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endometriose

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FACULDADE estácio de sá
faculdade estácio de macapá
	
endometriose
Amanda de Carvalho Silva
Glendha Maryana Lobato Leal
MACAPÁ/AP
2018
AMANDA DE CARVALHO SILVA
GLENDHA MARYANA LOBATO LEAL
endometriose
Trabalho apresentado a Faculdade Estácio de Macapá - SEAMA, como exigência parcial para obtenção de nota na disciplina Patologia do curso de Enfermagem.
 Docente: Dagoberto Jose da Silva Junior
macapá/ap
2018
ENDOMETRIOSE
DESCRIÇÃO
Endometriose é uma doença caracterizada pela presença de endométrio fora do útero. Em algumas situações o endométrio, ao invés de ser eliminado, na menstruação, volta pelas trompas, alcança a cavidade pélvica e abdominal, gerando a endometriose. A doença pode acometer também os ovários, as tubas e outros órgãos como o intestino e a bexiga. Porém, a maior parte das mulheres só descobre que tem a doença quando não consegue engravidar, uma vez que a endometriose é uma das principais causas de infertilidade.
A endometriose é classificada de acordo com os estágios da doença: Endometriose mínima; Endometriose superficial; Endometriose moderada e Endometriose profunda.
ENDOMETRIOSE MÍNIMA E SUPERFICIAL
É caracterizada quando existem implantes dispersos de tecido endometrial acometendo a superfície do peritônio (tecido que reveste as paredes do abdome).
ENDOMETRIOSE MODERADA
A endometriose moderada ocorre quando os focos de tecido endometrial se implantam nos ovários, gerando um processo inflamatório nos órgãos.
ENDOMETRIOSE PROFUNDA
É a forma mais severa de endometriose e, consequentemente, a que promove maior grau de infertilidade feminina. Nem sempre é a que causa mais dores abdominais (o grau da endometriose não tem correlação com a queixa de dor, mas sim com a piora do potencial fértil da mulher).
ETIOPATOGENIA
A endometriose ocorre como resultado de um processo chamado menstruação retrógrada, no qual parte do fluxo menstrual percorre as tubas uterinas em direção à cavidade pélvica. Isso faz com que algumas células do endométrio cheguem à região pélvica e se fixem próximo a ovários, tubas e útero. E não só de maneira retrograda, mas também, por: 
ALTERAÇÕES IMUNOLÓGICAS
As alterações imunológicas fazem com que o organismo de algumas mulheres não consiga eliminar as células endometrióticas quando chegam à cavidade pélvica. Assim, essas células lentamente vão se aderindo às estruturas pélvicas como ovários, trompas, útero e intestino.
ALTERAÇÕES ENDOMETRIAIS
As alterações endometriais já comprovadas nas mulheres com endometriose fazem com que esse tecido tenha maior facilidade em se aderir quando chega à região pélvica. Destacam-se: maior produção de vasos sanguíneos e aumento de enzimas matriz-metaloproteinases e integrinas.
FATORES AMBIENTAIS
Os fatores ambientais foram conhecidos há pouco tempo. O mais estudado é a dioxina, um poluente encontrado principalmente nas grandes metrópoles. Estudos mostraram que a dioxina acentua as alterações endometriais descritas acima, atuando através de receptores de progesterona.
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
O principal sintoma de endometriose é a intensa cólica abdominal durante a menstruação, que pode ir aumentando ao longo do tempo, além disso, tem como sintomas também:
Dor intensa na barriga que pode irradiar para o fundo das costas;
Dor forte durante ou após o contato íntimo;
Dor que surge ou piora ao urinar ou defecar, especialmente durante o período menstrual;
Sangramento abundante durante a menstruação;
Dificuldade para engravidar;
Diarreia ou prisão de ventre;
Fadiga e cansaço excessivo;
Náuseas e vômitos.
DIAGNÓSTICOS CLÍNICOS
ANAMNESE
O diagnóstico da endometriose é feito em algumas etapas fundamentais. A primeira é a avaliação da história da paciente, também conhecida como anamnese. Esta deve ser detalhadamente explicada ao especialista. Devem ser informados não apenas os sintomas atuais, mas também como começaram, de que forma foram mudando ao longo do tempo e se a intensidade foi aumentando. É muito importante explicar os remédios e tratamentos já utilizados durante esse período e como foi a resposta a eles.
 
EXAME GINECOLÓGICO
A segunda etapa é o exame ginecológico. É nesse momento que o especialista poderá fazer uma detalhada verificação das condições do útero, ovários, tubas e ligamentos uterossacrais, onde se pode notar alterações anatômicas e lesões típicas causadas pela endometriose. Os uterossacros são pequenos e finos ligamentos que saem do colo do útero e direcionam-se para a região sacral. Eles formam o local mais comum de implantação da endometriose.
EXAMES DE IMAGEM
Terminada a avaliação clínica, pode ser necessária uma complementação com exames de imagem. Os mais indicados, nesses casos, são o ultrassom transvaginal e a ressonância magnética, principalmente diante da suspeita de endometriose profunda intestinal. Em casos específicos pode ser necessária a solicitação da eco-colonoscopia.
DIAGNÓSTICOS LABORATORIAIS
Até hoje, o único exame laboratorial utilizado para auxiliar o diagnóstico da endometriose é o Ca-125. Entretanto, estudos mostram que ele apresenta baixa sensibilidade e especificidade. Isto significa que pode apresentar taxas aumentadas em mulheres sem endometriose e níveis normais em mulheres com casos graves da doença. Por isso, passamos a solicitá-lo para alguns pacientes apenas em situações específicas. Estudos recentes vêm tentando encontrar marcadores melhores para a doença. A Biópsia endometrial com avaliação de nervos endometriais mostrou ser um candidato a ocupar essa função, mas ainda faltam estudos para que isso passe a fazer parte da rotina propedêutica da endometriose
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://slideplayer.com.br/slide/8858165/
https://www.tuasaude.com/sintomas-de-endometriose/
http://www.endometriose.net.br/
http://bedmed.com.br/entenda-os-tipos-de-endometriose/

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