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Migração de rádios AM para FM

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1.INTRODUÇÃO 
 
Para atender a uma antiga solicitação de radiodifusores, o decreto presidencial 
nº 8139 autorizou a migração das emissoras de rádio que operam na faixa AM 
para a faixa FM. Com a mudança, a expectativa do setor é de que as rádios AM 
recuperem a audiência. Essas emissoras foram prejudicadas não só por causa 
da interferência no sinal de transmissão, mas também porque não podem ser 
sintonizadas por dispositivos móveis, como celulares e tablets ou mesmo rádios 
de automóveis. 
A baixa demanda por novas emissoras AM de caráter local pode ser explicada 
pela concorrência do serviço de FM e de sistemas mais modernos de 
comunicação. A faixa FM possui cobertura similar com maior qualidade de 
transmissão, o que explica o gradual desinteresse na continuidade da prestação 
do serviço de AM local. Atualmente, 1.772 emissoras operam na frequência de 
AM em todo o Brasil. Elas estão divididas de acordo com o alcance: local, 
regional ou nacional. 
As emisCXVDsoras têm até um ano para solicitar a mudança da frequência de 
AM para FM. Depois da autorização do Ministério da Ciência, Tecnologia, 
Inovações e Comunicações, essas emissoras podem continuar operando nas 
duas faixas por um período de cinco anos, até a migração definitiva. 
Nas localidades com espectro cheio, essas emissoras terão de aguardar a 
liberação do espaço que vai ocorrer com a digitalização da TV no país. Os canais 
5 e 6, que hoje são ocupados por canais de TV analógicos, serão desocupados 
e destinados à FM. Hoje, as FMs são sintonizadas na faixa de 87.9 MHz a 107.9 
MHz. Com a liberação dos canais, essa frequência será estendida de 76 MHz a 
107.9 MHz. 
Para fazer a alteração de faixa, os radio difusores terão alguns custos. Eles 
deverão pagar a diferença entre o valor da outorga em OM e a de FM. Além 
disso, deverão ter gastos com equipamentos para transmitir o sinal em FM. 
Ao receber os pedidos de migração, o Ministério da Ciência, Tecnologia, 
Inovações e Comunicações e a Anatel vão avaliar, caso a caso, a disponibilidade 
de espaço no espectro, de acordo com o plano básico de distribuição dos canais. 
Nas localidades onde não houver espaço essas emissoras terão de aguardar a 
liberação do espaço que vai ocorrer com a digitalização da TV no país. 
 
2. HISTORICO 
O rádio foi oficialmente inaugurado em 7 de setembro de 1922, na cidade do Rio 
de Janeiro. O primeiro programa foi o discurso do presidente Epitácio Pessoa. 
Entretanto, tudo começa em 1923, quando Roquette Pinto e Henrique Morize 
fundam a primeira emissora brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, 
hoje Rádio MEC. Em novembro do mesmo ano é criada a segunda rádio no 
Brasil, a Sociedade Rádio Educadora Paulista. Há uma grande dificuldade em 
estabelecer o número histórico de estações de rádio licenciadas, desde a criação 
do rádio no Brasil. O quadro 1 é uma tentativa de ordenar o número de 
emissoras, todavia sem bases científicas, haja vista que os dados foram 
retirados de inúmeros locais. 
O quadro 1, a seguir, apresenta a distribuição dos canais das emissoras de rádio 
no Brasil, baseado em dados fornecidos pelo MiniCom, ao final de 2004. 
Quadro 1– Emissoras de rádio no Brasil 
 
 
 
 
Canais de rádio FM RadCom* Ondas médias 
(AM) 
Ondas 
tropicais 
Ondas 
curtas 
FM 
educativa 
Outorgas 1.848 2.213 1.701 74 66 371 
2.1. Migração de rádios AM para FM 
 
