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CORREA- Metodologia da pesquisa cientifica

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METODOLOGIA DA 
PESQUISA CIENTÍFICA 
 
 
 
 
 
 
 
Profª. Ms. Cynthia Cândida Corrêa 
 
EDUCAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARANTÃ DO NORTE - MT 
2013 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 2 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. CIÊNCIA E CONHECIMENTO................................................................................................04 
2. ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA....................................................................................06 
3. ESTRUTURA DO PROJETO.....................................................................................................07 
3.1 APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................07 
3.2 INTRODUÇÃO............................................................................................................................08 
3.3 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................................08 
3.4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA........................................................................................... 08 
3.5 CONSTRUÇÃO DE HIPÓTESES...............................................................................................09 
3.6 ESPECIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS........................................................................................09 
3.6.1 Objetivo geral...........................................................................................................................09 
3.6.2 Objetivos específicos................................................................................................................09 
3.7 METODOLOGIA.........................................................................................................................10 
3.7.1 Pesquisa científica....................................................................................................................10 
3.7.1.1 Quanto a Finalidade.............................................................................................................10 
3.7.1.2 Quanto Natureza .................................................................................................................10 
3.7.1.3 Quanto ao objetivo...............................................................................................................11 
3.7.1.4 Quanto ao local de realização..............................................................................................12 
3.7.1.5 Quanto aos Procedimentos..................................................................................................13 
3.7.2 População e Amostra...............................................................................................................15 
3.7.3 Instrumentos de coletas de dados...........................................................................................15 
3.7.3.1 Tipos de entrevistas..............................................................................................................16 
3.7.3.2 Questionário..........................................................................................................................18 
3.7.4 Método de análise de dados....................................................................................................19 
3.8 REFERENCIAL TEÓRICO.........................................................................................................20 
3.9 CRONOGRAMA.........................................................................................................................20 
3.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................20 
4. ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO...............................................................21 
4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS.................................................................................................21 
4.1.1 Capa e Folha de Rosto..........................................................................................................21 
4.1.2 Agradecimento......................................................................................................................21 
4.1.3 Dedicatória............................................................................................................................21 
4.1.4 Epígrafe.................................................................................................................................21 
4.1.5 Resumo..................................................................................................................................22 
4.1.6 Resumo em língua estrangeira............................................................................................22 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 3 
4.1.7 Lista de ilustrações..................................................................................................................22 
4.1.8 Sumário....................................................................................................................................24 
4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS..........................................................................................................25 
4.2.1 Introdução.............................................................................................................................25 
4.2.2 Desenvolvimento...................................................................................................................25 
4.2.3 Conclusão.................................................................................................................................25 
4.3 ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS.................................................................................................25 
4.3.1 Referências ...........................................................................................................................25 
4.4 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS.....................26 
4.4.1 Formato.................................................................................................................................26 
4.4.2 Margem..................................................................................................................................26 
4.4.3 Espaçamento........................................................................................................................26 
4.4.4 Paginação...............................................................................................................................27 
4.4.5 Citação......................................................................................................................................27 
EXERCÍCIO PARA REVISÃO......................................................................................................27 
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................29 
ANEXOS............................................................................................................................................30 
ANEXO A – MODELO DE PROJETO DE PESQUISA..................................................................31 
ANEXO B - MODELOS DE REFERÊNCIAS..................................................................................38 
ANEXO C – APRESENTAÇÃO DE CITAÇÃO EM DOCUMENTOS..........................................45 
ANEXO D - CAPA............................................................................................................................51 
ANEXO E - FOLHA DE ROSTO.....................................................................................................52METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 4 
1. CIÊNCIA E CONHECIMENTO 
 
 
 Empírico: É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o 
conhecimento adquirido através de ações não planejadas. Conhecimento prático, popular, 
vulgar ou de senso comum, construído com base em experiências subjetivas. Exemplo: A 
chave está emperrando na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, acabamos 
por descobrir (conhecer) um jeitinho de girar a chave sem emperrar. 
 Filosófico: É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. 
Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da 
ciência. Compreende os estudos das relações com todo o universo, baseia-se no uso da razão 
para chegar a conclusões ou hipóteses sobre as coisas. É fruto do raciocínio e da reflexão 
humana. Exemplo: "O homem é a ponte entre o animal e o além-homem" (Friedrich 
Nietzsche) 
 Teológico: Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua 
origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada 
indivíduo. Exemplo: Acreditar que alguém foi curado por um milagre; acreditar em 
reencarnação; acreditar em espírito etc.. 
 Científico: É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Resulta 
de uma investigação metódica e sistemática da realidade, buscando as causas dos fatos e as 
leis que os regem. Tem a característica de verificabilidade, isto é, suas hipóteses podem ser 
comprovadas. Exemplo: Descobrir uma vacina que evite uma doença. 
 
SENSO COMUM CIENTÍFICO FILOSÓFICO RELIGIOSO 
Valorativo 
Reflexivo 
Assistemático 
Verificável 
Falível 
Inexato 
Real 
Contingente 
Sistemático 
Verificável 
Falível 
provável 
Valorativo 
Racional 
Sistemático 
Não verificável 
Infalível 
Exato 
Valorativo 
Inspiracional 
Sistemático 
Não verificável 
Infalível 
Exato 
Quadro 01: Tipos de conhecimento científico 
 
Segundo Galliano (1979, p.16), ciência “é o conhecimento racional, sistemático, exato e 
verificável da realidade”. 
 
