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SDE0287 – PARASITOLOGIA
Aula 01: Aula 01: Introdução à Parasitologia
Makson G. B. Oliveira, PhD
Parasitologia
Temas/objetivos desta aula
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Parasitologia humana na Enfermagem;
Cadeia de causalidade de parasitoses;
Objetivos da disciplina;
Plano de ensino da disciplina;
Normas de avaliação;
Conceitos relacionados à Parasitologia.
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
O que é estudado em Parasitologia?
Parasitologia humana é o estudo dos parasitos ou das doenças parasitárias humanas, seus
métodos de diagnóstico e controle.
Elas são responsáveis por alto índice de morbidade no mundo, apesar do grande avanço tecnológico, alto padrão educacional, qualidade nutricional e de boas condições sanitárias, mesmo em países em desenvolvimento.
Parasitologia
Parasitologia – conceito e importância
O estudo da parasitologia é fundamental, pois, as doenças parasitárias são frequentes na população mundial. A parasitologia humana recebeu uma importância renovada uma vez que, com a globalização o mundo se tornou menor devido à rápida movimentação de pessoas e imigrantes de áreas endêmicas. 
Por uma variedade de razões, especialmente em pacientes com AIDS, fez com que parasitos anteriormente sem importância clínica em humanos passaram a ser observados. 
O grau de intensidade da doença parasitária depende de vários fatores, entre eles, podemos destacar: o número de formas infectantes presentes, a virulência da cepa, a idade e o estado nutricional do hospedeiro, os órgãos atingidos, a associação de um parasita com outra espécie e o grau da reposta imune ou inflamatória desencadeada. 
Apesar do grande avanço tecnológico, do alto padrão educacional, da boa nutrição e de boas condições sanitárias, mesmo os países desenvolvidos estão sujeitos a doenças parasitárias. Desta forma, o estudo da PARASITOLOGIA HUMANA é de suma importância. 
A parasitologia é uma ciência que estuda os organismos que vivem no interior ou exterior de outro hospedeiro, obtendo alimento às expensas de seu hospedeiro, consumindo-lhe os tecidos e humores ou o conteúdo intestinal.
No entanto, o relacionamento do parasita com seu hospedeiro tem base nutricional não podendo lesar drasticamente o hospedeiro, evitando alterações comprometedoras, o que o faria perder seu hospedeiro. Esta convivência nem sempre nociva ao hospedeiro, pois o parasitismo ideal é aquele que não causa dano ao hospedeiro e, por conseguinte, não provoca doença. 
A parasitologia na prática abrange o estudo de protozoários, helmintos e artrópodes, onde a maiorias dos parasitos de importância médica e veterinária estão situados. 
Formas de transmissão dos parasitas
O parasita é capaz de se reproduzir disseminando seus ovos, e estes, costumam infectar outros hospedeiros, dos quais eles retirarão seus meios de sobrevivência através do parasitismo. Eles podem ser transmitidos entre os seres humanos através do contato pessoal ou do uso de objetos pessoais. 
Podem também ser transmitidos através da água, alimentos, mãos sem a devida higienização, poeira, através do solo contaminado por larvas, por hospedeiros intermediários (moluscos) e por muitos outros meios.
3
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
O que é estudado em Parasitologia?
A parasitologia na prática abrange o estudo de protozoários, helmintos e artrópodes, onde a maiorias dos parasitos de importância médica e veterinária estão situados. 
Parasitologia
Parasitologia – conceito e importância
O estudo da parasitologia é fundamental, pois, as doenças parasitárias são frequentes na população mundial. A parasitologia humana recebeu uma importância renovada uma vez que, com a globalização o mundo se tornou menor devido à rápida movimentação de pessoas e imigrantes de áreas endêmicas. 
Por uma variedade de razões, especialmente em pacientes com AIDS, fez com que parasitos anteriormente sem importância clínica em humanos passaram a ser observados. 
O grau de intensidade da doença parasitária depende de vários fatores, entre eles, podemos destacar: o número de formas infectantes presentes, a virulência da cepa, a idade e o estado nutricional do hospedeiro, os órgãos atingidos, a associação de um parasita com outra espécie e o grau da reposta imune ou inflamatória desencadeada. 
