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Resumo Metalurgia Física

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Resumo P2 – Metalurgia Física
 
Aula 7: Endurecimento por trabalho a frio
Resistência à deformação é inverso a mobilidade das discordâncias.
Estrutura cristalina determina o n°, tipos de sistemas de deslizamento, tensão de atrito e fixa o vetor de Burgers.
Discordância estendida não pode realizar deslizamento cruzado.
Mecanismos de endurecimento
Na curva tensão x deformação nota-se que após o limite de proporcionalidade a tensão continua aumentando, logo ocorre um aumento de resistência pela deformação do material.
Deformação plástica → movimentação e emaranhamento de discordâncias → encruamento → + tensão necessária para discordância se mover → aumento da resistência do material.
Tensão de escoamento → relacionada com a estrutura das discordâncias
Densidade de discordâncias → comprimento total das linhas de discordâncias por unidade de volume.
é a tensão de escoamento.
é a tensão quando extrapola p/ zero
é a densidade de discordâncias
Curva tensão x deformação verdadeira é mais adequada para analisar o encruamento do metal.
Obs: as equações são válidas até o ponto máximo. Depois ocorre a estricção e a deformação é restrita nesta região.
Instabilidade Plástica
Inicia na estricção, normalmente a partir da carga máxima.
Instabilidade plástica ocorre devido à perda de equilíbrio entre o aumento da resistência (devido ao endurecimento) e aumento da tensão (devido a redução da área).
Normalmente, em algum defeito do material.
Critério de Considère: estricção se inicia quando o aumento da tensão devido à redução da área, é maior do que o aumento da capacidade de carga da amostra, devido ao encruamento. 
Aula 8: Discordância e contorno de grãos
Contorno de grão → interrompem a rede cristalina e:
Em baixas temperaturas: são resistentes e não enfraquecem o metal;
Em altas temperaturas: são mais fracos e levam a fratura intergranular.
Bragg e Burges: contornos entre cristais de mesma estrutura podem ser considerados como arranjo de discordâncias.
-contorno de baixo ângulo(>10-15°): arranjo vertical de discordâncias;
	- contorno é visto como um arranjo de discordâncias em cunha;
	- quanto maior o ângulo, mais próximas as discordâncias estão do eixo vertical.
Energia do contorno de grão
 Há uma energia associada a cada discordância e ao arranjo (formando o contorno de grão).
 Energia superficial: 
Na equação: é a energia por unidade de área (J/m²), é o módulo de cisalhamento, b é o vetor de Burgers, é a contabilidade de fatores para a energia do núcleo de deslocamento, é a proporção de Poisson.
Tensão Superficial de Contorno de Grão
Tensão superficial aumenta com o ângulo de desorientação entre os grãos, até 20° e depois fica constante.
	Estimativa da tensão superficial, levando em conta que a tensão superficial entre os grãos está em equilíbrio: 
Metais puros com cristais de orientação aleatória → energia do contorno é constante em todos os grãos.
Contornos entre cristais de diferentes fases
	Ligas de 2 fases → 2 tipos de contornos possíveis: separando cristais de mesma fase e de fase diferentes.
	Quando a tensão superficial entre as duas fases tende a meio, o ângulo
diedro tende a zero.
Quando o ângulo tende a zero, a segunda fase se move , formando um filme
fino entre os cristais da primeira fase.
Efeito do tamanho de grão nas propriedades mecânicas
	Contornos de grão agem como barreiras ao movimento das discordâncias, devido a:
		- diferença de orientação dos grãos → discordâncias tem que mudar de direção para passar de um ângulo pro outro.
		- descontinuidade nos planos de deslizamento, devido a desordem atômica.
Bloqueio de discordâncias pelos contornos de grão → empilhamento de discordâncias → isso origina a concentração de tensões.
k depende de dois fatores:
	Quanto maior a tensão para ativar as discordâncias, maior o k;
	Quanto mais sistemas de deslizamento, mais deformação plástica, menor é o k.
Sistemas:
	CFC → k pequeno → discordâncias pouco bloqueadas e muitos sistemas de deslizamento.
	HCP → k grande→ poucos sistemas de deslizamento.
	CCC→ k grande→ discordâncias fortemente bloqueadas.
Quanto + contorno de grão → + obstáculos ao movimento de discordâncias → menos discordâncias serão empilhadas no contorno → menos concentração de tensões → dificuldade de liberação das fontes do grão vizinho → aumento da dureza do metal.
Refino de grão (+contornos) em aços: uso de elementos microligantes e laminação controlada.
	Laminação controlada→ retardam a recristalização dos grãos austeníticos do aço e precipitam os elementos microligantes, impedindo o crescimento do grão.
	Elementos microligantes→ controlam crescimento dos grãos de austenita, evitam o crescimento excessivo dos grãos recristalizados, aumentam a resistência do material.
Após um certo tamanho de grão, a relação de Hall-Petch não é mais válida → materiais nanocristalinos.
Aula 9: Defeitos pontuais
• Vacâncias → sítio vago da rede cristalina que normalmente seria ocupado por um átomo.
	Podem ser formadas por movimento de átomos do interior para a superfície do cristal.
	Deve ser vencida uma barreira energética para que o átomo mude de sítio → energia vem das vibrações da rede.
temperatura → + energia → maior movimento.
•Concentração de vacâncias em equilíbrio em função da temperatura
	O aumento da energia livre do cristal varia com o n° de vacâncias:
	
