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O ensino/aprendizagem de língua espanhola através da abordagem comunicativa
Aluna: Elisandra Pereira Silva Nunes
Polo: Balneário Pinhal
Orientadora: Carolina Reis Monteiro
Resumo: Este artigo apresenta um estudo acerca da abordagem comunicativa no ensino/aprendizagem de língua espanhola nas escolas. Partindo da vivência das observações realizadas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Calil Miguel Allem, na turma de 9º ano, tendo esta, como professor titular da disciplina de Língua Espanhola Michel Anchieta Costa e da experiência da prática pedagógica do curso de extensão de espanhol básico, realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz de Oliveira, no município de Balneário Pinhal e que foi planejado e executado junto com a colega Suzana Cristina Idalencio Tassoni. A falta da realização de atividades que pertencem a esta abordagem nas observações das aulas e do planejamento e execução do curso de extensão de espanhol básico que motivou a ser realizado este estudo, pois é comprovado que estas atividades favorecem no processo de aquisição de uma língua estrangeira com a finalidade de aprender esta língua e ser utilizada em contextos reais na comunicação. Da mesma forma, considerando que atualmente o ensino da língua espanhola é uma necessidade dentro do contexto educacional do Brasil e que na área da educação é fundamental pesquisar sobre as abordagens que serão utilizadas em sala de aula, bem como criar novas alternativas neste processo para obter um resultado significativo com os alunos, sendo que estes além de estar aprendendo uma segunda língua, estarão aprendendo de uma forma descontraída.
Palavras-Chave: Ensino/aprendizagem, Língua Espanhola, Abordagem Comunicativa.
1. Introdução
O tema deste artigo científico é sobre o ensino/aprendizagem de língua espanhola através da abordagem comunicativa.
No processo de ensino/aprendizagem de língua espanhola através da abordagem comunicativa o professor atua como facilitador e coordenador das atividades realizadas pelos alunos em que a aprendizagem é focada. Ele deve integrar as quatro habilidades linguísticas (falar, ouvir, ler e escrever) na preparação destas atividades e fazer uso de materiais autênticos que facilitam a compreensão destas habilidades no contexto real da língua em estudo. Desta forma os alunos estarão aptos para comunicar-se na língua meta, colocando em prática o que aprenderam em aula e serão os responsáveis pela sua própria aprendizagem.
O objetivo deste trabalho é refletir sobre as influências que a abordagem comunicativa tem no ensino/aprendizagem de língua espanhola e expor todo material encontrado de atividades desta abordagem que foram utilizadas em sala de aula e tiveram resultados significativos com os alunos. Também relatar os resultados obtidos na pesquisa sobre as vantagens e as dificuldades encontradas na abordagem comunicativa para entender melhor como fazer para apresentar propostas de atividades e ajudar os alunos no ensino/aprendizagem desta língua. 
O motivo pelo qual escolhi este tema foi que na realização dos meus estágios, tanto na observação do professor titular em sala de aula, quanto na experiência da prática pedagógica do curso de extensão de espanhol básico, notei que faltaram atividades que pertencem a este método, das quais os alunos interagem, compreendem e adquirem o idioma de um modo mais fácil e divertido.
2. Objetivos
2.1 Objetivo Geral
O presente artigo tem como objetivo geral avaliar e refletir sobre as influências que esta abordagem tem no ensino/aprendizagem de língua espanhola.
2.2 Objetivos Específicos
Procurar e destacar atividades desta abordagem que já foram testadas e aprovadas.
Pesquisar sobre as vantagens e as dificuldades encontradas na abordagem comunicativa para entender melhor como fazer para apresentar propostas de atividades e ajudar os alunos no ensino/aprendizagem desta língua.
3. Metodologia
A execução deste estudo será a partir da vivência das observações realizadas no sexto semestre da disciplina de Estágio e da experiência da prática pedagógica no sétimo semestre da disciplina de Estágio II do curso de extensão de espanhol básico do curso de Formação de Professores em Língua Estrangeira – FPELE, da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL, na modalidade a distância da Universidade Aberta do Brasil – UAB, no Polo Presencial de Balneário Pinhal.
Durante o período de observação das aulas considerei que a dinâmica de sala de aula foi satisfatória de acordo com o tempo disponível em cada aula, no entanto, foram poucos recursos utilizados pelo professor, que foram eles: o quadro e um tablet. E como material didático foi usado os dicionários a fim de que os alunos descobrissem os significados dos falsos cognatos sublinhados no texto, esta atividade foi uma das notas do trimestre.
