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DIREITO DO TRABALHO 2° BIMESTRE

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tDIREITO DO TRABALHO II – ERIKA 
2° Bimestre 
ESTABILIDADE
Estabilidade Decenal.
Tipo de recompensa ao empregado que permanecia trabalhando por 10 anos ao mesmo empregador.
Só cessava por justa causa e aposentadoria. 
“Tese da perspectiva de direito” - súmula 26 TST (cancelada) 
- Regime hibrido – a partir de 1966 – FGTS
- CF/88 tornou o regime fundiário obrigatório
Estabilidade provisória 
Dirigente sindical: pessoa eleita por determinada categoria profissional para angariar vantagens econômicas e jurídicas para a categoria e representá-la.
Só terá estabilidade se exercer na empresa atividade compatível com o sindicato que ele foi eleito.
Art. 543, § 3º CLT e art. 8º CF
Art. 543, § 3º CLT
Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação.
Art. 8º, inciso VIII CF
É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
Súmula nº 369 do TST
 DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.
 II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes. 
 III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. 
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. 
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho.
CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
A constituição da CIPA não é obrigatória, salvo se tiver mais 50 empregados. NR 5, Portaria 3214/78
Art. 10, II, a ADCT
Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:
II - Fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
Do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;
Súmula nº 339 do TST
CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988 (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais n. º 25 e 329 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. (Ex-Súmula nº 339 - Res. 39/1994, DJ 22.12.1994 - e ex-OJ nº 25 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996)
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário. (ex-OJ nº 329 da SBDI-1 - DJ 09.12.2003)
Empregado acidentado
Lei 8213/1991
Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
Súmula nº 378 do TST
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. (Inserido item III) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012   
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (Ex-OJ nº 105 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. (Primeira parte - ex-OJ nº 230 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)   
III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no não no art. 118 da Lei nº 8.213/91.
Dispensa discriminatória 
Súmula nº 443 do TST
DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. PRESUNÇÃO. EMPREGADO PORTADOR DE DOENÇA GRAVE. ESTIGMA OU PRECONCEITO. DIREITO à REINTEGRAÇÃO - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego.
Acidente de percurso ou trajeto
Lei 8213/1991
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I - O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
II - O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão; 
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; 
IV - O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durantera este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às consequências do anterior.
Estabilidade da Gestante
Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:
II - Fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
Da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.     
Qualo marco inicial da gestação?
Súmula nº 244 do TST
GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). 
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se está se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. 
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.
Art. 496 - Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente quando for o empregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização devida nos termos do artigo seguinte.
Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
O direito a estabilidade de empregada grávida existe ainda que a própria funcionária não tenha conhecimento do estado gestacional quando da rescisão contratual;
O contrato de experiência não obsta o direito à estabilidade ainda que entre as partes vigore contrato de experiência (contrato por prazo determinado)
A empregada que foi dispensada mediante aviso prévio indenizado e que ficou grávida no período de projeção do aviso prévio, tem direito a estabilidade provisória;
A empregada que já estava grávida quando contratada, também tem direito à estabilidade;
Para finalizar, considerando que o período de estabilidade em razão de gravidez pode chegar a 14 meses (9 de gestação e 5 após o parto), é prudente que os empregadores adotem como integrante da rotina admissional (admissional, jamais), o teste de gravidez, evitando que funcionárias sejam dispensadas grávidas, garantindo, assim, o cumprimento da legislação pertinente.
Doméstica: A empregada gestante tem estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após o parto. (Lei n. º 11.324, de 19 de julho de 2006)
“Art. 4º-A. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada doméstica gestante desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após o parto”.
Falecimento da Gestora
Lei Complementar nº 146, de 25 de junho de 2014
Art. 1° O direito prescrito na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, nos casos em que ocorrer o falecimento da genitora, será assegurado a quem detiver a guarda do seu filho.
Conselho 
Conselho de curadores do FGTS - Lei 8036/90, artigo 3°, §9° (titulares e suplentes desde a nomeação até 1 ano após o termino do mandado). 
Conselho nacional de previdência social – CNPS – Lei 8213/91, artigo 3°, §7° (Indicação pelas Centrais sindicais e Federações, desde a nomeação até 1 ano após o termino do mandado). 
Empregados eleitos diretores de sociedades cooperativas – lei 5764/72, artigo 55 (desde a candidatura até 1 ano após o termino do mandado).
Empregados eleitos membros da Comissão de Conciliação Prévia – artigo 625 A e ss CLT (desde a eleição até 1 ano após o termino do mandado). 
Comissões de conciliação previa – não é mais pressuposto.
Questões 
Sobre a estabilidade do trabalhador representante sindical podemos afirmar: 
a) é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 
b) é vedada a dispensa do empregado sindicalizado apenas a partir da data de sua eleição a cargo de direção ou representação sindical até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 
c) é vedada a dispensa do empregado sindicalizado apenas a partir da data de sua eleição a cargo de direção ou representação sindical até dois anos após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 
d) é vedada a dispensa do empregado sindicalizado apenas a partir da data de sua posse ao cargo de direção ou representação sindical até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
Em relação à proteção à maternidade nas relações de trabalho, é INCORRETO afirmar:  
a) A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.  
b) em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo de licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono.  
c) à empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade de 150 dias, sem prejuízo do emprego e do salário.  
d) durante o período a que se refere o artigo 392 da CLT, a mulher terá direito ao salário integral e, quando variável, calculado de acordo com a média dos 6 últimos meses de trabalho, bem como os direitos e vantagens adquiridos, sendo-lhe ainda facultado reverter à função que anteriormente ocupava.  
e) A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã. 
FGTS
Conceito:
Consiste em recolhimentos pecuniários mensais, em conta bancária vinculada em nome do trabalhador, podendo ser sacado em situações tipificadas pela ordem jurídica.
Foi criado pela Lei 5.107/66 com um sistema alternativo à estabilidade prevista pela CLT (artes 477 e 478), representando uma opção ao empregado no momento da celebração do contrato de trabalho.
O empregado estável só poderia ser dispensado por justa causa, se o pedido fosse apurado em ação de inquérito de apuração de falta grave, no prazo decadencial de 30 dias.
FGTS E CF/88
A CF/88 aboliu a estabilidade decenal. Esta foi mantida apenas em caráter residual, para os que já a possuíam, em respeito ao direito adquirido. Outro avanço foi a ampliação do sistema para abrigar, definitivamente, o trabalhador rural, o qual, foi equiparado ao trabalhador urbano (art. 7º, caput e inciso III CF/88).
