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portiforlio contabilidade no setor público; métodos quantitativos; contabilidade social e ambiental

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
42.1 HISTÓRIA DA EMBRAPA	�
42.1.1 PROJETO ECO CIDADANIA	�
42.1.1.1 PROJETO HORTA SOLIDARIA	�
42.1.1.1.1 PROJETO SALA VERDE	�
53 CÁLCULOS ESTATÍSCOS	�
53.1 EXEMPLO DE GRÁFICO	�
53.2 EXEMPLO DE FIGURA	�
63.3 EXEMPLO DE QUADRO	�
63.4 EXEMPLO DE TABELA	�
4-DESPESAS PÚBLICAS........................................................................................14
LEGISLAÇÃO APLICAVEIS.....................................................................................17
FASES DA TCE.......................................................................................................23
RESPONSABILIDADE SOCIAL...............................................................................27
CONCLUSÃO..........................................................................................................31
REFÊRENCIA.........................................................................................................32
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INTRODUÇÃO
Com o tema contabilidade aplicada vamos abordar algumas das áreas em que a contabilidade pode ser aplicada onde através deste tema, podemos observar que a contabilidade esta em diversas áreas tanto nas micros e pequenas empresas quanto nas grande ou até mesmo no controle do patrimônio de pessoas físicas. E também abordaremos as contribuições em que a Lei de Responsabilidade Fiscal para a transparência na gestão pública, comentaremos ainda sobre os Setores que atua a Embrapa na cidadania, e vão surgindo muitas oportunidades de atuação do profissional contábil.
.
2- História da Embrapa
Em 1975, a Embrapa Soja instalou-se junto à Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar), Órgão do governo do Estado do Paraná, tendo mudado se para junto do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) no mesmo ano. Somente em 1989, a Instituição ganhou sede própria, uma fazenda experimental de 350 hectares, localizada no Distrito de Warta, em Londrina, no Paraná, onde permanece até hoje. Sua fundação em 1975 tinha o propósito de desenvolver tecnologias para produção de soja no Brasil, tornando-se referência mundial em pesquisa para a cultura da soja em regiões tropicais. Até 1970, os plantios comerciais de soja no mundo restringiam-se a regiões de climas temperados e Sub-Tropicais, cujas latitudes estavam próximas ou superiores aos 30º. Quando a Embrapa Soja foi criada, a produção nacional de soja era de, aproximadamente, 10 milhões de toneladas. Na safra 2012/2013, o Brasil cultivou cerca de 27,7 milhões de hectares com a oleaginosa, produziu aproximadamente 81,5 milhões de toneladas do grão, ocupando a segunda posição entre os grandes produtores mundiais, atrás apenas dos Estados Unidos. 
2.1- Embrapa e Eco cidadania
O Programa Eco Cidadania, uma parceria entre a Embrapa Meio Ambiente e a Petrobras, trata da execução de ações de educação junto às populações envolvidas com o gasoduto Campinas - Rio de Janeiro, especificamente, nos municípios de Paulínia, Jaguariúna, Campinas, Morungaba e Itatiba no Estado de São Paulo. Sua principal motivação é contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável, transferindo conhecimentos, metodologias e tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Meio Ambiente por meio da Capacitação de Educadores. Por meio do Projeto Eco cidadania Projeto Eco cidadania parceria da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com a Petrobras, 4800 crianças da rede de ensino público foram beneficiadas no decorrer desse ano com a cultura e o divertimento do teatro e noções de preservação de meio ambiente. 
A questão da preservação do meio ambiente deve ser encarada como uma mudança interna. Quando o adulto tem um hábito desde a infância é difícil tirá-lo. No entanto, se a criança tiver uma visão de mundo diferente, as coisas têm chance de mudar.
	2.1.2- Embrapa Eco Cidadania - Programa de Educação Ambiental
	
O Programa Eco Cidadania, uma parceria entre a Embrapa Meio Ambiente e a Petrobras, trata da execução de ações de educação junto às populações envolvidas com o gasoduto Campinas – Rio de Janeiro, especificamente, nos municípios de Paulínia, Jaguariúna, Campinas, Morungaba e Itatiba no Estado de São Paulo. Iniciado em julho de 2005 deverá ser concluído até meados de outubro de 2007, já que todas as metas programadas já foram atendidas faltando apenas registros e divulgação finais. 
Sua principal motivação é contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável, transferindo conhecimentos, metodologias e tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Meio Ambiente por meio da Capacitação de Educadores Ambientais, Educação Ambiental para Estudantes de Escolas Públicas e Educação Ambiental para Agricultores e Comunidades Rurais-Urbanas. Pelas avaliações feitas, o público tem recebido todo o Programa com muito entusiasmo, haja visto, os inúmeros pedidos para sua implantação em outros municípios. A atualidade da temática ambiental, a estrutura dos planos de ação, a integração e a natureza complementar da capacitação de educadores, o atendimento a estudantes e a atuação junto aos agricultores e comunidades rurais-urbanas são seus alicerces fundamentais. Certamente, é inquestionável o suporte do trabalho de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Meio Ambiente ao Programa.
	2.1.3- Embrapa Projeto Horta Solidária
	
O Projeto Horta Solidária foi lançado em novembro de 2004, tendo a Prefeitura do Município de Jaguariúna como proponente perante ao Fome Zero, e a Embrapa Meio Ambiente e a Faculdade de Jaguariúna - FAJ como parceiros na realização. Foram mobilizadas para participarem do projeto 43 famílias do bairro do Tanquinho Velho em Jaguariúna (entorno da Embrapa Meio Ambiente), o qual foi apresentado ao Fome Zero em maio de 2004. Sua aprovação e homologação ocorreram em novembro de 2004. Porém, o depósito efetivo de recursos para a Prefeitura só aconteceu em junho de 2005. Em julho daquele ano iniciou-se o preparo do solo, a colocação de cerca em torno da área, assim como buscou-se contato junto aos parceiros para a aquisição de outros itens necessários a sua execução (lixeiras ecológicas, fachada estilizada da horta, quiosque, etc.). Realizou-se também neste período a pesquisa de hábitos alimentares, coordenada pelo Curso de Nutrição da FAJ e a elaboração da cartilha do projeto. O Projeto foi inaugurado em 28.11.2005, sendo que em 17.11.2005 iniciaram-se as capacitações com as famílias. O grupo vem produzindo doces, geleias, pães caseiros, com hortaliças de suas hortas. Além disso, o Projeto recebe a visita contínua de alunos de escolas públicas e privadas, além de outras entidades. Cerca de 3.800 alunos já visitaram a horta escola desde sua inauguração. É importante ressaltar ainda que toda a produção excedente da horta vem sendo doada para entidades carentes. 
	2.1.4- Embrapa Projeto Sala Verde
	