A relação do professor com os alunos foi coerente com a postura tomada pelo próprio, que maioria das vezes tentando manter a disciplina, mas ele como não é muito firme nas suas atitudes, então alguns alunos cumprem as orientações dadas, porém logo continuam com o mesmo comportamento e o professor acaba desistindo e prossegue assim mesmo com a aula. Analisando esta relação professor e alunos que a maioria deles realiza as atividades rapidamente, com pouca dedicação e empenho. Acredito que esta conduta acontece porque as atividades quase sempre eram desenvolvidas da mesma forma. O professor passava um texto em espanhol no quadro para os alunos copiarem no caderno, em seguida eles deveriam responder algumas perguntas referente a ele junto com uma lista de palavras e depois traduzi-lo. Esta metodologia é chamada de abordagem da gramática e da tradução (AGT) conforme o texto Metodologia do Ensino de Línguas do autor Vilson Jose Leffa:
Basicamente a AGT consiste no ensino da segunda língua pela primeira. Toda a informação necessária para construir uma frase, entender um texto ou apreciar um autor é dada através de explicações na língua materna do aluno. Os três passos essenciais para a aprendizagem da língua são: (a) memorização prévia de uma lista de palavras, (b) conhecimento das regras necessárias para juntar essas palavras em frases e (c) exercícios de tradução e versão (tema). É uma abordagem dedutiva, partindo sempre da regra para o exemplo (1988, p. 215).
Outro aspecto relevante na observação foi o pouco uso da língua meta pelo professor e principalmente pelos alunos em sala de aula, apesar disso, quando os alunos tinham dificuldades na compreensão de algumas palavras escritas no quadro, o professor dava a devida atenção para sanar todas as dúvidas. É nesta questão que eu queria alcançar, pois novamente percebo a falta de atividades de abordagem comunicativa, visto que nesta abordagem a prioridade é saber usar a língua meta no ato comunicativo, que explica Leffa sobre este assunto: 
O material usado para a aprendizagem da língua deve ser autêntico. Os diálogos devem apresentar personagens em situações reais de use da língua, incluindo até os ruídos que normalmente interferem no enunciado (conversas de fundo, vozes distorcidas no telefone, dicções imperfeitas, sotaques, etc.). Os textos escritos não devem se restringir aos livros ou artigos de revista, mas abranger todas as formas de impressos: jornais (notícias, manchetes, fotos com legendas, propagandas, anúncios classificados, etc.), cartas, formulários, contas, catálogos, rótulos, cardápios, cartazes, instruções, mapas, programas, bilhetes, contratos, cartões, listas telefônicas, tudo enfim ao que o falante nativo está exposto diariamente. O uso de textos simplificados deve ser evitado, porque prejudicaria a autenticidade do material; simplificar a tarefa, se necessário, mas não simplificar a língua (1988, p. 227).
Em função desta falta de metodologia que percebi nas observações das aulas, em que os alunos participassem de forma mais ativa e pudessem se divertir aprendendo uma nova língua. À vista disto, no projeto de extensão, uma das atividades comunicativas que foram realizadas, osalunos se apresentaram conforme estava no conteúdo, mas principalmente levando em conta a forma de apresentação das pessoas que apareceram no vídeo que também foi trabalhado em aula, com a utilização deste material real e autêntico de acordo com o que estudamos no sexto semestre sobre abordagem comunicativa, apresentando situações reais em que o falante nativo está exposto diariamente, fazendo com que a aprendizagem seja mais eficaz e o ensino com o uso da língua e não com o conhecimento linguístico segundo os dois princípios fundamentais que são base para orientação de ensino de línguas. 