Regime único
Com a CF/88, o FGTS passou a ser o regime único para os empregados celetistas, eliminando-se o regime de estabilidade decenal.
Legislação 
Lei nº 8.036/90 e decreto nº 99.684/90
Art. 7º, inc. III, CF/88
Características
(i) Recolhimento: os recolhimentos são mensais, efetivados pelo empregador em conta bancária vinculada em nome do empregado; os recolhimentos são obrigatórios e o agente centralizador é a Caixa Econômica Federal;
Prazos para recolhimento:
FGTS mensal: até o dia 7 de cada mês (art. 15, caput, da Lei)
FGTS rescisório (FGTS do mês da rescisão mais multa compensatória): no prazo do pagamento das verbas rescisórias (art. 18, §3º, da Lei)
Os depósitos são corrigidos monetariamente e os juros são creditados à base de 3% ao ano; o parâmetro para a realização dos depósitos é de 8% sobre o complexo salarial do empregado.
Aplicação dos recursos
(ii) Individualmente o FGTS é um crédito trabalhista que resulta da poupança forçada do trabalhador, com o objetivo de socorrê-lo, conforme a causa determinante da cessação contratual.
Os recursos serão aplicados em:
Habilitação
Saneamento básico 
Infraestrutura urbana.
(iii) Coletivamente: 
Decorre daí a gravidadedo descumprimento da obrigação de deposito. Não só afeta individualmente o trabalhador, mas todo aquele que labuta em busca de ocupação.
Por isso, o não deposito afronta a lei, ensejando condenação criminal aos administradores de empresas com pena de detenção de 1 mês e 1 ano. 
Abrangência 
São os beneficiários:
- É um direito trabalhista do empregado (urbano, rural e avulsos).
- O domésticos só passou a ter direito a Lei Complementar 150, de 02.06.2015. 
- Trabalhador temporário, portuário avulso, mãe social, diretores não empregados (art. 16, da Lei 8.036/90)
Estão fora do regime: Militares, autônomos, eventuais, servidores públicos estatutários, estagiários
Contribuintes 
São contribuintes obrigatórios: o empregador, seja pessoa física ou jurídica, de direito privado ou de direito público, da administração direta, indireta ou funcional de qualquer dos Poderes da União, Estados-Membros, DF e Municípios, Órgão Gestor de Mão-de-obra de trabalhadores portuários - OGMOS, que admitir trabalhadores regidos pela CLT a seu serviço.
Alíquotas 
FGTS mensal:
- Regra geral: 8% da remuneração (art. 15, caput, da Lei)
- Aprendiz: 2% da remuneração (art. 15, §7º, da Lei)
Multa – indenização compensatória (paga nas dispensas imotivadas):
- Regra geral: 40% dos depósitos (artigo 18, §1°, da Lei e ADCT, artigo 10, I).
- Culpa reciproca ou força maior: 20% dos depósitos (artigo 18, §2°, da Lei...)
Indenização 
Até a CF/88 a empresa que dispensasse um funcionário sem justa causa estava obrigada a pagar uma indenização de 10% sobre os valores depositados, + juros e correção monetária.
Com a promulgação da CF/88 o legislador constituinte elevou de 10% e de 5% para 20% (casos de culpa reciproca ou força maior).
Lei 8036/90 §1° do artigo 1 assegurou também a indenização de 40 % sobre o montante de todos os depósitos na conta vinculada.
Alterações legais 
Lei 9491, de 9.9.97 determinou que a indenização será depositada na conta vinculada do trabalhador (lei 8036/90, artigo 18, §1°).
Lei 7839/89, artigo 16 §1° - a indenização deverá ser calculada sobre todos os depósitos feitos na conta vinculada.
O empregador contratado pela lei 9601/98 (contrato de trabalho por prazo determinado) terá os depósitos de 2% sobre a remuneração (artigo 2°, inciso II).
Afastamentos
NÃO é devido o FGTS nas hipóteses de suspensão contratual (porque não há pagamento de salários)
2 exceções (art. 15, §5º, da Lei 8.036/90)
Afastamento em virtude de acidente de trabalho;
Afastamento para prestação do serviço militar obrigatório.
Prescrição
Em 2015, no recurso ao STF, o BB defendeu a não aplicação da prescrição trintenário (sumula 362 TST) para a cobrança do FGTS, com o fundamento de que o direito deriva do vínculo de emprego e, portanto, deveria estar sujeito ao prazo prescricional de cinco anos previsto no artigo 7°, inciso XXIX, da Constituição. 
Mantém a prescrição quinquenal (para reclamar os últimos 5 anos), tanto para reclamar diferenças (ex: reflexo de horas extras não pagas) como ausência de depósitos e prescrição bienal (2 anos da extinção do contrato de trabalho), para propor a ação.
Súmula nº 362 do TST
FGTS. PRESCRIÇÃO (nova redação) - Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015
I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato;
II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF).
Súmula nº 206 do TST
FGTS. INCIDÊNCIA SOBRE PARCELAS PRESCRITAS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A prescrição da pretensão relativa às parcelas remuneratórias alcança o respectivo recolhimento da contribuição para o FGTS
Levantamento 
Valor dos depósitos + multa da 40 % (+ 10%) + juros e correção monetária:
- Dispensa sem justa causa por parte do empregador;
- Rescisão indireta do contrato (art. 483, CLT);
- Rescisão antecipada do contrato a prazo sem justa causa
Valor do depósito + 20% + juros e correção monetária:
- Culpa recíproca (art. 484, CLT); art. 18§ 2º., Lei 8036/90
- Força maior;
- Rescisão antecipada do contrato a prazo por culpa recíproca
Base de cálculo
A alíquota incide sobre todas as parcelas remuneratórias (salário base + gorjetas)
A Alíquota incide sobre todas as parcelas remuneratórias (salário base + gorjetas)
As parcelas cuja natureza seja indenizatória ou não salarial são excluídas da base de cálculo (ex: ajuda de custo)
Súmula nº 63 do TST
FUNDO DE GARANTIA - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço incide sobre a remuneração mensal devida ao empregado, inclusive horas extras e adicionais eventuais.
Não incide FGTS sobre férias indenizadas (OJ 195, SDI-1, TST)
Incide FGTS sobre aviso prévio, inclusive indenizado (Súmula 305, TST) e 13º salário.
A multa compensatória de 40% incide sobre o montante dos depósitos devidos ao longo de todo o contrato de trabalho, inclusive sobre os saques eventualmente realizados (OJ 42, SDI-1, TST)
Administração 
A CEF tem o papel de agente operador, tendo assumido em 11/05/91 o controle de todas as contas vinculadas, passando os demais estabelecimentos bancários à condição de agentes recebedores e pagadores do FGTS.