 
Portanto, pode-se dizer que o motivo básico da ciência é a curiosidade intelectual e a necessidade 
que o homem tem de compreender-se e o mundo em que vive. 
Atualmente, a sociedade vive a chamada era da informação e do 
conhecimento, resultado da evolução e acumulação de competência 
científica e tecnológica. 
Conhecimento é a relação entre quem conhece e o que passa a ser 
conhecido. 
Segundo os metodólogos existem quatro tipos de conhecimento: 
 
QUAL O MOTIVO DA CIÊNCIA 
Para Koche (1997), o que leva o homem a produzir ciência é a 
busca por respostas dos problemas que levem a compreensão de si e 
do mundo em que ele vive. 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 5 
Ciência é o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. O conhecimento 
científico depende de investigação metódica da realidade, por isso, emprega procedimento e 
técnicas para alcançar resultados. 
 
O papel das ciências é: 
 
 
 
Pesquisa é o conjunto de investigações, operações e trabalhos intelectuais ou práticos que tenham 
como objetivo a descoberta de novos conhecimentos, a invenção de novas técnicas e a exploração 
ou a criação de novas realidades (KOURGANOFF,1990). 
 
 
 
 
 
 
A metodologia, segundo Thiolent (2001, p.25), pode ser vista como “conhecimento geral e 
habilidade necessária ao pesquisador para orientar-se no processo de investigação, tomar decisões 
oportunas, selecionar conceitos, hipóteses, técnicas e dados adequados”. 
Busca resolver 2 problemas: 
▫ Arquivamento e acesso à informação 
▫ Continuidade de investigação 
 
 
 
Cada pesquisa, dependendo do tema e do problema de estudo, segue um caminho específico. Ou 
seja, exige um método próprio. 
Méthodos (gr) = pesquisa, busca (Metá = atrás, através e hodos = caminho). 
 
 
 
 
É POSSÍVEL PENSAR, INVESTIGAR OU ATUAR CIENTIFICAMENTE DE UMA 
FORMA QUALQUER 
 
“Método significa um conjunto de regras e procedimentos que, se respeitados em 
uma investigação, conduzem a conhecimentos válidos” (LALANDE, 1999. p. 155). 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 6 
2. ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA 
 
Existem sim momentos ou etapas comuns a todas as pesquisas: toda pesquisa inicia com seu 
planejamento, segue sua execução e, por fim, a comunicação dos resultados, mas cada investigação 
segue seu próprio caminho. 
 
 
 
Planejamento: nessa etapa, deve-se fazer uma reflexão sobre o assunto a ser investigado, Koche 
(1997) chama esse momento de “etapa preparatória”. Trata-se de uma etapa em que as atividades 
que envolvem a investigação devem ser bem pensadas e articuladas, visando a garantir melhor a 
execução do processo. As decisões tomadas são expressas em um documento chamado projeto de 
pesquisa 
O início de uma pesquisa sem projeto é uma improvisação, tornado o trabalho confuso, dando 
insegurança ao mesmo, reduplicando esforços inutilmente. Agir desta maneira, é motivo de muita 
pesquisa começada e não terminada, num lastimoso esbanjamento de tempo e recursos. Além disto, 
para uma pesquisa, geralmente é obrigatória a aprovação anterior de um projeto como condição 
para aceitá-la. 
Fazer um projeto de pesquisa é traçar um caminho eficaz que conduza ao fim que se pretende 
atingir, livrando o pesquisador do perigo de se perder, antes de o ter alcançado. O objetivo de um 
planejamento é organizar a ação de tal maneira que nos leve a evitar surpresas, pois, organizando 
bem o que vamos faz e com antecedência, evitam-se surpresas desagradáveis. 
Um projeto serve essencialmente para responder as seguintes perguntas: 
 O que fazer? 
 Por que, para que e para quem fazer? 
 Onde fazer? 
 Como, com que, quanto e quando fazer? 
 Com quanto fazer? 
 Como pagar? 
 Quem vai fazer? 
 
Execução do projeto de pesquisa: essa fase tem início quando o pesquisador entra no campo de 
pesquisa, combinando os instrumentos de coletas de dados disponíveis. Após o levantamento dos 
dados, inicia-se a análise e interpretação desses dados, conforme a abordagem de pesquisa 
estipulada. 
Comunicação dos resultados: momento de relatar a sociedade os resultados, as dificuldades e as 
limitações da investigação. Os resultados de uma pesquisa podem ser expressos por meio de 
trabalho de conclusão de curso (graduação e especialização), de artigo científico, dissertação 
(mestrado), tese (doutorado), dentre outros. 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 7 
3. ESTRUTURA DO PROJETO (ANEXO A) 
 
 Capa 
 Folha de rosto 
 Sumário 
 Introdução 
 Justificativa 
 Problematização 
 Hipóteses 
 Objetivos 
o Objetivo geral 
o Objetivos específicos 
 Referencial teórico 
 Metodologia 
 Cronograma 
 Referências 
 
