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Estudo dirigido – Análise de Custos – Simoni D. Quirino Título Análise de Custos Assunto Estudo de fixação/dirigido Autor Simoni D. Quirino Nível de escolaridade Terceiro período Duração de tempo Até fixar e aprender todo conteúdo Visão geral Foco para entendimento Objetivo Aprender Materiais Material didático e demais ferramentas de estudos Atividades e procedimentos Exercícios de fixação Conclusões Insira as conclusões 2 1. Qual a finalidade de conhecer a Gestão de Custos? R= O conhecimento e o domínio das técnicas de apuração de custos são fundamentais para um gerenciamento eficiente e eficaz visando a perenização de uma empresa. Todas as empresas devem; conhecer, administrar e controlar com muita propriedade os custos e despesas gerados para a produção e comercialização de seus produtos ou serviços 2. Conceito de custos: R= São Gastos consumidos no processo produtivo, ou seja, com os insumos necessários para de fabricar um produto ou prestar um serviço; Ex: Matéria-prima; materiais secundários; mão de obra; Custos indiretos de Fabricação. 3. Conceito de desembolso: R= São os pagamentos realizados pela aquisição de bens ou serviços. • Pode ocorrer antes ou depois da utilização. 4. Conceito de Perdas: R= Gasto inesperado • Ocorre de forma anormal ou como consequência de erros. 3 5. Conceito de despesas: R= Gasto relacionado à obtenção das receitas • Geralmente não estão vinculados à produção: Administrativas - Comerciais - Financeiras 6. Conceito de investimentos: R= Gastos destinados à estruturação da empresa • Geralmente de longo prazo • Podem incorrer em depreciação, em razão de sua utilização 7. Qual importância da separação dos gastos: R= Permite verificar o custo para fabricar o produto Permite apurar a despesa para manter as atividades de apoio (Administrativo, Financeiro, Comercial) Este procedimento permite o controle dos custos e das despesas, bem como a elaboração de análises sobre o desempenho. 8. Conceito de Custo direto: R= É o gasto necessário para fabricar o produto, ou elaborar o serviço. São consumidos diretamente no processo produtivo. São identificados por meio de uma medida objetivo de consumo. 4 9. Conceito de Custo indireto: R= São os gastos que não podem ser associados diretamente ao produto fabricado, ou ao serviço prestado Não existe uma medida objetiva, no entanto, fazem parte do processo produtivo São atribuídos aos produtos através de rateios. 10. Entenda o processo: Este gasto faz parte do processo produtivo? R= Separar os gastos em custos e despesas. Se sim é custo Se não é despesa 11. Como são feitas as Avaliação dos estoques: R= PEPS UEPS Média Ponderada 12. Defina PEPS: R= Primeiro que entra, primeiro que sai; A referência para o cálculo do custo é a mercadoria mais antiga; É aceita pelo fisco; 5 13. Defina UEPS: R= Último que entra, primeiro que sai; A referência para o cálculo do custo é a mercadoria mais antiga; Não é aceita pelo fisco; Aplicável quando não há controles sistemáticos. 14. Defina Média Ponderada: R= Avaliação pelo valor médio do estoque; Estoques são valorados de acordo com a movimentação das mercadorias; É aceita pelo fisco; Amplamente utilizada; Utiliza valores proporcionais nos cálculos. 15. Quais fatores que podem diminuir o valor das compras: R= ICMS (recuperável) Devoluções Cancelamentos Descontos Abatimentos 6 16. Quais fatores que podem aumentar o valor das compras: R= IPI Outros tributos Fretes Seguros Embalagens 17. Quais fatores que podem diminuir o valor das vendas: R= ICMS; ISS; PIS; COFINS Devoluções e Cancelamentos Descontos e Abatimentos 7 18. Conceitue o Sistema de Custos: R= O sistema de custos é, dessa maneira, a coleta, classificação e organização de dados no que se refere aos custos de serviços e produtos da organização, de forma a transformar tais informações em relatórios de dados estatísticos e padronizados. “O sistema representa um conduto que recolhe dados em diversos pontos, processa- os e emite, com base neles, relatórios na outra extremidade.” (MARTINS, 2001). 