O Conselho Curador será presido pelo representante do Ministério Público do Trabalho, e irá determinar as diretrizes e os programas gerais para o sistema do FGTS.
Incumbe ao Conselho Curador, órgão máximo do sistema, estabelecer as normas gerais e o planejamento do Fundo, para nortear a ação do gestor da aplicação dos recursos do FGTS, o Ministério do Planejamento e Orçamento e do agente operador, a CEF.
Os recursos do Fundo são aplicados diretamente pela CEF, pelos órgãos do SFH e pelos agentes financeiros credenciados pelo BACEN, de acordo com os programas aprovados pelo Conselho Curador.
Hipóteses de saque
São aquelas do art. 20 da lei 8.036/90. 
Os depósitos liberados para saque do empregado são aqueles decorrentes do emprego, do qual foi demitido. Quando o empregado pede demissão, não poderá sacar os depósitos do FGTS.
No caso da culpa recíproca ou força maior (inciso I – art. 20), a multa será reduzida, ou seja, será de 20%. 
Quando o empregado se aposenta, poderá retirar a totalidade do saldo do FGTS.
Extinção da empresa (de parte dela ou falecimento do empregador individual) sempre que qualquer dessas ocorrências implique em rescisão do contrato de trabalho, comprovada por declaração escrita da empresa, suprida se for o caso, por decisão judicial transitada em julgado.
Aposentadoria pela Previdência Social
Falecimento do trabalhador (pago aos seus dependentes ou na falta destes, seus herdeiros)
Aquisição da casa própria (ou pagamento do saldo devedor do Sistema Financeiro de Habitação) desde que: 1. O empregado com no mínimo de 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS na mesma empresa ou em empresas diversas; 2. O valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de 12 meses; 3. O valor do abatimento atinja, no máximo, 80 % do montante da prestação
Permanecer mais de 3 anos sem depósito, o saque pode ser efetuado a partir do mês do aniversário do titular
Suspensão do contrato avulso por mais de 3 meses
Extinção do contrato a termo
XI - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna.          
XII - aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização, regidos pela Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, permitida a utilização máxima de 50 % (cinquenta por cento) do saldo existente e disponível em sua conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na data em que exercer a opção.        
XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portadordo vírus HIV; (incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
XIV - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio terminal, em razão de doença grave, nos termos do regulamento; (incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
XV - Quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos.    (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
XVI - necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade decorra de desastre natural, conforme disposto em regulamento, observadas as seguintes condições:         
a) o trabalhador deverá ser residente em áreas comprovadamente atingidas de Município ou do Distrito Federal em situação de emergência ou em estado de calamidade pública, formalmente reconhecidos pelo Governo Federal;
b) a solicitação de movimentação da conta vinculada será admitida até 90 (noventa) dias após a publicação do ato de reconhecimento, pelo Governo Federal, da situação de emergência ou de estado de calamidade pública; e 
c) o valor máximo do saque da conta vinculada será definido na forma do regulamento.  
AVISO PRÉVIO
Definição: 
“É a comunicação que uma parte do contrato de trabalho deve fazer à outra que pretende rescindir o referido pacto sem justa causa, de acordo com o prazo previsto em lei, sob pena de pagar indenização substitutiva". 
Caráter social do Direito do trabalho: não deixar o empregado desamparado.
Princípio da proteção ao empregado.
CLT:
ART 487: impõe a necessidade do aviso prévio em quase todas as modalidades de contrato de trabalho, salvo:
Contratos por prazo determinado, e
Ruptura por justa causa
Tem caráter de: comunicação, tempo e pagamento.
COMUNICAÇÃO POR ESCRITO como prova inequívoca da comunicação da intenção do desligamento. O ônus de provar é do empregado, e o tempo que vai durar o aviso prévio e o pagamento das verbas rescisórias, no 10° dia após a comunicação.
Exemplo: se eu não vou realizar o cumprimento do aviso prévio a partir desse dia vou contar 10 dias para o pagamento das verbas rescisórias. E se tiver tempo o aviso prévio após o termino deste contados 10 dias eu vou ter o pagamento do aviso prévio. 
Contratos com prazo determinado:
Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato.
	Parágrafo único - Para a execução do que dispõe o presente artigo, o cálculo da parte variável ou incerta dos salários será feito de acordo com o prescrito para o cálculo da indenização referente à rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
	Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.       
	Parágrafo único. A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições. 
	§ 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições.      
	Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
Está clausula é aquela que dispõe sobre a clausula de aviso prévio. 
O empregado nunca ‘coloca a mão no bolso’ para o pagamento de nada. 
Exceção: 
Súmula nº 163 do TST
	AVISO PRÉVIO. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, na forma do art. 481 da CLT (ex-Prejulgado nº 42).
CLT:
Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:
I - Oito Dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; REVOGADO PELO ART 7º, INC XXI CF
	“XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; ”
Este inciso I não existe mais, pelo artigo da constituição sobre o aviso prévio. 
Concedido pelo empregador:
NAS RUPTURAS SEM JUSTA CAUSA – aviso prévio trabalhado: a redução da jornada de 2 horas diárias, sem prejuízo do salário. Isso é para que o empregado consiga entregar currículos. 
Tem exceção do trabalhador rural, é um dia a menos sem qualquer desconto. 
Art. 488 - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.
Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação
Lei 5889/73, exceção do empregado rural, trabalha obrigatoriamente um dia a menos por semana. 
Redução de jornada:
TRT-PR-22-01-2014 AVISO PRÉVIO TRABALHADO. INOBSERVÂNCIA DO ART. 488 E PARÁGRAFO ÚNICO DA CLT. O empregador, ao mencionar que a redução da jornada durante o período de aviso prévio foi devidamente quitada, confessou a nulidade do instituto. A lei tutela especificamente a redução da jornada, garantindo, inclusive, o pagamento do salário integral referente ao período. (Art. 488 da CLT). Nessa trilha, obstada a redução legal e, desvirtuada sua finalidade precípua, correta a r. sentença ao determinar o pagamento da indenização correspondente. Recurso ordinário da Reclamada a que se nega provimento, no particular.
TRT-PR-01059-2013-091-09-00-0-ACO-00896-2014 - 7A. TURMA
Relator: UBIRAJARA CARLOS MENDES
Publicado no DEJT em 22-01-2014
Se o aviso prévio não for concedido de maneira correta, se não conceder a redução de jornada é considerada nula. 