Um ambiente dinâmico, em que o cidadão tem acesso a informações e vivências voltadas à educação ambiental, realizadas por intermédio de oficinas de artesanato com materiais reciclados, de teatro e de música, pesquisas em livros, palestras, apresentações de vídeos e percursos em trilhas monitoradas. É assim que funciona o Projeto Sala Verde, coordenado pela Embrapa Meio Ambiente em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Centro de Educação Ambiental Municipal “Dr. Darcy Machado de Souza” (Cema) de Jaguariúna e Secretaria de Educação da Prefeitura de Jaguariúna. As instituições envolvidas pretendem propiciar a transformação de valores e mudanças de atitudes, permitindo o reconhecimento dos fatores que levam à degradação socioambiental. O Projeto Sala Verde, coordenado pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério doMeio Ambiente (DEA/MMA) consiste no incentivo à implantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais Centros de informação e Formação ambiental. A dimensão básica de qualquer Sala Verde é a disponibilização e democratização da informação ambiental e a busca por maximizar as possibilidades dos materiais distribuídos, colaborando para a construção de um espaço, que além do acesso à informação, ofereça a possibilidade de reflexão e construção do pensamento/ação ambiental. Sala Verde é um espaço definido, vinculado a uma instituição pública ou privada, que poderá se dedicar a projetos, ações e programas educacionais voltados à questão ambiental. O Projeto Salas Verdes possui atualmente 357 salas espalhadas por todo o país. As instituições participantes do projeto estão distribuídas em quase todos estados e no Distrito Federal. Estão localizadas, em sua maioria, em prefeituras municipais, secretarias de meio ambiente, secretarias de educação, institutos federais e universidades, mas também em conselhos gestores de Unidades de Conservação (UCs) e organizações não governamentais.
	O Projeto Sala Verde, coordenado pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA) consiste no incentivo à implantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais Centros de informação e Formação ambiental. A dimensão básica de qualquer Sala Verde é a disponibilização e democratização da informação ambiental e a busca por maximizar as possibilidades dos materiais distribuídos, colaborando para a construção de um espaço, que além do acesso à informação, ofereça a possibilidade de reflexão e construção do pensamento/ação ambiental. Sala Verde é um espaço definido, vinculado a uma instituição pública ou privada, que poderá se dedicar a projetos, ações e programas educacionais voltados à questão ambiental. Deve cumprir um papel dinamizador, numa perspectiva articuladora e integradora, viabilizando iniciativas que propiciem uma efetiva participação dos diversos segmentos da sociedade na gestão ambiental, seguindo uma pauta de atuação permeada por ações educacionais, que caminhem em direção à sustentabilidade. A região Sudeste possui o maior número de Salas Verdes no país, com o total de 129. Na região Sul são 88 Salas cadastradas e no Nordeste são 81 unidades. A região Centro-Oeste possui 34 Salas Verdes e a Região Norte 25 espaços. Para conhecer melhor onde se localizam as Salas Verdes, acesse a seção Salas Verdes no Brasil. A participação no Projeto Salas Verdes é realizada por meio de Editais lançados pelo Departamento de Educação Ambiental. No momento, não há previsão de lançamento de um novo Edital mas a Instituição pode fazer o cadastro na seção Novas Salas Verdes para que seja informada quando houver uma nova chamada. O Ministério do Meio Ambiente por meio do Centro de Informação e Documentação (CID Ambiental) passou a incentivar a implantação de Salas Verdes no ano 2000. Esta foi uma estratégia de encaminhar as demandas que estavam surgindo referentes a um apoio maior do Ministério do Meio Ambiente para além da mera distribuição de livros e materiais ambientais. No período anterior ao ano 2000, o que vinha ocorrendo é que todos os públicos que acessavam e visitavam as dependências do CID Ambiental solicitavam materiais, publicações e informações para que eles próprios pudessem levar a seus municípios, e por conta própria disponibilizá-los à população interessada no tema. Este processo, entendido como sendo o embrião do Projeto Sala Verde demonstrou-se num primeiro momento positivo, por avançar na direção na disseminação de informações e materiais produzidos e/ou disponibilizados pelo Ministério do Meio Ambiente, mas num segundo momento deparou-se em algumas dificuldades: - Falta de garantia de que aqueles materiais e informações estivessem sendo efetivamente disponibilizados à população do município/região em questão; - Carência de informações complementares posteriormente à retirada do material por parte destes técnicos e gestores; - A disponibilização de materiais ficava restrita a pessoas e instituições que acessavam diretamente ao CID Ambiental, requerendo no mínimo uma visita (presencial) a Brasília, característica esta que se tornava um fator excludente à maioria dos municípios e organizações, especialmente aqueles considerados menores; - Criava-se uma relação muito mais entre CID/MMA e as pessoas que retiravam os materiais do que a nível inter-institucional. Carência de estratégias de monitoramento e avaliação da utilização destes materiais nos municípios envolvidos. Embora com estas dificuldades, o Projeto Sala Verde avançou consideravelmente no estímulo a implantação de Salas Verdes pelo país, especialmente no período compreendido entre os anos de 2000 a 2004 (neste último até o primeiro semestre). Nesta fase o processo de implantação de Salas Verdes baseou-se no modelo de Atendimento a Demandas Espontâneas, seguindo a estratégia descrita acima, alcançando resultados satisfatórios.
	2.1.5- Embrapa e Fórum pelas Metas do Milênio
	Em 2000, a ONU convocou sua cúpula para estipular uma agenda para alavancar o desenvolvimento nos países mais pobres. A Agenda tem o nome de ODM (Objetivos do Desenvolvimento do Milênio), mais conhecida como 8 Jeitos de Mudar o Mundo. As metas incluem acabar com a fome, melhorar a educação básica, a saúde das gestantes a qualidade de vida e meio ambiente, dentre outras. A Embrapa Meio Ambiente, desde agosto de 2004, está engajada neste propósito. Participou da criação do Fórum Permanente de Cidadania e Solidariedade em Campinas, juntamente com outras empresas da região, sob a coordenação da Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL Energia. O Fórum realiza caminhadas pela cidadania, cafés com dirigentes de empresas, palestras educativas, visitas a empresas, com o objetivo principal de reforçar a divulgação dos 8 objetivos e engajar as empresas em ações práticas que promovam e reforcem a sua execução. O Fórum acontece mensalmente com reuniões entre as empresas parceiras e criação de grupos de trabalho. A assistente social, Katy Anne Guimarães, umas das coordenadoras do projeto na Embrapa, acredita “na importância deste engajamento, porque isto já faz parte da nossa responsabilidade social e de nosso propósito de ser uma empresa cidadã”. 
2.1.6- Embrapa e a Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade
Uma Semana anual permanente que visa concentrar e integrar toda a energia cívica do País. Dar foco e sustentabilidade às várias iniciativas sociais espontâneas e dispersas. Por meio do Fórum a Embrapa Meio Ambiente compromete-se anualmente na organização e execução da Caminhada pela Cidadania, evento que faz parte da Semana Nacional de Cidadania e Solidariedade, disponibilizando voluntários e transporte para a condução de materiais utilizados no evento (água, camisetas etc.). Em 2005, a 2ª Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade teve como atividades em Campinas, além da caminhada, palestra de abertura com o idealizador do Fórum Social Mundial e presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, Oded Grajew. A Embrapa Meio Ambiente espera assim envolver os empregados, fornecedores e clientes na promoção do bem-estar coletivo, estimular o voluntariado, a cidadania e a consciência social, além de contribuir para a inserção, integração e participação dos diversos segmentos da sociedade como beneficiários de suas tecnologias, produtos e serviços, fundamentados nos princípios e compromissos éticos da Empresa.
3-CÁLCULOS ESTATÍSTICOS
 Estatística é a ciência que estuda as probabilidades de ocorrência de alguns eventos ou acontecimentos, possibilitando ao administrador traçar metas mais assertivas nas tomadas de decisões através de métodos estatísticos, que permitem coletar, agrupar, resumir e analisar dados, para a realização de pesquisas.
 Para alcançar resultados mais precisos em probabilidades e estatísticas é necessário o uso de algumastécnicas e amostras quantitativas, entre os quais destacam se quantidade populacional, amostral, variáveis que podem ser, discreta ou contínua. Dessa os pesquisadores obtém-se de meios que auxiliam nesse processo por meio de fórmulas tabelas e gráficos.
EXEMPLO DE GRÁFICO, tabelas e calculos utilizados no desenvolvimento dos calculos estatísticos :
 Seguem os cálculos estatísticos referente ao salário médio dos pesquisadores do núcleos temático-Girassol é distribuído em torno de uma média de R$15.000,00, com desvio padrão de R$3.000,00, considerando os dados acima.
a)A probabilidade de um pesquisador ter um salário superior a R$18.000,00.
.µ= 15.000,00 
α=R$3.000,00
X=R$18.600,00 50%-38,49%=11,51%
α 3.000
	38,49%
 