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações 
(MCTIC), durante o ano de 2016, foi concedido aval para que 283 rádios de todo 
o Brasil fizessem a migração da faixa de AM para FM. 
Em 19 de março de 2015, a Nova Rádio Progresso, de Juazeiro do Norte (CE), 
se tornou a primeira emissora iniciar transmissão do após concluir sua migração 
da frequência AM para FM. No Ceará, outras 56 emissoras passarão pelo 
processo de migração. 
Em 2013, com a edição do Decreto 8.139, teve início o processo de migração 
das emissoras. Das 1.772 estações AM do Brasil, 1.381 pediram ao MCTIC a 
mudança para a faixa FM. Desse total, 944 possuem canal previsto no Plano 
Básico da Anatel. As outras 437 rádios estão no chamado lote residual, em áreas 
onde o espectro não possui espaço disponível. 
O Brasil conta com mais de 10 mil emissoras de rádio, sendo 5.463 nas 
categorias AM e FM comercial e educativa, além de outras 4.775 emissoras 
comunitárias. Com baixo custo de operação e fácil acesso à tecnologia, o rádio 
chega às áreas mais remotas do país, levando informação e serviços à 
população. 
 A migração para a frequência modulada não é obrigatória, mas significa o 
fortalecimento das emissoras que operam com onda média. A expectativa do 
setor é que a mudança melhore a qualidade do áudio, reduza os custos de 
operação e manutenção e permita a integração com celulares e tablets, 
aumentando a audiência. 
 
3.MODULAÇÃO POR AMPLITUDE 
 3.1 Definição AM 
 As emissoras de rádio em AM utilizam um espaço no espectro de frequência 
que vai desde 530 KHz até 1.600 KHz. A frequência é formada por ondas que 
oscilam em torno de um eixo. 
 A distância entre a parte mais alta positiva e a parte mais alta negativa é 
chamada amplitude. 
 
FIGURA 1 
 
 Os sons, assim como a voz, são formados por frequências variáveis, ou seja, 
não formam ondas exatamente iguais. Por isso é denominada "modulada" para 
existir a transmissão de ondas pelo ar, elas utilizam o campo magnético da Terra. 
Por isso é dito que as frequências são transportadas na forma de ondas 
eletromagnéticas. As ondas, na frequência de rádio AM, tem amplitudes com 
tamanho em torno de 100 metros, que variam para mais ou para menos 
conforme a frequência também varia. 
Em outras palavras, à medida que o sinal de áudio varia pelo tipo de som, tipo 
de fala, timbre, o que muda é o tamanho da onda. 
 A onda vai sendo modulada conforme a frequência nela embutida. Logo, o que 
oscila é a amplitude, que é modulada. 
 
 
 FIGURA 2 
 
 Como a banda de passagem reservada para o rádio AM é de apenas 10 KHz, 
todas as frequências mais altas ou mais baixas que ultrapassarem o limite da 
banda são eliminadas. 
 