3.1 APRESENTAÇÃO 
A apresentação do projeto de pesquisa inicia-se com a capa, onde são indicados os elementos 
essenciais à compreensão do estudo que se pretende realizar, sob os auspícios de quem ou para 
quem e ao conhecimento do responsável pelo trabalho. 
Tema é o assunto que se deseja estudar e pesquisar, ele deve ser preciso, bem determinado e 
específico. 
A escolha do tema depende de fatores internos e externos: 
▫ Fatores internos : 
 Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal. 
 Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa. 
 O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido. 
▫ Fatores Externos 
 A significação do tema escolhido,sua novidade, sua oportunidade e seus valores 
acadêmicos e sociais. 
 O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho. 
 Material de consulta e dados necessários ao pesquisador 
 
Pode surgir de uma dificuldade prática enfrentada pelo coordenador, da sua curiosidade científica, 
de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria. Dotado necessariamente 
de um sujeito e de um objeto, o tema passa por um processo de especificação. 
Delimitar o tema é colocar uma moldura, dizer o que fica dentro e o que fica fora do estudo, ou 
seja, colocar fronteiras em relação as variáveis: tempo, objeto, pessoas que participarão da pesquisa. 
O processo de delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a limitação geográfica e 
espacial do mesmo, com vistas na realização da pesquisa. Na delimitação do tema é preferível o 
aprofundamento à extensão. 
 
 
 
 
 
Exemplo: 
A influência do desarmamento da população para a melhoria dos índices de violência 
urbana em Cuiabá-MT. 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 8 
O título de uma pesquisa NÃO corresponde ao tema, nem à delimitação do tema, mas emana aos 
objetivos geral e específicos, quase como uma “síntese” dos mesmos. 
 
 
 
3.2 INTRODUÇÃO 
Introdução é a apresentação rápida do assunto abordado e seu mérito. É uma seção na qual se aguça 
a curiosidade do leitor, na qual se tenta vender-lhe o projeto. 
3.3 JUSTIFICATIVA 
É o elemento que contribui mais diretamente na aceitação da pesquisa. Consiste numa exposição 
sucinta, porém completa, das razões de ordem teórica dos motivos de ordem prática que tornam 
importante a realização da pesquisa. 
A justificativa difere da revisão bibliográfica e, por este motivo, não apresenta citações de outros 
autores. 
• Deve procurar responder: Qual a relevância da pesquisa? Que motivos a justificam? 
Quais contribuições para a compreensão, intervenção ou solução que a pesquisa 
apresentará? 
3.4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 
Problema é uma dificuldade teórica ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real 
importância, para a qual se deve encontrar uma solução. 
A formulação do problema prende-se ao tema proposto: ela esclarece a dificuldade específica com a 
qual se defronta e que pretende resolver por intermédio da pesquisa. Deve ser formulado, de 
preferência em forma interrogativa e delimitado com indicações das variáveis que intervêm no 
estudo de possíveis relações entre si. 
O problema, antes de ser considerado apropriado, deve ser analisado sob o aspecto de sua 
valoração: 
 Viabilidade: pode ser eficazmente resolvido através da pesquisa. 
 Relevância: deve ser capaz de trazer conhecimentos novos; 
 Novidade: estar adequado ao estágio atual da evolução científica. 
 Exeqüibilidade: pode chegar a uma conclusão válida. 
 Oportunidade: atender a interesses particulares e gerais. 
 
A colocação clara do problema pode facilitar a construção da hipótese central. 
Exemplo: O limão é eficaz no combate ao resfriado? 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 9 
3.5 CONSTRUÇÃO DE HIPÓTESES 
 
Hipótese é uma proposição que se faz numa tentativa de verificar a validade de resposta existente 
para um problema. 
A função da hipótese, na pesquisa científica, é propor explicações para certos fatos e ao mesmo 
tempo orientar a busca de outras informações. 
Os resultados finais da pesquisa poderão comprovar ou rejeitar as hipóteses: neste caso, se forem 
reformuladas, outros testes terão de ser realizados para sua comprovação. 
1) Hipótese Alternativa – é derivada de um marco teórico, referencial. Em geral, é 
esperada como verdadeira pelo pesquisador. 
 H1:O uso prolongado de álcool está associado a perda de memória. 
2) Hipótese Nula – é o inverso da hipótese alternativa. Usada para rejeitar ou negar as 
colocações da hipótese alternativa. 
 H0:O uso prolongado de álcool não está associado a perda de memória. 
 
3.6 ESPECIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS 
 
 
3.6.1 Objetivo geral 
Está ligada a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo intrínseco quer 
dos fenômenos e dos eventos, quer das idéias estudadas. Vincula-se diretamente à própria 
significação da tese proposta pelo projeto. 
O verbo utilizado deve estar no infinitivo, por exemplo: identificar, levantar, descobrir, caracterizar, 
descrever, traçar, analisar, explicar, etc. 
Exemplo: Verificar a eficácia do limão no combate ao resfriado. 
3.6.2 Objetivos específicos 
Apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária a instrumental, permitindo de um 
lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares. Por exemplo: 
classificar, aplicar, distinguir, enumerar, exemplificar, selecionar, etc. 
Exemplo: 
 Pesquisar sobre o surgimento e ações do resfriado 
 Identificar as propriedades do limão 
 Verificar alternativas no combate ao resfriado. 
 
