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Direito Trabalhista e Previdenciário Completo

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Lista de Revisão
01 Em relação ao contrato individual de trabalho e aos sujeitos relacionados:
B) A exigência de comprovação de experiência prévia não é exigência legal.
 
02 Sobre jornada extraordinária e jornada noturna, é correto afirmar:
C) No horário noturno, considera-se a redução da hora com o pagamento do respectivo adicional.
03 A duração do intervalo para repouso e alimentação é de, no mínimo
E) de uma hora e no máximo duas horas nas jornadas de trabalho acima de seis horas.
04 No que se refere aos períodos de repouso assegurados ao empregado por lei, é correto afirmar:
D) Entre duas jornadas de trabalho deverá haver período mínimo de descanso de onze horas consecutivas.
05 A respeito da contratação de trabalho terceirizado para atividade-fim da empresa
E) A lei autoriza a contratação destinada à atividade-fim.
Direito Trabalhista e Previdenciário.
Aula 1 - Introdução ao Direito do Trabalho
Conceito de Direito do Trabalho
Inicialmente cabe aqui conceituar a matéria ora em estudo, ou seja, o Direito do Trabalho.
Para o brilhante professor Maurício Godinho Delgado (Curso de Direito do Trabalho), direito do trabalho é
um “complexo de princípios, regras e institutos jurídicos que regulam a relação empregatícia de trabalho e
outras relações normativamente especificadas, englobando, também, os institutos, regras e princípios
jurídicos concernentes às relações coletivas entre trabalhadores e tomadores de serviços, em especial de
suas associações coletivas.”
Partindo-se do princípio que a palavra Direito nos leva a um conjunto de regras contidas em um
ordenamento jurídico capazes de nos mostrar alguns direitos (em seu sentido estrito) como também alguns
deveres, fácil de se concluir então que o Direito do Trabalho é o conjunto de direitos e deveres aplicados à
relação de emprego, ou ainda, o conjunto de direitos e deveres previstos na Consolidação das Leis
Trabalhistas. Porém, acreditamos que este conceito é um limitador da real amplitude do Direito do
Trabalho, pois na verdade este vem a ser o conjunto de direitos e deveres que regulam as relações de
trabalho, que é gênero da espécie relação de emprego. Tal conceito fica evidenciado, quando pensamos,
por exemplo, no trabalhador eventual, que não é protegido pela Consolidação das Leis Trabalhistas, nem se
observa nesse tipo de relação um contrato de trabalho caracterizador da relação de emprego, mas mesmo
assim, é o trabalhador eventual protegido pelo Direito do Trabalho. Logo, podemos conceituar o Direito do
Trabalho como sendo o conjunto interpretativo, protetivo e exemplificativo aplicado às relações de
trabalho.
Relação de trabalho x relação de emprego
Requisitos da relação de emprego
• S ubordinação jurídica
• H abitualidade (ou não eventualidade) 
• O nerosidade
• P essoalidade
• P essoa física
Pelo exposto até então, podemos imaginar o Direito do Trabalho da seguinte forma:
Classificação
A diferença básica entre a relação de emprego e a relação de trabalho é que na primeira fala-se na espécie
da segunda, ou seja, o empregado que está no exercício de uma relação de emprego fatalmente estará
trabalhando, mas nem todo o empregado que está trabalhando estará no exercício de uma relação de
emprego. Logo, é possível concluir que toda relação de emprego é uma relação de trabalho, mas nem toda
relação de trabalho é uma relação de emprego. Temos como exemplo o caso do trabalhador autônomo, que
embora esteja trabalhando não estará no exercício de uma relação de emprego, pois do tipo de seu
contrato não há que se falar em direito e deveres com relação a nenhum empregador, sendo certo ainda
que na relação de trabalho autônomo o mesmo não está subordinado a ninguém.
A CLT
 A Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943) foi sancionada no
Governo de Getúlio Vargas e unificou a legislação sobre o assunto, por isso o nome de Consolidação, tendo
regulamentado as relações de trabalho, tanto individuais, quanto coletivas. Apesar das inúmeras alterações
ao longo do tempo, permanece ainda como o principal instrumento regulamentador de proteção aos
trabalhadores.
“Art. 1º da CLT: Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de
trabalho, nela previstas.”
Sujeitos do contrato de trabalho
 São as partes envolvidas, ou seja, o empregado e o empregador.
Empregador
 Analisando o caput do artigo 2º da CLT, verifica-se que o empregador é:
 “Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais
liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos,
que admitirem trabalhadores como empregados.”
Empregado
 O conceito de empregado está previsto no artigo 3º da CLT, que assim expressa:
 “Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário.”
 Hipóteses de Relações de Trabalho
 Autônomo – Sem vínculo empregatício, de forma eventual e não habitual.
 Avulso – Exercido por quem presta serviços com a intermediação de classe, geralmente cooperativas, a
vários tomadores de serviços.
 Doméstico – De acordo com o art. 1º da Lei Complementar nº 150/2015, é a quele que presta serviços de
âmbito residencial por mais de 2 (dois) dias por semana, de maneira contínua e remunerada.
 Estágio profissional – Regulamentado pela Lei nº 11.788/2008, refere-se à contratação de estudantes para
fins de trabalho remunerado, para atividades relacionadas à área de formação.
 Eventual – Prestação de serviços em caráter esporádico a uma ou mais empresas, sem, contudo, manter
relação de emprego com qualquer delas.
Temporário – Serviço prestado para atendimento de necessidade transitória de substituição de pessoal
Voluntário – Atividade não remunerada prestada a entidade pública ou privada sem fins lucrativos.
01 A Consolidação das Leis do Trabalho e suas alterações, pela definição atribuída pelo Decreto-lei nº 5.452,
de 1º de maio de 1943:
D) Surgiu da reunião das leis que regulamentavam a matéria à época, por isso utiliza o termo Consolidação.
A Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943) foi sancionada no
Governo de Getúlio Vargas e unificou a legislação sobre o assunto, por isso o nome de Consolidação, tendo
regulamentado as relações de trabalho, tanto individuais, quanto coletivas. 
02 Toda relação de emprego é uma relação de trabalho, mas nem toda relação de trabalho é uma relação
de emprego, isto está:
A) Correto.
A diferença básica entre a relação de emprego e a relação de trabalho é que na primeira fala-se na espécie
da segunda, ou seja, o empregado que está no exercício de uma relação de emprego fatalmente estará
trabalhando, mas nem todo o empregado que está trabalhando, estará no exercício de uma relação de
emprego. Logo, é possível concluir que toda relação de emprego é uma relação de trabalho, mas nem toda
relação de trabalho é uma relação de emprego. 