19. Qual a função do Sistema de Custeio: Desenvolver produtos que vão ao encontro das expectativas dos clientes e que possam render bons lucros; Quais setores necessitam de melhoria continua ou descontinua no que se refere a qualidade, eficiência e velocidade; Escolha de fornecedores; e Melhor definição dos investimentos necessários e melhorias em determinados produtos; 20. Quais os tipos de Sistema de Custo: 8 21. Descreva sobre os tipos de SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS: SISTEMA DE PRODUÇÃO POR ENCOMENDA: caracteriza-se pela fabricação descontínua de produtos não padronizados; SISTEMA DE PRODUÇÃO CONTÍNUA: caracteriza-se pela fabricação em série de produtos padronizados. Observação – Adotará o sistema de acumulação de custos por ordem ou encomenda a empresa cujo sistema produtivo for predominantemente descontínuo, produzindo bens ou serviços não padronizados e, geralmente, sob encomenda específica dos seus clientes. 22. Fale sobre Sistema de Custeio: R= Os sistemas de custeio diferenciam-se entre si pela natureza dos dados contábeis utilizados - históricos ou predeterminados. Assim, são dois os sistemas de custeio: I - sistema de custeio baseado em dados reais, atuais ou históricos; e II - sistema de custeio baseado em dados estimados ou predeterminados. 23. Fale também sobre as modalidades dos Métodos de Custeios: R= Cada método tem suas vantagens e desvantagens, mas, para efeitos contábeis, somente o custeio por absorção é admissível. O custo padrão pode ser adotado na contabilidade, desde que as variações ocorridas sejam ajustadas em períodos mínimos trimestrais. CUSTEIO POR ABSORÇÃO – (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos. 9 CUSTEIO VARIÁVEL – O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um classificação específica, na forma de custo fixos ou custos variável. O custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Gerencialmente, é um método muito utilizado, mas, por sua restrição fiscal e legal, sua utilização implica na exigência de 2 sistemas de custos: 1. O sistema de custo contábil (absorção ou integral) e 2. Uma sistemática de apuração paralela, segregando-se custos fixos e variáveis. CUSTEIO PADRÃO – O custo-padrão é um custo Pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo. Em sua concepção gerencial, o custo-padrão indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar e eficiênciada produção e conhecer as variações de custo. Esse custo ideal seria aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena eficiência e máximo rendimento. 24. Qual o significado de Departamentalização: R= Trata da unidade mínima de administrativa para a alocação de custos e despesas de um empresa. Os departamentos podem vir a ser os centros de custos, nos quais, são alocados os custos indiretos e as despesas. 10 25. Descreva sobre os Sistemas de produção abaixo: a. Por processo: a produção ocorre de forma continuada por longos períodos; b. Por ordem: a fabricação de um produto não é realizada de maneira continuada, mas, sim, de acordo com cada pedido; c. Híbrido: junção do sistema por processo com o sistema por ordem. 26. Quando ocorre a acumulação dos custos: R= Ocorre de acordo com o processo produtivo, ou seja, como o produto é fabricado e como os recurso são consumidos neste processo. Assim, a escolha do modelo de acumulação deve ser em função do processo produtivo. 27. O que significa Custeio por Absorção? R= Representa a apropriação dos gastos do processo produtivo dos produtos ou serviços. OBSERVAÇÃO – Os gastos relacionados ao esforço de produção, e somente eles, são alocados aos produtos ou serviços cuja finalidade será a de determinar o custo dos produtos. 28. Identifique os processos de alocação dos custos: a. Custos diretos: atribuídos diretamente aos produtos; b. Custos indiretos: uso dos critério de rateio – Critério de rateio: premissa previamente estabelecida de como alocar os custos indiretos para cada produto. 11 29. Conceitue: a. Arbitrariedade – ocorre quando o critério de rateio adotado é visto como injusto; b. Departamentalização – é vista como um método para reduzir a arbitrariedade por meio da divisão ou do agrupamentos dos custos de acordo com a estrutura organizacional. 