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Contabilidade Pública A4

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Escola de Ciências Sociais Aplicadas
Curso: Ciências Contábeis
Contabilidade
Pública
Aula 4
Prof.: Joébeo Ramos de Oliveira 1Disciplina: Contabilidade Pública 
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Curso: Ciências Contábeis
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Curso: Ciências Contábeis
Capítulo 7 - KOHAMA
� Despesas Públicas
2Disciplina: Contabilidade Pública
A despesa orçamentária é executada pelo regime de
competência, consoante o disposto no artigo 35 da Lei Federal
nº 4.320/64 e inciso II, onde estabelece que “pertencem ao
exercício financeiro, as despesas nele legalmente empenhadas”.
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Despesa Pública
Orçamentária
Correntes
de Capital
Extraorçamentária
3Disciplina: Contabilidade Pública
ESTRUTURA GERAL DAS DESPESAS:
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4Disciplina: Contabilidade Pública
CONCEITO
• Constituem Despesa Pública os gastos fixados na lei
orçamentária ou em leis especiais e destinados à
execução dos serviços públicos e dos aumentos
patrimoniais; à satisfação dos compromissos da dívida
pública; ou ainda à restituição ou pagamento de
importâncias recebidas a título de cauções, depósitos,
consignações etc.
• Despesa Pública classifica-se em dois grandes grupos,
a saber: Despesa Orçamentária e Despesa
Extraorçamentária.
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5Disciplina: Contabilidade Pública
CLASSIFICAÇÃO
• Despesa orçamentária é aquela cuja realização depende de
autorização legislativa. Não pode se realizar sem crédito
orçamentário correspondente; em outras palavras, é a que
integra o orçamento, despesa discriminada e fixada no
orçamento público.
• Segundo o disposto na Lei Federal nº 4.320/64, deverá ser
observada a discriminação por elementos, em cada unidade
administrativa ou órgão do governo. Constitui Unidade
Orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao
mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas
dotações próprias.
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6Disciplina: Contabilidade Pública
CLASSIFICAÇÃO
• Despesa extraorçamentária é aquela paga à
margem da lei orçamentária e, portanto,
independente de autorização legislativa, pois se
constitui em saídas do passivo financeiro,
compensatórias de entradas no ativo financeiro,
oriundas de receitas extraorçamentárias,
correspondendo à restituição ou entrega de valores
recebidos, como cauções, depósitos, consignações
e outros.
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7Disciplina: Contabilidade Pública
DESPESA ORÇAMENTÁRIA
Classificação da despesa orçamentária
segundo a natureza:
O artigo 3º da Portaria Interministerial nº 163/2001
dispõe que a classificação da despesa, segundo a sua
natureza, compõe-se de:
I. categoria econômica;
II. grupo de natureza da despesa;
III. elemento de despesa.
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8Disciplina: Contabilidade Pública
DESPESA ORÇAMENTÁRIA
I. Categorias econômicas
� A despesa orçamentária, no que se refere às
categorias econômicas, deverá, de
conformidade com a Portaria Interministerial nº
163/2001, ser classificada em:
a) Despesas Correntes; e
b) Despesas de Capital.
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9Disciplina: Contabilidade Pública
DESPESA ORÇAMENTÁRIA
Despesas correntes: classificam-se nesta categoria
todas as despesas que não contribuem diretamente
para a formação ou aquisição de um bem de capital
(gastos de natureza operacional realizados pelas
instituições públicas, para a manutenção e o
funcionamento dos seus órgãos).
Grupos de natureza de despesas correntes:
1) Pessoal e Reflexos;
2) Juros e Encargos da Dívida;
3) Outras Despesas Correntes.
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10Disciplina: Contabilidade Pública
DESPESA ORÇAMENTÁRIA
Despesas de capital: classificam-se nesta categoria
aquelas despesas que contribuem diretamente para
a formação ou aquisição de um bem de capital
(gastos realizados pelas instituições públicas na
construção de novos bens de capital ou mesmo
adquirir bens de capital já em uso).
Grupos de natureza de despesas de capital:
4) Investimentos;
5) Inversões Financeiras;
6) Amortização da Dívida.
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11Disciplina: Contabilidade Pública
DESPESA ORÇAMENTÁRIA
II. Grupos de natureza de despesa:
Entendem-se por grupos de natureza de
despesa, segundo o disposto no § 2º, do artigo
3º, da Portaria Interministerial nº 163/2001, a
agregação de elementos de despesa que
apresentam as mesmas características quanto
ao objeto de gasto que a seguir serão
especificadas.