Redução de jornada - Rural
TRT-PR-22-01-2014 TRABALHADOR RURAL. CONVENÇÃO COLETIVA QUE FIXA PISO SALARIAL INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO ESTADUAL. PREVALÊNCIA DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA AO TRABALHADOR.
...omissis...
TRABALHADOR RURAL. AVISO PRÉVIO. NORMA APLICÁVEL. A Carta de 1988 previu como garantia mínima aos trabalhadores rurais e urbanos, no art. 7º, XXI, o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço e nunca inferior a trinta dias, mas não assegurou aos rurais todos os direitos previstos aos trabalhadores urbanos na CLT. Em relação ao aviso prévio, a Constituição não ampliou os direitos dos trabalhadores rurais a ponto de garantir a aplicação do disposto no art. 488 da CLT. Assegurou apenas o direito ao aviso, sem prejuízo das demais normas que lhes são aplicáveis, o que torna razoável concluir que a CF de 1988 recepcionou o art. 15, da Lei 5.889/1973, que prevê que o empregado rural tem direito a um dia por semana, no prazo do aviso, para procurar outro trabalho.
TRT-PR-00141-2012-656-09-00-9-ACO-00596-2014 - 2A. TURMA
Relator: MARLENE T. FUVERKI SUGUIMATSU
Publicado no DEJT em 22-01-2014
Princípio da irrenunciabilidade de direitos:
Quando o empregado não vai cumprir os 20 dias pois ele conseguiu outro emprego, e assim quem vai pagar é o próprio empregado, pois se ele está empregado está recebendo salário. ATUAL ENTENDIMENTO DO TST. 
 Súmula nº 276 do TST
	AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 1.11.2003
	O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego.
AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO.
TRT-PR-18-01-2012 AVISO PRÉVIO - EMPREGADO QUE OBTEVE NOVO EMPREGO - PEDIDO DE DISPENSA - SÚMULA 276 TST: A superveniência de pedido de dispensa de cumprimento do restante do período do aviso prévio trabalhado, em razão da obtenção denovo emprego, atrai os termos da Súmula 276 do TST. Esta deixa bem claro que em tais hipóteses, o autor não faz jus ao pagamento, ainda que tenha optado pela dispensa de sete dias corridos, inexistindo qualquer ressalva nesse sentido no consolidado entendimento. Deferir-se novo pagamento, seja de forma integral, seja do restante do período, implicaria enriquecimento ilícito do autor, que receberia remuneração do novo emprego e mais a do aviso prévio sequer integralmente cumprido. Ainda, trata-se de situação gerada pelo próprio autor, concretizada a seu pedido e em seu exclusivo interesse, carecendo, pois, o pedido de nulidade do aviso prévio, de qualquer lógica e razoabilidade. Sentença mantida.
TRT-PR-01534-2009-010-09-00-8-ACO-00886-2012 - 6A. TURMA
Relator: SUELI GIL EL-RAFIHI
Publicado no DEJT em 18-01-2012
Aviso prévio indenizado
Art. 487, CLT,
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço.
Conta como tempo de serviço.
INTEGRAÇÃO – o aviso prévio integra o cálculo de tempo de serviço para todos os fins. Se houver reajusta salarial coletivo o empregado será beneficiado, mesmo que já tenha recebido antecipadamente as verbas.
FGTS – aviso prévio
Súmula nº 305 do TST
	FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. INCIDÊNCIA SOBRE O AVISO PRÉVIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
	O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS.
Estabilidade: durante a estabilidade não pode ser concedido o aviso prévio, e isso acontece também em caso de férias (não posso no momento em que está de férias, conceder o aviso prévio), não institutos distintos. 
Súmula nº 348 do TST
AVISO PRÉVIO. CONCESSÃO NA FLUÊNCIA DA GARANTIA DE EMPREGO. INVALIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
É inválida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego, ante a incompatibilidade dos dois institutos.
“Pedido” de demissão: é incorreta, pois é uma comunicação é uma resilição contratual, isso não depende da concordância da outra parte. 
Ou comunicado de dispensa.
Forma: escrito
Princípio da isonomia. 
Não existe a prerrogativa da redução de jornada. Não tem previsão legal. 
Aplica-se o aviso prévio indenizado, pagando o empregado os 30 dias ao empregador, por desconto das verbas rescisórias.
Aviso prévio cumprido em casa (domicilio): 
Orientação jurisprudencial 14 SDI/TST
Nº 14 AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA. VERBAS RESCISÓRIAS. PRAZO PARA PAGAMENTO. (Título alterado e inserido dispositivo, DJ 20.04.2005)
Em caso de aviso prévio cumprido em casa, o prazo para pagamento das verbas rescisórias é até o décimo dia da notificação de despedida.
Art. 477:
§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos:
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
TRT-PR-14-08-2012 AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA - INEXISTÊNCIA DE NULIDADE - Embora não exista no ordenamento jurídico a hipótese do cumprimento do aviso prévio em casa, evidente que constitui ampliação da obrigação legal e, por equivaler à dispensa do seu cumprimento, atinge o objetivo de possibilitar ao empregado procurar nova colocação no mercado de trabalho. Desse modo, não há prejuízo ao empregado que "cumpre aviso prévio" em casa, posto que o benefício é maior que aquele determinado no art. 488 da CLT. De outro lado, obriga-se a empresa pagar as verbas rescisórias no prazo previsto no artigo 477 da CLT, conforme OJ 14 da SDI-I do TST (Aviso prévio cumprido em casa. Verbas rescisórias. Prazo para pagamento. Em caso de aviso prévio cumprido em casa, o prazo para pagamento das verbas rescisórias é até o décimo dia da notificação da despedida). Recurso Ordinário do reclamante ao qual se nega provimento neste aspecto.
TRT-PR-02758-2010-322-09-00-5-ACO-36790-2012 - 3A. TURMA
Relator: ARCHIMEDES CASTRO CAMPOS JÚNIOR
Publicado no DEJT em 14-08-2012
Reconsideração: é uma faculdade de quem recebeu, não tem necessidade de ser expressa e de aceitar. 
Art. 489 - Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração.
Parágrafo único - Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado.
Dúvidas comuns:
Se o empregado pede demissão e diz que vai trabalhar, mas o empregador não quer que ele cumpra, como fica o aviso prévio?
Qual a data da baixa da CTPS? Do dia da projeção, mesmo se eu tiver mais de um contrato.
Como se aplica a prescrição? Data fim (data da projeção), se foi trabalho e foi concedido o aviso prévio. 