Apesar do grande avanço tecnológico, do alto padrão educacional, da boa nutrição e de boas condições sanitárias, mesmo os países desenvolvidos estão sujeitos a doenças parasitárias. Desta forma, o estudo da PARASITOLOGIA HUMANA é de suma importância. 
A parasitologia é uma ciência que estuda os organismos que vivem no interior ou exterior de outro hospedeiro, obtendo alimento às expensas de seu hospedeiro, consumindo-lhe os tecidos e humores ou o conteúdo intestinal.
No entanto, o relacionamento do parasita com seu hospedeiro tem base nutricional não podendo lesar drasticamente o hospedeiro, evitando alterações comprometedoras, o que o faria perder seu hospedeiro. Esta convivência nem sempre nociva ao hospedeiro, pois o parasitismo ideal é aquele que não causa dano ao hospedeiro e, por conseguinte, não provoca doença. 
A parasitologia na prática abrange o estudo de protozoários, helmintos e artrópodes, onde a maiorias dos parasitos de importância médica e veterinária estão situados. 
Formas de transmissão dos parasitas
O parasita é capaz de se reproduzir disseminando seus ovos, e estes, costumam infectar outros hospedeiros, dos quais eles retirarão seus meios de sobrevivência através do parasitismo. Eles podem ser transmitidos entre os seres humanos através do contato pessoal ou do uso de objetos pessoais. 
Podem também ser transmitidos através da água, alimentos, mãos sem a devida higienização, poeira, através do solo contaminado por larvas, por hospedeiros intermediários (moluscos) e por muitos outros meios.
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Parasitologia
Parasitologia – conceito e importância
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Brasil: país dos contrastes – riqueza X pobreza.
Grandes problemas relacionados à falta de saneamento básico e, como consequência, doenças do século XIX ainda são desafiadoras em saúde pública.
Neste sentido, é de grande importância a participação do profissional de Enfermagem na equipe de Saúde para fiscalização desses problemas, atuando na intervenção segura e oportuna nas doenças parasitárias.
Parasitologia
Parasitoses e enfermagem
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Qual é o papel das equipes de saúde, especialmente dos enfermeiros, na PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO e CONTROLE das parasitoses humanas?
Identificar fatores de risco que predispõem às doenças;
Conscientização da comunidade/população;
Adotar medidas de controle;
Encaminhar casos suspeitos;
Notificar os casos;
Acompanhar o paciente e estimular o tratamento;
Prevenir novas infecções.
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Qual é o papel das equipes de saúde, especialmente dos enfermeiros, na PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO e CONTROLE das parasitoses humanas?
É importante avaliar a associação causal das doenças;
Entender a causa da doença é importante não só no campo da prevenção, mas também no diagnóstico e no tratamento adequado;
É importante associar fator de risco e doença!
Parasitologia
Parasitoses e enfermagem
Parasitologia
Parasitoses e enfermagem - Rede de causalidade
Exemplo: rede de causalidade da leishmaniose
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Parasitologia – Objetivos da disciplina
Objetivos gerais:
Proporcionar noções de biologia, patogenia, epidemiologia, profilaxia e diagnóstico das
principais parasitoses de importância em saúde pública no Brasil.
Estabelecer as bases para o diagnóstico parasitológico, necessários à formação do profissional de Enfermagem, relacionando o conteúdo com os princípios específicos da prática profissional.
Parasitologia
Parasitologia – Objetivos da disciplina
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Objetivos específicos:
Definir conceitos básicos de Parasitologia;Descrever a Sistemática em Parasitologia;
Explicar os principais parasitos causadores de doenças humanas, incluindo os artrópodes, protozoários e helmintos e suas implicações na saúde coletiva;
Morfologia, epidemiologia, diagnóstico, profilaxia e tratamento das principais parasitoses humanas.
Parasitologia
Parasitologia – Objetivos da disciplina
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Objetivos específicos:
Reconhecer a importância do estudo epidemiológico das doenças parasitárias para criação das
medidas profiláticas necessárias para o controle dos parasitas de interesse em Saúde Pública;
Identificar os protozoários e helmintos de interesse em Saúde Pública;
Descrever os artrópodes de interesse em Saúde Pública;
Identificar o agente etiológico correlacionando com sintomas, diagnóstico e tratamento das doenças.
