.
Neuro-hipófise: fibras nervosas; pituícitos (núcleos).
Estroma: tecido conjuntivo
1. Descrição:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Para casa:No tecido nervoso observado na neuro-hipófise observam-se corpos celulares e axônios de neurônios ? Justifique.
LÂMINA 31 - Tireóide - Rato – Picro-índico Carmim/PAS
 * Folículos tireoidianos (cortes transversais e tangenciais) com colóide, em vários estádios de ativação (epitélios foliculares distintos).
* Células parafoliculares
* Cápsula conjuntiva / Capilares sanguíneos
Descrição:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Compare sua observação com a figura 20.5 do Atlas Colorido do Junqueira e Carneiro (1999)
LÂMINA 31 - Paratireóides
 “ São quatro glândulas muito pequenas, medindo 3 x 6mm. Localizam-se na face posterior da tireóide, geralmente dentro da cápsula” (Junqueira e Carneiro, 1995).
Esquematize uma área da paratireóide, identificando os seguintes componentes:
Cordões celulares (células principais);
Capilares sanguíneos.
 LÂMINA 32 – Adrenal (Supra-renal)
* Cápsula conjuntiva com vasos sanguíneos;
* Septo conjuntivo;
* Camada cortical: zona glomerular; zona fasciculada; zona reticulada;
* Camada medular: vênulas, veias; cordões celulares.
Esquematize uma área da paratireóide, identificando os componentes citados.
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Prática 21
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
LÂMINA 33 - Testículo - gambá - H.E.
Utilize a fotomicrografia e legenda em anexo (Burkitt et al, 1994), referente ao túbulo seminífero, para auxiliar a observação desta lâmina.
* Albugínea : tecido conjuntivo fibroso.
* Túbulos seminíferos (cortes transversais e longitudinais): membrana basal; epitélio germinativo (espermatogônias, espermatócitos de 1a ordem, espermátides, espermatozóides; células de Sertoli; tecido conjuntivo intersticial (vasos sanguíneos e células de Leydig).
Esquematize os distintos tipos celulares de corte transversal de um dos túbulos seminíferos, identificando-os.
Para casa:
Quais as funções das células de Sertoli ? 
 Como seria a visualização deste tipo celular em microscopia eletrônica ?
LÂMINA 33 - Epidídimo - gambá - HE
“Não se conhece exatamente como agem as células do epitélio epididimário, mas sabe-se que elas criam condições favoráveis para os espermatozóides se tornem móveis, os quais eram imóveis nos ductos seminíferos. Admite-se que esse epitélio participe também da reabsorção e da digestão dos fragmentos citoplasmáticos eliminados durante a espermiogênese” (Junqueira e Carneiro , 1995).
Observar e descrever: 
* Túbulos com epitélio pseudo-estratificado (células cilíndricas com estereocílios; células basais); membrana basal.
* Espermatozóides aglutinados.
* Tecido conjuntivo intertubular: células musculares lisas; vasos sanguíneos.
Descrição:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
LÂMINA 35 - Canal Deferente - Rato - HE
Observar e esquematizar: 
Mucosa: epitélio pseudo-estratificadocom estereocílios; córion.
Camada muscular espessa: circular média e longitudinais interna e externa.
Adventícia: tecido conjuntivo frouxo; vasos; nervos.
Serosa
 Prática 22
 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
LÂMINA 39 - Ovário e Tuba Uterina - Cadela - HE
Lâmina avulsa: 013
1. Observar:
* Revestimento externo: epitélio cúbico simples; albugínea.
* Estroma ovariano.
* Zona cortical: folículo primordial (ovócito primário, células foliculares); folículo primário (ovócito primário, zona pelúcida, zona granulosa, tecas foliculares); folículo secundário (ovócito secundário, antro folicular, zona granulosa, cúmulo oóforo, corona radiata, teca interna, teca externa); folículo maduro (ovócito secundário, corona radiata, cúmulo oóforo, antro folicular, tecas interna e externa).
* Zona Medular: tecido conjuntivo; vasos sanguíneos.