 FIGURA 4 
 
 A banda de passagem funciona como uma espécie de filtro. O que ultrapassar 
é eliminado. 
 Isto porque se não o for, esta frequência vai interferir na transmissão de outra 
emissora de rádio que esteja tangente à esta. 
 Porém ao cortar as altas e baixas frequências, apenas as frequências que 
couberam na banda de 10 KHz é que chegarão ao receptor. Isto explica o motivo 
da qualidade de áudio do rádio AM ser prejudicada. O som sai do estúdio com 
alta qualidade de produção, porém chega ao receptor meio que "enlatado". 
Devido às características deste tipo de onda, a antena transmissora é sempre 
instalada em vales, onde a própria curvatura do terreno serve para rebater o sinal 
gerado pela antena transmitindo-o ao ar. 
 As torres para AM são de armação metálica fina, sustentada por estais de cabo 
de aço. Os cabos de aço que sustentam a torre é que são, na verdade, as 
antenas de irradiação. 
É por casos assim, que se torna necessário conhecer o meio para, em 
conhecendo suas características e limitações, sua produção sofra o mínimo de 
distorções no caminho entre a transmissão e a recepção. 
O rádio AM não é o melhor meio para exibição de programas com características 
que exijam sons bem graves ou bastante agudos. 
A frequência em Amplitude Modulada possui um comprimento de onda 
relativamente grande e a frequência ser relativamente baixa, este tipo de sinal 
tem uma propagação que pode, com uma boa potência, circundar o planeta. 
O planeta Terratem uma camada esférica que separa o meio "ar" do meio 
"vácuo". A transição destes dois meios funciona como um rebatedor do sinal de 
AM. 
Uma emissora de AM, com alta potência de transmissão, emite o sinal, que 
rebate na camada atmosférica e retorna à superfície da Terra, caminhando pela 
troposfera. Novamente, ainda tendo potência, o sinal sobe novamente, rebate na 
camada e retorna à superfície. Assim é possível, aqui no Brasil, você sintonizar 
uma emissora da Inglaterra ou do Japão. 
 Isto justifica também, porquê, viajando pelas estradas, em algum ponto você 
sintoniza bem uma emissora distante em AM, alguns quilômetros adiantes não 
sintoniza mais, voltando a sintonizar outra quantidade de quilômetros mais 
adiante. 
 Esta característica de propagação é muito útil para comunicação em 
embarcações que se movimentam em pontos distantes. Foi mais útil ainda 
quando não existiam satélites que, hoje, substituem com muito mais eficiência, 
as comunicações em AM. 
 
4. MODULAÇÃO POR FREQUENCIA 
 
 4.1 Definição 
 A modulação de frequência, FM é amplamente utilizado para uma variedade 
de aplicações de comunicações de rádio. Transmissões FM nas bandas de VHF 
ainda proporcionar qualidade de áudio excepcionalmente alta, e FM também é 
usado para uma variedade de formas de duas comunicações via rádio, e é 
especialmente útil para comunicações de rádio móvel, sendo utilizados em táxis, 
e muitas outras formas de veículo. 
 Tendo em vista a sua utilização generalizada, modulação de frequência, FM, é 
uma importante forma de modulação, apesar de muitas formas de transmissão 
digital a ser utilizado nos dias de hoje.FM, modulação de frequência tem sido 
usado por muitos anos. No entanto as suas vantagens não foram imediatamente 
aparentes. Nos primeiros dias de wireless, pensava-se que uma largura de 
banda mais estreita foi obrigada a reduzir o ruído e interferência. Como FM não 
executar bem sob estas condições, AM e FM predominou não foi utilizado. No 
entanto, Edwin Armstrong, um engenheiro americano olhou para o uso de banda 
larga para transmissão de FM e introduziu a ideia contra a tendência do 
pensamento da época. 
 Desde a sua primeira introdução ao uso de modulação de frequência, FM 
cresceu enormemente. Agora FM de banda larga é ainda considerado como um 
meio de transmissão de alta qualidade para transmissão de alta qualidade. FM, 
modulação de frequência também é amplamente usado para comunicações em 
que é resistente às variações de intensidade do sinal. 
 O método mais óbvio da aplicação da modulação de um sinal é para sobrepor 
o sinal de áudio na amplitude da portadora. No entanto, este não é de forma 
alguma o único método que pode ser empregado. Também é possível fazer 
variar a frequência do sinal de modulação de frequência para dar ou FM. Ele 
pode ser visto abaixo que a frequência do sinal varia com a tensão de modulação 
do sinal muda. 
 