Parasitologia
Parasitologia – CONTEÚDOS
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Parasitologia
Parasitologia – CONTEÚDOS
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Parasitologia
Parasitologia – Avaliação
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Participação nas atividades propostas;
Presença nas aulas teórico-práticas;
Provas teóricas: AV1 (conteúdo dado até o momento da prova), AV2 e AV3 (todo o conteúdo do semestre);
Provas práticas, projetos ou outros trabalhos que envolvam atividades acadêmicas podem ser realizados.
Parasitologia
Parasitologia – Condições para aprovação
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Para aprovação na disciplina, o aluno deverá:
Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina;
Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações;
Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
Parasitologia
Parasitologia – Bibliografia básica
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
NEVES, David Pereira; BITTENCOURT NETO, João Batista. Atlas didático de parasitologia. São Paulo: Atheneu, 2006.
REY, Luis. Bases da Parasitologia Médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2009.
 	. Parasitologia: Parasitos e Doenças Parasitárias nos Trópicos ocidentais. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2008.
Parasitologia
Parasitologia – Bibliografia complementar
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
CARLI, G. A. de. Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratório para Diagnóstico das Parasitoses Humanas. São Paulo: Atheneu, 2001.
JOHN, David T.; MARKELL, Edward K. Parasitologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
MORAES, Ruy G.; LEITE, I. Costa; GOULART, Enio G.; BRASIL, Reginaldo. Parasitologia e Micologia Humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica.
NEVES, David Pereira Neves; MELO, Alan L. de; GENARO, Odair; LINARDI, Pedro M. Parasitologia Humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Atheneu.
REY, Luis. Dicionário da Saúde. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Kooogan, 2006.
Parasitologia
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
O que é parasitismo?
Interação entre indivíduos de espécies diferentes, em que os parceiros (hospedeiro e parasito) estabelecem entre si relações íntimas e duradouras com certo grau de dependência metabólica: o hospedeiro proporciona ao parasito todos ou quase todos os nutrientes e as condições fisiológicas requeridas por este.
Ocorre um processo de adaptação recíproca, de compatibilidade ou de baixa virulência entre o parasito e seu hospedeiro, o que assegura a sobrevivência de ambas as espécies.
O parasito só poderá seguir existindo se não destruir toda a população de seus hospedeiros ou não impedir a reprodução destes; caso contrário a espécie parasitária desapareceria.
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Parasitologia
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Classificação dos parasitos segundo alguns critérios: 
Quanto ao número de hospedeiros:
	Monoxenos/Monogenéticos e Heteroxenos/Digenéticos
  
Quanto à localização nos hospedeiros:
	Ectoparasitas ou Endoparasitas
Quanto ao número de células:
	Unicelulares ou Pluricelulares
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Ascaris lumbricoides 
Quanto ao número de hospedeiros: 
Monoxenos ou monogenéticos: são os parasitas que realizam o seu ciclo evolutivo em um único hospedeiro. 
Exemplos: o Ascaris lumbricoides (lombriga) e o Enterobius vermicularis (oxiúrio). 
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Quanto ao número de hospedeiros: 
Heteroxenos ou digenéticos: são os parasitas que só completam o seu ciclo evolutivo passando pelo menos em dois hospedeiros. 
Exemplos: Schistossoma sp (esquistossomo) e o Trypanosoma cruzi (tripanossoma). 
Schistossoma sp (esquistossomo) 
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Quanto à localização nos hospedeiros:
Ectoparasitas: são os que se localizam nas partes externas dos hospedeiros. 
Exemplos: a sanguessuga, o piolho, a pulga, etc. 
piolho
pulga
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Quanto à localização nos hospedeiros:
Endoparasitas: são os que se localizam nas partes internas dos hospedeiros. 
Exemplos: as tênias (solitárias), a lombriga, o esquistossomo, etc.
esquistossomose
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Quanto ao número de células:
Unicelulares: possuem uma única célula que apresenta o núcleo organizado, ou seja, está separado do citoplasma pela membrana nuclear. São, portanto, organismos eucariontes. 