O empregado é dispensado sem justa causa e opta por sair 2 horas mais cedo, mas realiza horas extras neste período? É possível? Não é admitido, sendo ilegal constituir pelo pagamento de horas extras, pois tem que conceder a redução para procurar emprego. 
Nulidade do aviso prévio
Súmula nº 230 do TST
AVISO PRÉVIO. SUBSTITUIÇÃO PELO PAGAMENTO DAS HORAS REDUZIDAS DA JORNADA DE TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
	É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio, pelo pagamento das horas correspondentes.
Pagamento das verbas rescisórias fora do prazo: quando não é paga no 10° dia útil ou do termino do contrato, sendo aplicado uma multa que é aproximadamente o valor do salário do empregado. 
Multa do art. 477, §8º CLT:
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.
Faltas graves praticadas durante o aviso prévio
Art. 490 - O empregador que, durante o prazo do aviso prévio dado ao empregado, praticar ato que justifique a rescisão imediata do contrato, sujeita-se ao pagamento da remuneração correspondente ao prazo do referido aviso, sem prejuízo da indenização que for devida.
Súmula nº 73 do TST 
DESPEDIDA. JUSTA CAUSA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória.
Art. 491 - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.
Culpa reciproca
Art. 484 - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade.
Súmula nº 14 do TST
CULPA RECÍPROCA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinquenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais.
Lei 12.506/2011
Art. 1° O aviso prévio, de que trata o Capítulo IV do Título IV da Consolidação as leis do Trabalho-CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. 
Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta)dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 
Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Norma Técnica 184/2012 MTE
1- A lei não poderá retroagir para alcançar a situação de aviso prévio já iniciado;
2- A proporcionalidade de que trata o parágrafo único do art. 1º da norma sob comento aplica-se, exclusivamente em benefícios do empregado;
3- O acréscimo de 3 (três) dias por ano de serviço prestado ao mesmo empregador, computar-se-á a partir do momento em que a relação contratual supere um ano na mesma empresa;
4- A jornada reduzida ou a faculdade de ausência no trabalho, durante o aviso prévio, previstas no art. 488 da CLT, não foram alterados pela Lei 12.506/2011;
5- A projeção do aviso prévio integra o tempo de serviço para todos os fins legais;
6- Recaindo o término do aviso prévio proporcional nos trinta dias que antecedem a data base, faz jus o empregado despedido à indenização prevista na Lei nº 7.238/84; e
7- As cláusulas pactuadas em acordo ou convenção coletiva que tratam do aviso prévio proporcional deverão ser observadas, desde que respeitada a proporcionalidade mínima prevista na Lei nº 12.506/2011.
Tabela aviso prévio proporcional 
QUESTÕES
CASO CONCRETO: 
Frederico Santos e Marcos da Silva trabalharam na empresa Artes e Criações Ltda. Frederico foi contratado em 11.05.2009 e Marcos da Silva em 08.11.2010.  Frederico foi dispensado, sem justa causa, em 10.10.2011, com aviso prévio indenizado. Marcos da Silva teve seu contrato de trabalho rompido por justa causa, em 13.05.2013.
Diante dessa situação, responda aos seguintes questionamentos: 
A) Frederico e Marcos fazem jus ao aviso prévio? Explique, indicando, quantos dias de aviso prévio são devidos.
B) Informe a data de extinção do contrato de trabalho (dia, mês e ano) de Frederico e Marcos, que devem constar com data de baixa (saída) na CTPS desses empregados? Justifique indicando os entendimentos do TST sobre o tema.
 QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV) João, após completar 21 anos e dois meses de vínculo jurídico de emprego com a empresa EGEST ENGENHARIA, foi injustificadamente dispensado em 11/11/2011. No mesmo dia, seu colega de trabalho José, que contava com 25 anos completos de vínculo de emprego na mesma empresa, também foi surpreendido com a dispensa sem justo motivo, sendo certo que o ex-empregador nada pagou a título de parcelas resilitórias a ambos. Um mês após a rescisão contratual, João e José ajuízam reclamação trabalhista, postulando, dentre outras rubricas, o pagamento de aviso prévio.
À luz da Lei n. 12.506/2011, introduzida no ordenamento jurídico em 11/10/2011, que regula o pagamento do aviso prévio proporcional ao tempo se serviço, assinale a afirmativa correta.
A) João é credor do pagamento de aviso prévio na razão de 93 dias, enquanto que José fará jus ao pagamento de aviso prévio de 105 dias.
B) Tanto João quanto José farão jus ao pagamento de aviso prévio na razão de 90 dias.
C) uma vez que ambos foram admitidos em data anterior à publicação da Lei n. 12.506/2011, ambos farão jus tão somente ao pagamento de aviso prévio de 30 dias.
D) João é credor do pagamento de aviso prévio na razão de 63 dias, enquanto José fará jus ao pagamento de aviso prévio de 75 dias, uma vez que o aviso prévio é calculado proporcionalmente ao tempo de serviço.
PROTEÇÃO DO TRABALHO DA MULHER E DO MENOR
Fundamentos:
Fator fisiológico/físico/biológico – a mulher tem estrutura física mais fraca, ela amamenta, tem filhos, não pode carregar muito peso etc. 
Fator social/maternidade – proteção a entidade familiar.
Convenções 103 e 183 OIT
Princípios: igualdade, não discriminação, 
Arts 7º, inc. XVIII (cláusula pétrea – licença maternidade), XX (proteção do mercado de trabalho da mulher), XXX (princípio da não- discriminação)
Art. 10, II, b, ADCT
Arts 372 ao 401 da CLT
Lei 9.029/95 – veta qualquer forma de discriminação
TRABALHO DA MULHER:
Jornada: 8 horas diárias, 44 horas semanais
Art. 373 - A duração normal de trabalho da mulher será de 8 (oito) horas diárias, exceto nos casos para os quais for fixada duração inferior.
Intervalos: 
Art. 382 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho, haverá um intervalo de 11 (onze) horas consecutivas, no mínimo, destinado ao repouso.
Art. 383 - Durante a jornada de trabalho, será concedido à empregada um período para refeição e repouso não inferior a 1 (uma) hora nem superior a 2 (duas) horas salvo a hipótese prevista no art. 71, § 3º.
Prorrogação da jornada:
Art. 384 - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.
A lei 13.467 de 13/07/2017 revogou este artigo.
RSR:
Art. 385 - O descanso semanal será de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas e coincidirá no todo ou em parte com o domingo, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço, a juízo da autoridade competente, na forma das disposições gerais, caso em que recairá em outro dia.
Parágrafo único - Observar-se-ão, igualmente, os preceitos da legislação geral sobre a proibição de trabalho nos feriados civis e religiosos.