 
 Figura 4 
 
 O valor pelo qual a frequência do sinal varia é muito importante. Isto é 
conhecido como o desvio e é normalmente como a quantidade de desvio 
kilohertz. Como exemplo, o sinal pode ter um desvio de ± 3 kHz. Neste caso, o 
transportador é feito para se mover para cima e para baixo por 3 kHz. 
 A modulação de frequência é usada em uma variedade ou de rádio largas 
aplicações de comunicações desde a radiodifusão até dois sentidos links de 
comunicação de rádio, bem como comunicações de rádio móvel. Possui muitas 
vantagens sobre a modulação de amplitude e esta é a razão para a sua utilização 
generalizada. Hoje em dia, muitas formas digitais de comunicações de rádio 
estão sendo introduzidas, mas apesar disso o uso de modulação de frequência, 
FM, sem dúvida, continuar por muitos anos em muitas áreas de comunicações 
de rádio. 
 
5.INVESTIMENTO 
 
Em 25/11/2015, no Diário Oficial da União, foi publicada a portaria que 
estabelece os valores da migração das rádios AM para a faixa de FM. 
Os valores variam de: 
❖ R$ 8,4 mil: para emissoras em municípios de até 10 mil habitantes 
❖ R$ 4,4 milhões: para radiodifusoras da região metropolitana como de São 
Paulo. 
Em fevereiro, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações 
começou a emitir os boletos de pagamento da outorga para mudança da faixa. 
Após o pagamento do boleto, o Ministério emite o ato que autoriza a migração 
de faixa. Na sequência, as rádios devem apresentar uma proposta de instalação 
da FM e solicitar à Anatel a permissão de uso da radiofrequência. Depois da 
liberação gerada pelo órgão regulador, os veículos podem começar a transmitir 
a programação na faixa de FM. 
 
6.QUANTIDADE DE RÁDIOS 
 
Tabela1-Quantidade de Rádios 
 
 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 
Rádios FM 2.732 2.903 3.064 3.125 3.162 3.180 3.208 2.044 
Rádios OM 1.749 1.773 1.784 1.785 1.783 1.781 1.781 1.608 
Rádios OC 66 66 66 66 66 66 62 61 
Rádios OT 74 74 74 74 74 74 73 71 
RadCom 3.386 3.897 4.150 4.409 4.514 4.613 4.650 4.435 
 Fonte: Anatel 
 
 
 
• Frequência Modulada (FM) - é a modalidade de serviço de radiodifusão 
sonora que opera na faixa de 87,8 MHz a 108 MHz, com modulação em 
frequência; 
• Radiodifusão Comunitária (RadCom) - é a modalidade de serviço de 
radiodifusão sonora em Frequência Modulada operado em baixa potência 
e com cobertura restrita, outorgado a fundações e associações 
comunitárias, sem fins lucrativos, com sede na localidade de prestação 
do serviço; 
• Onda Média (OM) - é a modalidade de serviço de radiodifusão sonora que 
opera nas faixas de 525 KHz. a 1.605 KHz e 1.605 KHz a 1.705 KHz, com 
modulação em amplitude; 
• Onda Curta (OC) - é a modalidade de serviço de radiodifusão sonora que 
opera nas faixas de 5.950 kHz a 6.200 kHz, 9.500 kHz a 9.775 kHz, 
11.700 kHz a 11.975 kHz, 15.100 kHz a 15.450 kHz, 17.700 kHz a 17.900 
kHz, 21.450 kHz a 21.750 kHz e 25.600 kHz a 26.100 kHz, com 
modulação em amplitude; 
• Onda Tropical (OT) - é a modalidade de serviço de radiodifusão sonora 
que opera nas faixas de 2.300 kHz a 2.495 kHz, 3.200 kHz a 3.400 kHz, 
4.750 kHz a 4.995 kHz e 5.005 kHz a 5.060 kHz, com modulação em 
amplitude; 
 
 6.1Rádios FM (Frequência Modulada) 
 
 Tabela: Classe x Área de Cobertura 
Categoria Classes Área de Serviço 
Comunitária até 25 W Até 1 Km 
Local C e B Até 16 Km 
Regional 
A Até 40 Km 
E Até 78 km 
 Fonte: Anatel 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.2.FM COMUNITÁRIA 
 
 
É o serviço de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada, operada em baixa 
potência e com cobertura restrita, outorgado a fundações e associações 
comunitárias, sem fins lucrativos, com sede na localidade de prestação do 
serviço. 
 