Nesta mesma abordagem comunicativa foram utilizados jogos com os alunos tendo como objetivo tornar a aprendizagem mais atrativa e dinâmica. Um exemplo destes jogos consistia em dividir a turma em dois grupos para participarem do jogo de tabuleiro contendo todo o conteúdo trabalhado no curso (A importância da Língua Espanhola, Alfabeto Espanhol, Apresentações Formalmente e Informalmente, Saudações e Despedidas em Espanhol, Os Artigos Definidos e Indefinidos, O Artigo neutro Lo e a contração do artigo, Vocabulário em espanhol referente à escola, as cores e os animais). Foi escolhido um representante de cada grupo para jogar os dados e fazer o trajeto no tabuleiro. O jogador que tirou o número maior no dado foi o primeiro a jogar. Após jogar o dado, cada jogador andou com a tampinha, casa a casa, o número sorteado e outro jogador do mesmo grupo respondia a pergunta correspondente ao número da casa sorteada. Cada jogador respondeu pelo menos uma das perguntas correspondentes ao do seu grupo. Não podendo repetir o mesmo jogador para responder uma pergunta até que todos os integrantes do grupo tenham participado do jogo. Caso o jogador jogasse o dado e a casa sorteada tivesse o desenho de uma carinha feliz ele avançava duas casas ou se a casa sorteada tivesse o desenho de uma carinha triste retrocedia duas casas. Se a pergunta sorteada já foi respondida pelo grupo, passava para a pergunta seguinte ou até chegar a uma pergunta que ainda não foi respondida. Os dois jogadores de cada grupo poderiam ocupar a mesma casa simultaneamente. O primeiro jogador que chegassem até a última casa do tabuleiro era o vencedor (grupo).
Em pesquisas realizadas na Internet encontrei outra atividade de abordagem comunicativa que também já foi testada e aprovada em sala de aula, porém adaptei para o ensino/aprendizagem de língua espanhola:
Tempestade de ideias
É uma técnica de dinâmica de grupo que também é conhecida como brainstorming em inglês quer dizer tempestade cerebral, na qual esta atividade explora a criatividade dos participantes e desenvolve o vocabulário que auxilia na comunicação.
Inicialmente é escrito uma palavra no quadro, por exemplo, corazón. Logo após, é solicitado que os alunos escrevam palavras relacionadas a essa, dessa forma origina-se uma tempestade de ideias.
Encontrei no site da Nova Escola outra atividade, na qual os alunos criam um restaurante mexicano. Para isto acontecer eles terão que procurar materiais autênticos da cultura mexicana, como por exemplo, receitas de comidas típicas, cardápio de restaurantes e publicidades de restaurantes mexicanos. Onde os próprios alunos serão os garçons, cozinheiros e caixas que falam a língua espanhola e os clientes são convidados a também falar espanhol para serem atendidos. Em todas as etapas esta atividade é avaliada.
4. Revisão da literatura
De acordo com o artigo sobre metodologia do ensino de línguas realizado pelo autor Vilson José Leffa em 1988 onde ele denomina e faz uma revisão histórica dos principais métodos de ensino de línguas, na qual ele destaca a abordagem da gramática e da tradução (AGT) que essencialmente consiste em ensinar uma segunda língua pela primeira. Na história do ensino de línguas essa metodologia tem sido usada há mais tempo e que recebeu mais críticas.
Na abordagem direta (AD) ou também conhecida como método direto, nessa abordagem o significado é transmito através de gestos e gravuras não podendo em nenhum momento valerem-se da tradução. A segunda língua se aprende por meio dela mesma e na sala de aula a língua materna nunca pode ser utilizada. A AD surgiu como uma reação a AGT que sempre foi muito critica. O famoso ensaísta francês, Montaigne, que aprendeu latim pelo método direto é um exemplo de êxito dessa abordagem.
A abordagem para a leitura (AL) igualmente conhecida por método de leitura tem como objetivo principal desenvolver a capacidade para a leitura. Essa abordagem é uma combinação da AGT com a AD após uma avaliação comparativa das vantagens e desvantagens de cada uma.
Na abordagem audiolingual (AAL) consistia em que o aluno primeiro deveria ouvir e falar para depois aprender a ler e escrever. A AAL surgiu da necessidade de produção rápida de falantes fluentes para o exército americano durante a Segunda Guerra Mundial.
A abordagem natural é aplicada em sala de aula a teoria de Stephen Krashen, na qual o aluno adquiri o idioma com o uso inconsciente das regras gramaticais e não através da aprendizagem com o uso consciente.
E na abordagem comunicativa (AC) em que o estudo desse artigo está centrado, nessa abordagem o mais importante é aprender como usar a língua na comunicação, deixando de lado os diálogos artificiais utilizados na aprendizagem da gramática.
Na AC as quatro habilidades linguísticas (falar, ouvir, ler e escrever) podem ser apresentadas em qualquer ordem, de modo integrado ou concentradas em somente uma, tudo depende do objetivo em questão. Para a aprendizagem da segunda língua é permitido o uso da língua materna.