Art. 386 - Havendo trabalho aos domingos, será organizada uma escala de revezamento quinzenal, que favoreça o repouso dominical.
TRABALHO NOTURNO:
Art. 381 - O trabalho noturno das mulheres terá salário superior ao diurno.
§ 1º - Para os fins desse artigo, os salários serão acrescidos duma percentagem adicional de 20% (vinte por cento) no mínimo.
§ 2º - Cada hora do período noturno de trabalho das mulheres terá 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.
CONDUTAS VEDADAS
Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado: 
I - Publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir; 
II - Recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja notória e publicamente incompatível;
III - considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fins de remuneração, formação profissional e oportunidades de ascensão profissional; 
IV - Exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego; 
V - Impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou aprovação em concursos, em empresas privadas, em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez; 
VI - Proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não obsta a adoção de medidas temporárias que visem ao estabelecimento das políticas de igualdade entre homens e mulheres, em particular as que se destinam a corrigir as distorções que afetam a formação profissional, o acesso ao emprego e as condições gerais de trabalho da mulher. 
TRT–RJ (1ªRegião): Súmula 16
Revista íntima. Dano moral. Limites dos poderes de direção e fiscalização. Violação à honra e à intimidade do trabalhador. Princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, inc.III, CF).
Cabe reparação por dano moral, por ferir o princípio da dignidade da pessoa humana, o ato patronal consubstanciado em revistas íntimas de trabalhadores de qualquer sexo, incluindo a vigilância por meio de câmeras instaladas em banheiros e vestiários.
CONDUTAS VEDADAS: diz respeito a força física. A mulher pode trabalhar com peso limitado aos previstos em lei, mas se tiver mecanismos e equipamentos é possível. 
Art. 390 - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, ou 25 (vinte ecinco) quilos para o trabalho ocasional.
Parágrafo único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos mecânicos.
PROTEÇÃO À MATERNIDADE: 
Art. 391 - Não constitui justo motivo para a rescisão do contrato de trabalho da mulher o fato de haver contraído matrimônio ou de encontrar-se em estado de gravidez.
Parágrafo único - Não serão permitidos em regulamentos de qualquer natureza contratos coletivos ou individuais de trabalho, restrições ao direito da mulher ao seu emprego, por motivo de casamento ou de gravidez.
A ação de uma empresa que teve uma relação de autorização de gravidez, nesta relação tinha o nome da trabalhadora e a possibilidade de engravidar. 
Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
PROTEÇÃO À MATERNIDADE – LICENÇA MATERNIDADE
Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.
§ 1° A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da data do início do afastamento do emprego, que poderá ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e ocorrência deste. 
§ 2° Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de 2 (duas) semanas cada um, mediante atestado médico.
§ 3° Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo.
§ 4° É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos:
I - Transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho; 
II - Dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares
LICENÇA MATERNIDADE
Duração: 120 dias (art. 7º, inc. XVIII, CF)
Prorrogação - facultativo: mais 60 dias (para as empregadas de empresas que se inscreve no programa Empresa Cidadã, e se solicitar até 30 dias antes do parto, Lei 11.770/08)
Pagamento: pelo INSS, no valor real até a limitação ao salário do Ministro do STF. Empregador paga o FGTS.
Licença paternidade, art. 7º, inc. XIX, CF
Concessão de licença maternidade
Antes 28 dias 		 PARTO		depois 91 dias
PARTO			120 DIAS
PARTO		 120 DIAS 		 FÉRIAS
PARTO		 Prorrogação 		180 DIAS (empresa que aderem a empresa cidadã). 
LICENÇA MATERNIDADE – MÃE ADOTANTE 
Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392. (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)
§ 1° No caso de adoção ou guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, o período de licença será de 120 (cento e vinte) dias. (Revogado pela Lei nº 12.010, de 2009) 
§ 2° No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 1 (um) ano até 4 (quatro) anos de idade, o período de licença será de 60 (sessenta) dias. (Revogado pela Lei nº 12.010, de 2009)  
§ 3° No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 4 (quatro) anos até 8 (oito) anos de idade, o período de licença será de 30 (trinta) dias.  (Revogado pela Lei nº 12.010, de 2009)  
§ 4° A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã. (Incluído pela Lei nº 10.421, 15.4.2002)
§ 5° A adoção ou guarda judicial conjunta ensejará a concessão de licença-maternidade a apenas um dos adotantes ou guardiães empregados ou empregada. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)
GUARDA JUDICIAL OU ADOÇÃO 
Art. 392-B. Em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo de licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono.
Art. 392-B.  Em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo de licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono.  (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013) (Vigência)
Art. 392-C. Aplica-se, no que couber, o disposto no art. 392-A e 392-B ao empregado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)
RESCISÃO E AFASTAMENTO 
Art. 394 - Mediante atestado médico, à mulher grávida é facultado romper o compromisso resultante de qualquer contrato de trabalho, desde que este seja prejudicial à gestação.
Art. 394-A. A empregada gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres, devendo exercer suas atividades em local salubre.       (Incluído pela Lei nº 13.287, de 2016)
Convenção nº 136, de 1971, ratificada pelo Brasil, proíbe as mulheres grávidas e em estado de amamentação, o trabalho e, que haja exposição ao benzeno.
Se ela pedir demissão não é obrigada a ter aviso prévio. 
Ela continua recebendo a sua remuneração.
LEI 13.467/2017
Art. 394-A.  Sem prejuízo de sua remuneração, nesta incluído o valor do adicional de Insalubridade, a empregada deverá ser afastada de: 
I - Atividades consideradas insalubres em grau máximo, enquanto durar a gestação; 
II - Atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a gestação; 
III - atividades consideradas insalubres em qualquer grau, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a lactação. 
§ 1º ...................................................................... 
§ 2º Cabe à empresa pagar o adicional de Insalubridade à gestante ou à lactante, efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição Federal, por ocasião do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço. 
§ 3º Quando não for possível que a gestante ou a lactante afastada nos termos do caput deste artigo exerça suas atividades em local salubre na empresa, a hipótese será considerada como gravidez de risco e ensejará a percepção de salário-maternidade, nos termos da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, durante todo o período de afastamento. ”
ABORTO NÃO CRIMINOSO INTERRUPÇÃO DO CONTRATO 
Art. 395 - Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento
A OMS considera abortamento a expulsão ou extração fetal antes de 20/22 semanas de idade gestacional ou peso fetal menor que 500 gramas.