A especificação do objetivo de uma pesquisa responde às questões 
para quê? E para quem? Apresenta: 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 10 
3.7 METODOLOGIA 
 
3.7.1 Pesquisa científica 
A Pesquisa Científica visa conhecer cientificamente um ou mais aspectos de determinado assunto. 
Para tanto deve ser sistemática, metódica e crítica. Toda e qualquer classificação de pesquisa faz-se 
mediante algum critério. 
 
 
Figura 01: Tipos de Pesquisa Científica 
 
 
3.7.1.1 Quanto a Finalidade 
Pesquisa Científica pura: Objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem 
aplicação prática prevista. Incorporação e superação daquilo que já se encontra produzido. 
Pesquisa Aplicada: Objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos a solução de 
problemas específicos. Envolve verdades de interesses locais. 
 
3.7.1.2 Quanto Natureza 
Pesquisa qualitativa: Na abordagem qualitativa, a pesquisa tem o ambiente como fonte direta dos 
dados. O pesquisador mantém contato direto com o ambiente e objeto de estudo em questão 
necessitando um trabalho mais intensivo de campo. Neste caso, as questões são estudadas no 
ambiente em que eles se apresentam sem qualquer manipulação intencional do pesquisador. A 
utilização deste tipo de abordagem difere da abordagem quantitativa pelo fato de não utilizar dados 
Nesse item, deve ser especificados quais serão os métodos utilizados para 
a execução da pesquisa. 
Como se procederá a pesquisa? 
Caminhos para se chegar aos objetivos propostos 
• Qual o tipo de pesquisa? 
• Qual o universo da pesquisa? 
• Será utilizado a amostragem? 
• Quais os instrumentos de coleta de dados? 
• Como foram construídos os instrumentos de pesquisa? 
• Qual a forma que será usada para a tabulação de dados? 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 11 
estatísticos como o centro do processo de análise de um problema, não tendo, portanto, a prioridade 
de numerar ou medir unidades. Os dados coletados nessas pesquisas são descritivos, retratando o 
maior número possível de elementos existentes na realidade estudada. Preocupa-se muito mais com 
o processo do que com o produto. Na análise dos dados coletados não há preocupação em 
comprovar hipóteses previamente estabelecidas, porém não eliminam a existência de um quadro 
teórico que direcione a coleta, a análise e interpretação dos dados. 
 
Pesquisa quantitativa: Este tipo de abordagem está relacionado ao emprego de recursos e técnicas 
estatísticas que visem quantificar os dados coletados. No desenvolvimento da pesquisa de natureza 
quantitativa devem-se formular hipóteses e classificar a relação entre as variáveis para garantira 
precisão dos resultados, evitando contradições no processo de análise e interpretação. 
 
 
Figura 02: Diferenças das pesquisas Qualitativa e Quantitativa. 
 
É importante ressaltar que as pesquisas Quantitativas e Qualitativas oferecem perspectivas 
diferentes, mas não são opostas. 
 
QUANTITATIVA QUALITATIVA 
• Homens de 20 a 40 anos – 40% da amostra 
• Porcentagem de homens casados entre 20 e 
40 anos – 18% 
• Homens de 20 a 40 anos com renda superior 
a 20 sal. mínimos – 21% 
• Homens casados entre 20 e 40 anos com 
renda de até 5 sal. mínimos – 17% 
• Homens de 20 a 40 anos com nível superior – 
16% 
• Homens casados entre 20 a 40 com nível 
superior – 2% 
• Os homens de nível superior que ganham 
mais de 20 salários mínimos estão solteiros. 
• A razão disso pode estar expressa em outros 
dados da pesquisa. 
• Se o nível de emprego das empregadas 
domésticas caiu e constata-se que cresceu o 
volume de consumo de eletrodomésticos, pode ser 
que uma coisa esteja relacionada à outra. 
• Pode ser ainda que, o fato de as empregadas 
domésticas terem adquirido alguns direitos 
trabalhistas, tenha relação com o fenômeno. 
Veja que as informações, muitas delas 
quantitativas, não foram produzidas pelo 
pesquisador, mas conhecidas por ele através de 
verificação de elementos ligados ao problema 
estudado. Então são “informações” qualitativas 
para a pesquisa. 
Quadro 03: Exemplos de pesquisas Quantitativa e Qualitativa 
 
3.7.1.3 Quanto ao objetivo 
 
Exploratória: Primeira aproximação com o tema. O pesquisador depara-se com sinais de 
adversidade ou oportunidades, mas sabe bem pouco sobre o que acontece, as variáveis interferentes 
e as relações incidentes. Proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 12 
explícito ou a construir hipótese. É feita através de: Levantamentos bibliográficos, Entrevistas com 
profissionais da área, Visitas à instituições, empresas, etc, Web sites, etc. Exemplo: não se pretende 
calcular o percentual de funcionários que reclamaram da empresa, mas sondar as espécies de 
reclamações e os tipos de reclamantes. 
 
Descritiva: Visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou 
estabelecimento de relações entre variáveis. É feita na forma de levantamentos ou observações 
sistemáticas do fato/fenômeno/processo escolhido. Não há interferência do investigador, que apenas 
procura perceber a freqüência com que o fenômeno acontece. Distinguir o que é causa e o que é 
efeito e não explicá-las. Resultam informações sobre o estado atual dos fenômenos, mudanças nele 
ao longo do tempo ou as relações entre variáveis numa situação. 
 