Exemplos: Protozoários
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Quanto ao número de células:
Pluricelulares: são organismos formados por conjuntos de células semelhantes e interdependentes, Que desempenham uma ou mais funções. São, portanto, organismos eucariontes. 
Exemplos: Helmintos
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Agente etiológico X Hospedeiro
Agente Etiológico  é o agente causador (responsável) pela origem da doença. Exemplo:
Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose;
Hospedeiro  é o organismo que alberga o parasito; no ciclo biológico do parasito, pode ser definitivo ou intermediário:
Definitivo  onde o parasito atinge sua maturidade sexual;
Intermediário  onde o parasito apresenta sua fase larval ou assexuada.
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Infecção X infestação X contaminação
Infecção: Penetração e desenvolvimento (ou multiplicação) de um agente infeccioso no
homem ou animal;
Infestação: É o alojamento, desenvolvimento e reprodução de artrópodes na superfície do corpo e/ou das vestes;
Contaminação: É a presença de um agente infeccioso na superfície do corpo, roupas,
brinquedos, água, leite, alimentos etc.
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Período de incubação X Período pré-patente
Período de incubação: é o período decorrido entre o tempo de infecção e o aparecimento dos
primeiros sintomas clínicos;
Período pré-patente: é o período decorrido entre a infecção e o aparecimento das primeiras formas detectáveis do agente infeccioso (ex. ovos).
Parasitologia
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Patogenia
É o mecanismo com que um agente infeccioso provoca lesões no hospedeiro (ex. ovos de Schistosoma mansoni no fígado levam à hepatomegalia).
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Fase aguda X Fase crônicaFase aguda: é o período após a infecção em que os sintomas clínicos são mais marcantes.
É um período de definição: o indivíduo se cura, entra na fase crônica ou morre;
Fase crônica: é o que se segue à fase aguda, caracteriza-se pela diminuição da sintomatologia clínica e existe um equilíbrio relativo entre o hospedeiro e o agente infeccioso.
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Endemia X Epidemia
Endemia: prevalência usual de determinada doença em um período de tempo. Considera-se como endêmica a doença cuja incidência permanece constante por vários anos, dando ideia de equilíbrio entre a doença e a população.
Epidemia: é a ocorrência de casos que ultrapassam a incidência normalmente esperada de uma doença e derivada de uma fonte comum de infecção ou propagação.
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Incidência X Prevalência
Incidência: é a frequência com que uma doença ocorre em um período de tempo definido e com relação à população (exige um acompanhamento contínuo da doença  identificar novos casos);
Prevalência: tempo geral utilizado para caracterizar o número total de casos de uma doença em uma população e tempo definidos (casos antigos + casos novos).
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Vetores de doenças parasitárias
São artrópodes (insetos) que transmitem a forma infectante do parasito entre dois
hospedeiros. Exemplo: mosquito Anopheles sp. é vetor da malária.
Zoonoses
São doenças e infecções naturalmente transmitidas entre animais vertebrados e o homem (ex. leishmaniose visceral, toxoplasmose e outras).
TAXONOMIA
	Estudo da classificação dos seres vivos, incluindo as respectivas bases, princípios, normas e regras.
A designação científica é regulada por regras de nomenclatura promulgadas em congressos e denominadas “Regras Internacionais de Nomenclatura Zoológica”.
Parasitologia
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
Unidades taxonômicas:
	Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Gênero – Espécie
A nomenclatura das espécies deve ser latina e binominal, por duas palavras: 
	Primeira (com letra maiúscula): Gênero;
	Segunda (com letra minúscula): espécie. 
Grifadas ou em itálico.
Nome Genérico
Nome Específico
NOMENCLATURA BINOMIAL
Ascaris lumbricoides 
Parasitologia
Introdução à parasitologia – Conceitos básicos
TAXONOMIA
Ascaris lumbricoides 
Parasitologia
AULA 01: INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Referências bibliográficas
Todos os conceitos apresentados podem ser consultados e conferidos no capítulo 1 do seguinte livro:
NEVES, David Pereira; MELO, Alan L. de; GENARO, Odair; LINARDI, Pedro M. Parasitologia Humana.
11. ed. Rio de Janeiro: Atheneu.
A imagem que ilustra a rede de casualidade em leishmaniose foi modificada da mesma obra, na página 19.
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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