03 Assinale a alternativa INCORRETA. Nos termos da CLT, em especial quanto ao conceito de “empregador”,
tem-se que:
B) Não se equiparam ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais
liberais que admitirem trabalhadores como empregados.
CLT, Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. § 1º - Equiparam-se ao
empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de
beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem
trabalhadorescomo empregados. 
04 A pessoa física que presta serviços esporádicos a uma ou mais empresas, sem, contudo, manter
relação de emprego com qualquer delas, é considerada trabalhador:
B) Eventual.
O trabalhador eventual é aquele que exerce suas atividades de forma esporádica, descontínua, fortuita. O
trabalhador eventual presta serviços de curta duração para vários tomadores de serviço, sem habitualidade
ou continuidade. 
05 Analise as alternativas e marque a correta:
D) A empregada doméstica constitui uma modalidade de relação de emprego.
Lei Complementar nº 150;2015. Art. 1o Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta
serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à
família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei.
06 A Consolidação das Leis do Trabalho e suas alterações, pela definição atribuída pelo Decreto-lei nº 5.452,
de 1º de maio de 1943 (assinale a resposta correta):
A)“Estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas” 
Art. 1º/CLT - Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de
trabalho, nela previstas. 
Aula 2 - Contrato de Trabalho
Requisitos de todo e qualquer contrato:
• Agentes capazes (empregador e empregado)
• Objeto lícito
• Forma prescrita em lei
 
Código Civil:
“Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.”
Assim, como o negócio jurídico se constitui através de um ato de vontade, este deve ser proferido por
alguém que tenha capacidade jurídica; Também deverá ter um objeto específico, no caso, prestação de
serviços que seja lícita, possível e determinada ou determinável, e ainda; sua forma deverá obedecer aos
ditames legais.
O contrato de trabalho é aquele que vai caracterizar a relação de emprego e encontra seu conceito legal no
artigo 442 da CLT:
“Art. 442. Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de
emprego.
Parágrafo único - Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo
empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela.”
Classificação: 
Quanto à forma: Tácito ou Expresso.
O contrato de trabalho pode se dar de uma forma a que as partes tenham aceitado algumas condições
impostas pela outra ainda que nunca declaradas, mas que acabaram sendo aceitas por elas (tácito), ou na
existência de declaração de vontade das partes (expresso), que pode ocorrer de forma verbal ou escrita.
Quanto à duração: Por prazo indeterminado ou determinado (contrato “a termo”).
A regra geral nos informa que os contratos são de prazo indeterminado, porém, pode ser que o empregador
celebre com o empregado contrato de prazo determinado, desde que obedeça a determinados requisitos.
Como é óbvio para efeitos de concurso, as Bancas exigem conhecimento direcionado a respeito dos
contratos determinados já que os de prazo indeterminado são a regra geral.
O artigo 443, § 2.º, da Consolidação Leis do Trabalhistas, limita as hipóteses de contrato de trabalho por
prazo determinado. São elas:
• atividade empresarial transitória; 
• serviço de natureza transitória;
• contrato de experiência.
“CLT - Art. 443. “O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente,
verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho
intermitente.
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo
prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível
de previsão aproximada.
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando:
1. de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;
2. de atividades empresariais de caráter transitório;
3. de contrato de experiência.”
01 A relação de emprego somente ocorre se estão presentes os elementos que a caracterizam; sem eles,
não se pode configurá-la como tal. Assim, os elementos que caracterizam o vínculo empregatício
estabelecido por essa relação, são o(a):
D)Pessoa física; a continuidade; a subordinação; a onerosidade; a pessoalidade.
CLT Art. 3° - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
02 O requisito essencial previsto em lei para caracterizar uma relação como sendo de emprego e que não
precisa se verificar em qualquer relação de trabalho é a:
C) Subordinação jurídica.
Nesse sentido, a jurisprudência do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região:
Vínculo de emprego. Requisitos. Os elementos para caracterização do vínculo de emprego estão no art. 3º
da CLT (subordinação, habitualidade, onerosidade) e no 2º do mesmo diploma legal (pessoalidade) e dentre
estes não se verifica a exclusividade.
(TRT-2 - RO: 00028648420125020074 SP 00028648420125020074 A28, Relator: ANTERO ARANTES
MARTINS, Data de Julgamento: 04/11/2014, 6ª TURMA, Data de Publicação: 13/11/2014)
Portanto, os requisitos para a caracterização do vínculo de emprego são: habitualidade, subordinação,
onerosidade e pessoalidade. A exclusividade não é requisito para a caracterização do vínculo empregatício,
sendo possível que o empregado possua vínculo com outro empregador, desde que haja compatibilidade
entre as jornadas de trabalho.
03 O liame que se estabelece entre o empregador e seu empregado possui natureza jurídica contratual.
Conforme previsões contidas na Consolidação das Leis do Trabalho sobre o contrato individual de trabalho e
os sujeitos que o compõem:
D)Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência
prévia por tempo superior a seis meses no mesmo tipo de atividade.
CLT: Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente
ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo
prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento
suscetível de previsão aproximada.
Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois)
anos, observada a regra do art. 451.
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias. 
04 Findo o contrato de trabalho, o prazo prescricional para a proposição de ação na justiça do
trabalho é de:
B) Dois anos.
CF/1988
Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos
para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.
05 Empregado e empregador são os sujeitos do contrato de emprego. Analisados isoladamente, o
conceito de empregado demanda a presença de:
A) Pessoa física, pessoalidade, não eventualidade, dependência e onerosidade.
CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
06 Para que alguém seja considerado empregado na forma prevista na CLT, NÃO é necessário o seguinte
requisito:
A) Exclusividade.
Art. 3º, CLT = Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, soba dependência (subordinação) deste e mediante salário (onerosidade).
Art. 2º, CLT = Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que assumindo os riscos da
atividade econômica (alteridade), admite, assalaria e dirige a prestação pessoal (pessoalidade) de serviço. 
Aula 3 - Suspensão e Interrupção do Contrato de Trabalho
Arts. 471 a 476-A da CLT
Suspensão – É o “desaparecimento” total de direitos e deveres por parte de empregado e empregador, ou
seja, não há prestação de serviços e nem pagamento de salários. 
Forma de memorizar:
Suspensão – SEMSEM;
Sem trabalho e sem remuneração;
O empregado não trabalha, mas também não recebe.
Casos de suspensão:
• Suspensão disciplinar (art. 474, da CLT);
• Faltas injustificadas ao serviço;
• Aposentadoria por invalidez;
• Prisão preventiva ou temporária do empregado;
• Condenação com trânsito em julgado (artigo 482, d, da CLT);
• Qualificação profissional para participação do empregado promovido pelo empregador (art. 476-A, da CLT).