 15.000 18.600
FORMULA:
Z= X - µ
 α
Z=18.600-15000
 3.000
Z=1.2 ( observar tabela z)
Conclui se que a probabilidade de do pesquisador ter salário superior a R$18.600,00 é de 11,51%
b)A probabilidade de um pesquisador ter salário inferior a R$10.000,00.
.µ=15.000
 α=3.000
X=10.000
Z=10.000-15.000 
 
Z= 1,66 z=45,15%
No entanto a probabilidade de um pesquisador ter salário inferior a R$10.000,00 é de 4.85%.
 
c)a probabilidade de um pesquisador ter salário entre R$10.500,00 e R$17.800,00
Z=10.500-15.000 Z=17.800-15.000
 3.000 3.000
 Z=1,5 Z=0,93%
Z=4332+3238 = 75,70%
A probabilidade d salário de um pesquisador ficar entre R$10.5000,00 e R$17.800,00 é de 75,70%
 
43,32+32,38 = 75,70%
 32,38%
	 43,32% 
EXEMPLO DE FIGUURA
Segue abaixo um exemplo de apresentação de uma figura.
 Figura 1 – Hierarquia das necessidades humanas
 Fonte: Chiavenato (1994, p. 170)
EXEMPLO DE QUADRO
Segue abaixo um exemplo de apresentação de um quadro.
 Quadro 1 – Níveis do trabalho monográfico
	Nível acadêmico
	Subnível
	Título
	Trabalho monográfico
	
	
	
	Escrito
	Apresentação
	Graduação
	Não há
	Bacharel Licenciado
	Obrigatório
	Obrigatório
	Pós-Graduação
	Lato sensu
- Especialização
	Especialista
	Obrigatório
	Facultativo
	
	Stricto sensu
- Mestrado
- Doutorado
- Livre-docente
	- Mestre
- Doutor
- Livre-docente
	Obrigatório
	Obrigatório
 Fonte: Silveira (2012, p. 30)
EXEMPLO DE TABELA
Segue abaixo um exemplo de apresentação de uma tabela.
 Tabela 1 – Atitudes perante os direitos civis
	RESULTADOS FAVORÁVEIS AOS DIREITOS CIVIS
	
