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LEI DA DEMANDA: “Existe uma relação inversa entre os preços e as quantidades que os consumidores estão dispostos e aptos a comprar de certo produto, por unidade de tempo, em condições ceteris paribus”. À medida que o preço , a quantidade demandada , Ceteris Paribus. À medida que o preço , a quantidade demandada , Ceteris Paribus. Estas condições mantidas constantes (Ceteris paribus), num dado período de tempo, são: • renda, taxa de crescimento populacional, produtos substitutos e complementares, gostos e preferências dos consumidores, a propaganda, crédito, entre outras. • Ceteris Paribus: expressão latina que significa, “permanecendo constantes todas as demais variáveis”. Em Economia, a expressão é usada para medir as conseqüências das mudanças de um fator sobre outro, mantendo os demais inalterados. • A primeira é que a preços mais baixos, novos consumidores passam a ter condições de comprar o produto, ou seja, os preços constituem um espécie de obstáculo para os consumidores: quanto mais baixos, maior será o número de consumidores dispostos e aptos a adquirir o bem. É o chamado efeito novo-comprador. • Devido à queda no preço do produto, a renda real (ou o poder de compra) do consumidor aumenta (embora sua renda permaneça inalterada), e, consequentemente, ele pode comprar mais dos produtos normais ou superiores. É o chamado efeito-renda. • A terceira razão pela qual o consumidor tende a comprar mais, quando o preço cai, deve-se ao fato de que sua satisfação aumenta, se ele comprar mais de um produto com preço relativamente menor do que o produto substituto com preço maior. É o chamado efeito- substituição: quando o preço de determinado produto aumenta, permanecendo inalterados os preços dos produtos idênticos, os consumidores tendem a substituí-lo por outro. A quarta razão tem a ver com o conceito de utilidade marginal decrescente: quanto maiores forem as quantidades disponíveis de um produto qualquer, menores serão os grau de utilidade da cada unidade adicional. Explicando de outra forma: quando se tem apenas uma unidade de um produto qualquer, lhe atribuímos um elevado grau de utilidade; mas, à medida que mais unidades estejam disponíveis, a utilidade de cada unidade marginal é decrescente, ou seja, cada unidade adicional do produto acrescenta menos à satisfação do consumidor, e portanto, ele só estará disposto a comprar mais, a preços menores. • Na teoria econômica, o termo elasticidade significa sensibilidade. Assim, em economia quando se afirma que a demanda do bem (carne bovina, por exemplo) é elástica em relação à seu preço, o que pretende-se dizer é que os consumidores deste bem são sensíveis a alterações de seu preço; caso este aumente, por exemplo, os consumidores diminuirão de forma significativa a quantidade procurada. Ao contrário, quando se afirma que a demanda do bem (gasolina, por exemplo) é inelástica, pretende-se dizer que os consumidores deste bem mudarão pouco a sua quantidade demandada mesmo que o preço se eleve substancialmente. • Fatores que influenciam a Epd: grau de essencialidade, qualidade, numero de substitutos, peso do bem no orçamento. LEI DA OFERTA: “Existe uma relação direta entre os preços e as quantidades que os produtores estão dispostos e aptos a oferecer de certo produto, por unidade de tempo, em condições ceteris paribus”. À medida que o preço , a quantidade demandada , Ceteris Paribus. À medida que o preço , a quantidade demandada , Ceteris Paribus. Variáveis: concorrência, recursos, mudança na tecnologia, condições de crédito, impostos, subsídios, clima, tendências,etc. Elasticidade Preço da Oferta Mede o grau em que a produção responde às variações dos preços no mercado. Oferta inelástica: expansão de 15% na produção, em resposta ao aumento de 30% nos preços. Oferta elástica: aumento de 30% nos preços e aumento de 45% na produção EQUILÍBRIO DO MERCADO é alcançado ao preço em que a quantidade ofertada é igual a quantidade demandada. No ponto de intersecção entre as curvas de demanda e de oferta, define-se o preço de equilíbrio. • ESTRUTURAS DE MERCADO • São modelos de organização do mercado. • O mercado, no sentido amplo, é o local onde se encontram os vendedores e compradores de determinados bens ou serviços. Concretamente, a palavra mercado tem uma conotação geográfica, um lugar determinado onde os agentes econômicos realizam suas transações comerciais, que hoje já pode ser substituído, uma vez que os avanços tecnológicos nas comunicações permitem que haja transações econômicas até sem contato físico entre o comprador e o vendedor, tais como, as vendas por telefone ou pela Internet. • O mercado define-se pela existência de forças conflitantes: as da demanda e as da oferta. Os mercados classificam-se em : Competitivos - Concorrência perfeita Concorrência monopolística Sem competição - monopólio Pouco competitivos - oligopólio CONCORRÊNCIA PERFEITA • Existência de um grande número de vendedores e compradores: de modo que nenhum deles possui condições de influenciar o mercado. Todos os agentes envolvidos num mercado competitivo se submetem às condições estabelecidas pelo mercado. • Produtos homogêneos: não existe diferenciação entre os produtos ofertados pelas empresas concorrentes. • Não existem barreiras para o ingresso de empresas: não existem barreiras financeiras, técnicas, legais ou de outra natureza para entrada ou saída dos agentes que atuam ou querem atuar no mercado. • Transparência do mercado: todas as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos os participantes do mercado. • Exemplo: mercado de produtos agrícolas CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA • Trata-se de um mercado em que, apesar de haver um grande número de produtores (e, portanto, ser um mercado competitivo), cada um deles é, como se fosse monopolista de seu produto, uma vez que este é diferenciado dos demais, o que lhe dá uma certa autonomia para determinar o seu preço. • A diferenciação do produto se dá por meio de vários fatores, tais como, qualidade, marca, padrão de acabamento, diversificação das embalagens, existência ou não de assistência técnica, etc. • Ex.: Lojas de confecções, Restaurantes, Hotéis. • MONOPÓLIO Uma única empresa domina a oferta de determinado produto ou serviço, que não tenha substituto. O preço será ditado por este, o qual procurará maximizar seus lucros. Existem barreiras à entrada de outras empresas no setor, tais como: • Proteção de patentes: que permite ao inventor controlar com exclusividade a produção de um determinado bem , ou processo por um período legalmente estabelecido; • Controle de insumos ou matérias-primas chaves: uma empresa pode controlar o fornecimento de recursos produtivos necessários que nenhuma outra pode adquirir. Por exemplo o controle das minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio. • Tradição: os japoneses investiram maciçamente durante anos no mercado de relógios para vencer a tradição dos relógios suíços, por OLIGOPÓLIO • um pequeno número de empresas controla a oferta do mercado. No oligopólio, os poucos vendedores existentes podem unir-se para evitar a concorrência entre eles, impondo um preço de mercado. • reflete a concentração da propriedade em poucas empresas de grande porte, pela fusão entre elas, incorporação ou mesmo eliminação das pequenas empresas. • cartel é uma organização entre produtores dentro de um setor para determinar a política de preços e de distribuição que será praticada no mercado para todas as empresas envolvidas. Monopsônio: • muitos vendedores e uma só empresa compradora. • Exemplo: muitos produtores de leite e apenas uma empresa compradoraOligopsônio: • um pequeno número de compradores e um grande número de produtores. • Exemplo: vinícolas e produtores de uva
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