Explicativa: Visa explicar e criar uma teoria a respeito de um fato/fenômeno/processo. Propicia 
aprofundar o conhecimento da realidade. Se ocupa com o porquê do fato/fenômeno/processo 
(identificação dos fatores que determinam a ocorrência ou a forma que ocorre). Se quer determinar 
se a manipulação de uma variável (denominada independente) afeta determinada variável 
(denominada dependente), controlando para que outras variáveis não afetem a relação focalizada na 
investigação. Exemplo: salário e motivação. 
 
 
 
 
3.7.1.4 Quanto ao local de realização 
 
a) Pesquisa de campo 
A pesquisa de campo é uma forma de coleta que permite a obtenção de dados sobre um fenômeno 
de interesse, da maneira como este ocorre na realidade estudada. Consiste, portanto, na coleta de 
dados e no registro de variáveis presumivelmente relevantes, diretamente da realidade, para 
ulteriores análises. A pesquisa de campo abrange: 
 pesquisa bibliográfica; 
 determinação das técnicas de coleta de dados e determinação da amostra; 
 registro dos dados e de análises. 
A grande vantagem da pesquisa de campo é a obtenção de dados diretamente na realidade. Sem em 
nenhum momento desmerecer a pesquisa teórica, em uma ciência factual, é na pesquisa de campo 
que as teorias propostas podem ser validadas ou refutadas. Assim, com a utilização de técnicas de 
amostragem estatística, a pesquisa de campo permite o acúmulo de conhecimento sobre 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 13 
determinado aspecto da realidade, conhecimento esse que pode ser comprovado e utilizado por 
outros pesquisadores. 
A principal desvantagem da pesquisa de campo é o pequeno grau de controle sobre a coleta de 
dados e a possibilidade de que fatores, desconhecidos para o investigador, possam interferir nos 
resultados. No caso de pesquisas baseada em questionários, formulários e entrevistas, outro 
limitador seria o procedimento apresentar menor grau de confiabilidade pela possibilidade de os 
indivíduos falsearem as respostas. Há, entretanto, vários recursos que podem ser utilizados para 
aumentar as vantagens (e diminuir as desvantagens) desse método, como lançar mão dos pré-testes, 
utilizar instrumental mais completo etc. 
 
b) Laboratório: Caracterizada por interferir artificialmente na produção do fato/ 
fenômeno/processo ou artificializar o ambiente ou os mecanismos de percepção para que o 
fato/fenômeno/processo seja produzido/percebido adequadamente. Permite: Estabelecer padrão 
desejável de observação. Captar dados para descrição e análise. Controlar o 
fato/fenômeno/processo. 
 
3.7.1.5 Quanto aos Procedimentos 
 
 
 A pesquisa bibliográfica é desenvolvida através de livros, publicações em 
periódicos e artigos científicos. Nesta pesquisa é importante que o pesquisador verifique a 
veracidade dos dados obtidos, observando as possíveis incoerências ou contradições que as obras 
possam apresentar. 
Os demais tipos de pesquisa também envolvem o estudo bibliográfico, pois todas as pesquisas 
necessitam de um referencial teórico. Para a pesquisa 
bibliográfica é interessante utilizar as fichas de leitura que 
facilitam a organização das informações obtidas. 
Caracterizam-se como fontes desse tipo: 
- imprensa escrita: em forma de jornais e revistas, deve ser 
independente, ter conteúdo e orientação sem tendência, bem 
como difusão e influência – a análise deve ser feita de forma 
independente e, por fim, deve-se verificar se há grupo de 
interesse envolvido; 
- meios audiovisuais: esta mídia deve ser analisada com base 
nos mesmos itens especificados para a imprensa escrita; 
- material cartográfico: estes meios bibliográficos são 
específicos, de acordo com a linha de pesquisa e atualização 
no projeto, não havendo grandes restrições quanto a seu 
emprego; 
a) Pesquisa bibliográfica 
 
Esta pesquisa tem como objetivo explicitar e construir hipóteses acerca do 
problema evidenciado, aprimorando as idéias, fundamentando o assunto em 
questão abordado na pesquisa. Para tanto, esse tipo de pesquisa envolve um 
levantamento bibliográfico, o qual deverá ser feito em diversas fontes, buscando 
consultar obras respeitáveis e atualizadas. 
DISTINÇÃO ENTRE 
DADOS E 
INFORMAÇÕES 
Dados: são números ou 
descrição de objetos ou 
eventos que, 
isoladamente, não 
provocam nenhuma 
reação no leitor. 
Informações: 
representam, para quem 
as recebe, uma 
comunicação que pode 
produzir reação ou 
decisão. 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 14 
- publicações: livros, teses, dissertações, monografias, 
publicações avulsas, pesquisas, entre outros, formam o conjunto 
de publicações básicas para pesquisas científicas. 
 