CLASSE MÉDIA
	CLASSE TRABALHADORA
	
	N
	%
	N
	%
	ALTO
	11
	55
	15
	75
	MÉDIO
	6
	30
	3
	15
	BAIXO
	3
	15
	2
	10
	TOTAL
	20
	100
	20
	100
 Fonte: Mazzini (2006, p. 75)
É importante salientar que a fonte da tabela deve ser apresentada rente à sua margem esquerda, conforme recomendação do IBGE (1993).
4- Despesa Pública
A despesa pública pode ser definida como sendo o gasto ou o compromisso de gasto dos recursos governamentais, devidamente autorizados pelo poder competente, com o objetivo de atender às necessidades de interesse coletivo previstas na lei do orçamento, elaborada em conformidade com o plano plurianual de investimentos, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com a LRF. A despesa pública também pode ser definida em duas acepções:FINANCEIRA: Desembolso de recursos voltados para o custeio da máquina publica, bem como para investimentos públicos, que são denominados gastos de capital;ECONÔMICA: Gastos ou promessa de gasto de recursos em função da realização de serviços que visam atender às finalidades constitucionais do Estado. Do mesmo modo que a Receita Pública, para trabalharmos com a Despesa Pública adotamos o sentido geral de seu conceito, ou seja, o que corresponde a desembolso. Então, temos que a Despesa Pública corresponde ao pagamento ou comprometimento de recursos financeiros, a qualquer título, desde que obedeça aos ditames legais específicos.
Entenda as fases da despesa
A execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que conforme previsto na Lei nº 4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento.
1. Empenho
O empenho representa o primeiro estágio da despesa orçamentária. É registrado no momento da contratação do serviço, aquisição do material ou bem, obra e amortização da dívida.
Segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. Os empenhos podem ser classificados em: 
- Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; 
- Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e 
- Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.
O Empenho poderá ser reforçado quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, e caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente.
Documento contábil envolvido nessa fase: NE (Nota de Empenho).
4.1. Liquidação
É o segundo estágio da despesa orçamentária. A liquidação da despesa é, normalmente, processada pelas Unidades Executoras ao receberem o objeto do empenho (o material, serviço, bem ou obra).
Conforme previsto no art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
A liquidação das despesas com fornecimento ou com serviços prestados terão por base: o contrato, ajuste ou acordo respectivo; a nota de empenho; e os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
Principais documentos contábeis envolvidos nessa fase: NS (Nota de Sistema) e NL (Nota de Lançamento).
3. Pagamento
O pagamento da despesa refere-se ao terceiro estágio e será processada pela Unidade Gestora Executora no momento da emissão do documento Ordem Bancária (OB) e documentos relativos a retenções de tributos, quando for o caso.
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.
A Lei nº 4.320/1964, em seu art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga.
Principais documentos contábeis envolvidos nessa fase: OB (Ordem Bancária), DF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais - Darf), DR (Documento de Arrecadação Financeira - Dar), GR (Guia de Recolhimento da União) e NL (Nota de Lançamento) em casos específicos. 
4.1.2 CONCEITOS DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL (TCE)
A Tomada de Contas Especial (TCE) é um processo devidamente formalizado, com rito próprio que visa à apuração de responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal e à obtençãodo respectivo ressarcimento.
As contas ordinárias têm periodicidade anual obrigatória e o objetivo de demonstrar a movimentação dos bens e recursos geridos pelo órgão ou pela entidade no exercício. Mas a TCE objetiva apurar os fatos relativos a um prejuízo causado ao erário, identificar os responsáveis e quantificar o dano.
Tomada de Contas Especial é um processo de natureza administrativa que visa apurar responsabilidade por omissão ou irregularidade no dever de prestar contas ou por dano causado ao erário.
Portanto, a TCE consiste em importante instrumento a cargo dos tribunais de contas, no exercício de suas atribuições constitucionais de julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos, que derem causa a perda, extravio ou outras irregularidades que resulte dano ao erário.
4.1.3 OBJETIVOS DA TCE
Das definições de TCE, observa-se que o procedimento tem como objetivos básicos apurar os fatos que resultaram em prejuízo ao erário, identificar e qualificar os agentes causadores do dano e quantificar o prejuízo sofrido pelos cofres públicos.
Tais objetivos possibilitam o alcance da finalidade maior de uma TCE que é o ressarcimento dos cofres públicos. Se não pela própria via administrativa da TCE, pela obtenção, ao fim de seu julgamento, de um título executivo para cobrança judicial da dívida, consubstanciado no acórdão condenatório proferido pelo Tribunal de Contas da União.
4.1.4 LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS
Dentre os diversos dispositivos que regem a matéria, destaca-se, em especial: Constituição da República de 1998 (artigo 71, inciso II, in fine); Decreto-Lei n° 200/1967 (artigo 84); Lei nº 8.443/92 (artigos 8º, 9º, 47 e 50); Regimento Interno/TCU (artigos 197, 198, 199, 200, 252, 254, 261); Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU n° 127, de 29/5/2008 (arts. 63/65); Manual de Instrução de TCE (aprovada pela Portaria GP/TCU n° 284/1998); IN nº 71 – TCU, de 28/11/2012 (dispõe sobre a instauração, a organização e o encaminhamento ao Tribunal de Contas da União dos processos de tomada de contas especial).
4.1.5 FATOS ENSEJADORES DA TCE
Consoante o caput do art. 8º da Lei nº. 8.443/92, o administrador deve tomar as providências necessárias à instauração da TCE nas seguintes ocorrências: omissão no dever de prestar contas; não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União; desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos; qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte em dano ao Erário.
Dentro dessa abrangência, a TCE pode ser instaurada até mesmo em caso de roubo, furto ou perda de bens.
A inovação introduzida pela IN/TCU nº 13/96, mantida pelo artigo 1º, § 3º da IN/TCU n° 56/2007 e no art. 4º da IN/TCU nº. 71/2012[4] define a TCE como medida de exceção, que só deve ser instaurada depois de esgotadas as providências administrativas internas para recomposição do Erário.
Destaque-se, ainda, no que se refere a convênios e contratos de repasse, a Portaria Interministerial nº 127, de 29/5/2008, dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão; da Fazenda e do Controle e da Transparência.
�4.1.6 INSTAURAÇÃO
Em regra, a TCE deve ser instaurada pela autoridade competente do próprio órgão ou entidade jurisdicionada (responsável pela gestão dos recursos), depois de esgotadas as providências administrativas internas com vistas à recomposição do erário.
Entretanto, a TCE pode ser instaurada por recomendação dos órgãos de controle interno ou por determinação do próprio Tribunal, nos casos de omissão na prestação de contas ou inércia na instauração da TCE pelo gestor. [A TCE pode ser ainda, oriunda de conversão de outros processos de controle externo, tais como, denúncia, representação, inspeção, auditoria e processos de registro de atos de pessoa] (art. 47 da Lei 8.443/92).