• Empregado diretor – “Súmula 269, TST. O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo
contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço deste período, salvo se permanecer
a subordinação jurídica inerente à relação de emprego.”;
• Greve (artigo 7º da lei 7.783/89);
Interrupção - É o “desaparecimento” parcial de direitos e deveres por parte de empregado e empregador,
ou seja, não há prestação de serviços mais há pagamento de salários.
Forma de memorizar:
Interrupção - SEMCOM;
Sem trabalho e com remuneração;
O empregado não trabalha, mas recebe remuneração.
“Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: 
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou
pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência
econômica; 
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; 
III - por 1 (um) dia, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; (Inciso 
IV - por 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue
devidamente comprovada; 
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva; 
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra c do art.
65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). 
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em
estabelecimento de ensino superior. 
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. 
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver
participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. 
http://www.jusbrasil.com/topicos/10710847/artigo-474-do-decreto-lein5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com/legislacao/91896/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com/legislacao/91896/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com/topicos/10709394/artigo-482-do-decreto-lein5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com/legislacao/91896/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de
gravidez de sua esposa ou companheira; (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.”
Também ocorrerá interrupção nos seguintes casos:
• Afastamento em virtude de aborto não-criminoso (artigo 395, da CLT)
• Professor que tem direito a 9 (nove) dias, por falecimento de pai, mãe ou filho (artigo 320, § 3º da CLT).
• Faltas consideradas como justificadas ao longo do contrato de trabalho:
Casos especiais
• Afastamento por doença: até os 15 (quinze) primeiros dias de afastamento serão computados como período
de interrupção, sendo pagos os salários e a contagem do tempo de serviço para todos os efeitos legais
(art. 60, § 3º, da Lei n. 8.213/91). Posterior ao décimo quinto dia, a doutrina coube por classificar como
hipótese de suspensão do contrato de trabalho, como consequência ao não pagamento de salários, apenas
de recebimento do benefício previdenciário.
• Acidente de trabalho: Aos primeiro 15 (quinze) dias é hipótese de interrupção do contrato de trabalho,
porém, superior a tal período, ainda podemos dizer que modificação nenhuma haverá devido o
artigo 4º, parágrafo único da CLT, persistindo a contagem do tempo de serviço e o empregador continua
obrigado a depositar FGTS durante o afastamento do empregado (art. 15, §5º da Lei n. 8.036/90).
• Prestação do serviço militar: Enquanto perdurar a prestação do serviço militar serão computados como
tempo de serviço e a obrigação dos depósitos do FGTS pelo empregador, bem como pagamento salarial
referentes ao primeiros 90 (noventa dias) conforme dispõe o artigo 472, § 5º, da CLT).
• Licença maternidade: A gestante terá o direito à licença de 120 (cento e vinte) dias, conforme a Carta
Maior de 1988 em seu artigo 7º, XVIII, sem prejuízo do emprego e do salário, bem como o pagamento feito
pelo empregador, compensado junto a Previdência Social.
• Férias Anuais Remuneradas: Ao período de férias, o empregado recebe remuneração acrescida de um-terço,
como prevê a Constituição Federal no artigo 7º, XVII, tendo o período computado para todos os efeitos
legais, o período aquisitivo do próximo período de férias.
• Repouso semanal remunerado: Trata-se de hipótese típica de interrupção do contrato de trabalho, como
dispõem a Constituição Federal, no artigo 7º, XV e da Lei n. 605/49, em que o empregado não trabalha, mas
seu empregador deverá obrigatoriamente pagar o salário correspondente, não tendo como continuar a
contar como tempo de serviço.
01 O contrato individual de trabalho poderá ser interrompido ou suspenso. Acerca deste assunto, assinale a
alternativa que apresenta corretamente uma hipótese de interrupção do contrato de trabalho: O Direito do
Trabalho é um ramo do Direito Público:
D) Pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.
TST S 155 As horas em que o empregado falta ao serviço para comparecimento necessário, como parte, à
Justiça do Trabalho não serão descontadas de seus salários (ex-Prejulgado nº 30).
02 Nos termos da lei, o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
E) Até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames preventivos de
câncer devidamente comprovada.
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: […]
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames preventivos de
câncer devidamente comprovada. 
03 Assinale a alternativa CORRETA. Nos termos da CLT, o empregado poderá deixar de comparecer ao
serviço sem prejuízo do salário:
C) Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em
estabelecimento de ensino superior.
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109659/lei-do-repouso-semanal-remunerado-lei-605-49
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11703695/artigo-7-da-lei-n-605-de-05-de-janeiro-de-1949
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10726432/inciso-xvii-do-artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641213/artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10726402/inciso-xviii-do-artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641213/artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com/legislacao/104148/lei-do-fgts-lei-8036-90
http://www.jusbrasil.com/topicos/11326756/par%C3%A1grafo-5-artigo-15-da-lein8036-de-11-de-maio-de-1990
http://www.jusbrasil.com/topicos/11326897/artigo-15-da-lein8036-de-11-de-maio-de-1990
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10766239/par%C3%A1grafo-1-artigo-4-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10634257/artigo-4-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1035429/lei-de-benef%C3%ADcios-da-previd%C3%AAncia-social-lei-8213-91
http://www.jusbrasil.com/topicos/11349154/par%C3%A1grafo-3-artigo-60-da-lein8213-de-24-de-julho-de-1991
http://www.jusbrasil.com/topicos/11349265/artigo-60-da-lein8213-de-24-de-julho-de-1991
ART 473
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou
pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência
econômica;
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em
estabelecimento de ensino superior.
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de
gravidez de sua esposa ou companheira; 
04 Felipe, auxiliar administrativo, completou 18 anos e pretende se alistar como eleitor; Silmara,
recepcionista, necessita ausentar-se do emprego para acompanhar consulta médica de seu filho de 5 anos
de idade; Gerson, gerente, pretende acompanhar sua esposa grávida em consulta médica pré-natal.
Considerando que todos são empregados, pela lei vigente, é correto dizer que podem faltar ao serviço, sem
prejuízo do salário, considerando-se interrupção do contrato de trabalho, pelos seguintes períodos,
respectivamente, por:
C) Até 2 dias consecutivos ou não; por 1 dia por ano e até 2 dias.
ART 473
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de
gravidez de sua esposa ou companheira;
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.
05 Isabel sofreu violência doméstica e o juiz, para preservar sua integridade física, assegurou o seu
afastamento do local de trabalho por cinco meses. Thiago foi aposentado por invalidez. Maria ficou dois
meses participando de curso de qualificação profissional oferecido pelo empregador mediante previsão em
convenção coletiva de trabalho e aquiescência formal da empregada.
