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ENCHENTES URBANAS PP

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ENCHENTES URBANAS
Causas e consequências 
ALAN LIMA DOS SANTOS – RA: C01707-8 – EC8Q44
FERNANDO MORITA – RA: B98IGI-0 – ECQ44
KAIK DE PAULA SIMÕES – RA:C16AHC-0 - EC9Q44
MATHEUS COMINATO – RA: T37374-3 – EC8P44
RAFAEL GRACIANO – RA: B999AH-2 – EC8P44
INTRODUÇÃO AO TEMA
As enchentes são os desastres naturais com 
maior frequência e afetam a vida de 
aproximadamente 102 milhões de pessoas a 
cada ano e a maior parte das populações 
expostas se encontram nos países de menor 
renda per capita (igual ou menor que 3.000 
dólares por ano).
Suas causas e consequências, bem como as respostas e as 
ações para prevenção e mitigação vêm se tornando temas de 
grande interesse após inúmeros alertas da comunidade 
científica sobre o potencial de mudanças ambientais em 
grande escala, como as alterações climáticas, resultarem no 
aumento da frequência e intensidade das chuvas e de outros 
eventos extremos.
As enchentes constituem um grave problema no espaço das cidades, 
principalmente nos grandes centros urbanos. Geralmente, sua causa 
está relacionada com a acumulação da água das chuvas sem a 
existência de meios necessários para o seu escoamento e 
impermeabilização do solo. No entanto, nem todas as suas causas 
são antrópicas. Em alguns casos, essa é apenas uma ocorrência 
natural, que é intensificada pelo processo de urbanização 
desordenado e sem planejamento.
Muitos rios formam aquilo que chamamos de planícies de inundação ( 
leito maior). Esses cursos de água dispõem de uma área nos limites 
de suas margens para as quais extravasam a sua vazão durante 
alguns períodos de fortes chuvas. Como podemos ver na imagem à 
seguir.
O problema é que, graças à expansão urbana acelerada, algumas 
dessas áreas de inundação são erroneamente ocupadas, 
causando inundações que chegam a deixar bairros inteiros 
embaixo d'água. Além disso, a remoção da vegetação que compõe 
o entorno do rio pode intensificar o processo, pois ela teria a 
função de reter parte dos sedimentos que vão para o leito e 
aumentam o nível das águas.
CONSEQUÊNCIAS DA ENCHENTE URBANA
 Ameaça à saúde pública: A água proveniente de enchentes é 
contaminada e o contato com ela pode transmitir doenças 
diversas. Muitos casos de mortes por afogamento também são 
registrados.
 Contaminação: Com a invasão da água da enchente nas 
casas, os alimentos que entram em contato com a água 
contaminada ficam inadequados para o consumo.
 Prejuízos Financeiros: Muitas casas são derrubadas ou 
interditadas, perdem-se móveis, alimentos, objetos e a atividade 
econômica é prejudicada.
Portanto, as enchentes representam grave problema ambiental, 
mas também social, de modo que atingem populações e afetam a 
qualidade de vida das pessoas. Apenas com um adequado 
planejamento urbano, reconhecendo áreas de risco, intervindo nos 
locais com maiores probabilidades de enchentes, é que será 
possível acabar com essa problemática que atinge muitas pessoas 
no Brasil. Em relação às enchentes naturais, o distanciamento das 
margens dos rios para construção das moradias pode amenizar o 
problema, evitando maiores danos.
Existem diversos perigos relacionados às enchentes, como a 
proliferação de doenças, dentre elas a própria dengue. Além disso, 
a leptospirose é outro grande risco, a qual é uma doença 
infecciosa causada pelo contato com determinadas bactérias, 
sendo que estas são comumente encontradas na urina dos ratos, 
sendo arrastadas junto com as águas nas enchentes.
É inegável que podemos ajudar no combate às enchentes com 
costumes simples, mas importantes. Jogar o lixo nos locais 
corretos, reciclar, respeitar os limites da natureza, verificar as 
licenças de sua moradia, cobrar as autoridades quanto às 
obrigações que cabem a elas e porque não compartilhar estes 
conselhos com todos, afinal os prejuízos de algumas atitudes afeta 
toda a população.
