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UNIVERSIDADE CEUMA CURSO DE FÁRMACIA Allex Queroz Silva (98112) Ana Eduarda Leite Dos Santos (76447) Amanda Pereira Silva (98870) Julliany Silva Rifane (98242) AULA PRÁTICA: Fenômenos físicos e químicos. SÃO LUÍS 2018 Introdução As transformações físicas e químicas ocorrem com muita frequência em diversos experimentos realizados em um laboratório de química. Portanto, é necessário identificar como e quando ocorre uma reação. Fenômeno é toda e qualquer transformação que ocorre com a matéria, na qual ocorrem mudanças na composição. Essas transformações são classificadas em físico ou químico, que são correspondentes à alteração da natureza ou da composição do reagente. Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. (Lavoisier, 1794) Qualquer transformação da matéria que altere sua estrutura, ou seja, uma alteração que ocorre na natureza da matéria é denominado fenômeno químico. Fenômenos físicos são todas as transformações da matéria sem ocorrer alteração da sua composição química. 2. Objetivos A experiência visa mostrar os diferentes tipos de reações ocorridas, para utilizar suas evidências para concluir sobre a ocorrência de um fenômeno químico e físico. 3. Materiais Tubos de ensaio Pinça de madeira Bico de Bunsen Vidro de relógio Béquer de 100 mL Tripé de ferro Tela de amianto Bastão de vidro Cápsula de porcelana Estante para tubos de ensaio 3.1- Reagentes Dicromato de amônio, (NH4)2Cr2O7 Fita de magnésio, Mg Estanho em aparas, Sn Solução 0,25% de iodeto de potássio, KI Sulfato de cobre pentahidratado, CuSO4 .5H2O Enxofre em pó, S Solução 0,25% de Pb(NO3)2 Iodo Bombril 4. Procedimento experimental 4.1- Fusão do estanho: O elemento químico estanho foi colocado em uma pequena porção dentro de um tubo de ensaio, e com o auxilio da pinça de madeira para segurá-lo, o tubo foi levado até a chama do bico de bunsen. O aquecimento acima de 13,2 °C muda para uma forma ‘branca’, da qual ocorre a fusão das partículas, se caracterizando assim como um fenômeno físico, pois houve somente mudança de fase. . Antes Depois 4.2-Combustão de enxofre: O elemento químico enxofre foi colocado em uma pequena quantidade dentro de um tubo de ensaio, e com o auxilio da pinça de madeira para segurá-lo, o tubo foi levado até a chama do bico de Bunsen. Com a elevação da temperatura nota-se que dentro do recipiente há uma rápida mudança repentina de cor para um tom escuro e uma liberação de um gás característico da qual houve apenas uma mudança química. Reação: S + O SO2 4.3-Decomposição do dicromato de amônio: Com uma pequena colher, foi colado uma pequena quantidade de dicromato de amônio em um tudo de ensaio, logo após foi levado ate a chama do bico de bunsen, mantendo-a sempre inclinada. Inicialmente o composto possui uma coloração alaranjada, sofre uma súbita reação violenta após o aquecimento, transformando-se em cinzas levemente esverdeadas e volumosas. Reação: (NH4)2Cro2O7(g) = Cro2O3(s) + N2(g) + 4H2O(g) 4.4 - Sublimação do iodo: Foi pego um copo de Becker de 100mL, adicionando 2/3 de água do seu volume e algumas bolinhas de iodo, obtendo uma mistura heterogenia solido-solido. Logo após foi colocado o vidro de relógio sobre o copo de Becker, depois foi colocado em um tripé de ferro, e acima uma tela de amianto que foi usada para distribuir uniformemente o calor recebido pela chama de bunsen. Após alguns minutos, a coloração do liquido tornou-se avermelhada com bolhas rosas. As partículas de iodo possuem uma forte coloração violeta e se chocam com o vidro do relógio. Antes Depois 4.5 – Reação entre iodeto de potássio e nitrato de chumbo: Utilizamos a pepita graduada para adicionarmos as dez gotas no tudo de ensaio, logo levamos para a chama do bico de bunsen onde entrou em ebulição Ao misturar- se 10 gotas de solução de KI a 0,1 m, com 10 gotas de solução de Pb (No3)2, ambas incolores formou-se um precitado de cor amarela, e reação de dupla troca. No momento em que o sistema foi aquecido, observou-se a aceleração de separação as duas substancias. O Pb I 2, pouco solúvel, depositou-se ao fundo do tubo enquanto o K (No3), permaneceu em solução. O fenômeno é químico, pois obteve formação de novas substancias, mudança de cor e formação de mecipitado. Reação: 2 K + Pb (No3 )2 PbI2 + 2 K (No3) 4.6 – Transferência de elétrons: Utilizamos um beker de 100 ml, onde colocamos a água destilada e adicionamos o “bombril’’( Fe Metálico), esperamos um tempo para fazer a solução, depois de alguns minutos em repouso agua ficou com a coloração azulada e o “bombril” ficou da cor vinho. Antes Depois 5. Conclusão A partir da analise dos dados contidos, através dos procedimentos experimentais foi possível identificar as evidencias dos fenômenos físicos e químicos e constar sua importância para determinar sua classificação. Além disso, tornou-se possível revisar os conteúdos relacionados a reações físicas e químicas, já vistos teoricamente em sala de aula e reproduz ido em laboratório de acordo com todas as normas de segurança adequadas. 6. Questionário Queima de uma vela: É em fenômeno químico, pois ocorre um processo de combustão, onde a parafina atua como combustível e oxigênio como comburente. Filtração da água: É um fenômeno físico, pois ocorre apenas filtração de separação de substancias que estavam misturadas, mas a estrutura de cada uma permanece definida e inalterada. Formação de ferrugem: Químico. Há formação de uma nova substancia, resultado de interação do ferro e do oxigênio. Manteiga derrete quando colocada no sol: É uma transformação física, porque quando submetida ao calor se funde, mas ao ser usado o fornecimento do calor, ela se volta a sua forma sólida com suas características próprias. Plantas usam gás carbônico do ar para fazer açúcares: Químico. A partir do gás carbônico, água e luz do sol, as plantas irão produzir o oxigênio (liberado para a atmosfera), e a glicose (utilizada como fonte de energia). Fusão de um cubo de gelo em um copo de limonada: Transformação física, caracterizada pela fusão do gelo. Quando o gelo entra em contato com a limonada, ocorre troca de calor. Assim o gelo perderá calor para a água, até que ambos entrem em equilíbrio térmico. A limonada ficará mais gelada, porém a temperatura não será suficiente para manter o gelo na sua forma inicial. 7. Referências PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leito do. Química Geral e Inorgânica. 4. ed. São Paulo: Moderna , 2006. Vol. 1. 648 p. (Química na Abordagem do Cotidiano). BRADY, James E. & HUMISTON, Gerard E. (1986) Química Geral, 2-ed, vol.2. Traduzido por: Cristina Maria Pereira dos Santos; Roberto de Barros Faria. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 662p.
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