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12Disciplina: Contabilidade Pública
DESPESA ORÇAMENTÁRIA
Grupos de natureza de despesa:
1 – Pessoal e Encargos Sociais
Despesas de natureza salarial decorrentes do efetivo exercício de cargo,
emprego ou função de confiança no setor público, do pagamento dos
proventos de aposentadorias, reformas e pensões, das obrigações
trabalhistas de responsabilidade do empregador, incidentes sobre a folha
de salários, contribuições a entidades fechadas de previdência, bem como
o soldo, gratificações e adicionais previstos na estrutura remuneratória dos
militares.
2 – Juros e Encargos da Dívida
Despesas com pagamento de juros, comissões e outros encargos de
operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida
pública mobiliária.
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13Disciplina: Contabilidade Pública
DESPESA ORÇAMENTÁRIA
Grupos de natureza de despesa:
3 – Outras Despesas Correntes
Despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias,
contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, despesas
com a contratação temporária para atender a necessidade de excepcional
interesse público, quando não se referir à substituição de servidores de
categorias funcionais abrangidas pelo respectivo plano de cargos do quadro
de pessoal, além de outras despesas de categoria econômica “Despesas
Correntes” não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.
4 – Investimentos
Despesas com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a
aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e
com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.
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14Disciplina: Contabilidade Pública
DESPESA ORÇAMENTÁRIA
Grupos de natureza de despesa:
5 – Inversões Financeiras
Despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em
utilização; aquisição de títulos representativos do capital de
empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas,
quando a operação não importe aumento do capital; e com a
constituição ou aumento do capital de empresas.
6 – Amortização da Dívida
Despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e
da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e
externa, contratual ou mobiliária.
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15Disciplina: Contabilidade Pública
DESPESA ORÇAMENTÁRIA
III. Elementos de despesa
A Portaria Interministerial nº 163/2001, em seu § 3º, do art.
3º, diz:
“O elemento de despesa tem por finalidade identificar os
objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas,
juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros
prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e
instalações, equipamentos e material permanente,auxílios,
amortização e outros de que a administração pública se
serve para consecução de seus fins.”
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16Disciplina: Contabilidade Pública
Classificação funcional-programática/codificação
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17Disciplina: Contabilidade Pública
LICITAÇÃO
Licitação
A Lei Federal nº 8.666/93, atualizada pela Lei Federal
nº 8.883/94, diz que inclusive serviços de
publicidade, compras, alienações, concessões,
permissões e locações da Administração Pública,
quando contratados com terceiros, serão
necessariamente precedidos de licitação; entretanto,
essa lei prescreve algumas exceções que dispensam
ou tornam inexigível esse procedimento.
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18Disciplina: Contabilidade Pública
LICITAÇÃO
Licitação
A licitação destina-se a garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia e a selecionar a
proposta mais vantajosa para a Administração e será
processada e julgada em estrita conformidade com os
princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento
convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos.
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19Disciplina: Contabilidade Pública
GARANTIA CONTRATUAL
Garantia contratual
A critério da autoridade competente, em cada caso, e
desde que prevista no instrumento convocatório, poderá
ser exigida prestação de garantia nas contratações de
obras, serviços e compras.
Quando exigida, a garantia é prestada, por opção do
contratado, por uma das seguintes modalidades:
1) caução em dinheiro ou títulos da dívida pública;
2) seguro-garantia;
3) fiança bancária.
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20Disciplina: Contabilidade Pública
GARANTIA CONTRATUAL
Garantia contratual
A garantia, quando exigida, não excederá a 5% do valor do
contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições
daquele, ressalvado o caso de obras, serviços e fornecimentos
de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos
financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer
tecnicamente aprovado pela autoridade competente, quando o limite
de garantia poderá ser elevado para até 10% do valor do contrato.
O recebimento de garantias contratuais que ficam depositados
nos cofres públicos são registrados, no enfoque orçamentário, como
uma receita extraorçamentária.
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21Disciplina: Contabilidade Pública
ESTÁGIOS DA DESPESA
Toda despesa do Estado deve
passar por três estágios:
1) o empenho;
2) a liquidação; e
3) o pagamento.
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22Disciplina: Contabilidade Pública
ESTÁGIOS DA DESPESA
1) Empenho
É o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Portanto, uma vez autorizado o empenho, pela autoridade competente,
fica criada a obrigação de pagamento para o Estado, podendo ficar
dependendo de algumas condições ou não.
Ressalvado o disposto em lei complementar, é vedado aos Municípios
empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o
duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente. Essa vedação
não se aplica nos casos comprovados de calamidade pública. Reputam-
se nulos e de nenhum efeito os empenhos praticados em desacordo
com o estipulado, sem prejuízo da responsabilização do Prefeito.