As TCEs só devem ser instauradas pelas unidades competentes e encaminhadas ao TCU para julgamento se o dano ao erário, atualizado monetariamente, for de valor igual ou superior à quantia estabelecida pelo Tribunal, atualmente fixada em R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais).
Se o dano for de valor inferior, a autoridade administrativa federal competente, ainda assim, deverá esgotar as medidas administrativas internas visando ao ressarcimento pretendido e providenciar a inclusão do nome do responsável no Cadastro Informativo dos débitos não quitados de órgãos e entidades federais – Cadin e em outros cadastros afins, observando-se os requisitos especificados na respectiva legislação.
Nesse sentido, cumpre destacar a lição de Jorge Ulisses Jacoby Fernandes:
No direito judiciário, visando assegurar a racionalidade de procedimentos e efetivar o princípio da economia processual, foram estabelecidos vários procedimentos considerando o valor da causa envolvido no processo.
No âmbito dos tribunais de contas, porém, demorou a florescer parâmetros que zelassem pela economia processual.
Pela Constituição Federal Brasileira de 1988, um dos vetores da atuação do controle externo é a economicidade. Na medida em que os tribunais de contas têm por dever impor aos órgãos jurisdicionados o zelo pelo princípio, ficam moralmente vinculados a também efetivá-lo nos seus procedimentos.
Uma das formas mais inteligentes de operacionalizar o princípio é definir a competência em razão do valor para atuar no processo. Assim, o chamado valor de alçada, no processo judiciário, no âmbito das cortes de contas, é uma exigência inafastável.
No tocante ao prazo de instauração, o caput do art. 8º, da Lei nº. 8.443/92[10] utiliza a expressão ‘imediatamente’ como referência ao prazo necessário para a instauração da TCE. Contudo, a IN/TCU nº. 71/2012, preceitua que a instauração ocorrerá apenas após esgotadas as medidas administrativas internas sem obtenção do ressarcimento (art. 3º), uma vez que a TCE é uma medida de exceção.
Considerando o princípio da economia processual, o Regimento Interno do TCU também inseriu dispositivo, constante do §3º do artigo 197, que dispensa a elaboração do processo de TCE quando fica comprovada a ausência de má fé e o dano é prontamente ressarcido:
Na ocorrência de perda, extravio ou outra irregularidade sem que se caracterize má-fé de quem lhe deu causa, se o dano for imediatamente ressarcido, a autoridade administrativa competente deverá, em sua tomada ou prestação de contas ordinária, comunicar o fato ao Tribunal, ficando dispensada desde logo a instauração de tomada de contas especial.
Quando não há a participação culposa ou dolosa de agente público no prejuízo ao Erário, também está prevista a dispensa de instauração da TCE. Por exemplo, imaginemos o dano a um veículo oficial causado por uma colisão com outro veículo particular. Se o acidente foi provocado por culpa exclusiva do motorista do veículo particular, a TCE não deve ser instaurada. Tal previsão consta do Enunciado de Súmula nº 187 do TCU:
Sem prejuízo da adoção, pelas autoridades ou pelos órgãos competentes, nas instâncias, próprias e distintas, das medidas administrativas, civis e penais cabíveis, dispensa-se, a juízo do Tribunal de Contas, a tomada de contas especial, quando houver dano ou prejuízo financeiro ou patrimonial, causado por pessoa estranha ao serviço público e sem conluio com servidor da Administração Direta ou Indireta e de Fundação instituída ou mantida pelo Poder Público, e, ainda, de qualquer outra entidade que gerencie recursos públicos, independentemente de sua natureza jurídica ou do nível quantitativo de participação no capital social. 
� 4.1.7 PRESSUPOSTOS
É pressuposto para instauração de tomada de contas especial a existência de elementos fáticos e jurídicos suficientes para a comprovação da ocorrência de dano e a identificação das pessoas físicas ou jurídicas que deram causa ou concorreram para a ocorrência de dano.
Para tanto é necessária a descrição detalhada da situação que deu origem ao dano, lastreada em documentos, narrativas e outros elementos probatórios que deem suporte à comprovação desua ocorrência; o exame da suficiência e da adequação das informações, contidas em pareceres de agentes públicos, quanto à identificação e quantificação do dano e a evidenciação da relação entre a situação que deu origem ao dano e a conduta ilegal, ilegítima ou antieconômica da pessoa física ou jurídica a quem se imputa a obrigação de ressarcir os cofres públicos, por ter causado ou concorrido para a ocorrência de dano.
O primeiro e principal pressuposto para a instauração de um processo de TCE, portanto, é a configuração de um dano ao erário. Tal dano pode estar de fato caracterizado, como é o caso de perda, extravio, desvio de recursos, etc., ou pode ser consequência de presunções legais. A omissão no dever de prestar contas ou a não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos federais levam à presunção de que se causou prejuízo ao Erário. O prejuízo, nesse caso, é correspondente ao montante de recursos sem aplicação correta comprovada.
Tal consequência tem raízes no conceito de república (res publica). Surge daí o dever constitucional de prestação de contas. Quem gerencia recursos públicos lida com recursos alheios e deve demonstrar ao verdadeiro titular, a sociedade, o uso correto desses recursos.
Além da constatação de um dano, real ou presumido, esse prejuízo deve ser quantificado, devendo possuir significado econômico de modo a justificar o procedimento especial de apuração e cobrança.
Aliada ao dano deve estar configurada uma conduta culposa ou dolosa de um agente público. Dessa forma, um ou mais responsáveis pelo prejuízo quantificado devem existir, e a relação de causa e efeito entre a conduta do agente e o dano deve ficar caracterizada.
Esse responsável (ou esses responsáveis) precisa estar perfeitamente identificado, tendo em vista que o ressarcimento aos cofres públicos será cobrado dele.
�
4.1.8 DISTINÇÕES ENTRE TCE E OUTROS PROCESSOS
A TCE possui rito e objetivos próprios que a distinguem de outros procedimentos administrativos ou processos judiciais. No entanto, também guarda semelhança com alguns deles. 
4.1.8.1 TCE E PAD/SINDICÂNCIA
Existem semelhanças e diferenças entre a TCE e o PAD/Sindicância. Semelhanças: origem em um mesmo fato gerador; os elementos de um processo podem subsidiar a análise do outro; como são procedimentos administrativos, está sujeito em tese, à revisão pelo Poder Judiciário, exceto o mérito da TCE e a gradação da pena na Sindicância ou no PAD.
Diferenças: enquanto a TCE visa à recomposição do Erário, o PAD e a Sindicância buscam a correta observância de normas de conduta; a TCE não é julgada pela autoridade que a instaura; enquanto o acórdão condenatório do TCU em um processo de TCE é título executivo extrajudicial (art. 71, § 3º da Constituição da República de 1988), no caso do PAD/Sindicância, há necessidade de se rediscutir o mérito no juízo comum, para eficácia na execução de dívidas.
4.1.9 TCE E AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANO
Como semelhança, observamos que os dois processos, a TCE e a Ação de Reparação de Dano, visam à recomposição de um dano. Como diferença, observamos que a TCE possui escopo mais abrangente, pois, além do dano comprovado, trata de casos de presunções de dano, como é o caso da omissão no dever de prestar contas e da não comprovação da boa e regular aplicação de recursos federais recebidos. Uma diferenciação essencial ocorre no âmbito em que se desenvolvem os dois processos: TCE = processo (ou procedimento) administrativo, gerando título executivo extrajudicial; Ação de Reparação de Dano = desenvolvida no âmbito do Poder Judiciário, gerando título executivo judicial
4.2. FASES DA TCE