PLANEJAMENTO AMBIENTAL
Constituído por fases com objetivos, inventário, diagnóstico, 
prognóstico, tomada de decisão e formulação de diretrizes. A 
intenção dessas fases é identificar os impactos ambientais e 
sociais possíveis com a construção e quais seriam as formas de 
minimizá-los ou compensá-los.
PLANEJAMENTO URBANO 
SUSTENTÁVEL
Os primeiros meses do ano remetem a chuvas fortes em diversos 
estados brasileiros. Há o fator ambiental, mas também existe 
negligência do poder público. É o que alega a Associação 
Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-SP), que 
defende a necessidade de alterar o conceito de urbanismo que as 
administrações públicas têm praticado nos últimos anos.
A seção paulista da ABES considera que todas as prefeituras do 
país são capazes de avaliar a situação de saneamento de suas 
localidades. Portanto, as administrações que levem em conta o 
planejamento urbano sustentável serão mais bem-sucedidas e 
aptas a reverter o problema anual das enchentes. A instituição 
recomenda que, após o estabelecimento de contratos públicos 
com empresas privadas de prestação de serviço, eles sejam 
seguidos rigorosamente para evitar multas e a suspensão do 
recebimento de recursos devido a descumprimento de leis.
NO BRASIL
Com os temas “sustentabilidade” e “preservação ambiental” cada vez 
mais em evidência, assim como os problemas ambientais que 
existem no Brasil, o governo implantou algumas ações que visam à 
manutenção do meio ambiente.
Nesse sentido, o planejamento ambiental teve inicio no país com a 
implantação das diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente, 
que considera o meio ambiente como patrimônio público e prevê 
ações de proteção, conservação e recuperação como a manutenção 
do equilíbrio ecológico, a racionalização do uso da água, do solo, do 
ar, do subsolo; bem como a recuperação de áreas degradadas, e 
proteção das áreas ameaçadas de degradação.
Dentre os projetos, podemos identificar:
 Zoneamento Ambiental – tem como objetivo o desenvolvimento 
econômico, ambiental e social de uma determinada região de forma 
sustentável. Além disso, permite classificar e delimitar zonas territoriais;
 Planejamento Urbano Sustentável – o processo planejado de 
desenvolvimento urbano é voltado para o desenvolvimento sustentável e 
tem, entre seus instrumentos, O Estatuto da Cidade, por exemplo, que 
visa à promoção de uma cidade mais sustentável;
 Planejamento de Recursos Hídricos – o método define os planos de 
recursos hídricos como planos diretores com o objetivo de fundamentar 
e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e 
o gerenciamentos destes recursos.
CONSTRUÇÃO DA USINA DE BELO 
MONTE
Um exemplo de obra onde a falta de um planejamento 
ambiental bem elaborado e que gerou problemas é a 
construção da Usina de Belo Monte no Pará.
A hidrelétrica começou a ser construída em 2011 muito 
próximas ao Parque Indígena do Xingu e de Altamira. Desde o 
início de sua implantação gerou muitos problemas, 
considerados passivos ambientais e sociais.
Faltou um cronograma com a definição clara das 
responsabilidades da empresa Norte Energia. Há problemas com a 
instalação de redes de água e esgoto. Por ser muito grande, a 
obra trouxe muitos trabalhadores que ficavam confinados aos 
alojamentos fornecidos pela empresa mas que, em finais de 
semana iam até a cidade de Altamira que não comportava essas 
centenas de pessoas a mais. A falta de espaços de lazer e o 
consumo de álcool geravam conflitos entre os moradores da 
cidade e os trabalhadores da usina. Outros problemas urbanos 
surgiram como o aumento nas taxas de homicídios e de mortes 
por atropelamento. Segundo informações de Marcondes (2015) 
em reportagempara a revista Carta Capital, a população de 
Altamira passou de 100 mil para 150 mil habitantes, refletindo em 
ocorrências policiais, e a taxa de homicídio passou de 48 a cada 
100 mil habitantes para 57 a cada 100 mil habitantes.