b) Pesquisa documental 
Pesquisa documental é a forma de coleta de dados em relação a 
documentos, escritos ou não, denominados fontes primárias. 
Livros, revistas jornais, publicações avulsas eteses são fontes 
secundárias. Assim, documento é uma fonte de dados, fixada 
materialmente e suscetível de ser utilizada para consulta, estudo 
ou prova. Quanto à forma, os documentos podem ser classificados 
como: (a) manuscritos; b) impressos sem periodicidade: livros, 
folhetos, catálogos, processos, pareceres, enfim, uma vasta gama 
de fontes; (c) periódicos: revistas, boletins, jornais. anuários e 
demais documentos de divulgação periódica; (d) microfilmes e 
vídeos que reproduzem outros documentos; e mapas, planos, documentos fotográficos, documentos 
magnéticos, informatizados. 
Fontes de documentos: 
 Os arquivos públicos abrangem documentos oficiais, tais como leis, ofícios, relatórios, 
publicações parlamentares: atas, debates, projetos de leis; documentos jurídicos, oriundos 
de cartórios: registros de nascimentos e mortes, desquites e divórcios, escrituras de 
compra e venda, falências e concordatas e outros. 
 Os arquivos particulares correspondem aos domicílios particulares: memórias, 
autobiografias, diários etc.; instituições de ordem privadas, tais como bancos, empresas, 
partidos políticos, igrejas, associações, em que se encontram: atas, registros, memórias, 
comunicados, etc. As fontes estatísticas são efetuadas por órgãos específicos e 
especializados, como IBGE, o Instituto Gallup, o Instituto Brasileiro de Opinião Pública 
e Estatística (Ibope). Devemos considerar também órgãos específicos que mantêm banco 
de dados especializados, como a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), Juntas 
Comerciais e outras, como os Conselhos federal e regionais de atividades profissionais 
regulamentadas e as Universidades. 
c) Pesquisa experimental 
Este tipo de pesquisa é mais utilizado nas ciências naturais, por utilizarem o método experimental. 
Requer uso de equipamentos, laboratórios, técnicas e instrumentos que possam indicar um resultado 
concreto. Porém, são utilizadas em estudos de grupos selecionados, assim como, possibilita o 
levantamento de situações econômicas de uma determinada faixa do mercado consumidor. 
A pesquisa experimental se caracteriza por manipular diretamente as variáveis relacionadas 
com o objeto de estudo. Neste tipo de pesquisa, a manipulação das variáveis proporciona o 
estudo da relação entre as causas e efeitos de um determinado fenômeno. Através da 
criação de situações de controle, procura-se evitar a interferência de variáveis 
intervenientes. Interfere-se diretamente na realidade, manipulando-se a variável 
independente a fim de observar o que acontece com a dependente. (CERVO; BERVIAN, 
2004, p.68). 
A pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que 
seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a 
variável produz no objeto. Os objetos de estudo podem ser líquidos, bactérias, ratos ou grupos 
sociais, estudo de comportamento, aprendizagem e produtividade. 
 