Onde, é a energia livre do sistema; é o n° de vacâncias; w é o trabalho requerido para formar vacâncias;T é temperatura e é a entropia do sistema.
deve ser mínimo para o equilíbrio, logo existe um n° de vacâncias que torna isso possível, logo: , nv<<<<<n0.
, onde w = trabalho para formar uma vacância (J); k é a constante de Boltzmann (J/K); T a temperatura absoluta em K; nv o número de vacâncias e n0 o número de átomos; wN = Qf (energia de ativação necessária para formar um mol
de vacâncias); kN = R.
Aula 10: Defeitos pontuais - soluções sólidas
•Adição de elementos de liga resulta em:
	formação de uma solução sólida;
	formação de segunda fase.
•Solução sólida: mistura homogênea de duas ou mais espécies atômicas no estado sólido.
Elemento de liga → soluto (menos quantidade)
Matriz → solvente (maior quantidade)
•2 tipos de soluções sólidas:
	Substitucional → os átomos de soluto ocupam posições dos átomos de solvente.
	Intersticial → os átomos de soluto ocupam os espaços vazios ou interstícios que existem entre os átomos de solvente.
•Regras de Hume-Rothery para a solubilidade:
	1.Fator de tamanho atômico: os diâmetros atômicos não devem diferir por mais de 15% (distorção da rede).
	2.Estrutura cristalina: cristalizar na mesma estrutura.
	3. Eletronegatividade: proximidade na série eletroquímica (ligação metálica e não formar compostos intermetálicos).
	4. Valência do soluto: mesma valência ou maior que a do hospedeiro.
•Para solutos intersticiais (C, H, O, N) → soluto < 0,59 solvente.
•Mecanismos de endurecimento - Solução Sólida
	1.Fator de tamanho relativo (interação elástica) → se origina da diferença no tamanho dos átomos de soluto e solvente, que desenvolverá distorções elásticas na rede. 
	2.Fator de módulo relativo: ocorre quando um átomo de soluto altera a rigidez local da rede cristalina. Átomos de soluto com menor módulo reduzirá a energia do campo de deformação.
	3.Interação química: formação de falhas de empilhamento. 
	Aumento de átomos de soluto na região de falha → redução da energia da falha → aumenta a separação das discordâncias parciais → dificulta o movimento das discordâncias.
	4.Interação configuracional: movimento de discordâncias → reduz o grau de ordenamento → aumenta a energia da liga → isso é termodinamicamente desfavorável.
•Interação de discordâncias - Átomos de soluto
	Substiucionais→ reduzem a energia livre do cristal quando localizados:
		Átomos grandes: regiões de tração de discordâncias em cunha;
		Átomos pequenos: região de compressão das discordâncias em cunha.
Intersticiais→ provocamexpansão do reticulado → são atraídos para regiões em tração das discordâncias em cunha.,
Essas interações podem originar: 
		-2ª fase precipitando em regiões de discordâncias;
		-Atmosferas de Cottrell: átomos de soluto migram para regiões de discordâncias para reduzir a energia de deformação e dificultar a movimentação destas discordâncias.
•Atmosferas de soluto
	Discordância se movimenta → soluto de sua atmosfera fica para trás (movimento de soluto por saltos entre interstícios) → novos átomos são incorporados ocorrendo um realinhamento de soluto.
Interação discordância-atmosfera de soluto → dificuldade de movimento das discordâncias→ gera tensão de arraste → essa tensão deve ser ultrapassada para que o movimento continue.
•Limite de escoamento definido e banda de Lüders
		Limite de escoamento→ material amolece e sofre deformação plástica. Isso se inicia em pontos de concentração de tensão, como as bandas de Lüders.
		Bandas de Lüders→ bandas discretas de material deformado.
No patamar→ tensão é constante e necessária para propagar as bandas de Lüders.
	Teoria de Cotrell para limite de escoamento definido:
		limite superior de escoamento: tensão necessária para livrar discordâncias de suas atmosferas de soluto.
limite inferior de escoamento: tensão necessária para mover discordâncias.
•Envelhecimento por deformação
		A resistência do metal aumenta e a ductilidade diminui com o aquecimento a temperaturas relativamente baixas, do metal previamente deformado a frio. O metal endurece em decorrência do envelhecimento após deformação plástica.
Há o reaparecimento do limite de escoamento definido pelo reancoramento de discordâncias e formação de atmosferas de soluto
Aula 11: Recozimento
•Trabalho a frio → deformação plástica em em T<0,5 Tf.
	Aumenta a resistência, dureza, resistividade elétrica, e diminui a ductilidade.
•Energia armazenada no trabalho a frio
	-Maior parte é dissipada em forma de calor;
	- Uma parte é armazenada como energia de deformação;
	- Energia armazenada pode aumentar com: maior severidade da deformação, redução de T, usando ligas. 
•Relação entre energia livre e energia de deformação
	→ amolecimento ocorre espontaneamente e só depende da cinética. Além disso, também envolve movimentos de vacâncias e por isso precisa de temperatura.
•Recozimento → Tratamento térmico em que o metal sofre aquecimento controlado até atingir determinada temperatura, permanece nessa temperatura por um certo tempo e sofre resfriamento lento no próprio forno. 
	Objetivos: reduzir dureza, remover tensões, aumentar ductilidade, ajustar o tamanho de grão, etc.
•Recozimento anisotérmico: aquecimento contínuo do metal trabalhado a frio e a energia liberada é determinada em função da temperatura.
•Recozimento isotérmico: energia é medida enquanto a amostra é mantida a temperatura constante.
No pico máximo (ambas as curvas) → alta liberação de energia. 
Recristalização → crescimento de grãos livres de deformação durante a liberação de energia.
Recuperação → quantidade menor de energia liberada antes do processo de recristalização.
•Recuperação
	-Propriedades físicas e mecânicas tendem a retornar seus valores originais (alaterados pelo trabalho a frio), mas não na mesma taxa.
	-Complexidade da deformação a frio, aumenta na seguinte ordem: monocristais deformados por cisalhamento simples; monocristais deformados por cisalhamento múltiplo; policristais.
	- Recuperação pode ser expressa em termos de energia de ativação, pela equação: 
•Aniquilação de discordâncias
	-Favorece a recuperação, a partir da aproximação de discordâncias de sinais opostos.
•Poligonização
	-Associados a materiais plasticamente fletidos.
	-Cristal fletido recozido → divide-se em pequenos segmentos de cristais perfeitos.
	-Reagrupamento de discordâncias em contornos de baixo ângulo → reduz a energia de deformação → remove a curvatura geral da rede.
	
