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FACULDADE DE AMERICANA FARMÁCIA AULA PRÁTICA 2 IDENTIFICAÇÃO DE FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS DOCENTE: PATRÍCIA ALVES AMANDA AUIMI KETAYAMA GISELE CRISTINA PRADO RODRIGUES HENRIQUE DA SILVA FARINHA PRISCILA SOSSAI MARTINS SIOMARA ASSUNÇÃO SILVA SUZI ADRIANA FELIPE DE OLIVEIRA VALLADÃO AMERICANA 2018 INTRODUÇÃO Transformações químicas e físicas ocorrem com muita frequência em diversos experimentos realizados num laboratório de química. Portanto é necessário identificar como e quando ocorre uma reação, seja química ou física. As transformações físicas não alteram a identidade das substâncias, as mudanças de estado são exemplos destes tipos de transformações. As transformações químicas são mais significativas ou fundamentais do que as transformações físicas. Nessas transformações, substâncias são destruídas e outras novas são formadas (RUSSEL, 1994). Por exemplo, colocando-se um fio limpo de platina numa chama, a aparência da platina evolui de prata metálica para um vermelho brilhante. Esta transformação é física porque a platina pode ter sua aparência metálica original trazida de volta por resfriamento e, o que é mais importante, porque a composição da platina não é alterada pelo aquecimento e resfriamento (HEIN & ARENA, 1998). Porém colocando-se um fio limpo de cobre numa chama, a aparência do cobre evolui de uma cor metálica para um vermelho brilhante. Ao contrario, entretanto, da platina (descrita anteriormente), não é possível restaurar a aparência original do cobre por resfriamento; ele transforma-se num material de cor preto. Esse material negro é uma nova substância, chamada oxido de cobre (II). Ele foi formado a partir de uma transformação química, tendo cobre reagido com oxigênio do ar durante o processo de aquecimento. (HEIN & ARENA, 1998). MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS Materiais: 1. Pinça Metálica 2. Bico de Bunsen 3. Béquer de 50 ml 4. Vidro de Relógio 5. Tela de Amianto 6. Nove Tubos de ensaio 7. Balança 8. Pinça de Madeira 9. Pipeta Graduada 10. Capsula de Porcelana 11. Funil de Vidro 12. Filtro de papel 13. Pipetas Reagentes: 1. Duas Aparas de Magnésio 2. Dois Cristais de Iodo 3. Sacarose 4. Carbonato de Sódio 5. 8 ml de Água Destilada 6. 5 ml de Ácido Clorídrico 5% 7. 1 ml de Nitrato de Chumbo II 8. 1 ml de Iodeto de Potássio 9. Magnésio 10. 0,2 g de Cromato de Potássio 11. 0,4g de Cloreto de Bário 12. Sulfato de Cobre II Pentahidratado 13. Dicromato de Amônio PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 1. Segurar uma apara de magnésio com a pinça metálica e aquecer diretamente na chama do bico de Bunsen. 2. Colocar 2 cristais de iodo em um béquer de 50 mL e cobrir com um vidro de relógio. Aquecer brandamente sobre a tela de amianto. 3. Colocar uma pequena porção de sacarose em um tubo de ensaio e aquecer diretamente sobre a chama do bico de Bunsen. 4. Colocar uma pequena porção de carbonato de sódio em um tubo de ensaio. Adicionar 2 mL de água destilada e agitar. Aquecer a solução diretamente sobre a chama do bico de Bunsen até completa evaporação da água. 5. Adicionar ao tubo do item 4 (após resfriamento) 2 mL de solução de ácido clorídrico 5% e agitar. 6. Colocar uma pequena porção de magnésio em aparas em um tubo de ensaio. Adicionar 3 mL de ácido clorídrico 5% e agitar. 7. Colocar em tubo de ensaio 1 mL de nitrato de chumbo II e 1 mL de iodeto de potássio. 8. Pesar 0,2 g de cromato de potássio e colocar em um tubo de ensaio. Adicionar 3 mL de água e agitar. 9. Pesar 0,4g de cloreto de bário e colocar em um tubo de ensaio. Adicionar 3 mL de água e agitar. 10. Misturar as soluções dos ensaios 8 e 9 em um dos tubos de ensaio. Filtrar a mistura conforme esquema de filtração abaixo. Aquecer o filtrado, em uma capsula de porcelana, sobre a tela de amianto até a evaporação do solvente. 