Esse exemplo retrata a importância de um Planejamento Ambiental bem feito, que 
considera os vários aspectos de uma região onde pretende-se fazer uma 
construção ou instalação.
LIXOS E ESGOTO
A poluição do solo ocorre pela contaminação deste através de 
substâncias capazes de provocar alterações significativas em sua 
estrutura natural.
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS:
 Substâncias como lixo, esgoto, agrotóxicos e outros tipos de 
poluentes produzidos pela ação do homem, provocam sérios 
efeitos no meio ambiente.
 Poluentes depositados no solo sem nenhum tipo de controle 
causam a contaminação dos lençóis freáticos (ocasionando 
também a poluição das águas), produzem gases tóxicos, além 
de provocar sérias alterações ambientais como, por exemplo, a 
chuva ácida.
PRINCIPAIS FONTES POLUIDORAS DO 
SOLO:
 Inseticidas
 Solventes
 Detergentes 
 Remédios e outros
produtos farmacêuticos
 Herbicidas
 Lâmpadas fluorescentes
 Componentes eletrônicos
 Tintas
 Gasolina, diesel e óleos 
automotivos
 Fluídos hidráulicos
 Fertilizantes
 Produtos químicos de pilhas e 
baterias
PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS
 O assoreamento em corpos d’água pode ocorrer dentro de um 
processo natural de redução da capacidade de transporte sólido, 
associado, geralmente, à redução dos níveis de energia de 
escoamento.
 Alguns fatores afetam a erosão e o transporte de sedimentos 
em áreas urbanas, por exemplo, na implantação de loteamentos 
e de obras públicas ou privadas de grande porte, de maneira 
geral, ocorrem grandes movimentações de terra, onde se altera, 
de forma significativa, a topografia local. 
 Como consequência do assoreamento, há uma redução na 
capacidade de descarga líquida do córrego, que faz parte do 
sistema de drenagem da cidade
A origem de processos erosivos como esse pode 
ser resumida nos seguintes fatores mais 
importantes: 
 O sistema viário, de maneira geral, tem implantação 
inadequada, com ruas perpendiculares às curvas de nível, 
ausência de pavimentação, guias e sarjetas;
 Os núcleos habitacionais são implantados com infraestrutura 
deficiente; 
 A maioria dos loteamentos e núcleos habitacionais não contam 
com sistemas de drenagem de águas pluviais e servidas, ou, 
quando têm são deficientes. 
 Em áreas com alta susceptibilidade de erosão, recomendam que, na 
elaboração dos projetos de drenagem, sejam consideradas essas 
características importantes do meio físico, principalmente nas ruas de 
maior declive. 
 Recomenda-se, ainda nesses casos, que se estabeleçam mecanismos 
institucionais que disciplinem o parcelamento do solo, com a obrigatoriedade 
da implantação de obras de controle de erosão e de infraestrutura obrigatória 
do loteamento, entendendo-se essa última com sendo a pavimentação de 
ruas e um sistema de drenagem adequado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse estudo sobre enchentes urbanas visa construir um 
conhecimento que possibilite apresentar novas tecnologias
capazes de aproximar homem e natureza, sendo uma importante 
ferramenta para a diminuição dos desastres ambientais
e, como consequência, para a construção de cidades mais 
seguras para as populações. 
Por fim, esse estudo serve como recomendação para trabalhos 
futuros, à medida que consegue elucidar o assunto, de
forma a sugerir maneiras de evitar as enchentes urbanas e, por 
consequência, o desabrigo que ela acarreta.
Por fim, deve-se conscientizar as populações, através de 
campanhas e de investimentos em educação, para 
que as soluções persistam ao longo dos anos, consistindo, assim, 
em uma solução sustentável para todos os 
povoados e cidades existentes e, também, para as que venham a 
surgir no decorrer dos anos.

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