força motriz para poligonização
	-Poligonização→ aumenta com T→ escalonamento depende do movimento de discordância → p/ maiores T é menor a tensão crítica para o deslizamento.
•Recuperação dinâmica
	-Formação de subgrãos durante a deformação plástica.
-Quanto maior T→ mais mobilidade de discordâncias.
	-Recuperação dinâmica é importante para a deformação a quente dos metais.
	-Consequência: abaixa a taxa de endurecimento por trabalho a frio.
	-Ocorre me metais com alta energia de falha de empilhamento. Adição de 1elementos de liga reduz essa energia.
	-Mecanismo principal → escorregamento cruzado termicamente ativado.
•Recristalização
	-Processos de nucleação→ crescimento de novos cristais (livres de deformação) a partir de cristais deformados.
-Força eletromotriz→ energia armazenada na deformação a frio.
-Maior T → menor tempo para a recristalização.
•Temperatura de recristalização:
	-Aquela onde há 100% de recristalização em 1h.
•Efeito da deformação na recristalização
	-Metal com mais deformação a frio recristaliza mais rápido.
	-Energia de ativação é função da quantidade de deformação.
•Taxa de nucleação e de crescimento de núcleos
	-Taxa de recristalização depende da taxa de nucleação e de crescimento dos núcleos→ determinando o tamanho do grão final.
	-Descrito por: 
	-Grãos pequenos→ alta nucleação e baixo crescimento.
	-Grãos grandes→ baixa nucleação e alto crescimento.
	-Cristais se formam em pontos de alta energia de deformação (intersecção de linhas de escorregamento, contornos de grão e maclas).
•Modelos para formação de núcleos
	1.Embojamento de contornos→ uma porção de um grão mais perfeito migra para o menos perfeito, formando um embojamento que se ultrapassar o raio crítico, formará um núcleo.
	2.Coalescência de subgrãos→ Combinação de subgrãos para formar uma região livre de deformação de tamanho suficiente para crescer. Envolve movimento de discordâncias, certa temperatura, deslizamento e escalonamento.
•Tamanho de grão recristalizado
	-Tamanho do grão logo após a recristalização e antes do crescimento.
	-Depende do grau de deformação e da temperatura de recozimento.
	-N: taxa de nucleação e G: taxa de crescimento
		-N/G alto→ tamanho de grão pequeno
		-N/G baixo → tamanho de grão grande
	-Ambas as taxas diminuem quando se diminui a deformação.
•Resumindo:
	1.Taxa de recristalização depende:
		-T de recozimento 
		-Quantidade de deformação
		-Pureza ou composição
		-Tamanho de grão inicial
	2.Tamanho de grão recristalizado:
		-independe da T de recozimento
		-depende da quantidade de deformação
Pureza
	-Maior pureza→ maior taxa de recristalização
	-Soluno no contorno → menos energia elástica → menos movimento do contorno → menor taxa de recristalização.
Tamanho de grão inicial
	-Menor tamanho de grão inicial→ maior taxa de nucleação → menor tamanho de grão recristalizado.
•Crescimento de grão
	-Força motriz→ redução da energia superficial do contorno.
Modelos para o crescimento de grão
	-Coalescência geométrica: súbito desenvolvimento de um grão bem maior, com muitos lados, que deverá crescer rapidamente.
		-Fenômeno importante para materiais com forte textura.
•Lei de Crescimento de grão
	