O canal 200 (87,8 a 88,0 MHz) foi designado para uso exclusivo e em caráter 
secundário, das estações do Serviço de Radiodifusão Comunitária, em nível 
nacional. O canal 285 é utilizado também 
 
 
 
6.3. Rádio FM 
 
 Frequências: 87,8 MHz a 108 MHz. 
Canalização:101 canais, com portadoras separadas de 200 kHz. Cada canal é 
identificado por sua frequência central. A cada canal é atribuído um número de 
200 (87,9 MHz) a 300 (107,9 MHz). 
 
As emissoras de FM são classificadas em função de seus requisitos máximos 
em: 
 
 
Potência (ERP) 
Distância (km) Altura (m) 
kW dBk 
E1 100 20,0 78,0 600 
E2 75 18,8 66,0 450 
E3 60 17,8 54,0 300 
A1 50 17,0 40,0 150 
A2 30 14,8 36,0 150 
A3 15 11,8 31,0 150 
-- 5 7,0 24,0 150 
B1 3 4,8 16,0 90 
B2 1 0 12,0 90 
C 0,3 -5,2 7,0 60 
Fonte: Telecon 
 
• dBk é dB em relação a 1kW 
• Distância máxima ao contorno protegido de 66 dBu (2 mV/m)• Altura de referência sobre o nível médio da radial. 
• Potência (ERP) - É a potência aplicada nos terminais de entrada de uma antena 
multiplicada pelo seu ganho, relativo a um dipolo de meia onda, numa dada 
direção. 
 
Os Planos Básicos de Distribuição de canais FM (PBFM) e de FM Comunitária 
(PBRADCOM) para as localidades brasileiras podem ser consultados no site da 
Anatel. 
 
RÁDIOS AM (MODULAÇÃO EM AMPLITUDE) 
 
 Frequências 
Onda Média (OM) 
525 a 1.605 KHz 
1.605 a 1.705 KHz 
Onda Tropical (OT) 
2.300 a 2.495 kHz 
3.200 a 3.400 kHz 
4.750 a 4.995 kHz 
5.005 a 5.060 kHz 
Onda Curta (OC) 
5.950 a 6.200 kHz 
9.500 a 9.775 kHz 
11.700 a 11.975 kHz 
15.100 a 15.450 kHz 
17.700 a 17.900 kHz 
21.450 a 21.750 kHz 
25.600 a 26.100 kHz 
 
AS EMISSORAS DE ONDAS MÉDIAS E ONDAS TROPICAIS SÃO 
CLASSIFICADAS EM: 
 
- 
Potência Máxima 
Campo Característico Mínimo 
Diurna Noturna 
Classe A 100 kW 50 kW 310 mV/m 
Classe B 50 kW 50 kW 295 mV/m 
Classe C 1 KW* 1 kW 280 mV/m 
*Existe uma região (zona de ruído 2) nas Américas onde este valor é de 5 KW. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
/FAIXA ESTENDIDA 
 
 
O dial FM de vários locais não comporta novas emissoras, ou pelo menos o número 
de estações que virão da faixa AM. Por isso será criado o dial estendido (ou faixa 
estendida), que vai de 76.1 MHz até 87.5 MHz (hoje as emissoras de rádio em FM 
utilizam canais entre 87.7 MHz até 107.9 FM). Essa faixa estendida deverá ser 
utilizada em grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, 
Curitiba, entre outros, respeitando assim as condições atuais da faixa FM 
“convencional” (utilizada pelas FMs atualmente). Nos dials FMs não compatíveis 
com o número de estações AMs que pediram migração, a faixa estendida será 
utilizada. 
 