30. Observe as figuras abaixo: 12 31. Disserte sobre o Custeio ABC: O Custeio ABC permite uma a elaboração de uma análise sobre o desempenho detalhado dos gastos com o processo produtivo. Observa o comportamento dos gastos em cada uma das fases de fabricação. Identifica as restrições, permitindo que ações corretivas sejam tomadas. Reduz as distorções (Absorção) Aloca os custos indiretos às atividades. 32. Custos fixos, conceitue: R= São gastos do processo produtivo que não sofrem alterações com as oscilações no volume produzido ou vendido. OSERVAÇÃO – O valor destes gastos não se alteram em função da produção, entretanto, o valor unitário sim, ou seja, quanto maior o volume produzido menor será o custo fixo unitário, e vice-versa. 13 33. Custos Variáveis, conceitue: R= São gastos do processo produtivo que estão totalmente relacionados com o volume produzido ou vendido. OBSERVAÇÃO – O valor total deste gasto se altera em função do volume, enquanto o custo variável unitário não se altera em função do volume. 34. Custos mistos, conceitue: R= São gastos que possuem características tanto de custos fixos quanto de custos variáveis. OBSERVAÇÃO – Ex: Energia Elétrica 35. Entenda a figura abaixo: 14 15 36. Qual o conceito de Margem de Contribuição: R= Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra da Receita obtida através da venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor dos gastos variáveis, este composto por custo variável e despesas variáveis. Tal quantia é que irá garantir a cobertura do custo fixo e do lucro, após a empresa ter atingido o Ponto de equilíbrio, ou ponto crítico de vendas (Break-even-point). O termo Margem de Contribuição é usado quando nos referimos a todo volume de venda. Quando nos referimos a uma unidade do produto o termo correto a ser utilizado é Margem de Contribuição Unitária. Logo, quando calculamos a diferença entre o preço de venda (da unidade) e o custo unitário estamos calculando a Margem de Contribuição Unitária e não a Margem de Contribuição. Representada da seguinte forma: MC = PV - (CV + DV) Onde: MC = Margem de contribuição; PV = Preço de Venda ou Receita Op. Bruta Total; (Lembrando que Preço de Venda aqui refere-se a Receita e não preço de venda de uma unidade); CV = Custo variável ou Custo das Mercadorias Vendidas(CMV); DV = Despesa variável. Receita = (Preço de venda (da Unidade)) x quantidade vendida OBSERVAÇÃO – está relacionada ao quanto cada produto contribui para o negócio (resultado). Tem como finalidade cobrir os custos fixos e propiciar o lucro. Expressa em: Valores totais; Valores unitários; Valores relativos (%). 16 37. O que significa Ponto de Equilíbrio? R= trata-se de uma ferramenta da análise que quantifica o resultado mínimo que, necessariamente, não proporcione prejuízo para a organização. 38. O que é PEC? R= Ponto de Equilíbrio Contábil é obtido quando a soma das margens de contribuição totalizar um montante suficiente para cobrir todos os custos e despesas fixas. Esse é o ponto em que não há lucro e nem prejuízo. É dado por: PEC = Gastos fixos (despesas fixas + custos fixos) / MC (margem de contribuição). Indica o valor das receitas necessárias para que o lucro seja zero, considerando-se a necessidade de se “cobrir” apenas os custos fixos. Pec = CF + DF MC Ponto de Equilíbrio Contábil é igual: Custos Fixos + Despesas Fixas Margem de Contribuição 39. O que é PEF? R= Ponto de Equilíbrio Financeiro É uma variante do PEC, excluindo apenas a depreciação, pois, momentaneamente, ela é uma despesa não desembolsável. Representa a quantidade de vendas necessárias para cobrir os gastos desembolsáveis. Também não há lucro e nem prejuízo. Indica quanto a empresa deve vender para cobrir os gastos fixos, acrescidos das despesas financeiras. PEF = ((GF + DF) – Depreciação) / MC 17 PEF = CF + DF – Despesas Não Desembolsável MC Então o ponto de equilíbrio financeiro é: Custos Fixos + Despesas Fixas -Despesas não Desembolsáveis Margem de Contribuição 40. O que é PEE? R= Refere-se aos valores necessário de receitas para cobrir os gastos fixos, acrescidos de uma expectativa de lucro. PEE = (GF + Lucro) / MC PEE = CF + DF + Lucro Desejado MC Então o ponto de equilíbrio econômico é: Custos Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado Margem de Contribuição 41. O que é Margem de Segurança? R= Corresponde ao volume de receitas (vendas) que foram previstas acima do ponto de equilíbrio. MS = Volume de vendas – PE Indica a parcela de receitas que deverá realmente gerar lucro. 