•Átomos de impureza em solução sólida
	-Atmosferas de soluto em contornos de grão → reduzem energia do contorno → reduzem sua movimentação.
•Impurezas na forma de inclusões
	-Partículas ou inclusões podem inibir o crescimento do grão.
	-Mais partículas → mais retardado será o crescimento de grão.
	-Em altas T: partículas dissolvem ou coalescem→ não são mais eficazes.
Aula 12: Fases
•Fase → parte macroscopicamente da matéria.
•Tipos de fase:
	-Metal puro
	-Solução sólida terminal→ fase baseada na estrutura cristalina de um dos componentes.
	-Fases intermediárias → estruturas cristalinas diferentes daquelas dos componentes: solução sólida ou composto.
•Termodinâmica das soluções
•Equilíbrio entre duas fases
	-Energia livre parcial molar é a mesma em todas as fases.
	-A T e P constantes, não há mudançade energia livre parcial molar quando duas fases estão em equilíbrio.
•Regra das fases
	-Dentro de uma fase há 2 graus de liberdade, ou seja, T e P podem mudar que mesmo assim a fase se mantém. Ex: pontos a e a’.
	-Quando se tem 2 fases → 1 grau de liberdade.
	-Quando se tem 3 fases→ 0 graus de liberdade.
Aula 13: Diagrama de Fases
•Composição de fase
	-Quanto de cada fase está presente em uma dada temperatura.
•Quantidade ou proporção de fase
	-Regra da alavanca.
•Ponto congruente → solidificação ocorre sem mudança de composição ou temperatura, similar a de um metal puro.
•Sistemas eutéticos binários
	