Nesses casos hipotéticos, os contratos de Isabel, Thiago e Maria, ficarão:
B) Suspensos.
ISABEL - Afastamento superior a 15 dias assegura o recebimento do benefício previdenciário.
Art. 9º da Lei nº 11.340/06. […]
§ 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua
integridade física e psicológica:[…]
II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até 6
meses.
THIAGO - Art. 475, CLT. O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de
trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.
MARIA - Art. 476-A, CLT. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de 2 a 5 meses, para
participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador,
com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de
trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação.
06 Hipótese de suspensão do contrato de trabalho:
B) Prisão provisória do empregado.
Art. 473, CLT. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
(hipóteses de interrupção contratual)
I - até 2 dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa
que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;[…]
IV - por um dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente
comprovada;
V - até 2 dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva.
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra “c” do
art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).[…]
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. 
Aula 4 - Férias
Considera-se Férias o período de descanso anual concedido por direito ao empregado, mediante o exercício
de atividades pelo período de 12 meses (período aquisitivo), que deverá ser concedida durante os 12 meses
subsequentes à aquisição (período concessivo).
Base legal: Art. 7, XVII CRFB e Arts. 129/153 CLT
“Art. 7º, “XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal.”
O período de férias vem a ser o período de descanso anual que o trabalhador durante 12 meses de trabalho
adquire o direito de usufruir. Este descanso é remunerado, logo é caso de interrupção do contrato de
trabalho.
O objetivo deste descanso é proporcionar a ele repor suas energias, recompor seu físico e intelectual, liberar
as toxinas originadas pela fadiga, um descanso de corpo e mente, período em que o trabalhador não terá
que pensar no trabalho.
As férias são remuneradas pelo empregador de acordo com o salário devido, acrescidas de pelo menos 1/3
(um terço) constitucional.
Férias é direito do empregado e dever do empregador, não podendo ser negociada, ou seja, é direito
irrenunciável. 
Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a
férias – Período Aquisitivo de férias.
Caso durante o período aquisitivo ele tenha faltado mais vezes de forma injustificada, ele perderá direito a
alguns dias trabalhados, como pode ser observado na tabela abaixo:
FÉRIAS – ART. 130 CLT
-6 Período de Férias Faltas Injustificadas +8
30 Até 5 dias (injustificadas)
24 6 até 14
18 15 até 23
12 24 até 32
0 Acima de 32
Observações:
1 - Em regra a concessão de férias pode ser fracionada (em até três períodos), contanto que 1 (um) deles
não seja inferior a 14 dias e os outros não sejam inferiores a 5 dias. 
2 – Os números “-6” e “+8” colocados na parte superior de cada tabela representam um macete que é
utilizado para ajudar na compreensão dos estudos.
3 – As férias podem atualmente ser fracionadas para os maiores de 50 anos e menores de 18 anos.
“Art. 131 da CLT. Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do
empregado:
I - Nos casos referidos no art. 473;
II - Durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados
os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela Previdência Social;
III - Por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacionaldo Seguro Social -
INSS, excetuada a hipótese do inc. IV do art. 133;
IV - Justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o desconto do
correspondente salário;
V - Durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva,
quando for impronunciado ou absolvido; e
VI - Nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inc. III do art. 133.”
“Art. 133 da CLT. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo;
I - Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída;
II - Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;
III - Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação
parcial ou total dos serviços da empresa; e
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais
de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
§ 1º A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
§ 2º Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer
das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.
§ 3º Para os fins previstos no inciso III deste artigo a empresa comunicará ao órgão local do Ministério do
Trabalho, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim da paralisação total ou
parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato
representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho.”
As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à
data em que o empregado tiver adquirido o direito – Período concessivo.
O período de férias do regime de tempo parcial após a reforma trabalhista, também é baseado no artigo
130 da CLT.
As férias também podem ser gozadas coletivamente, mas aqui nenhum dos dois períodos pode ser inferior a
10 dias. O empregador tem que avisar o Ministério do Trabalho com antecedência de 15 dias.
01 Ana, com 40 anos de idade, é secretária da Empresa de Cobrança X Ltda. e possui direito ao gozo de
férias. Seu empregador propôs que, ao invés de usufruir 30 dias corridos de férias, Ana usufrua-as de forma
fracionada, em três períodos, para que a empresa não fique com a vaga desfalcada. De acordo com a
legislação vigente:
D) Desde que haja concordância de Ana, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que
um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a 5 dias corridos,
cada um.
CLT: Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses
subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
§ 1 Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos,
sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores
a cinco dias corridos, cada um
A redação anterior era assim:
§ 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não
poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. 
02 De acordo com a CLT, acerca das férias anuais, é CORRETO afirmar que:
C) Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo tiver percebido da Previdência
Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de seis meses, embora
descontínuos.
Art 133 IV CLT - tiver percebido da previdência social prestações de acidente de trab. ou aux-doença por
mais de 6 meses, embora descontínuos. 
03 No que diz respeito às férias anuais, reguladas pela Consolidação das Leis do Trabalho, marque a
alternativa correta:
A) Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo, deixar o emprego e não for
readmitido dentro dos sessenta dias subsequentes à sua saída.
Art. 133 CLT - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: I - deixar o
emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída.
04 De acordo com legislação trabalhista, após cada período de 12 meses de vigência do contrato de
trabalho, o empregado terá direito a férias de 18 dias corridos quando:
B) Houver tido de 15 a 23 faltas.
Art. 130 CLT- Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá
direito a férias, na seguinte proporção:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. 
05 Camila já trabalha para sua empregadora há mais de 1 ano, durante este período, por problemas
pessoais injustificáveis faltou por 14 dias ao serviço; ocorre que ante o tempo de seu labor, sua
empregadora obedecendo às regras da Consolidação das Leis Trabalhistas deu-lhe férias. Assim, assinale a
alternativa correta quanto a quantidade de dias que deveria a empregadora dar de férias à Camila com base
na CLT:
B) 24 dias corridos, ante os 14 dias de faltas.
Art. 130 CLT- Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá
direito a férias, na seguinte proporção:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
06 Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até:
D) 3 (três) períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 (quatorze) dias corridos, e os demais 
não poderão ser inferiores a 5 (cinco) dias corridos, cada um.
Art. 136 CLT - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.
§ 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a
gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.
§ 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as 
férias escolares.
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará
em dobro a respectiva remuneração. 
Aula 5 - Duração do Trabalho
Jornada de trabalho
Artigo 4º da CLT: “Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à
disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente
consignada.”