.Uma das diferenciações entre a TCE e um Procedimento Administrativo Disciplinar ou uma Sindicância consiste no fato de que a TCE não é julgada pelo órgão que a instaura. Essa característica promove um verdadeiro divisor de águas no desenvolvimento de um processo de TCE, pois separa o processo em duas grandes fases – interna e externa. A fase interna da TCE se dá do momento de sua instauração até seu envio ao TCU, para julgamento.
Já a fase externa – externa em relação ao órgão/entidade que a instaurou – representa todo o desenvolvimento da TCE no âmbito do TCU, até seu julgamento final.
Preceitua Jorge Ulisses Jacoby Fernandes:
Tomada de contas é, na fase interna, um procedimento de caráter excepcional que visa determinar a regularidade na guarda e na aplicação de recursos públicos e, diante da irregularidade, na fase externa, um processo para julgamento da conduta dos agentes públicos.
A TCE, no âmbito no TCU, possui etapas instrutivas e decisórias, garantidos o contraditório e a ampla defesa, havendo, ainda, a possibilidade de interposição de recursos.
Os processos de TCE no TCU poderão ser julgados regulares (dando quitação plena aos responsáveis), regulares com ressalva (falhas formais) e irregulares. Podem ainda ser considerados iliquidáveis (trancamento das contas por impossibilidade de julgamento) ou arquivados sem apreciação do mérito quando verificada a ausência de pressupostos de constituição ou de desenvolvimento válido e regular do processo (arts. 197 a 213 do Regimento Interno do TCU).
Quando as contas são julgadas irregulares há imputação de débito e/ou multa, decisão que tem eficácia de título executivo extrajudicial (art. 71, § 3º, da CF/88 e art. 585, inciso VII, do CPC), tornando a dívida líquida e certa.
Após o julgamento, o responsável é notificado para, no prazo de quinze dias, recolher o valor devido. Se o responsável, regularmente notificado, não recolher tempestivamente a importância devida, é formalizado processo de cobrança executiva, o qual é encaminhado ao Ministério Público junto ao Tribunal para, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) ou das unidades jurisdicionadas ao TCU que detêm essa competência, promover a cobrança judicial da dívida ou o arresto de bens.
Além dessas consequências, outras sanções podem ser aplicadas a partir do julgamento das contas, tais como, declaração de inidoneidade do particular para licitar ou contratar com a administração, declaração de inabilitação para o exercício de cargo ou função pública, inclusão no Cadastro Informativo dos débitos não quitados de órgãos e entidades federais - Cadin, comunicação ao Ministério Público Federal e solicitação do arresto de bens para garantir o ressarcimento. O próprio julgamento das contas pela irregularidade já apresenta, como consequência, a inclusão no cadastro a ser enviado à Justiça Eleitoral, a partir do qual o responsável poderá figurar na lista de inelegíveis.
�4.2.1 PRESCRIÇÃO DA TCE
Segundo o art. 189 do Código Civil de 2002, que violado o direito, nasce para titulá-lo a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.
O artigo 205 do Código Civil de 2002 estabelece a seguinte regra geral:
A prescrição ocorre em 10 (dez) anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.
Sendo assim, os prazos para ações pessoais e reais foram unificados.
Antes do atual Código Civil, existiam duas correntes no TCU acerca do tema: (i) a primeira defendia a tese da imprescritibilidade (ainda hoje existente, porém minoritária), como se observa na Decisão n° 667/1995-Plenário, e nos Acórdãos n° 12/98-2ª Câmara e 248/2000-Plenário; (ii) posteriormente, foi sendo consagrada a tese da prescrição vintenária, constante do antigo Código Civil, conforme Acórdãos nº 11/1998-2ª Câmara, nº 210/1999-1ª Câmara, nº 489/1999-2ª Câmara, nº 116/1998- Plenário nº 79/2000-1ª Câmara, entre outros, todos do TCU.
O novo Código Civil estabeleceu ainda uma regra de transição em seu artigo 2.028:
Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código, e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada. A polêmica então passou a se concentrar na prescrição de ilícitos praticados antes da vigência do novo código, ou seja, se era o caso ou não de reduzir o prazo de 20 para dez anos de prescrição.No âmbito do TCU, foi firmado o entendimento (majoritário) de que o prazo, quando reduzido, deveria ser considerado a partir da vigência do novo código, e não a partir da data do surgimento da pretensão, como apontado no Acórdão TCU n° 1727/2003-1ª Câmara. Preceitua o art. 6º, inciso II, da IN/TCU nº. 71/2012 que:
Art. 6º: Salvo determinação em contrário do Tribunal de Contas da União, fica dispensada a instauração da tomada de contas especial, nas seguintes hipóteses: 
II - houver transcorrido prazo superior a dez anos entre a data provável de ocorrência do dano e a primeira notificação dos responsáveis pela autoridade administrativa competente;
Ressalte-se, ainda, que a dispensa de instauração de TCE, em decorrência de extenso lapso temporal transcorrido desde a época dos fatos, não afasta a necessidade de averiguação da responsabilidade administrativa disciplinar daqueles que deram causa ao atraso na adoção das providências necessárias à apuração dos fatos, à identificação dos responsáveis, à quantificação dos danos e a sua reparação, conforme previsto no art. 8º da Lei nº. 8.443/92 em conjunto com o art. 2º da citada Instrução Normativa.
Em que pese à dispensa de instauração da TCE pela Corte de Contas devida ao lapso temporal, não se atribui a prescrição para as ações de ressarcimento ao erário, consoante o preceito do art. 37, § 5º da Constituição da República de 1988. �
4.2.2 AÇÃO JUDICIAL EM TRÂMITE E O ANDAMENTO DA TCE
Pelo princípio da independência das instâncias, o processo de TCE (administrativo) não se subordina ou se vincula a eventual ação de ressarcimento do débito ajuizada no âmbito do Poder Judiciário.
Assim, a inexistência de ação judicial de cobrança em curso não é pré-requisito para a instauração de um processo de tomada de contas especial, assim como o seu regular processamento não é afetado por eventual ingresso de ação judicial de ressarcimento sobre os mesmos fatos.
A ação de ressarcimento, no âmbito do Judiciário, tem várias vezes, escopo distinto da TCE, seja em termos de responsáveis, seja em termos do próprio dano.
A IN/TCU n° 71/2012, em seu artigo 10, inciso I, alínea g, determina que o processo de tomada de contas especial será composto pela informação sobre eventuais ações judiciais pertinentes aos fatos que deram ensejo à instauração da tomada de contas especial.
Como exemplos da jurisprudência do TCU sobre a independência de instâncias em processos de tomada de contas especiais, citam-se os Acórdãos n° 2.017/2007–2ª Câmara e 185/2008-Plenário.
5- RESPONSABILIDADE SOCIAL
A responsabilidade social é quando empresas, de forma voluntária, adotam posturas, comportamentos e ações que promovam o bem-estar dos seus públicos interno e externo. É uma prática voluntária, pois não deve ser confundida exclusivamente por ações compulsórias impostas pelo governo ou por quaisquer incentivos externos (como fiscais, por exemplo). O conceito, nessa visão, envolve o beneficio da coletividade, seja ela relativa ao público interno (funcionários, acionistas, etc.) ou atores externos (comunidade, parceiros, meio ambiente, etc.).
Com o passar do tempo, tal concepção originou algumas variantes ou nuances. Assim, conceitos novos muitas vezes complementares distintos ou redundantes. São usados para definir responsabilidade social, entre eles Responsabilidade Social Corporativa (RSC), Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e Responsabilidade Social Ambiental (RSA).