-Reação Eutética: líquido formando dois sólidos.
	-a microestrutura apresenta uma mistura das duas fases sólidas.
•Hipoeutético e Hipereutético
•Transformações importantes:
•Fases intermediárias
	-Aparecem como: solução sólida,compostos intermetálicos (linhas verticais) e composto.
Aula 14: Transformação de Fase 1 - Transformação difusional no estado sólido
•Transformação congruente simples, dependente de difusão
	-Não muda o n° ou composição de fases.
• Transformação incongruente dependente de difusão
	-n° e composição de fases são alterados
•Transformação sem difusão (ou martensítica)
	-ocorre muito rapidamente resultando a formação de uma fase metaestável.
• Estágios da transformação de fase:
	-Nucleação: pode ser heterogênea (núcleo se forma em defeitos) ou homogênea (núcleo se forma no interior do material).
	-Crescimento: aumento da nova fase, controlado por difusão.
•Cinética das transformações de fases
	-Equação de Avrami: fração de fase transformada em função do tempo, para certa temperatura.
	-Força motriz→ mudança de energia livre. Essa força diminui com o aumento da transformação da fase.
•Super-resfriamento
	-Mudança inicial de energia livre é proporcional ao super-resfriamento.
	-Super-resfriamento: quantidade de resfriamento abaixo da T em que a fase inicial é estável.
	-Taxa inicial de transformação de fase aumenta com a quantidade de super-resfriamento. Essa taxa também depende da mobilidade do sistema.
		-mobilidade diminui com o aumento do super-resfriamento.
		-Logo, reduz mobilidade → aumenta super-resfriamento → aumenta a taxa inicial de transformação de fase.
•Diagrama Tempo-Temperatura-Transformação (TTT)
-aumenta super-resfriamento → aumenta a taxa inicial de transformação de fase.
-taxa de difusão diminui com o aumento da temperatura → esse efeito passa a ser dominante e após isso a taxa de transformação diminui novamente (curva em C).
•Energia livre x Temperatura
	-→ mudança na energia livre/volume para transformar em em T1.
		-Mais negativa se é mais estável que .
•Nucleação homogênea em sólidos 
	-Mudança da energia livre com a nucleação:
		1.uma das fases causará a diminuição da energia livre de volume, a partir da criação de um volume de fase.
		2.Criação de área de interface aumenta a energia livre.
		3.Aumenta a energia de deformação .
 
	-Energia de deformação→ reduz força motriz de nucleação.
	-Existe um valor máximo de → * → barreira de energia para a nucleação. Está associada ao raio crítico, r*.
	
* e r* diminuem com o aumento do super-resfriamento.
Existe um tamanho crítico para os núcleos, tais que:
núcleos menores tendem a desaparecer;
núcleos maiores tendem a crescer → núcleos estáveis.
	-Há uma probabilidade de que um núcleo de tamanho crítico possa se formar espontaneamente.
-Se cada núcleo pode se tornar a uma tava por segundo, a taxa de nucleação será dada por:	
Aula 15: Transformação de fase 2
•Nucleação Heterogênea
•Nucleação heterogênea no estado sólido
	-Defeitos são sítios para nucleação.
	