A jornada de trabalho é tema tão importante no Direito do Trabalho que o nascimento deste veio da luta
dos trabalhadores pela limitação daquela. Calcula-se a jornada de trabalho por dois critérios: 1 - pelas horas
de efetivo trabalho; 2 - pelas horas que o empregado permaneceu à disposição do empregador, trabalhando
ou não. O Brasil optou pelo segundo critério (art. 4.º da CLT).
Artigos 57 a 75 da CLT e 7º, XIII ao XVI, Constituição Federal.
Período estabelecido em uma relação de trabalho para que o funcionário fique à disposição do empregador,
determinado por este, de acordo com as necessidades do empreendimento.
A jornada de trabalho pode ser fixa ou flexível, chamada de Celetista, quando celebrada de acordo com as
regrasda CLT e constante do contrato de trabalho.
O empregado deve respeitar a jornada de trabalho de 8 horas diárias, com um intervalo intrajornada,
totalizando 44 horas semanais.
Portanto, a critério do empregador, o empregado pode ter que trabalhar aos sábados ou compensar esse
tempo durante 48 minutos por dia durante a semana, a fim de totalizar a carga semanal.
A CLT também determina a tolerância para o atraso, em que as variações de horário no registro de ponto
não excedentes a cinco minutos não serão computadas ou descontadas.
“Art. 58 da CLT: A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não
excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
§1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no
registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.”
- Jornada normal/ordinária: Art. 7º, XIII, CF (8 h/dia ou 44 h/semana).
A jornada considerada legal é aquela que não ultrapasse o limite de oito horas diárias ou quarenta e quatro
horas semanais.
Algumas profissões têm jornadas especiais, diferenciadas.
Exemplos: 6 horas diárias: 
a) Cabineiro de elevador (ascensorista) – Lei n. 3.270/57; 
b) Operador cinematográfico (pessoas que ficam na sala de exibição) – art. 234 da CLT; 
c) Telegrafista e telefonista – art. 227 da CLT.
- Jornada de tempo parcial: art. 58-A, CLT. 
“Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas
semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda
a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.” 
O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em
relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.
O empregado que está em regime de tempo integral pode optar pela jornada de tempo parcial, desde que
essa possibilidade esteja prevista no acordo coletivo, neste caso, haverá uma redução de salário.
- Turnos de revezamento: Art. 7º, XIV, CF. 
As jornadas de turno de revezamento são limitadas em 6 (seis) horas diárias, salvo previsão em convenção
ou acordo coletivo.
A CLT também prevê a jornada 12X36:
“Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo
individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze
horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos
para repouso e alimentação.
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange os
pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados
compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o
§ 5º do art. 73 desta Consolidação.”
Hora extra
As horas do empregado podem ser acrescidas de duas horas extras, as quais serão remuneradas no valor
superior correspondente a 50% do valor da hora normal.
“Art. 59 da CLT: A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não
excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
§ 1o. A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.”
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art59a
O regime de compensação de horas ocorre quando o trabalhador prorroga sua jornada em alguns dias e
diminui em outros. Assim, a jornada não ultrapassa o limite legal. Nesse regime, o empregado não recebe
hora-extra pela compensação.
A compensação está prevista no art. 7.º, XIII, da CF e art. 59, § 2.º, da CLT.
O banco de horas é uma forma de compensação. Nesse sistema, exige-se a norma coletiva (há participação
do sindicato) em regra, salvo no caso do artigo 59, § 5º, CLT.
- Empregados não enquadrados no regime de horas extras: art. 62, CLT.
Nestes casos, não há incidência de hora-extra. Ex.: vendedor que faz vendas fora do estabelecimento, em
outras cidades.
Horas noturnas
As horas noturnas compreendem o período de 22h às 5h da manhã para os trabalhadores urbanos, sendo
cada hora composta de 52 minutos e 30 segundos, e devem ser pagas com valor superior ao de um
trabalhador diurno, chamado de adicional noturno.
“Art. 73 da CLT: Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá
remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte
por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos.
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e
as 5 horas do dia seguinte.”
Intervalo intrajornada
Pausa para a jornada de trabalho com duração de mais de 6 horas, sendo obrigatório o repouso de, no
mínimo, 1 hora, e sendo a jornada menor do que 6 horas e mais do que 4 horas, o intervalo obrigatório
passará a ser de 15 minutos.
“Art. 71 da CLT: Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a
concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo
acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze)
minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.”
O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho
quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Higiene do Trabalho, se verificar que o estabelecimento atende
integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos
empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. (art. 71, § 3º, CLT)
É possível, em acordo coletivo, convenção coletiva ou acordo escrito, o empregador conceder intervalo
superior a 2 horas.
• Jornada superior a 4 horas até 6 horas – 15 minutos de descanso no mínimo.
• Jornada igual ou inferior a 4 horas – Sem intervalo. 
Observações: 
1 - Os intervalos concedidos pelo empregador, na jornada de trabalho, não previstos em Lei, representam
tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da
jornada.
2 - Possui natureza indenizatória a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, quando não concedido ou
reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação.
Intervalo interjornada
É o intervalo obrigatório entre uma jornada de trabalho e outra correspondente a 11 horas consecutivas de
descanso.
“Art. 66 da CLT: Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas
consecutivas para descanso.”
Descanso semanal
Todos os empregados têm direito a 1 repouso semanal remunerado de 1 dia por semana, respeitados os
feriados civis e religiosos.
https://www.pontotel.com.br/adicional-noturno/
“Art. 67 da CLT: Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas
consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá
coincidir com o domingo, no todo ou em parte.”
01 A respeito das normas que regulamentam a duração do trabalho, assinale a alternativa correta.
C) O tempo despendido pelo empregado para ir e retornar do trabalho, inclusive por meio de transporte
fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do
empregador.
Art 58 §2° CLT- O tempo despendido pelo empregado para ire retornar do trabalho, inclusive por meio de
transporte fornecido pelo empregador, NãO será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à
disposição do empregador.
02 Em relação ao intervalo para repouso e alimentação:
A) Em qualquer trabalho contínuo cuja duração exceda de seis horas, é obrigatória a concessão de um
intervalo de no mínimo uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, de no máximo
duas horas.
Art. 71, CLT - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a
concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo
acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
03 Sobre jornada extraordinária e jornada noturna, é correto afirmar:
C) Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, em relação às
horas trabalhadas no período considerado noturno aplica-se a redução da hora e deve ser pago o respectivo
adicional.
Art. 73, §1º, CLT - “Art. 73 da CLT: Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho
noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de
20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. 
04 Tendo cumprido sua jornada de trabalho de oito horas diárias, o empregado somente poderá iniciar a
próxima jornada de trabalho após o intervalo mínimo de
C) onze horas.