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23Disciplina: Contabilidade Pública
ESTÁGIOS DA DESPESA
1) Empenho
Para cada empenho será extraído um documento
denominado “nota de empenho” que indicará o nome do
credor, a especificação e a importância da despesa, bem
como a dedução desta do saldo da dotação própria.
Existem três modalidades de empenho: 
a) ordinário ou normal;
b) por estimativa;
c) global.
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24Disciplina: Contabilidade Pública
ESTÁGIOS DA DESPESA
1) Empenho
a) Empenho ordinário ou normal
É utilizado para as despesas normais que não
tenham nenhuma característica especial. Nesta
modalidade de empenho, é efetuada a quase
totalidade dos gastos que os órgãos e repartições
são obrigados a realizar, exatamente pela sua
característica básica, despesa normal.
Exemplo: compra de material
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ESTÁGIOS DA DESPESA
1) Empenho
b) Empenho por estimativa
É utilizado nos casos em que não se possa determinar
o montante da despesa.
É o que ocorre com os gastos decorrentes de
consumo de água, energia elétrica e telefone, entre
outros. Quaisquer desses tipos de gasto não permitem
que se determine o montante a ser realizado por dia,
semana ou mês, quanto mais o total anual.
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26Disciplina: Contabilidade Pública
ESTÁGIOS DA DESPESA
1) Empenho
c) Empenho global
É utilizado para os casos de despesas contratuais e
outras sujeitas a parcelamento.
Existem alguns tipos de gasto que, pela sua própria
natureza, devem ser tratados diferentemente, adequados
às suas características, pois, se assim não for, podem
provocar entraves de processamento, multiplicidade de
trabalho e outros procedimentos supérfluos. Ex.: aluguel
de imóvel.
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ESTÁGIOS DA DESPESA
2) Liquidação
A Liquidação da despesa consiste na verificação do
direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos
e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
Essa verificação tem por fim apurar:
I – a origem e o objeto do que se deve pagar;
II – a importância exata a pagar;
III – a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.
A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá
por base:
I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
II – a nota de empenho;
III – os comprovantes da entrega do material ou da prestação do serviço.
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28Disciplina: Contabilidade Pública
ESTÁGIOS DA DESPESA
3) Pagamento
O pagamento é o último estágio a ser percorrido pela
despesa orçamentária, é o ato onde o poder público faz a
entrega do numerário correspondente, recebendo a devida
quitação.
O pagamento da despesa só será efetuado quando
ordenado após sua regular liquidação, por tesouraria ou
pagadoria regularmente instituídas, por estabelecimentos
credenciados e, em casos excepcionais, por meio de
adiantamento.
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PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS REFERENTES À DESPESA ORÇAMENTÁRIA
A Lei nº 4.320/1964 estabelece a vinculação da despesa orçamentária a determinado exercício
financeiro:
29Disciplina: Contabilidade Pública
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS REFERENTES À DESPESA ORÇAMENTÁRIA
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30Disciplina: Contabilidade Pública
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS REFERENTES 
À DESPESA ORÇAMENTÁRIA
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PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS REFERENTES 
À DESPESA ORÇAMENTÁRIA
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32Disciplina: Contabilidade Pública
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS REFERENTES 
À DESPESA ORÇAMENTÁRIA
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33Disciplina: Contabilidade Pública
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS REFERENTES 
À DESPESA ORÇAMENTÁRIA
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34Disciplina: Contabilidade Pública
Uma das principais novidades da LRF foi a fixação
de limites para os gastos com pessoal. Na esfera
federal, o limite máximo para gastos com pessoal
é de 50% da receita corrente líquida. Para estados
e municípios, o limite é de 60% da RCL. Se a
despesa total com pessoal ultrapassar 95% desse
limite, a LRF proíbe qualquer movimentação de
pessoal que implique aumento de despesa.
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35Disciplina: Contabilidade Pública
38 - O que é o limite prudencial de despesa com pessoal?
Chama-se de limite prudencial o percentual de 95% (noventa e cinco por cento) do 
limite máximo de gastos com pessoal.
Se a despesa com pessoal de um Poder ou órgão exceder o limite prudencial, ficam 
vedados:
I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração, salvo 
os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual e a revisão 
geral anual de remuneração;
II - criação de cargo, emprego ou função;
III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;
IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal, ressalvada a 
reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de 
educação, saúde e segurança;
V - contratação de hora extra, salvo as situações previstas na lei de diretrizes 
orçamentárias.