OS PROBLEMAS DA FAIXA ESTENDIDA 
 
 
São dois problemas principais: o primeiro é a inexistência dessa faixa na maioria 
dos receptores que hoje são utilizados pelos ouvintes e/ou estão disponíveis no 
mercado. A intenção do Governo Brasileiro é incentivar a presença do FM estendido 
nos novos receptores que serão fabricados, sejam na linha automotiva como 
também em outros modelos mais básicos. Como isso leva tempo as AMs que forem 
para o FM estendido provavelmente continuarão operando em AM por um período 
com previsão máxima em aberto, isso para que a audiência se adapte com a 
mudança. 
 
O segundo problema é que a liberação desses canais estendidos não é rápida. 
Esse espectro em FM compreende os canais 5 e 6 da TV analógica, essa que ainda 
não migrou totalmente para o sinal digital. A previsão de desligamento desses 
canais é para 2016, não sendo a primeira data dada pelo Governo (que esperava 
que a migração da TV fosse mais rápida). 
 
 
 
 
 
AS VANTAGENS DO DIAL ESTENDIDO 
 
 
É uma faixa ampla que será utilizada pelo “novo FM”, ampliando de forma 
significativa o número de estações disponíveis ao público, Outra vantagem é de que 
boa parte da população tem ouvido rádio através dos receptores em FM presente 
em aparelhos celulares, esses que já possuem a banda estendida disponível e uma 
simples reprogramação do rádio FM dos smartphones facilitaria o acesso ao “novo 
FM”. A maioria dos celulares com rádio que estão no mercado não disponibilizam 
recepção de rádios na faixa AM. 
 
AM NO FM “CONVENCIONAL” 
 
As emissoras que operam na faixa AM e que pediram a migração para o dial FM 
em regiões do país com o dial menos congestionado poderão ter a sua migração 
efetivada de forma mais rápida. Nesse caso não haverá a necessidade de 
transmissão simultânea entre as faixas AM e FM durante um determinado período 
de tempo. 
 
QUEM PEDIU A MIGRAÇÃO 
 
Segundo o Ministério das Comunicações, cerca de 80% das rádios AM em todo o 
Brasil fizeram o pedido durante as audiências públicas iniciadas em março de 2014. 
As demais, que ainda não fizeram o pedido, poderão entregar o requerimento até 
novembro deste ano, quando termina o prazo determinado pelo decreto sancionado 
pela presidente da República, Dilma Rousseff, em novembro do ano passado. A 
migração não é obrigatória e as rádios AM que tiverem abrangência local poderão 
adaptar suas outorgas para abrangência regional, aumentando assim a captação 
do seu sinal. 
 
 
A partir de agora, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estudará as 
frequências indicadas pelas emissoras para levantar a viabilidade técnica. Caso o 
dial da região seja considerado “carregado”, as rádios terão que esperar a abertura 
do chamado “dial estendido”, que ocupará os canais 5 e 6 da TV analógica (de 76 
FM a 87 FM). 
 
CONVERSÕES 
 
As rádios que operam na faixa AM terão uma certa redução de sua área de 
cobertura, porém não no porte. Por exemplo: o sinal AM propaga com facilidade à 
longas distâncias durante o período noturno, fato que é mais incomum com o FM., 
porém o rádio conta hoje com a internet para essa captação à distância (já que boa 
parte das estações disponibilizam seu áudio de forma on-line). A adaptação das 
rádios na faixa FM será conforme o porte que essas emissoras possuem no AM. 
 
 
REFENCIAS 
 
Disponível em < http://www.anatel.gov.br/ > Acesso em 20/05/2017. 
Disponível em:< http://www.mcti.gov.br/ > Acesso em 20/05/2017. 
Disponível em <https://tudoradio.com/ > Acesso em 20/05/2017 
Disponível em <http://www.abert.org.br> Acesso em 20/05/2017. 
Disponível em:<http://www.teleco.com.br/radio.asp#f > Acesso em: 20/05/2017.

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