11. Colocar uma porção de sulfato de cobre II pentahidratado em um tubo de ensaio e aquecer diretamente sobre a chama do bico de Bunsen. Quando resfriar, colocar algumas gotas de água. 12. Colocar uma pequena porção de dicromato de amônio em um tubo de ensaio. Aquecer diretamente na chama do bico de Bunsen. RESULTADOS E DISCUSSÃO 1. Ao aquecer a Apara de Magnésio diretamente na chama do Bico de Bunsen, pegou fogo, em seguida foi liberada uma luz ofuscante e depois a fumaça, vindo um odor forte que virou pó, enfim a apara de magnésio ficou carbonizada e branca. Obtendo a conclusão de ser um fenômeno químico, por se tratar de uma combustão. 2. Após o aquecimento dos dois cristais de Iodo, que em estado sólido tem uma coloração escura e metálica, liberaram uma cor rosa dentro do Becker, mesmo sem o fogo essa substancia evaporou depois de alguns segundos e os mesmos derreteram até sumir, assim ficando com um tom rosado e brilhoso. Essa experiência refere-se a um fenômeno físico, pois ocorreu uma mudança de estado (sublimação). 3. Colocou-se o tubo de ensaio com sacarose nas chamas do Bico de Bunsen. Conforme o aquecimento foi diluindo até se tornar um líquido grosso de cor caramelo, cada vez ficando mais escura. Sendo assim é um fenômeno químico, pois durante a combustão foram liberados Hidrogênio e Oxigênio, resultando em uma substancia composta principalmente de carbono. 4. Colocado o Carbonato de Sódio em um tubo de ensaio com água destilada diretamente sobre a chama do bico de Bunsen. Observou-se a evaporação da mistura enquanto efervescia, resultando em alguns cristais esbranquiçados no tubo. Concluindo que é um fenômeno químico. 5. Após o resfriamento do tubo de ensaio do experimento anterior (item 4) foi adicionado o Acido Clorídrico, esse líquido borbulhou e ficou transparente. Nota- se que é um fenômeno químico. 6. Após a mistura de uma pequena porção de magnésio e 3 ml de ácido clorídrico 5%, em um tubo de ensaio, verifica-se que começa a borbulhar ficando efervescente. Sendo então um fenômeno químico. 7. Após colocar em um tubo de ensaio 1 ml de Nitrato de Chumbo II e 1 ml de Iodeto de Potássio observamos que a cor ficou amarela e quando agitado não se mistura e nem dissolve, porque é sólido. Obtendo um fenômeno químico, pois são formados 2 produtos, o Iodeto de Chumbo e o Nitrato de Potássio. 8. Observou-se que a mistura de cromato de potássio e água em um tubo de ensaio, resultou em um liquido grosso de cor amarela. Fenômeno químico 9. Foi observado que o cloreto de bário adicionado com água, se dissolveu ficando incolor. Fenômeno químico. 10. Misturando as soluções dos experimentos 8 e 9,nota-se que ficou um liquido amarelo esbranquiçado, assim que a mistura foi filtrada, o líquido ficou transparente. Verificou então um fenômeno químico. 11. Quando o Sulfato de Cobre Pentahidratado foi aquecido na chama do bico de Bunsen, saiu um pouco de fumaça, e houve transformação de cor do azul para o branco, e ao resfriar foram inseridas algumas gotas de água e foi observado que voltou a cor original dessa mistura. É um fenômeno químico, pois no aquecimento foi liberado H2O mudando então a composição química para Sulfato de Cobre anidro. 12. O Dicromato de Amônia quando aquecido, sai fumaça, e estoura pra cima parecendo fogos de artifício, mudando de cor laranja para verde, virando cinzas. Fenômeno químico. CONCLUSÕES O objetivo do experimento foi atingido, ou seja, verificar diferençasentre fenômenos físicos e fenômenos químicos. Através dos métodos utilizados, como por exemplo, a sublimação do Iodo, que explica de forma prática os fenômenos físicos. Fenômenos químicos são explicados através da alteração da composição dos materiais, como no exemplo da desidratação do sulfato de cobre, onde as moléculas de água são retiradas durante o aquecimento, causando alterações na cor do componente. Portanto de maneira prática pôde-se evidenciar a diferença entre fenômenos físicos e químicos. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. RUSSEL, J.B. Química Geral. São Paulo: Makron Books, 1994. 2ª ed. 2. HEIN & ARENA. Fundamentos de Química Geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1998. 9ª ed.
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