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A Lei nº 4.320/1964 estabelece:
Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o
orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente
para atendê-las, que não se tenham processado na época própria,
bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os
compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício
correspondente, poderão ser pagas à conta de dotação específica
consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida,
sempre que possível, a ordem cronológica.
REFLEXO PATRIMONIAL DAS DESPESAS DE EXERCÍCIOS 
ANTERIORES (DEA)
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Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) abrangem três 
situações:
a) Despesas de exercícios encerrados, para as quais o
orçamento respectivo consignava crédito próprio, com
saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham
processado na época própria;
b) Restos a pagar com prescrição interrompida;
c) Compromissos reconhecidos após o encerramento do
exercício correspondente.
REFLEXO PATRIMONIAL DAS DESPESAS DE EXERCÍCIOS 
ANTERIORES (DEA)
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38Disciplina: Contabilidade Pública
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39Disciplina: Contabilidade Pública
Compreende pagamentos de variações
patrimoniais diminutivas (VPD) de forma
antecipada, cujos benefícios ou prestação de
serviço à entidade ocorrerão no futuro.
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS (VPD) 
PAGAS ANTECIPADAMENTE
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40Disciplina: Contabilidade Pública
As despesas antecipadas seguem as mesmas etapas de
execução das outras despesas, ou seja: empenho, liquidação
e pagamento. Porém, ressalte-se a ocorrência do fato gerador
posterior à execução da despesa orçamentária. Dessa forma,
no momento da liquidação deverá ser apropriado um ativo,
relativo ao direito auferido pela antecipação da despesa e
mensalmente, quando da ocorrência do fato gerador,
deverá ser apropriada a despesa patrimonial, ou seja, a
Variação Patrimonial Diminutiva – VPD, em observância ao
regime de competência.
(VPD) PAGAS ANTECIPADAMENTE
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CONTABILIZAÇÃO (Sistema Patrimonial):
1. LIQUIDAÇÃO DE DESPESA DE SEGUROS:
No momento da liquidação de Prêmios de Seguros ocorrerá o
reconhecimento do direito.
D- PRÊMIOS DE SEGUROS A APROPRIAR (1.1.9.1.1.01.00)
C- CONTAS A PAGAR A CURTO PRAZO (F) (2.1.3.X.X.XX.XX)
•Apólice de Seguro de Veículos, com vigência de 12 meses.
(VPD) PAGAS ANTECIPADAMENTE
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42Disciplina: Contabilidade Pública
CONTABILIZAÇÃO (Sistema Patrimonial):
2. PAGAMENTO:
Efetuar o pagamento da despesa liquidada.
D- CONTAS A PAGAR A CURTO PRAZO (F) (2.1.3.X.X.XX.XX) 
C- CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (1.1.1.1.1.XX.XX) 
(VPD) PAGAS ANTECIPADAMENTE
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43Disciplina: Contabilidade Pública
CONTABILIZAÇÃO (Sistema Patrimonial):
3. Apropriação mensal da despesa patrimonial
(Variação Patrimonial Diminutiva – VPD), pela
ocorrência do fato gerador, em observância ao regime
de competência (apropria-se 1/12 da VPD no primeiro
mês de vigência da apólice e assim sucessivamente).
D- VPD – SEGUROS EM GERAL (3.3.2.3.1.29.00) 
C- PRÊMIOS DE SEGUROS A APROPRIAR (1.1.9.1.1.01.00) 
(VPD) PAGAS ANTECIPADAMENTE
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44Disciplina: Contabilidade Pública
BIBLIOGRAFIA
• GIACOMONI, James. Orçamento Público. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
• KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: Teoria e Prática. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
• LIMA, Diana Vaz de; CASTRO, Róbison Gonçalves de. Contabilidade pública: integrando união, estados e 
municípios. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. (reimpressão 2012) 
• BRANCATO, Ricardo Teixeira. Instituição de direito público e de direito privado. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 
2011. (reimpressão 2014) 
• PEREIRA, José Matias. Finanças públicas: foco na política fiscal, no planejamento e orçamento público. 6. 
ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2012 
• SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um enfoque administrativo da nova contabilidade 
pública. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
• SILVA; AMORIM; SILVA, Moacir Marques da; Francisco Antônio de; Valmir Leôncio Da. Lei de 
responsabilidade fiscal para os municípios: uma abordagem prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
• Silvio, Aparecido Crepaldi , Guilherme Simões Crepaldi,Orçamento público – planejamento, organização e 
controle. 1ª ed.Saraiva SP 2013.
• Fontes diversas: PCASP; MCASP, NBCASP;TCE ES; STN.
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