Ciclo de Krebs

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CICLO DE KREBS 
Profa. Dra Luciana Bastos Rodrigues 
CICLO DE KREBS 
Homenagem a Hans Krebs 
É também conhecido por: 
– Ciclo do ácido tricarboxilíco 
– Ciclo do ácido cítrico 
 
 
Krebs – NOBEL (1943) 
 Estágio final do catabolismo dos carboidratos, 
lipídeos e aminoácidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo Oxidativo - requer NAD+ e FAD 
Funções do Ciclo 
 
 Gerar ATP, coenzimas 
reduzidas. 
 Colher elétrons de alta 
energia de moléc. Energéticas. 
 “Gerar” intermediários para 
vias Biossintéticas. 
 Estágio final de várias vias 
metabólicas. 
Ciclo do ácido cítrico ou ciclo dos ácidos 
tricarboxílicos ou ciclo de Krebs 
 os grupos acetil são oxidados a CO2; 
 A energia liberada pela oxidação é 
conservada nos transportadores de elétrons 
reduzidos NADH e FADH2. 
CICLO DE KREBS 
• Via catabólica cíclica de 
oxidação total de acetilCoA a 
CO2 e H2O, acompanhada de 
grande liberação de ENERGIA ! 
• O processo só ocorre em 
condições aeróbicas, ou seja, na 
presença de oxigênio (usa 2/3 do 
O2 que respiramos). 
• Faz parte do processo conhecido 
como RESPIRAÇÃO 
CELULAR. 
 
A respiração celular ocorre em 3 
estágios:  
• Moléculas de combustíveis orgânicos 
são oxidadas para formar acetil-CoA 
 
• Introdução da acetil-CoA no Ciclo 
de Krebs e sua oxidação até CO2. 
Ocorre grande liberação de energia, 
conservada pelos cofatores 
transportadores de elétrons NADH e 
FADH2. 
• Os cofatores são oxidados, 
desfazendo-se de elétrons, que 
entram na via de fosforilação 
oxidativa (grande geração e 
conservação de ATP). 
Estágio 1 
produção de 
acetil-CoA 
Amino
ácidos 
Ácidos 
graxos glicose 
glicólise 
Complexo da 
piruvato 
desidrogenase 
Acetil-CoA 
Estágio 2 
oxidação de 
acetil-CoA 
Acetil-CoA 
Transportadores de e- 
reduzidos 
Ciclo do 
ácido cítrico 
Transportadores de e- reduzidos Estágio 3 
transferência de 
elétrons e fosforilação 
oxidativa 
Cadeia respiratória 
(transferência de elétrons) 
Preparação para o ciclo – oxidação do 
piruvato 
• Conexão metabólica entre o ciclo e a Glicólise. 
• Não é parte o ciclo de Krebs mas fornece o 
substrato-chave para o mesmo. 
• É uma descarboxilação oxidativa 
IRREVERSÍVEL. Corresponde ao destino do 
piruvato formado ao final da Cadeia Glicolítica 
em condições aeróbicas. 
• É catalisado por um complexo de 3 enzimas 
denominado. Complexo da Piruvato-
Desidrogenase (matriz mitocondrial). 
 
A coenzima A é composta de: 
1 - a adenosina 3'-fosfato 
2 - o pirofosfato 
3 + 4 -o ácido pantoico (3 + 4 = ácido pantotênico) 
5 - a cisteamina (2-aminoetanotiol) 
A parte reativa é a função tiol (-SH) da tioetanolamina e ela é 
simbolizada muitas vezes por HS-CoA (ou CoA-SH). 
Regulação do complexo: 
Inibido pelo produto (acetilCoa) e por níveis elevados 
de NADH 
Modificação covalente – 2 formas: 
 ativa = não fosforilada 
 inativa = fosforilada. 
- inibição: ATP, acetil-CoA, NADH, ác. graxos; 
- ativação: AMP, CoA, NAD+, Ca++ 
Oxidação do piruvato à acetil-coA 
Complexo piruvato dehidrogenase 
O ciclo de Krebs – descrição da via (8 etapas) 
1- Síntese do Citrato 
 
 
 
 
 
 
 Citrato sintase 
• Inibida por ATP, NADH, sucinilCoA. O citrato inibe a 
PFK1 e ativa a acetilCoA carboxilase (fonte de acetilCoA 
para síntese de ac. Graxos) 
2- Isomerização do Citrato a Isocitrato 
3- Oxidação descarboxilativa do Isocitrato a 
a –Cetoglutarato = 1º NADH e CO2 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enzima ativada por ADP e inibida por ATP e NADH. 
4- Oxidação descarboxilativa do a -KG a 
Succinil-CoA 
 
2º CO2 e NADH. 
Intoxic. por Arsênico 
Inibido por ATP, GTP, NADH e succinilCoA. 
5- Hidrólise do Succinil-CoA a Succinato 
 
 Formação de um GTP interconversível a ATP 
 Succinil CoA = fonte de HEME 
 
 
 
 
6- Oxidação do Succinato a Fumarato 
 
produz FADH2 
7- Hidratação do Fumarato a Malato 
 
 
 
 
 
8- Oxidação do Malato a Oxaloacetato = novo ciclo 
Reações anapleróticas 
Outra função do ciclo de Krebs: repor substratos para biomoléculas 
“Reações que completam", são reações que completam as 
concentrações de intermediários do Ciclo de Krebs, quando a 
concentração de um deles diminui, garantindo assim a 
continuidade da via. 
via ANFIBÓLICA 
Repor intermediários – ciclo funcionar 
Regulação do Ciclo de Krebs 
São 4 as enzimas que regulam 
a velocidade do Ciclo de 
Krebs, atuando na 
regulação do fornecimento 
de combustível para a via 
– Acetil-CoA – e no ciclo 
propriamente dito. 
1. Complexo piruvato-
desidrogenase 
2. Citrato Sintase 
3. Isocitrato Desidrogenase 
4. Alfa-cetoglutarato 
desidrogenase 
Bactérias e plantas 
 Via alternativa 
de metabolismo de acetil-
CoA, 
 
 Encontrada nos vegetais e 
em algumas bactérias 
 
 Permite a síntese de 
glicose e a produção de 
intermediários do ciclo de 
Krebs a partir de acetil-CoA.