42. Qual o significado de Retrofit? R= Processo de modernização de um equipamento ultrapassado ou desgastado. Termo também utilizado para a reestruturação em toda a empresa. 18 43. Como se dá o Processo decisório: Coleta de dados Classificação dos dados Projeção dos dados Avaliar a relação custo x benefício de cada alternativa Decidir: escolher a melhor alternativa Acompanhamento e avaliação 44. Qual o significado da Relação Custo x Benefício: R= Transação na qual o investimento (custo) deverá proporcionar um benefício futuro (lucro). ; Análise do que se precisa gastar versus o que se pode ganhar; Utiliza o Fluxo de caixa. 45. Qual o significado de Fluxo de Caixa? R= Instrumento sintético de análise dos dadosfuturos; Investimento x Ganhos; Permite analisar uma situação em específico; Apresenta os resultados por períodos. 46. Métodos de precificação: R= Método informal: Adota-se o padrão do mercado Regido pelas leis de oferta e demanda, acompanhando-se a sazonalidade 19 Método formal Utiliza como base os custos de produção Possui caráter científico Não considera questões de mercado Markup Técnica que incorpora as despesas e o lucro desejado aos custos para formar o preço de venda Markup divisor: 1 – (% despesas + % lucro) Markup multiplicador: 1 / markup divisor Preço de venda = Custo x mark-up multiplicador 20 47. O que significa Custeio ABC: R= Custeio baseado em atividades ou custeio ABC (Activity Based Costing) é um método de custeio que está baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus produtos. É um método de custeio projetado para municiar os gerentes com informações de custo, para decisões estratégicas ou de outra natureza, que potencialmente afetem a capacidade e, por conseguinte, os custos fixos”. Nakagawa (1995, p.40) conceitua o ABC como uma metodologia desenvolvida para facilitar a análise estratégica de custos relacionados com as atividades que mais impactam o consumo de recursos de uma empresa. 48. Disserte sobre as gerações do Sistema de Custeio ABC: A primeira geração caracteriza-se por colocar como foco principal os custos. Observa-se que a essencialidade do modelo é facilmente notada, uma vez que se identifica as atividades, mensurando-se os recursos (input) a elas envolvidos e obtendo os custos associados aos produtos (output). A Segunda Geração estava voltada principalmente para a identificação dos processos com as atividades. 21 A Figura 2 ilustra a participação dos processos no sistema ABC (input). Nesta fase há preocupação de tratar as atividades não mais como células isoladas, mas no que constituem os processos, e estes permitem uma melhor visão da organização, das rotinas e subsidia a construção/definição dos direcionadores. Como evolução do modelo os custos associados aos produtos (output) são obtidos como na geração anterior, além disso são características desta geração a identificação das atividades estratégicas e não-estratégicas produzindo conseqüentemente uma oportunidade para melhoria continua. A Terceira Geração destaca-se principalmente por implantar a Análise da Agregação de Valor (output) promovida pelas atividades desempenhadas nas organizações, conforme demonstrada na Figura 3. Identificar o que agrega valor pode ser visto como uma prática essencial para a partir disto separar as atividades que não agregam valor aos negócios, enxugando a organização tornando-a mais competitiva. 22 49. Quais as limitações do Ponto de Equilíbrio: R= Considerar que na mudança de preços, outros componentes não sofrerão alteração; Considerar que os custos fixos permanecem constantes; Não considerar a dinâmica empresarial; 23 Bons Estudos!!!!
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