O aborto pode ser classificado como espontâneo ou induzido, conforme a intenção, e precoce ou tardio, quando a cronologia. Seguro ou inseguro, quanto técnica e condições utilizadas;
AMAMENTAÇÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
Art. 396 - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.
Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente.
AMAMENTAÇÃO
Art. 389 - Toda empresa é obrigada:
§ 1º - Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos de idade terão local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência osseus filhos no período da amamentação. 
§ 2º - A exigência do § 1º poderá ser suprida por meio de creches distritais mantidas, diretamente ou mediante convênios, com outras entidades públicas ou privadas, pelas próprias empresas, em regime comunitário, ou a cargo do SESI, do SESC, da LBA ou de entidades sindicais.
Súmula nº 244 do TST
GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se está se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.
TRABALHO DO MENOR
OIT – Organização Internacional do Trabalho e o Menor
Trabalho noturno (menor de 16 anos) – C. 96;
Trabalhos proibidos - C. 40, 13, 21, 127, 136 e Recomendação 48;
Férias (18 dias úteis) C. 132;
Jornada de trabalho – não pode dificultar o acesso à escola;
Idade mínima é de 15 anos. C 138
Piores formas de trabalho infantil C 182
PRINCÍPIOS 
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana
Princípio da Proteção Integral
Enunciado 18, 1ª Jornada de Direito do Trabalho.
18. PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO INTEGRAL. TRABALHO DO ADOLESCENTE. ILEGALIDADE DA CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. A Constituição Federal veda qualquer trabalho anterior à idade de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos (art. 7º, inciso XXXIII, CF, arts. 428 a 433 da CLT). Princípio da proteção integral que se impõe com prioridade absoluta (art. 227, caput), proibindo a emissão de autorização judicial para o trabalho antes dos dezesseis anos.
LEGISLAÇÃO
Art. 7º, inciso XXX – não discriminação do menor
Art. 7º, inciso XXXIII – idades para o começo do trabalho 
Art. 227 – proteção da criança e adolescente (EC 65/2010 – proteção da juventude)
Estatuto da criança e do adolescente - art. 3º a 6º
Art. 402. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos.
Parágrafo único - O trabalho do menor reger-se-á pelas disposições do presente Capítulo, exceto no serviço em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da família do menor e esteja este sob a direção do pai, mãe ou tutor, observado, entretanto, o disposto nos arts. 404, 405 e na Seção II. 
RESTRIÇÕES
Art. 7º, XXXIII, CF/88
Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.
Trabalho proibido: a contratação de menores de 14 anos.
Trabalho doméstico: a partir dos 18 anos. C 182 OIT – Decreto 6.481/2008
CAPACIDADE PARA O TRABALHO
Capacidade plena: peão de rodeio, jogador de futebol, quem trabalha em minas de subsolo (art. 301, CLT), vigilante – somente a partir dos 21 anos
O emancipado não pode trabalhar em ambiente de trabalho noturno, perigoso ou insalubre (critério biológico). 
Autorização judicial para trabalhar somente para trabalho artístico.
RESTRIÇÕES – ATIVIDADES E LOCAIS 
Art. 405 - Ao menor não será permitido o trabalho:
I - Nos locais e serviços perigosos ou insalubres, constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Segurança e Higiene do Trabalho;   
II - Em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade.
§ 1º Excetuam-se da proibição do item I os menores aprendizes maiores de 16 (dezesseis) anos, estagiários de cursos de aprendizagem, na forma da lei, desde que os locais de trabalho tenham sido previamente vistoriados e aprovados pela autoridade competente em matéria de Segurança e Higiene do Trabalho, com homologação pelo Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho, devendo os menores ser submetidos a exame médico semestralmente.
§ 2º O trabalho exercido nas ruas, praças e outros logradouros dependerá de prévia autorização do Juiz de Menores, ao qual cabe verificar se a ocupação é indispensável à sua própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e se dessa ocupação não poderá advir prejuízo à sua formação moral.
§ 3º Considera-se prejudicial à moralidade do menor o trabalho:
a) prestado de qualquer modo, em teatros de revista, cinemas, boates, cassinos, cabarés, dancings e estabelecimentos análogos
b) em empresas circenses, em funções de acrobata, saltimbanco, ginasta e outras semelhantes
c) de produção, composição, entrega ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juízo da autoridade competente, prejudicar sua formação moral;
d) consistente na venda, a varejo, de bebidas alcoólicas.
Teatro, televisão e circo pode ter autorização do juiz da infância e juventude – atividades ligadas a liberdade de expressão.
RESTRIÇÕES – LIMITES PARA CARREGAR PESO
Art. 405:
§ 5º Aplica-se ao menor o disposto no art. 390 e seu parágrafo único.
(Art. 390 - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional.
Parágrafo único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos mecânicos.)
AFASTAMENTO DO MENOR POR AUTORIDADE COMPETENTE
Art. 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor é prejudicial à sua saúde, ao seu desenvolvimento físico ou a sua moralidade, poderá ela obrigá-lo a abandonar o serviço, devendo a respectiva empresa, quando for o caso, proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funções. 
Parágrafo único - Quando a empresa não tomar as medidas possíveis e recomendadas pela autoridade competente para que o menor mude de função, configurar-se-á a rescisão do contrato de trabalho, na forma do art. 483
Mudança de função
Extinção do contrato do trabalho por rescisão indireta
DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DO MENOR
Art. 413 - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo: 
I - Até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou acordo coletivo nos termos do Título VI desta Consolidação, desde que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição em outro, de modo a ser observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outra inferior legalmente fixada; 
II - Excepcionalmente, por motivo de força maior, até o máximo de 12 (doze) horas, com acréscimo salarial de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) sobre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento. 
Parágrafo único. Aplica-se à prorrogação do trabalho do menor o disposto no art. 375, no parágrafo único do art. 376, no art. 378 e no art. 384 desta Consolidação.
Compensação intrasemanal, mediante norma coletiva; menor não tem banco de horas.
Força maior, desde que o trabalho do menor seja imprescindível e limitada a jornada a 12hs.
LIMITES A DURAÇÃO DE JORNADA DO MENOR
Jornadas somadas:
Art. 414 - Quando o menor de 18 (dezoito) anos for empregado em mais de um estabelecimento, as horas de trabalho em cada um serão totalizadas.
Art. 384 - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.
FÉRIAS
Não é possível o fracionamento (art. 134, §2º)
O menor tem o direito de coincidir as férias escolares e as férias do trabalho(art. 136, §2º).
TRABALHO EDUCATIVO
Art. 68, ECA – trabalho educativo (o aspecto pedagógico prevalece sobre o aspecto produtivo. EX: música, artes, jogos). Ainda não regulamentado, logo não foi colocado em prática.
