Buscar

A transgressão de preceito desta norma constitui infração ética

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

É comum em todos os ramos do direito que a cada infração, corresponde em uma penalidade. Esta pena representa uma sanção para quem inflige seus mandamentos ou proibições, sob as mais diversas formas, podendo ser, pena de prisão, multas, perda de direitos, dentre outras. A sanção está prevista também para o infrator de lei, contrato ou regulamento administrativo.
No caso da regulamentação da atividade contábil, praticado o ato classificado como infração, o contabilista estará sujeito a uma penalidade, tudo apurado mediante o devido processo legal e demais princípios constitucionais relativos aos processos, seguindo ainda as normas estabelecidas no Regulamento de Procedimentos Processuais dos Conselhos de Contabilidade, que dispõe sobre os processos administrativos de fiscalização, tendo o profissional ao contraditório e o amplo direito de defesa. 
Quando os princípios éticos e morais não são respeitados no exercício da profissão, o contabilista deixa de ter credibilidade social ou moral, pois a sociedade não consegue identificar naquele profissional os cuidados necessários para proteger seus interesses. Por conseqüência, o cliente certamente deixará de acreditar naquele profissional.
A transgressão de preceito desta norma constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades: advertência reservada; censura reservada; ou censura pública.
Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes: ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional; ausência de punição ética anterior; prestação de serviços relevantes à Contabilidade; e aplicação de salvaguardas.
Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como agravantes: ação ou omissão que macule publicamente a imagem do contador; e punição ética anterior transitada em julgado.
O contador pode requerer desagravo público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no exercício de sua profissão.
Ressalte-se que para conhecer e instaurar processo destinado à apreciação e punição é competente o CRC da base territorial onde tenha ocorrido a infração, feita a imediata e obrigatória comunicação, quando for o caso, ao CRC do registro principal.
A suspensão do exercício profissional ou do registro cadastral por falta de pagamento de anuidade ou multa cessará, automaticamente, com a satisfação da dívida, assim como a decorrente da prestação de contas a terceiros vigorará enquanto a obrigação não for cumprida.
Enquanto a pena disciplinar visa corrigir uma infração sob o ponto de vista do trabalho técnico, a pena ética atinge a vertente moral do exercício profissional. Quando há aplicação de censura pública, o profissional em questão sofre imensos prejuízos, e a classe contábil fica manchada. A censura extrapola ao conhecimento das partes diretamente envolvidas e chega ao conhecimento do público em geral. Por outro lado, quando uma censura pública é aplicada, os profissionais de contabilidade de uma forma geral percebem que o exercício da profissão está sendo protegido. Isso representa mais confiança à sociedade, que percebe que seus interesses estão sendo resguardados.

Outros materiais