A chamada RSC é, na maioria dos casos, conceito usado na literatura especializada, sobretudo para empresas, principalmente de grande porte, com preocupações sociais voltadas ao seu ambiente de negócios ou ao seu quadro de funcionários. O conceito de RSE, ainda que muitos vejam como sinônimo de RSC tende a envolver um espectro mais amplo de beneficiários (stakeholders), envolvendo aí a qualidade de vida e bem estar do público interno da empresa, mas também a redução de impactos negativos de sua atividade na comunidade e meio ambiente. Na maioria das vezes tais ações são acompanhadas pela adoção de uma mudança comportamental e de gestão que envolve maior transparência, ética e valores na relação com seus parceiros.
Por fim, o conceito de Responsabilidade Social Ambiental (RSA), talvez mais atual e abrangente, ilustra não apenas o compromisso de empresas com pessoas e valores humanos, mas também preocupações genuínas com o meio ambiente. Independentemente de que linha ou conceituação utilizar, fica evidente que empresas variam bastante – o que muitas vezes é natural e reflete sua vocação como negócio – na prioridade a ser dada a questões socioambientais, às vezes focando em certos públicos em detrimento de outras ações sociais igualmente relevantes.
5.1 Críticas em relação ao papel das empresas na responsabilidade social.
 É importante frisar que o conceito não deve ser confundido com filantropia ou simples assistência. Aqui, na lógica do “é melhor ensinar a pescar, do que dar o peixe”, entende-se responsabilidade social como um processo contínuo e de melhoria da empresa na sua relação com seus funcionários, comunidades e parceiros. Não há viés assistencialista uma vez que há uma lógica embutida de desenvolvimento sustentável e crescimento responsável. A maior parte das empresas que adotam postura socialmente responsáveis auferem um crescimento mais sustentável, ganhos de imagem e visibilidade e são menos propícias a litígios ou problemas judiciais.
 Apesar disso, não são poucos os críticos ou céticos desse movimento, que ganhou força principalmente nos anos 70 e 80 após uma série de escândalos de imagem e uma sucessão de problemas corporativos num ambiente de capitalismo predatório e desumanizado. Um dos maiores críticos a esse engajamento crescente das empresas em causas sociais foi o economista Milton Friedman o qual sempre defendeu que o propósito de qualquer empresa é a “maximização do lucro” e geração de empregos, não devendo portanto substituir atribuições do Estado. Se é bem verdade que o conceito foi excessivamente explorado em campanhas publicitárias ou em projetos de questionável impacto social, é fato que as empresas ainda necessitam aprimorar sua relação com a sociedade de maneira a promover um desenvolvimento baseado na ideia do “triple bottom line”, ou seja, calcado em um tripé que envolve o meio ambiente, a economia e o social.
 5.1.2 Certificações socioambientais 
 No intuito de estimular a responsabilidade social empresarial, uma série de instrumentos de certificação foi criada nos últimos anos. O apelo relacionado a esses selos ou certificados é de fácil compreensão. Num mundo cada vez mais competitivo, empresas vêm vantagens comparativas em adquirir certificações que atestem sua boa prática empresarial. A pressão por produtos e serviços socialmente corretos faz com que empresas adotem processos de reformulação interna para se adequarem às normas impostas pelas entidades certificadoras. Entre algumas das certificações mais cobiçadas atualmente enumeramos as seguintes:
Selo Empresa Amiga da Criança: Selo criado pela Fundação Abrinq para empresas que não utilizem mão de obra infantil e contribuam para a melhoria das condições de vida de crianças e adolescentes.
ISO 14000: O ISO 14000 é apenas mais uma das certificações criadas pela International Organization for Standardization (ISO). O ISO 14000, parente do ISO 9000, dá destaque às ações ambientais da empresa merecedora da certificação.
AA1000: O AA1000 foi criada em 1996 pelo Institute of Social and Ethical Accountability. Esta certificação de cunho social enfoca principalmente a relação da empresa com seus diversos parceiros, ou “stakeholders”. Uma de suas principais características é o caráter evolutivo já que é uma avaliação regular (anual).
SA8000: A “Social Accountability 8000” é uma das normas internacionais mais conhecidas. Criada em 1997 pelo Council on Economic Priorities Accreditation Agency (CEPAA),o SA8000 enfoca, primordialmente, relações trabalhistas e visa assegurar que não existam ações antissociais ao longo da cadeia produtiva, como trabalho infantil, trabalho escravo ou discriminação.
ABNT-ISO 26000: No dia 1º de novembro de 2010, foi publicada a Norma Internacional ISO 26000 – Diretrizes sobre Responsabilidade Social, cujo lançamento foi em Genebra, Suíça. No Brasil, no dia 8 de dezembro de 2010, a versão em português da norma, a ABNT NBR ISO 26000, foi lançada em São Paulo. A norma é de grande utilidade a empresas interessadas em adotar programas de RSE uma vez que oferece orientações relacionadas a sete princípios norteadores de responsabilidade social:
“Accountability”: Ato de responsabilizar-se pelas consequências de suas ações e decisões, respondendo pelos seus impactos na sociedade, na economia e no meio ambiente, prestando contas aos órgãos de governança e demais partes interessadas declarando os seus erros e as medidas cabíveis para remediá-los.
Transparência: Fornecer às partes interessadas de forma acessível, clara, compreensível e em prazos adequados todas as informações sobre os fatos que possam afetá-las.
Comportamento ético: Agir de modo aceito como correto pela sociedade – com base nos valores da honestidade, equidade e integridade, perante as pessoas e a natureza – e de forma consistente com as normas internacionais de comportamento.
Respeito pelos interesses das partes interessadas (stakeholders): Ouvir, considerar e responder aos interesses das pessoas ou grupos que tenham uns interesses nas atividades da organização ou por ela possam ser afetados.
Respeito pelo Estado de Direito: O ponto de partida mínimo da responsabilidade social é cumprir integralmente as leis do local onde está operando.
Respeito pelas Normas Internacionais de Comportamento: Adotar prescrições de tratados e acordos internacionais favoráveis à responsabilidade social, mesmo que não que não haja obrigação legal.
Direito aos humanos: Reconhecer a importância e a universalidade dos direitos humanos, cuidando para que as atividades da organização não os agridam direta ou indiretamente, zelando pelo ambiente econômico, social e natural que requerem.
6-CONCLUSÃO
	De acordo com a pesquisa aqui apresentado percebe-se que os Cálculos Estatísticos é uma ferramenta para análise comparativa de salários podendo ser usado também para calcular a performance das atividades sociais listadas na Embrapa, sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Também amplia o entendimento sobre empresas e grupos comprometidos com o desenvolvimento social e a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade, nível de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, além do desempenho empresarial nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental.
 	 A lei de Responsabilidade Fiscal determina o estabelecimento de metas fiscais. Isso permite que o governante consiga planejar as receitas e as despesas, podendo corrigir os problemas que possam surgir no meio do caminho. É como conduzir um barco: quando tem um rumo é possível planejar as manobras necessárias para se chegar até lá, mesmo que algumas sejam difíceis e tenham que ser corrigidas ao longo do caminho.
 