d) Estudo de caso 
Dados são 
classificados em: 
Primários: estão em 
posse do pesquisador, 
ainda não foram 
trabalhos. 
Secundários: dados 
já coletados, 
trabalhados e 
algumas vezes já 
analisados. 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 15 
O estudo de caso refere-se ao estudo minucioso e profundo de um ou mais objetos. O estudo de 
caso pode permitir novas descobertas de aspectos que não foram previstos inicialmente. Restringe-
se o estudo a um objeto que pode ser um indivíduo, família, grupo. 
Por lidar com fatos/fenômenos normalmente isolados, o estudo de caso exige do pesquisador grande 
equilíbrio intelectual e capacidade de observação (‘olho clínico’), além de parcimônia (moderação) 
quanto à generalização dos resultados. 
e) Pesquisa-ação 
A pesquisa – ação acontece quando há interesse coletivo na resolução de um problema ou 
suprimento de uma necessidade (...). Pesquisadores e pesquisados podem se engajar em pesquisas 
bibliográficas, experimentos, etc., interagindo em função de um resultado esperado. 
Nesse tipo de pesquisa, os pesquisadores e os participantes envolvem-se no trabalho de forma 
cooperativa. A pesquisa-ação não se refere a um simples levantamento de dados ou de relatórios a 
serem arquivados. Com a pesquisa-ação os pesquisadores pretendem desempenhar um papel ativo 
na própria realidade dos fatos observados. 
3.7.2 População e Amostra 
Segundo Barbetta (2005, p.25), “população é o conjunto de elementos que formam o universo de 
nosso estudo e que queremos abranger no nosso estudo. São os elementos para os quais desejamos 
que as conclusões oriundas da pesquisa sejam válidas”. 
A escolha de determinada população depende dos objetivos da pesquisa, das características a serem 
levantadas e dos recursos disponíveis. 
Em grandes populações é necessário extrair uma amostra. Conforme Lakatos e Marconi (1995) 
amostra é uma porção ou parcela, convenientemente selecionada do universo (população). Portanto, 
a amostra determina a quantificação do universo ou população que foi pesquisada. É obtida ou 
determinada por uma técnica específica de amostragem utilizando-se conhecimentos e fórmulas de 
estatística. 
Há duas grandes divisões no processo de amostragem: 
Amostra probabilística: cada elemento da população tem uma chance conhecida e diferente de 
zero de ser selecionado para compor a mostra. Os tipos de amostras probabilísticas são as a) 
amostras aleatória simples: consiste em selecionar a amostra por meio de um sorteio, sem restrição; 
b) aleatória estratificada: consiste em separar os elementos da população em grupos mutuamente 
exclusivos, denominados estratos, podendo ser proporcional ou uniforme; e c)amostra de 
conglomerados: utilizado um agrupamento de elementos da população do qual é extraída uma 
amostra. 
Amostra não-probabilística: a seleção dos elementos da população para compor a amostra 
depende, ao menos em parte, do julgamento do pesquisador ou do entrevistador no campo. 
3.7.3 Instrumentos de coletas de dados 
Os métodos e as técnicas a serem empregados na pesquisa científica podem ser selecionados desde 
a proposição do problema, da formulação das hipóteses e da delimitação do universo ou da amostra. 
Para obtenção de dados podem ser utilizados três procedimentos: pesquisa documental, pesquisa 
bibliográfica e contato direto. 
A pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos 
de importância, por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes relacionados com o tema. 
Antes de iniciar qualquer pesquisa de campo, o primeiro passo é a análise minuciosa de todas as 
fontes documentais, que sirvam de suporte à investigação projetada. Os contatos diretos, pesquisa 
de campo ou de laboratório são realizados com pessoas que podem fornecer dados ou sugerir 
possíveis fontes de informações úteis. 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 16 
São vários os procedimentos para a realização da coleta de dados, que variam de acordo com as 
circunstâncias ou com o tipo de investigação. Em linhas gerais as técnicas de pesquisa são: 
 Coleta documental: a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, tendo como fonte 
arquivos públicos e fontes estatísticas. Envolve a investigação de documentos internos ou 
externos. 
 Observação direta: o pesquisador utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos 
da realidade em que se observam os fenômenos que se deseja estudar. Essa técnica torna-se 
útil para fornecer informações adicionais sobre o tópico que está sendo estudado, e foi 
utilizada na identificação de evidencias nos recursos naturais existentes no município, assim 
como nos agentes privados. 
 Entrevista: ConformeDencker (1998, p. 137) “a entrevista é uma comunicação verbal entre 
duas ou mais pessoas com um grau de estruturação previamente definido, cuja finalidade é a 
obtenção de informações de pesquisa”. As entrevistas podem ser estruturadas, com 
perguntas determinadas, ou semi-estruturadas, permite maior liberdade do pesquisador. 
 Questionário: tem por finalidade obter, de maneira sistemática e ordenada, informações 
sobre as variáveis que intervém em uma investigação, em relação a uma população ou 
amostra determinada. Os questionários são impressos e respondidos pelos entrevistados. 
3.7.3.1 Tipos de entrevistas 
a)padronizada ou estruturada: É aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente 
estabelecido; as perguntas feitas ao indivíduo são predeterminadas. Ela se realiza de acordo com um 
formulário elaborado e é efetuada de preferência com pessoas selecionadas de acordo com um 
plano. O motivo da padronização é obter, dos entrevistados, respostas às mesmas perguntas, 
permitindo que todas elas sejam comparadas com o mesmo conjunto de perguntas. pesquisador não 
é livre para adaptar suas perguntas a determinada situação, de alterar a ordem dos tópicos ou de 
fazer outras perguntas. 
b) despadronizada ou não estruturada: O entrevistado tem liberdade para desenvolver cada 
situação em qualquer direção que considere adequada. É uma forma de poder explorar mais 
amplamente uma questão. Em geral, as perguntas são abertas. e podem ser respondidas dentro de 
uma conversação informal. A função do entrevistador é de incentivo, levando o informante a falar 
sobre determinado assunto, sem, entretanto, forçá-lo a responder. 
c) semi-estruturada: É aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido, 
entretanto, o entrevistador tem liberdade para desenvolver as questões conforme cada situação. 
Como técnica de coleta de dados, a entrevista oferece várias vantagens e limitações: 
VANTAGENS LIMITAÇÕES 
a) Pode ser utilizada com todos os segmentos da 
população: analfabetos ou alfabetizados. 
b) Fornece uma amostragem muito melhor da população 
geral: o entrevistado não precisa saber ler ou escrever 
c) Há maior flexibilidade, podendo o entrevistador 
repetir ou esclarecer perguntas, formular de maneira 
diferente; especificar algum significado, como garantia 
de estar sendo compreendido. 
d) Oferece maior oportunidade para avaliar atitudes, 
condutas, podendo o entrevistado ser observado naquilo 
que diz e como diz: registro de reações, gatos etc. 
e) Dá oportunidade para a obtenção de dados que não se 
encontram em fontes documentais e que sejam relevantes 
e significativos. 
f) Há possibilidade de conseguir informações mais 
precisas, podendo ser comprovadas, de imediato, as 
discordâncias. 
a) Dificuldade de expressão e comunicação de ambas as 
partes 
b) Incompreensão, por parte do informante, do 
significado das perguntas, da pesquisa, que pode levar a 
uma falsa interpretação. 
c) Possibilidade de o entrevistado ser influenciado, 
consciente ou inconscientemente, pelo questionador, 
pelo seu aspecto físico, suas atitudes, idéias, opiniões 
etc. 
d) Disposição do entrevistado em dar as informações 
necessárias. 
e) Retenção de alguns dados importantes, receando que 
sua identidade seja revelada. 
f) Pequeno grau de controle sobre uma situação de coleta 
de dados. 
g) Ocupa muito tempo e é difícil de ser realizada. 
 
