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28/03/2017 1 Tamara Daiane de Souza SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO AULA 2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS FACULDADE DE ENGENHARIA - JOÃO MONLEVADE ENGENHARIA AMBIENTAL João Monlevade -MG Março 2017 PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS Cor Turbidez Sabor e odor Temperatura Sólidos em suspensão pH Alcalinidade Acidez Dureza Ferro e Manganês Cloretos Nitrogênio e Fósforo Oxigênio dissolvido DBO DQO Organismos Indicadores 28/03/2017 2 PH Manutenção da vida aquática Controle de processos de tratamento biológico e físico-químicos Controle de operação de ETA’s PH INDICA A CONCENTRAÇÃO DO ION H+ MEDE A ACIDEZ DA SOLUÇÃO pH NEUTRO = 7 28/03/2017 3 PH nas águas naturais o pH é controlado pela presença de carbonatos e bicarbonatos e pela presença de ácidos húmicos reações químicas são afetadas pelo pH; muitos organismos sobrevivem apenas numa faixa muito estreita de pH, tipicamente entre 6.5 e 8.5 águas naturais têm usualmente pH nessa faixa ALCALINIDADE É a capacidade de neutralizar ácidos Alcalinidade é controlada pela presença de carbonatos bicarbonatos e hidróxidos 28/03/2017 4 DUREZA É A SOMA DAS CONCENTRAÇÕES DE CÁLCIO E MAGNÉSIO PRESENTES NA ÁGUA CURIOSIDADE: AMBOS REAGEM COM SABÃO E NÃO FAZ ESPUMA ÍONS Condutividade Elétrica espécies iônicas presentes na água derivam do contato da água com a atmosfera e com os vários depósitos minerais presentes na bacia hidrográfica as concentrações variam com a localização geográfica 28/03/2017 5 GASES Gases dissolvidos na água: O2, CO2, N2, H2S, NH3, CH4 O2, CO2 essenciais para a vida aquática, CO2 É 35 vezes mais solúvel na água Concentração de saturação diminui: quando a temperatura aumenta ou a altitude aumenta (pressão diminui) OXIGÊNIO 28/03/2017 6 RADIOATIVIDADE Muitas águas naturais contém níveis baixos de radioatividade, principalmente águas subterrâneas Faz parte do padrão de potabilidade Radioatividade natural ou espontânea: É a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e poluem o meio ambiente. Radioatividade artificial ou induzida: É aquela que é provocada por transformações nucleares artificiais. NUTRIENTES Nitrogênio 28/03/2017 7 NUTRIENTES Fosforo METAIS Traços de alguns metais são importantes como micronutrientes: Zinco, Cobre Outros raramente aparecem na forma solúvel, como ferro e manganês Alguns são tóxicos: Bário, Antinômio, Cádmio, Cromo, Chumbo, Mercúrio, Níquel 28/03/2017 8 MATÉRIA ORGÂNICA DBO DQO ORGANISMOS PRESENTES 28/03/2017 9 ORGANISMOS PRESENTES DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO INADEQUADO Categoria Doenças Doenças de transmissão feco-oral Diarreias Febres entéricas Hepatite A Doenças transmitidas por inseto vetor Dengue Febre amarela Leishmanioses Filariose linfática Malária Doença de Chagas Doenças transmitidas por contato com a água Esquistossomose Leptospirose Doenças relacionadas com higiene Doenças dos olhos Tracoma Doenças da pele Conjuntivites Micoses superficiais Geo-helmintos e teníases Helmintíases Teníases 28/03/2017 10 ORGANISMOS PRESENTES Como detectar? Testar todos? ORGANISMO INDICADOR!! COLIFORMES TERMOTOLERANTES ORGANISMOS PRESENTES 28/03/2017 11 ORGANISMOS PRESENTES NORMA FEDERAL PARA CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA Resolução CONAMA n° 357, de 17/03/2005; As águas do território nacional são divididas em 13 classes distintas: Classe especial, classes 1, 2, 3 e 4, para águas doces, cuja concentração de sais dissolvidos é de até 0,5 g/L; Classe especial , classes 1, 2 e 3 para águas salinas, cuja concentração de sais é superior a 30 g/L; e Classe especial, 1, 2 e 3 para águas salobras, cuja concentração de sais está entre 0,5 e 30 g/L. 28/03/2017 12 USOS PREPONDERANTES USOS PREPONDERANTES 28/03/2017 13 PADRÕES DE QUALIDADE PARA OS CORPOS DE ÁGUA DOCE INDICE DE QUALIDADE DA AGUA IQA 28/03/2017 14 IQA Criado em 1970, nos Estados Unidos, pela National Sanitation Foundation. A partir de 1975 começou a ser utilizado pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Foi desenvolvido para avaliar a qualidade da água bruta visando seu uso para o abastecimento público, após tratamento. Apresenta limitações. IQA 28/03/2017 15 IQA Calculo IQA 28/03/2017 16 IQA IQA 28/03/2017 17 Os valores do IQA são classificados em faixas, que variam entre os estados brasileiros ÍNDICE DE QUALIDADE DE ÁGUA CONTAMINAÇÃO POR TÓXICOS Em função das concentrações observadas dos parâmetros tóxicos: arsênio total bário total cádmio total chumbo total cianeto livre e cianeto total cobre dissolvido cromo total fenóis totais mercúrio total nitrito, nitrato, nitrogênio amoniacal total zinco total 28/03/2017 18 CONTAMINAÇÃO POR TÓXICOS ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO – IET Tem por finalidade classificar corpos de água em diferentes graus de trofia, ou seja, avaliar a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito relacionado ao crescimento excessivo do fitoplâncton; Fosforo Clorofila A 28/03/2017 19 ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO – IET ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO – IET 28/03/2017 20 EXEMPLO Classifique um corpo d'água localizado em SP com relação ao IQA de acordo com os seguintes dados: Grupo 1 OD e ODs 4 e 8,5 mg/L Temp e Tequilibio 20 e 18 oC CF (UFC) 10 pH 6 Turb (UNT) 20 RS (mg/L) 200 DBO (mg/L) 15 Nt (mg/L) 20 Pt (mg/L) 3 EXEMPLO 2 Substância Valor medido Limite (Classe 2) Arsênio (mg L-1 As) 0,0003 0,01 Bário (mg L-1 Ba) 0,032 0,7 Cádmio (mg L-1 Cd) 0,0005 0,001 Chumbo (mg L-1 Pb) 0,005 0,033 Cianetos (mg L-1 CN) 0,01 0,005 Cobre (mg L-1 Cu) 0,014 0,009 Crômio Total (mg L-1 Cr) 0,04 0,05 Fenois Totais (mg L-1 C6H5OH) 0,03 0,003 Mercúrio (mg L-1 Hg) 0,2 0,2 Nitritos (mg L-1 N) 0,007 1 Zinco (mg L-1 Zn) 0,02 0,18 Um curso d’água enquadrado na classe 2 apresentou os resultados a seguir. Classifique este curso com relação ao índice de toxidez (IT).
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