7- REFERÊNCIAS
Livro- Contabilidade e Orçamento Público, de autoria de José Manoel da Costa.
http://portal.tcu.gov.br/contas/tomada-de-contas-especial/legislacao-aplicavel.htm 
http://portal.tcu.gov.br/cidadao/cidadao.htm 
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/tomadadecontasespecial.pdf 
http://www.cgu.gov.br/assuntos/auditoria-e-fiscalizacao/avaliacao-da-gestao-dos-administradores/tomadas-de-contas especiais/arquivos/manualtce.pdf
http://www.esocial.gov.br/acesso em 06/07/2016 às 00h 44min 
http://www.esocial.gov.br/doc/PerguntaseRespostas_versao_2_final.pdfacesso em 06/07/2016 às 00h 50min 
http://www.esocial.gov.br/CronogramaEsocial.aspxacesso em 06/07/2016 às 00h 56min 
Sistema de Ensino Presencial Conectado 
ciências contábeis
 5º período
jéssica mello peixoto
contabilidade aplicada
Ariquemes 
2016
jéssica mello peixoto
CONTABILIDADE APLICADA
Trabalho de CIÊNCIAS CONTÁBEIS 5ºperíodo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de contabilidade no setor público; métodos quantitativos; contabilidade social e ambiental; 
Orientador: Carla Patrícia Rodrigues Ramos; Valdeci da Silva Araújo e Alcides José da Costa Filho.
 
Ariquemes
2016
50%- 45,15% =4,85%
4515
 10.000 15.000
 3000
10.500 15.000 17.800
_1224749073.vsd
Auto-Realização
Estima
Sociais
Segurança
Necessidades Fisiológicas
Trabalho criativo e desafiante
Responsabilidade por resultados
Amizade dos colegas
Condições seguras de trabalho
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