Como já foi citado no início desse artigo, na AC o professor atua como facilitador e coordenador das atividades realizadas pelos alunos em que a aprendizagem é focada:
A Abordagem Comunicativa defende a aprendizagem centrada no aluno não só em termos de conteúdo, mas também de técnicas usadas em sala de aula. O professor deixa de exercer seu papel de autoridade, de distribuidor de conhecimentos, para assumir o papel de orientador. O aspecto afetivo é visto como uma variável importante e o professor deve mostrar sensibilidade aos interesses dos alunos, encorajando a participação e acatando sugestões. Técnicas de trabalho em grupo são adotadas. (LEFFA, 1988, p. 227).
Segundo Almeida Filho, no ensino comunicativo o aluno é motivado a utilizar o que aprende do idioma em situações reais e de seu próprio interesse:
O ensino comunicativo é aquele que organiza as experiências de aprender em termos de atividades relevantes/tarefas de real interesse e/ou necessidade do aluno para que ele se capacite a usar a língua-alvo para realizar ações de verdade na interação com outros falantes-usuários dessa língua (1998, p. 36).
E novamente o aluno ganha um lugar especial no ensino comunicativo em que no processo de aprendizagem da segunda língua ele possa praticar na sua vida pessoal e na qual também terá uma importância significativa para o seu futuro:
Ser comunicativo significa preocupar-se mais com o próprio aluno enquanto sujeito e agente no processo de formação através da língua estrangeira. Isso significa menor ênfase no ensinar e mais força para aquilo que abre ao aluno a possibilidade de se reconhecer nas práticas do que faz sentido para a sua vida do que faz diferença para o seu futuro como pessoa (ALMEIDA FILHO, 1998, pg. 42).
Dessa maneira, o aluno utiliza efetivamente a segunda língua para se comunicar em situações autênticas, transformando essa aprendizagem mais divertida, relevante e eficaz.
Segundo Richards e Rodgers (1994), como teoria de linguagem a Abordagem Comunicativa tem uma rica e um tanto eclética base teórica. Algumas das características são as seguintes: a língua é um sistema para expressão dos significados; a principal função da linguagem é a interação e a comunicação; a estrutura da língua reflete seu uso funcional e comunicativo; as principais unidades de linguagem não são meramente suas características gramatical e estrutural, mas categorias de significadofuncional e comunicativo.
Conforme está no conteúdo apresentado no sétimo semestre, da disciplina de Linguística Aplicada III, do nosso curso de Formação de Professores em Língua Estrangeira (FPELE), da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), onde está exposta uma lista de temas para materiais e atividades relacionadas à abordagem comunicativa:
Se presentan temas de la vida diaria que se pueden ir trabajando en la Enseñanza Fundamental. Pueden ser los siguientes: 
1. Información Personal: Presentaciones, saludos. Hablar de lenguas. Biografía. Curriculum Vitae. Condiciones laborales. Familia. Descripción de personas físicas y psicológicas. 
2. Entorno doméstico: Tareas domésticas. El clima. Descripción y localización geográfica. Objetos de playa. La casa. 
3. Lugares públicos: Solicitar información. Moneda, transportes, horarios, automóvil. Comprar. Ropa y calzado. Solicitar servicios. Hotel, taller, banco, teléfonos, correos 
4. Tiempo libre: Cine y teatro. Sugerir actividades de tiempo libre. Arte: pintura, escultura, arquitectura. 
5. Relaciones: Interesarse por alguien. Expresión de cambios físicos. Expresar amistad o aversión hacia otros. Pedir, ofrecer ayuda. Expresar intenciones. 
Esses temas motivam o aluno relatar experiências, encontrar soluções em determinadas situações, expressar opiniões, descrever características, enfim, podem ser trabalhadas diversas realidades.
A respeito das vantagens no ensino/aprendizagem de língua espanhola através da abordagem comunicativa, em conformidade de tudo que foi destacado até aqui, vou listar a seguir alguns benefícios: 
Não é preciso decorar regras gramaticais para aprender uma nova língua, pois se torna monótono e cansativo.
As propostas de atividades realizadas nessa abordagem são criativas, proporcionam a realização de certas funções em contextos significativos e possibilitam a interação entre os alunos, fazendo com que a aprendizagem se transforme mais atrativa e dinâmica.
Não existe uma regra de como expor as quatro habilidades linguísticas em sala de aula, podendo ser usadas em conjunto ou de acordo com a necessidade da aula.
