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Plano de aula 03 Defesa prévia

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DE 
XXXX
Proc. Nº ... 
Mateus, já qualificado na denúncia oferecida pelo membro do Ministério Público, por seu Advogado que esta subscreve (instrumento de mandato incluso doc. 1), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência apre sentar
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
Com fulcro nos artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. 
DOS FATOS 
	Alega o Ministério Público que no mês de agosto de 2010, em dia não determinado, Mateus dirigiu-se à residência de Maísa, para assistir, pela televisão, a um jogo de futebol e aproveitando-se do fato de estar a só com Maísa, mantiveram conjunção carnal. Fato atestado em laudo de exame de corpo de delito. 
	Afirma também que Maísa possui deficiência mental, porém n os autos, havia somente a peça inicial acusatória, o laudo comprobatório da ocorrência de relação sexual entre Mateus e Maísa, os depoimentos prestados na fase do inquérito e a folha de antecedentes penais do acusado. 
	Entretanto Mateus declarou não saber que Maísa, ora vítima, possuía deficiência mental e que já a namorava havia algum tempo, e que sua avó materna, Olinda, e sua mãe, Alda, que moram com ele, sabiam do namoro e que todas as relações que manteve com a vítima eram consentidas. 
	Nem a vítima nem a família dela quiseram dar ensejo à ação penal, tendo o promotor, segundo o réu, agido por conta própria. Por fim, Mateus informou que não havia nenhuma prova da debilidade mental da vítima.
DA PRELIMINAR 
	Há nulidade por falta de justa causa, ante a ausência de suporte mínimo probatório, com fundamento no art. 395, III e art. 158, ambos do Código de Processo Penal. Ilegitimidade do Ministério Público, com fundamento no art.225, do código de processo penal e pela ausência de representação que causa nulidade da mesma, na forma do art. 564, III, do CPP.
DO MÉRITO 
Atipicidade por ausência de dolo, pois agiu em erro de tipo, nos termos do art. 20 do Código Penal. Absolvição sumária ao acusado, com fundamento no 
art.397, III, do código de processo penal. 
DO PEDIDO 
Diante do exposto, requer que seja anulada a presente ação penal com fundamento no art. 564, III, do CPP. Devendo exordial ser rejeitada com fulcro no art. 395,II, do CPP. Não entendendo desta forma, requer que seja o acusado absolvido sumariamente com base no artigo 397, III do CPP. Entretanto caso ainda seja este o entendimento de vossa excelência requer a realização de exame pericial para que este verifique a higidez mental da suposta vítima e sejam ouvidas as testemunhas a seguir arroladas no decorrer da instrução.
ROL DE TESTEMUNHAS
1)Alda (qualificação).
2)Olinda (qualificação).
Nestes termos em que, pede deferimento.
Niterói, 13 de março de 2018.
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Advogado/OAB

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