Art. 66, CLT- Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas
para descanso.
05 Com base nas Leis Trabalhistas, assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. A duração
normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de_________,
mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.
D) Duas.
Art. 59, CLT - A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente
de duas, por acordo.
06 Sobre a duração do trabalho prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é incorreto
afirmar:
E) considera-se noturno, para o trabalhador urbano, o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas
de um dia e as 6 (seis) horas do dia seguinte.
Art. 73, § 2º, CLT - Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22
horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
Aula 6 - Remuneração e salário
Inicialmente cumpre esclarecer que os conceitos de remuneração e salário não se confundem. 
Quando se fala em salário está se falando na verdade na contraprestação paga pelo empregador, não
caracterizado salário tão somente a parcela fixa, mas também o pagamento de comissões e gratificações
legais e de função.
O conceito de remuneração nos leva a um conceito mais amplo que o de salário, eis que a remuneração é a
soma do salário (valor pago pelo empregador) mais as gorjetas (valores pagos por terceiros). As gorjetas
representam verbas que podem ser pagas tanto de forma compulsória, como de forma espontânea por
terceiros. A súmula 354 do TST, expressa sobre quais parcelas irão incidir as gorjetas.
“Súmula 354, TST: As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas
espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo
para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.”
REMUNERAÇÃO SALÁRIO
ART. 457 Caput
É o salário-maternidade
+
Gorjetas
(valor pago por terceiros)
S.354 TST
ART. 457, S1º CLT
O que é pago
diretamente
pelo Empregador
EQUIPARAÇÃO SALARIAL
Requisitos para a equiparação salarial – Artigo 461 da CLT:
• Trabalhar para o mesmo empregador;
• Mesmo estabelecimento comercial;
• Mesma função.
- Perfeição técnica;
- Simultaneidade;
- Mesma produtividade.
Se a diferença entre EQUIPARANDO (aquele que requer a equiparação) e PARADIGMA (aquele que se toma
como referência/modelo) for superior a 2 anos (não há equiparação).
Se a empresa estiver organizada em quadro de carreira, não há possibilidade de equiparação. 
“Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no
mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia,
nacionalidade ou idade.
§ 1o. Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com
a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador
não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.
§ 2o. Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em
quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de
cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público. 
§ 3o. No caso do § 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou
por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional. 
§ 4º. O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo
órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.
§ 5o. A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função,
ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a
vantagem em ação judicial própria. 
§ 6o. No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do
pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50%
(cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.”
DESCONTOS
O empregado não pode em regra ser descontado em seu salário com base no Princípio da intangibilidade do
Salário → proteção do salário.
Salvo nos casos de:
DANO } dolo→independente de previsão; culpa→com previsão anterior
“Artigo 462 da CLT: Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo
quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.
§ 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta possibilidade tenha
sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.”
DESCONTOS LEGAIS
• INSS
• IR na fonte
• Plano de saúde;
• Vale-transporte;
• Empréstimos;
• Contribuição sindical.
01 Pode-se afirmar acerca do salário do trabalhador, EXCETO:
C) Excepcionalmente serão considerados como salário os vestuários, equipamentos e outros acessórios
fornecidos ao empregado e utilizados no local de trabalho, para a prestação dos respectivos serviços.
Não serão considerados como salário os vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao
empregado e utilizados no local de trabalho, para a prestação dos respectivos serviços.
Art 458 § 2° I -vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local
de trabalho, para a prestação do serviço;
02 Sobre a remuneração do trabalho, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto 
dia útil do mês subsequente ao vencido.
( ) Não serão considerados como salário vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos 
empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço.
( ) As importâncias habituais pagas a título de ajuda de custo, diárias para viagem, prêmios e abonos 
integram a remuneração do empregado, se incorporam ao contrato de trabalho e constituem base de 
incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.( ) O pagamento dos salários será efetuado em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário do serviço 
ou imediatamente após o encerramento deste, salvo quando efetuado por depósito em conta bancária.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
A) V – V – F – V 
(V) Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto
dia útil do mês subsequente ao vencido.
CLT, art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser
estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e
gratificações.
§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto
dia útil do mês subsequente ao vencido.
(V) Não serão considerados como salário vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos
empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço.
CLT, art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a
alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações “in natura” que a empresa, por fôrça do contrato ou
do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com
bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades
concedidas pelo empregador:
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de
trabalho, para a prestação do serviço;
(F) As importâncias habituais pagas a título de ajuda de custo, diárias para viagem, prêmios e abonos
integram a remuneração do empregado, se incorporam ao contrato de trabalho e constituem base de
incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
CLT, art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do
salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que
receber.
§ 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu
pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do
empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer
encargo trabalhista e previdenciário.
(V) O pagamento dos salários será efetuado em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário do serviço
ou imediatamente após o encerramento deste, salvo quando efetuado por depósito em conta bancária.
CLT, art. 465. O pagamento dos salários será efetuado em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário
do serviço ou imediatamente após o encerramento deste, salvo quando efetuado por depósito em conta
bancária, observado o disposto no artigo anterior. 
03 Considerando as disposições legais sobre salários e remuneração, assinale a alternativa correta.
B) O pagamento de comissões e percentagens só é exigível depois de ultimada a transação a que se
referem.
a) ERRADO: Art. 462, CLT. Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado,
salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.
b) CORRETA: Art. 466, CLT. O pagamento de comissões e percentagens só é exigível depois de ultimada a
transação a que se referem.
c) ERRADO: Art. 461, § 1º, CLT. Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com
igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço
para o mesmo empregador não seja superior a 4 anos e a diferença de tempo na função não seja superior a
2 anos.
d) ERRADO: Art. 459, CLT. O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve
ser estipulado por período superior a 1 mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e
gratificações.
e) ERRADO: Art. 458, CLT. Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos
legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações “in natura” que a empresa, por força do
contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o
pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
04 Considerando o disposto na Consolidação das leis do Trabalho (CLT) e as alterações advindas da Lei nº
13.467/2017, é correto afirmar que:
E) compreendem-se na remuneração, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago
diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
Art 457- Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário 
devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
§ 1° Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo 
empregador.
*Integram o Salário
-Importância Fixa
-Comissões e Percentagens
-Gratificações ajustadas 
05 De forma a garantir a isonomia entre os empregados, a Consolidação das Leis do Trabalho estabelece
parâmetros para a equiparação salarial. A respeito desses parâmetros, é INCORRETO afirmar que:
C) trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a
mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não
seja superior a cinco anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.
Art. 461, CLT. […]
§ 1º Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a
mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não
seja superior a 4 anos e a diferença de tempo na função não seja superior a 2 anos. 