* Hilo do ovário.
2. Esquematizar, com legendas:
	Folículo primordial
	Folículo primário
	Folículo secundário
	Folículo maduro
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Prática 23
SISTEMA SENSORIAL
OLHO - LÂMINA O01 (AVULSA – não faz parte do laminário) 
 “Os olhos são órgãos fotossensíveis complexos permitindo uma análise minuciosa quanto à forma dos objetos, sua cor e a intensidade de luz refletida” (Junqueira e Carneiro, 1999) 
Observe o corte histológico macroscopicamente e identifique 3 câmaras com ausência de estruturas celulares, e uma região interna discóide acidófila, que corresponde ao CRISTALINO. Em frente ao cristalino, verifique a CÂMARA ANTERIOR. Entre o cristalino e duas pequenas membranas laterais, a ÍRIS, localiza-se a CÂMARA POSTERIOR. Abaixo do cristalino, existe o maior espaço de todos, denominado ESPAÇO VÍTREO. Todas estas regiões estão preenchidas por substâncias protéicas no olho in vivo. 
Agora visualize os detalhes histológicos ao microscópio e identifique as seguintes camadas ou túnicas que estão dispostas concentricamente: 
CAMADA EXTERNA ou TÚNICA FIBROSA: formada pela ESCLERA (limitando o espaço vítreo) e CÓRNEA (localizada limitando a câmara anterior), ambas constituídas por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas, coradas em azul. Estas fibras colágenas na córnea são transparentes e na esclera, opacas.
CAMADA MÉDIA OU TÚNICA VASCULAR: composta por 3 regiões distintas, a CORÓIDE (tecido conjuntivo frouxo muito pigmentado), CORPOS CILIARES (não presentes na lâmina) e ÍRIS (tecido fibroso e pigmentado, localizada acima do cristalino).
CAMADA INTERNA NERVOSA: estruturada pela RETINA. Para compreender as diversas camadas de células neuronais, pigmentares e de sustentação que estruturam a retina, observe a lâmina, com objetiva de 40x, nesta região e compare com o texto e esquema em anexo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, C.M.y. Práticas de Histologia Básica. Universidade de Brasília, 1999. 
BURKITT, H.G. et al. Wheater Histologia Funcional. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 1994. 
DEPARTAMENTO BIOLOGIA GERAL. Manual de Aulas Práticas. Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, 1988.
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. Manual de Aulas Práticas. Universidade Estadual de Santa Catarina, 1995.
DI FIORI, M.S.C. Novo Atlas de Histologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 1988.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 8ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1999. 
LOZZI, S.P. Manual de Aulas Práticas: Histologia Básica. Universidade de Brasília, Brasília, 1998.
MEDEIROS, M. Práticas de Biologia Celular. Universidade Federal de Santa Catarina. 1994.
MELLO, M.L.S., VIDAL, B.de C. Práticas de Biologia Celular. Edgard Blucher LTDA / FUNCAMP, 1980.
REAL, L.R.B.; REAL, A.P.O. Histologia Guia Teórico-Prático. EDUCAT, Pelotas, 1997.
ROSS, M.H.; ROMRELL, L.J. Histologia Texto e Atlas. 2ed. Panamericana, São Paulo, 1993.
 PRÁTICAS PARA ADICIONAR
SISTEMA VASCULAR LINFÁTICO
(“MENDES FILHO E BRITO, 2000”) PG. 49
FAZER INTRODUÇÃO
LÂMINA 14 - Linfonodo - Cão - Wilder
 (GÂNGLIO LINFÁTICO)
Esta lâmina também foi observada nas práticas de tecido conjuntivo, para identificação de fibras reticulares, componentes colágenos da matriz extra-celular, que sustentam o parênquima deste órgão. Também como tecido de sustentação, você vai encontrar uma cápsula de tecido conjuntivo denso, com arteríolas e vasos linfáticos, assim como tecido adiposo unilocular. “Nos vasos linfáticos, observe o endotélio, constituído de células achatadas, a luz e sua parede delgada, além das válvulas, que aparecem em alguns preparados” –

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