	-Nucleação em contornos de grão→ forma otimizada→ menor energia interfacial→ duas calotas esféricas.
-A nucleação em contornos de grão é similar a solidificação em um substrato e os mesmos resultados se aplicam.
•Discordâncias
	-nucleação é possibilitada devido a distorção da rede por:
		-redução de energia livre crítica;
		-maior mobilidade atômica;
		-outros.
•Vacâncias
	-Aumenta a taxa de difusão;
	-diminui a energia de deformação;
	como é pequeno, a nucleação deve ocorrer para:
		-baixa energia interfacial;
		-baixa energia de deformação;
		-alta força motriz.
•Taxa de nucleação heterogênea
• Cinética de crescimento
	-Velocidade de crescimento é zero na temperatura de transformação.
•Crescimento controlado por difusão
	-Precipitação de uma segunda fase de composição da matriz.
	-Modelo de Zener: precipitado cresce como uma placa em direção normal à sua interface.
•Interferência entre partículas em crescimento
-várias partículas em uma distância finita→ redução de velocidade de crescimento→ influencia o valor do gradiente de concentração na superfície.
•Crescimento controlado por interface
		-concentração da matriz diminui com o crescimento do precipitado → força motriz de crescimento diminui → está relacionado com o grau de supersaturação.
-o equilíbrio local não é obtido na interface como no caso do crescimento controlado por difusão.
- crescimento controlado por interface é mais lento que o por difusão.
Aula 16: Endurecimento por precipitação
Distribuição fina de precipitados→ tratamentos térmicos → aumento da resistência mecânica → endurecimento por precipitação.
Requisito para o endurecimento por precipitação: a liga deve ter uma grande diminuição de solubilidade sólida com a redução de T, para um ou mais elementos de liga.
•Tratamento térmico
	-3 estágios:
		1.Solubilização: ocorre em elevadas T, para dissolver os elementos de liga.
		2.Têmpera: formação de uma solução sólida supersaturada (SSS) de elementos de liga na matriz.
		3.Envelhecimento: decomposição controlada da SSS p/ formar uma dispersão de precipitados. Pode ocorrer em qualquer temperatura abaixo da linha solvus. É função da temperatura e da composição.
			Temperatura baixa→ difusão lenta, não ocorre precipitação apreciável.
			Temperatura alta→ velocidade de difusão alta, endurecimento rápido, mas também alta taxa de crescimento dos precipitados.
			Baixas concentrações de soluto → grau de supersaturação é
pequeno, nucleação de segunda fase é difícil, dureza máxima é pequena.
			Altas concentrações de soluto → maior dureza, obtida em
tempos mais curtos maior taxa de nucleação (maior ), e maior taxa de crescimento (maior quantidade de soluto disponível).
•Estágios intermediários 
	1.Zonas GP→ concentração localizada de átomos B em plano específico do metal A, a partir de difusão.
	2.Zonas GP agem como sítios de nucleação para uma fase intermediária coerente → átomos a ficam distorcidos para acomodar a nova fase → deformação coerente.
	3.Precipitados ficam maiores→ formação de discordâncias na interface→ parte da deformação coerente é liberada → precipitados semi-coerentes.
4. Fase de equilíbrio: obtida depois do envelhecimento por tempo suficiente.
	-essa fase tem estrutura cristalina diferente da matriz→ incoerente com a matriz;
	-deformação coerente é eliminada;
	-novo contorno de fase entre matriz e precipitado.
•Termodinâmica da precipitação
	-Energia livre da liga é uma média ponderada da energia livre das fases.
	-Curvas de energia livre são mais baixas para fases mais estáveis.
	
• Cinética da precipitação
	-Diagramas TTT
	-Velocidade de precipitação varia com a temperatura:
		- Altas T → velocidade lenta → baixa supersaturação, decréscimo da energia livre com precipitação é pequena, taxa controlada pela velocidade de nucleação.
		-Baixas T → lenta → difusão lenta.
		-Médias T→ velocidade moderada de nucleação e difusão → máximo na taxa de precipitação.
• Consequência da precipitação de segunda fase - Endurecimento
	-Mecanismos:
	-Endurecimento por deformação coerente
		Deformação coerente (causados por zonas GP e precipitados incoerentes) → dificuldade de movimento das discordâncias → endurecimento.
		Depende do n° de zonas GP ou precipitados; graude deformação de cada e espaçamento entre zonas ou precipitados (pouco espaçamento → limitado acréscimo na obstrução da discordância / médio espaçamento → endurecimento máximo (discordâncias entram em regiões de maior tensão interna) / grande espaçamento → discordâncias se movem sem restrição).
	-Endurecimento Químico
		Resultado do aumento de tensão necessária p/ cortar/cisalhar um precipitado coerente ou semi-coerente.
		A tensão é aumentada por 3 causas:
			1.energia requerida para aumentar a área interfacial zona/matriz;
			2. energia necessária para criar um contorno de anti-fase em precipitados ordenados;
			3. mudança na distância de separação de discordâncias dissociadas.
	-Endurecimento por dispersão
		Resulta do aumento da tensão necessária para que a discordância contorne o precipitado ou partícula incoerente.
		Mecanismos: arqueamento, escalonamento e deslizamento cruzado.
Modelo de Orowan → tensão necessária para forçar uma discordância passar por um obstáculo é inversamente proporcional à separação dos precipitados, λ. Após isso, é formado um anel ao redor das partículas e isso gera um aumento na taxa de encruamento.
•Curva de envelhecimento → somatório do efeito dos três mecanismos
Formação de zonas GP → redução de átomos em solução sólida → contribuição do endurecimento por solução diminui durante o envelhecimento.
Deformação coerente → aumenta a dureza → zonas GP nucleiam e crescem.
Maior n° e tamanho de precipitados coerentes → maior contribuição de precipitado químico.
Formação de precipitados incoerentes → endurecimento por dispersão é predominante → diminui o crescimento de precipitados com o envelhecimento.

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