06 Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, integram o salário do empregado:
E) as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.
Integram o salário:
• importância fixa estipulada : salário contratual;
•gratificações legais : diferentemente das gratificações ajustadas, as gratificações legais são aquelas
disciplinadas na própria lei celetista, tais como adicionais, gratificação de função decorrente de promoção e
outros;
•comissões pagas pelo empregador : as comissões estão associadas ao conceito de salário tarefa, que é o
salário percebido pelo empregado decorrente de sua produtividade.
Não possuem natureza salarial: 
I. Gorjetas (possui natureza remuneratória, e não salarial);
II. Participação nos Lucros e Resultados (PLR);
III. Ajuda de Custo;
IV. Auxílio-Alimentação (vedado o pagamento em dinheiro);
V. Diárias para Viagem (independentemente do percentual pago);
VI. Prêmios;
VII. Abonos;
VIII. Abono de Férias (só terá natureza de salário se o abono de férias ultrapassar ao montante 
correspondente a 20 dias do salário do empregado).
Aula 7 - Formas de extinção do contrato de trabalho
Por iniciativa do empregador:
• Dispensa sem justa causa;
• Demissão por justa causa.
Para caracterizar-se a dispensa por justa causa, devem ser preenchidos os seguintes requisitos: 
Imediatividade (a dispensa deverá ser imediata, caso contrário, estará caracterizado o perdão);
Gravidade (a falta deve ser grave); 
Causalidade (trata-se do nexo causal entre a falta e a dispensa); 
Duplicidade de punição (esse é um requisito negativo. Deverá estar ausente, pois não pode haver
duplicidade de punição).
Demissão sem justa causa:
Direitos:
• Aviso prévio (o prazo de aviso prévio integra o tempo de serviço para todos os fins, seja ele indenizado ou
cumprido);
• Multa de 40% do FGTS: Art. 10, inc. I, ADCT; Art. 18, § 1.º, Lei n. 8.036/90. Essa multa de 40% recai sobre
todos os valores depositados decorrentes do contrato, mesmosobre o valor que já foi sacado.
• 13º proporcional;
• Férias proporcionais acrescidas de 1/3;
• Férias vencidas acrescidas de 1/3;
• Saldo de salário;
• Possibilidade imediata de saque dos valores de FGTS depositados;
• Seguro-desemprego.
Demissão por justa causa
São as hipóteses previstas no artigo 482 da Consolidação das Leis Trabalhistas.
Art. 482 CLT - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: 
 a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento; 
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato
de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; 
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução
da pena; 
e) desídia no desempenho das respectivas funções; 
f) embriaguez habitual ou em serviço; 
g) violação de segredo da empresa; 
h) ato de indisciplina ou de insubordinação; 
i) abandono de emprego; 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas
mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores
hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
 l) prática constante de jogos de azar. 
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência
de conduta dolosa do empregado.(…)
Direitos:
• Saldo de salário;
• Férias vencidas acrescidas de 1/3.
2. Por iniciativa do empregado: 
• Pedido de demissão; 
• Rescisão indireta.
O pedido de demissão é o habitual é o que mais costumamos a verificar na prática. Já a rescisão indireta é a
justa causa dada pelo empregador, ou seja, aqui quem pratica atos faltosos capazes de ensejar a extinção do
contrato de trabalho é o empregador. As hipóteses de faltas por parte do empregador estão previstas no
artigo 483 da CLT.
Pedido de demissão:
Direitos:
• Saldo de salário;
• Férias vencidas acrescidas de 1/3;
• Férias proporcionais acrescidas de 1/3;
• 13º proporcional.
* Cabe ressaltar que no pedido de demissão o empregado deve dar cumprimento de aviso prévio ao
empregador, e caso não cumpra, o empregador poderá descontar o valor nas verbas rescisórias.
Rescisão indireta
O empregado terá os mesmos diretos que seriam devidos na demissão sem justa causa.
Direitos:
http://trtcons.srv.trt02.gov.br/cgi-bin/db2www/ementas_titulo.mac/result1?submit=Enviar&subtitulo=011704215
http://trtcons.srv.trt02.gov.br/cgi-bin/db2www/ementas_titulo.mac/result1?submit=Enviar&subtitulo=011704205
http://trtcons.srv.trt02.gov.br/cgi-bin/db2www/ementas_titulo.mac/result1?submit=Enviar&subtitulo=011704150
http://trtcons.srv.trt02.gov.br/cgi-bin/db2www/ementas_titulo.mac/result1?submit=Enviar&subtitulo=011704200
• Aviso prévio (o prazo de aviso prévio integra o tempo de serviço para todos os fins, seja ele indenizado ou
cumprido);
• Multa de 40% do FGTS: Art. 10, inc. I, ADCT; Art. 18, § 1.º, Lei n. 8.036/90. Essa multa de 40% recai sobre
todos os valores depositados decorrentes do contrato, mesmo sobre o valor que já foi sacado.
• 13º proporcional;
• Férias proporcionais acrescidas de 1/3;
• Férias vencidas acrescidas de 1/3;
• Saldo de salário;
• Possibilidade imediata de saque dos valores de FGTS depositados;
• Seguro-desemprego. 
CLT: “Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização
quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou
alheios ao contrato; 
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; 
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa
fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou
de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a
importância dos salários.
Por culpa recíproca
O empregado tem direito às mesmas verbas que seriam devidas na dispensa sem justa causa, porém, as
mesmas serão devidas pela metade (súmula 14 do TST c/c artigo 484 da CLT). Os únicos valores que não
serão reduzidos pela metade são o saldo de salário e as férias vencidas acrescidas de 1/3.
Direitos:
• Metade do valor do aviso prévio
• Multa de 20% do FGTS;
• 13º proporcional reduzido pela metade;
• Férias proporcionais acrescidas de 1/3 reduzidas pela metade;
• Férias vencidas acrescidas de 1/3;
• Saldo de salário;
• Possibilidade imediata de saque dos valores de FGTS depositados.
Artigo 484 da CLT - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o
tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador,
por metade.
Súmula 14 do TST - Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o
empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e
das férias proporcionais.
Acordo
Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em
que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: 
 I - por metade: 
a) o aviso prévio, se indenizado; e 
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei
no 8.036, de 11 de maio de 1990
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
http://trtcons.srv.trt02.gov.br/cgi-bin/db2www/ementas_titulo.mac/result1?submit=Enviar&subtitulo=006201915
§ 1o A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do
trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de
11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos. 
 § 2o A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa
de Seguro-Desemprego.
