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Avaliação inicial da vítima e cenário

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Suporte básico de Vida
Prof Ma Eluane de Lucas
Avaliação Inicial da Vítima e cenário
Definição
Tratamento imediato e provisório dado a uma vítima de acidente ou geralmente doença no próprio local do evento até que seja possível o atendimento por equipe especializada e a transferências para um serviço de saúde. 
Um socorrista precisa:
Avaliar o cenário
“Nunca se colocar em risco”
Ter conhecimento: o que não fazer e o que fazer;
Manter controle emocional;
Saber comunica-se com a vítima.
O socorrista deve sempre
Avaliar cenário e vítimas;
Acionar serviço de emergência identificando-se e fornecendo informações sobre a ocorrência, o número e o estado das vítimas;
Tentar fornecer localização adequada ou ponto de referência.
Deveres do socorrista
Respeitar princípios éticos: AUTONOMIA – não maleficência, beneficência e justiça;
Proporcionar o melhor cuidado possível;
Priorizar vítimas em caso de catástrofe;
Permanecer ao lado da vítima até a chegada de equipe/profissional especializado;
Prestar informações verdadeiras para a equipe de saúde.
Cenário
Cenário
 A segurança da equipe deve ser prioritária;
Se a cena estiver segura, iniciar a abordagem do paciente;
Se a cena for insegura, afastar-se e comunicar-se com a Central de Operações para as medidas necessárias de acionamento dos recursos especializados (policiamento, bombeiros, etc), observando e anotando pessoas que adentrem o local bem como eventos que ocorrerem na cena enquanto aguarda o apoio (sempre em lugar seguro e afastado com margem de segurança). 
Cuidados com o cenário
Nunca se colocar em risco
Priorizar o atendimento à vítima
Isolamento do local (facilidade de acesso, perigos)
Sinalização para prevenção de novos acidentes
Preservação do cenário para perícia se necessário
Cenário
A cena não deve ser alterada, a menos que seja absolutamente necessário, para as ações de socorro à paciente , como por exemplo: 
Necessidade de RCP; (ressuscitação cardiopulmonar) 
Risco para o(s) paciente (s); 
Risco para a equipe; 
Risco para outras pessoas ou risco de novos acidentes;
Impossibilidade física de acesso à(s) paciente (s); 
Impossibilidade de outra forma de atendimento. 
Cenário
Informar ao policiamento se foi necessário: 
 Movimentar mesas, cadeiras ou outros móveis para acessar o paciente ou executar procedimentos, descrevendo sua posição inicial;
Acender luzes na cena;
Tocar em algum objeto sem luvas; 
Não limpar nem retirar ou recolher objetos ou sujidades que já se encontravam no local;
Cenário
Informar ao policiamento se foi necessário: 
Não circular muito na cena, procurando evitar apagar marcas de sapatos, pneus e outras;
Evitar pisar em poças de sangue; 
Não tocar em objetos da cena com as luvas sujas com sangue;
Não mexer em objetos na cena, exceto se colocarem a segurança da equipe em risco (exemplo: arma muito próxima ou vidros quebrados). 
Avaliação das vítimas
Análise Primária
É o exame rápido realizado pelo socorrista para detectar problemas que ameaçam a vida de vítimas de acidente ou enfermidade imprevista, a curto prazo. 
A avaliação primária deve ser cuidadosa e respeitar uma rotina, como podemos ver abaixo:
1. Respiração e manutenção da coluna cervical
2. Circulação / hemorragias
3. Avaliação neurológica
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Respiração e manutenção da coluna cervical:
Análise secundária
 É realizada após a análise primária, e não deve demorar mais que 5 minutos. Quando o estado da vítima for crítico, o exame poderá ser realizado durante o transporte.
 Nesta fase é realizada a entrevista, exame físico e verificação de SSVV. 
 Finalidade: Descobrir qual o problema (lesão ou doença) que afeta a vítima, para determinar o tratamento de primeiros socorros mais adequado, por meio da observação dos sinais e sintomas.
Agravos clínicos
Agravos traumáticos
Vítimas não passíveis de atendimento
Sinais de morte irreversível (rigor mortis (rigidez cadavérica), decaptação e decomposição)
Risco para o socorrista
Vítimas não passíveis de atendimento
Na presença de sinais de morte óbvia:
Não tocar ou movimentar o paciente ;
Sair da cena exatamente pelo mesmo local em que entrou, procurando não alterar os vestígios da cena; 
Não permitir a entrada de outras pessoas na cena até a chegada do policiamento
Término do papel do socorrista
Chegada de equipe/profissional especializado;
Perigo – estar fora de perigo
Morte declarada pelo médico
Até próxima aula!

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