RESCISÃO
Art. 439 - É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-se, porém, de rescisão do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 (dezoito) anos dar, sem assistência dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento da indenização que lhe for devida.
PRESCRIÇÃO – CAUSA IMPEDITIVA
Art. 440 - Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição.
FÉRIAS ANUAIS REMUNERADAS
LEGISLAÇÃO
Art. 7º CF
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
CLT
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração.  
Convenção 132 OIT
APLICAÇÃO DA CONVENÇÃO 132 OIT
Teoria da acumulação:
Teoria do conglobamento:
PRINCÍPIOS
Anualidade para adquirir o direito de férias
Remunerabilidade
Continuidade
Irrenunciabilidade
Proporcionalidade
PERÍODOS 
Aquisitivos – 12 meses de trabalho;
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
Súmula 450- TST. Férias. Gozo na época própria. Pagamento fora do prazo. Dobra devida. Arts. 137 e 145 da CLT. (Conversão da Orientação Jurisprudencial nº 386 da SBDI-1 - Res. 194/2014, DJ 21.05.2014)
É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.
FRACIONAMENTO DAS FÉRIAS
§ 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.
§ 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
§ 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.
§ 2° (Revogado). (Parágrafo revogado pela Lei n. º 13.467/2017 - DOU 14/07/2017 - entrará em vigor 120 dias após sua publicação)
§ 3° É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.
PERÍODOS 
Concessivo – dentro dos 12 meses subsequentes;
CONCESSÃO DAS FÉRIAS – AVISO
Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo. 
§ 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão.
§ 2º - A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados.
Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.  
§ 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.
§ 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
FÉRIAS EM DOBRO 
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
§ 1º - Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de gozo das mesmas.
§ 2º - A sentença dominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário mínimo da região, devida ao empregado até que seja cumprida.
§ 3º - Cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão local do Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da multa de caráter administrativo.
Art. 138 - Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele
DURAÇÃO DAS FÉRIAS
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.
§ 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.
	Art. 130-A - Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
	Art. 130-A - (Revogado). (Artigo revogado pela Lei n. º 13.467/2017 - DOU 14/07/2017 - entrará em vigor 120 dias após sua publicação)
CONCESSÃO DE FÉRIAS
Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do empregado:
I - Nos casos referidos no art. 473;
II - Durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela Previdência Social;
III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art. 133;
IV - Justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário;
V - Durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido; e
VI - Nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do art. 133.
PERDA DO DIREITO DE FÉRIAS
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:                    
I - Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída;            
II - Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;          
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e       
IV - Tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.     
§ 1º - A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social.         
§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.              
§ 3º - Para os fins previstos no inciso lIl deste artigo a empresa comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho.   
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 	
§ 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quaisnão poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.
§1ºDesde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
FRACIONAMENTO 
§ 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.
§ 2° (Revogado). (Parágrafo revogado pela Lei n. º 13.467/2017 - DOU 14/07/2017 - entrará em vigor 120 dias após sua publicação)
§ 3° É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.
VEDAÇÃO DO TRABALHO
Art. 138 - Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.
FÉRIAS COLETIVAS
Art. 139 - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa.  
§ 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.
§ 2º - Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida.
§ 3º - Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a afixação de aviso nos locais de trabalho.
Art. 140 - Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo.  
Art. 141 - Quando o número de empregados contemplados com as férias coletivas for superior a 300 (trezentos), a empresa poderá promover, mediante carimbo, anotações de que trata o art. 135, § 1º. 
§ 1º - O carimbo, cujo modelo será aprovado pelo Ministério do Trabalho, dispensará a referência ao período aquisitivo a que correspondem, para cada empregado, as férias concedidas.
§ 2º - Adotado o procedimento indicado neste artigo, caberá à empresa fornece ao empregado cópia visada do recibo correspondente à quitação mencionada no parágrafo único do art. 145. 
§ 3º - Quando da cessação do contrato de trabalho, o empregador anotará na Carteira de Trabalho e Previdência Social as datas dos períodos aquisitivos correspondentes às férias coletivas gozadas pelo empregado.
PAGAMENTO DAS FÉRIAS
Art. 140 - Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. 
Art. 141 - Quando o número de empregados contemplados com as férias coletivas for superior a 300 (trezentos), a empresa poderá promover, mediante carimbo, anotações de que trata o art. 135, § 1º. 
§ 1º - O carimbo, cujo modelo será aprovado pelo Ministério do Trabalho, dispensará a referência ao período aquisitivo a que correspondem, para cada empregado, as férias concedidas.
§ 2º - Adotado o procedimento indicado neste artigo, caberá à empresa fornece ao empregado cópia visada do recibo correspondente à quitação mencionada no parágrafo único do art. 145. 
§ 3º - Quando da cessação do contrato de trabalho, o empregador anotará na Carteira de Trabalho e Previdência Social as datas dos períodos aquisitivos correspondentes às férias coletivas gozadas pelo empregado.
Art. 142 - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão.
§ 1º - Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias.
§ 2º - Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a média da produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias.
§ 3º - Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que precederem à concessão das férias.
§ 4º - A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
§ 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias.
§ 6º - Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, será computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes.
PAGAMENTO DAS FÉRIAS – ABONO CONSTITUCIONAL 
Art. 7º CF
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
PAGAMENTO DAS FÉRIAS – ABONO PECUNIÁRIO
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
§ 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.
§ 2º - Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono.
§ 3º - O disposto neste artigo não se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial.
PAGAMENTO DAS FÉRIAS
Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.
Parágrafo único - O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e do termo das férias.
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO – FÉRIAS PROPORCIONAIS 
Art. 146 - Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido.
Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 (uns doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dia.
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
Súmula 171 - TST - Férias Proporcionais. Contrato de Trabalho. Extinção.
Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT). 
Súmula 261 – TST - Férias proporcionais. Pedido de demissão. Contrato vigente há menos de um ano.
O empregado que se demite antes de completar 12 (doze) meses de serviço tem direito a férias proporcionais.
FÉRIAS PROPORCIONAIS
Art. 147 - O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade com o disposto no artigo anterior.
FÉRIAS – natureza jurídica 
Art. 148 - A remuneração das férias, ainda quando devida após a cessação do contrato de trabalho, terá natureza salarial, para os efeitos do art. 449.
Súmula 328 – TST - FÉRIAS. TERÇO CONSTITUCIONAL.
O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na vigência da CF/1988, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto no respectivo art. 7º, XVII.
PRESCRIÇÃO
Art. 149 - A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento

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