01 Augusto César, segurança noturno do Mercado Vende Tudo Ltda., foi flagrado pelas câmaras de 
segurança dormindo em serviço. Após ter sido advertido por seu empregador, reincidiu no ato, mas ocorreu
um assalto à empresa em seu turno. Ao constatar o fato, o empregador entendeu por rescindir seu contrato
de trabalho por justa causa.
D) válida, pois o empregado praticou ato de desídia ao dormir em serviço, ante as atribuições de sua função.
Indisciplina: Verifica-se quando o empregado desrespeita ou descumpre uma norma geral de serviço, 
constante de regulamento interno da empresa ou da propriedade rural.
Insubordinação: Ocorre quando o empregado desrespeita uma ordem dada pessoalmente a ele pelo 
empregador ou gerente.
Desídia: Consiste na ausência de atenção ou cuidado; negligência. Parte da culpa que se fundamenta no 
desleixo do desenvolvimento de uma determinada função. Age com desídia o empregado que no curso do 
contrato de trabalho, comete atos repetitivos que prejudicam a empresa e demonstram o desinteresse do 
empregado pelas suas funções.
02 Considerando as proposições a seguir, de acordo com a legislação trabalhista e o entendimento do TST, é
correto afirmar que o aviso prévio:
D) é devido por metade na extinção por acordo entre empregado e empregador, se indenizado.
É devido por metade na extinção por acordo entre empregado e empregador, se indenizado.
CLT Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso 
em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:
I - por metade:
a) o aviso prévio, se indenizado;
03 O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entreempregado e empregador, caso em que 
serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:
C) pela metade: o aviso prévio, se indenizado, e a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do 
Tempo de Serviço; e na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
CLT Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso 
em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:
I - por metade:
a) o aviso prévio, se indenizado; e
b) a indenização sobre o saldo do FGTS, prevista no § 1 do art. 18 da Lei 8.036/90;
I - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. 
04 Sobre o aviso prévio, é correto afirmar:
B) A falta de aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes 
ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço.
De acordo com o artigo 487 § 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o 
direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu 
tempo de serviço. 
05 Conforme disposto na CLT, não constitui justa causa para ensejar a rescisão do contrato de trabalho pelo 
empregador:
E) Condenação criminal do empregado, não transitada em julgado. 
É necessário que a condenação tenha transitado em julgado , e ainda assim não tenha havido suspensão da 
execução da pena. Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo 
empregador:
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução 
da pena. 
06 Sobre o tema “aviso prévio”, assinale a alternativa incorreta:
A) Considera-se aviso prévio não indenizado quando o empregador determina o desligamento imediato do 
empregado e efetua o pagamento da parcela relativa ao respectivo período.
Nas relações de emprego, quando uma das partes deseja rescindir, sem justa causa, o contrato de trabalho 
por prazo indeterminado, deverá, antecipadamente, notificar à outra parte, através do aviso prévio. Ou seja 
o empregador paga os direitos do empregado, como 13º salário, FGTS, Férias e etc. 
Aula 8 – Terceirização
• Súmula 331 do TST – “Se a prestadora de serviços não efetuar o pagamento dos créditos salariais devidos ao
trabalhador, a responsabilidade deve ser transferida à tomadora de serviços, responsável subsidiária.”
• Lei 6.019/74
A terceirização é uma das práticas mais comuns atualmente. Ocorre quando uma empresa contrata outra
empresa locadora de mão-de-obra para executar determinados serviços com empregados próprios.
Elementos configuradores da terceirização:
• Relação trilateral: terceirizado x empresa prestadora (contratada) x contratante
Neste tipo de relação o trabalhador terceirizado não poderá estar subordinado juridicamente ao tomador
de serviços, sob pena de caracterização de vínculo empregatício direto.
Atualmente também temos os artigos 4-A e 5-A da lei 6.019/74 tratando do assunto de forma mais
conceitual.
“Art. 4º-A. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução
de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado
prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução.”
“Art. 5º-A. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de
serviços relacionados a quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal.”
Importante, apenas para fins pedagógicos, a diferenciação entre atividade-fim e atividade-meio.
Atividade-fim compreende as atividades essenciais para atingir os seus objetivos de exploração e atividade-
meio não se relaciona diretamente com as finalidades para as quais a empresa foi constituída, tais como
vigilância, alimentação, manutenção etc. As recentes alterações na Lei, trazidas pela Lei 13.429/17,
admitiram a terceirização da atividade-fim.
• Responsabilidade na Terceirização:
Lei 6.019/74
“Art. 5º-A. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de
serviços relacionados a quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal.
§5º. A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao
período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias
observará o disposto no art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.”
“Art. 10. Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços, não existe vínculo de emprego entre
ela e os trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário.
§7º. A contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em
que ocorrer o trabalho temporário, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto
no art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.”
01 De acordo com a Lei nº 6.019/1974, que rege as relações de trabalho na empresa de trabalho 
temporário, na empresa de prestação de serviços e nas respectivas tomadoras de serviço:
E) é proibida a contratação de trabalho temporário para a substituição de trabalhadores em greve, salvo nos
casos previstos em lei.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm#art31
Art. 2º §1º É proibida a contratação de trabalho temporário para a substituição de trabalhadores em greve, 
salvo no casos previstos em lei. 
02 Pelo marco legal hoje vigente em relação à terceirização, o contratante é definido como a pessoa física 
ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços determinados e específicos. 
Segundo a lei:
E) a empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao 
período em que ocorrer a prestação de serviços.
Art. 5°-A, §5°: A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas 
referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições 
previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. (Incluído pela Lei nº 
13.429, de 2017). 
03 Quanto à terceirização:
D) o empregado que for demitido não poderá prestar serviços para esta mesma empresa na qualidade de 
empregado de empresa prestadora de serviços antes do decurso de prazo de dezoito meses, contados a 
partir da demissão do empregado.
Art. 5º-D, Lei nº 6.019/74. O empregado que for demitido não poderá prestar serviços para esta mesma 
empresa na qualidade de empregado de empresa prestadora de serviços antes do decurso de prazo de 
dezoito meses, contados a partir da demissão do empregado. 
04 É proibida a contratação de trabalho terceirizado para atividade-fim da empresa:
B) Afirmativa falsa, em virtude de permissão legal.
05 No contrato de terceirização, o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador,
C) implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços.
Art. 5º-A, §5º, Lei 6,019/74, conforme alterações trazidas pela Lei 13.429/17 - “Art. 5º-A. Contratante é a 
pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços relacionados a 
quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal.
§5º. A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao 
período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias 
observará o disposto no art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.
06 Julgue o item: a empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas 
referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços.
A) Verdadeiro.
Art. 5°-A, §5°: A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas 
referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições 
previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. (Incluído pela Lei

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