Na maneira de proporcionar a aquisição de uma segunda língua, há uma preocupação em relação ao futuro e vida pessoal do aluno.
É permitido utilizar a língua materna para ensinar a língua meta, facilitando esse processo.
Essa abordagem está centrada no aluno e o professor é o facilitador nesse desenvolvimento.
Conforme a pesquisa realizada para a composição desse artigo e a partir da experiência vivida nos dois estágios, constatei as seguintes dificuldades encontradas na abordagem comunicativa:
A escassez de atividades de abordagem comunicativa das quais fossem testadas e aprovadas em sala de aula, principalmente para trabalhar com a língua espanhola.
Percebi que essa abordagem ainda não foi aceita por completo nas escolas.
E que professores preferem seguir a risca o livro didático com todas as regras gramaticais contidas nele.
5. Resultados
Durante as pesquisas e leituras realizadas para produzir o presente artigo e também com base na vivência das observações e na experiência da prática pedagógica do curso de extensão de espanhol básico, consegui avaliar e refletir de uma maneira geral sobre as influências que esta abordagem tem no ensino/aprendizagem de língua espanhola.
Procurei e destaquei algumas atividades desta abordagem que foram utilizadas em sala de aula e que tiveram resultados significativos com os alunos, porém foram poucas de execução para o ensino do espanhol, por isso que adaptei de acordo com a língua em questão.
Listei as vantagens da AC estudada, conforme tudo o que foi citado sobre essa abordagem e da mesma forma coloquei as dificuldades encontradas.
6. Considerações Finais
A partir da realização desse artigo foi possível perceber que o maior benefício quem ganha é o aluno nessa experiência com a abordagem comunicativa, pois ele aprende uma segunda língua em que pode usá-la para se comunicar em ocasiões verdadeiras e de sua conveniência.
Notei que a falta de planejamento e execução de atividades pertencentes à abordagem comunicativa interfere muito na motivação do aluno em relação à aprendizagem de uma nova língua, porque se apresentam para ele somente atividades repetitivas e extensas, das quais ele provavelmente só irá executar para obter nota e passar no final do ano letivo, acredito que essa não é a melhor forma de ensino/aprendizagem.
Consegui entender que a experiência interativa e significativa que pode ser vivida através da abordagem comunicativa no ensino/aprendizagem de língua espanhola é bastante recompensadora para o aluno, mas também para o professor, pois é ele quem encontra uma maneira de construir uma ponte entre o que o aluno aprende na aula e a realidade em que o aluno vive.
Referências
FILHO, José Carlos Paes de Almeida. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. 2.ed. Campinas: Pontes, 1998.
LEFFA, Vilson J. Metodologia do ensino de línguas. In BOHN, H. I.; VANDRESEN, P. 
Tópicos em linguística aplicada: O ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1988. p. 211-236.
MOODLE UFPel FPELE LINGUÍSTICA APLICADA II. Enfoques, Consolidación y Resignificación. Disponível em:<http://moodle.ufpel.edu.br/fpele/mod/resource/view.php?id=977>. Acesso em: 19 jul. 2013.
MOODLE UFPel FPELE LINGUÍSTICA APLICADA III. LA ENSEÑANZA DE LOS CONTENIDOS GRAMATICALES Y COMUNICATIVOS. Disponível em:<http://moodle.ufpel.edu.br/fpele/pluginfile.php/4927/mod_resource/content/2/ense%C3%B1anaza%20de%20los%20contenidos%20gramaticales%20y%20comunicativos.pdf>. Acesso em: 28 jul. 2013.
Revista Escola Abril – nova escola / Ensino Fundamental 2 / Língua Estrangeira: Espanhol / Comunicação oral / Compreensão e produção oral. Disponível em:<http://revistaescola.abril.com.br/lingua-estrangeira/pratica-pedagogica/espanhol-8o-ano-criacao-restaurante-mexicano-586897.shtml>. Acesso em: 23 jul. 2013.
Revista Querubim – revista eletrônica de trabalhos científicos nas áreas de Letras, Ciências 
Humanas e Ciências Sociais – Ano 07 Nº 14 – 2011 ISSN 1809-3264. Disponível em:< http://www.uff.br/feuffrevistaquerubim/images/arquivos/publicacoes/zquerubim_14.pdf>. Acesso em: 22 jul. 2013.
RICHARD, C. Jack and RODGERS S.Theodore. Approaches and Methods in language teaching. Cambridge University Press.1986.

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