Quadro 04: Vantagens e limitações da entrevista 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 17 
 
A preparação da entrevista é uma etapa importante da pesquisa: requer tempo (o pesquisador deve 
ter uma idéia clara da informação de que necessita) e exige algumas medidas: 
a) Planejamento da entrevista: deve ter em vista o objetivo a ser alcançado. 
b) Conhecimento prévio do entrevistado: objetiva conhecer o grau de familiaridade dele com o 
assunto. 
e) Oportunidade da entrevista: marcar com antecedência a hora e o local, para assegurar-se de que 
será recebido. 
d) Condições favoráveis: garantir ao entrevistado o segredo de suas confidências e de sua 
identidade. 
e) Contato com líderes: espera-se obter maior entrosamento com o entrevistado e maior 
variabilidade de informações. 
g) Preparação específica: organizar roteiro ou formulário com as questões importantes. 
A entrevista, que visa obter respostas válidas e informações pertinentes, é uma verdadeira arte, que 
se aprimora com o tempo, com treino e com experiência. Exige habilidade e sensibilidade; não é 
tarefa fácil, mas é básica. 
Quando o entrevistador consegue estabelecer certa relação de confiança com o entrevistado, pode 
obter informações que de outra maneira talvez não fossem possíveis. 
Para maior êxito da entrevista, deve-se observar algumas normas: 
a) Contato Inicial. O pesquisador deve entrar em contato com o informante e estabelecer, desde o 
primeiro momento, uma conversação amistosa, explicando a finalidade da pesquisa, seu objeto, 
relevância e ressaltar a necessidade de sua colaboração. E importante obter e manter a confiança do 
entrevistado, assegurando-lhe o caráter confidencial de suas informações. Criar um ambiente que 
estimule e que leve o entrevistado a ficar à vontade e a falar espontânea e naturalmente, sem 
tolhimentos de qualquer ordem. A conversa deve ser mantida numa atmosfera de cordialidade e de 
amizade (rapport). O entrevistado pode falar, mas principalmente deve ouvir, procurando sempre 
manter o controle da entrevista. 
b) Formulação de perguntas. As perguntas devem ser feitas de acordo com o tipo da entrevista: 
padronizadas, obedecendo ao roteiro ou formulário preestabelecidos; não padronizadas, deixando o 
informante falar à vontade e, depois, ajudá-lo com outras perguntas, entrando em maiores detalhes. 
Para não confundir o entrevistado, deve-se fazer uma pergunta de cada vez e primeiro, as que não 
tenham probabilidade de ser recusadas. Deve-se permitir ao informante restringir ou limitar suas 
informações.Toda pergunta que sugira resposta deve ser evitada. 
c) Registro de Respostas. As respostas, se possível, devem ser anotadas no momento da entrevista, 
para maior fidelidade e veracidade das informações. O uso do gravador é ideal, se o informante 
concordar com a sua utilização. A anotação posterior apresenta duas inconveniências: falha de 
memória e/ou distorção do fato, quando não se guardam todos os elementos. O registro deve ser 
feito com as mesmas palavras que o entrevistado usar, evitando-se resumi-las. Outra preocupação é 
manter o entrevistador atento em relação aos erros, devendo-se conferir as respostas, sempre que 
puder. Se possível, anotar gestos, atitudes e inflexões de voz. Ter em mãos todo o material 
necessário para registrar as informações. 
d) Término da Entrevista. A entrevista deve terminar como começou, isto é, em ambiente de 
cordialidade, para que o pesquisador, se necessário, possa voltar e obter novos dados, sem que o 
informante se oponha a isso. Uma condição para o êxito da entrevista é que mereça aprovação por 
parte do informante. 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 18 
3.7.3.2 Questionário 
É um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem 
ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. Junto com o questionário deve-se 
enviar uma nota ou carta explicando a natureza da pesquisa, sua importância e a necessidade de 
obter respostas, tentando despertar o interesse do recebedor, no sentido de que ele preencha e 
devolva o questionário dentro de um prazo razoável. Em média, os questionários expedidos pelo 
pesquisador alcançam 25% de devolução. 
Como toda técnica de coletade dados, o questionário também apresenta uma série de vantagens e 
desvantagens: 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
a) Economiza tempo, viagens e obtém grande número de dados. 
b) Atinge maior número de pessoas simultaneamente. 
c) Abrange uma área geográfica mais ampla. 
d) Economiza pessoal, tanto em adestramento quanto em 
trabalho de campo. 
e) Obtém respostas mais rápidas e mais precisas. 
f) Há maior liberdade nas respostas em razão do anonimato. 
g) Há mais segurança, pelo fato de as respostas não serem 
identificadas. 
h) Há menos risco de distorção, pela não influência do 
pesquisador. 
i) Há mais tempo para responder e em hora mais favorável. 
j) Há mais uniformidade na avaliação, em virtude da natureza 
impessoal do instrumento. 
k) Obtém respostas que materialmente seriam inacessíveis. 
 
a) Percentagem pequena dos questionários que 
voltam. 
b) Grande número de perguntas sem respostas. 
e) Não pode ser aplicado a pessoas analfabetas. 
d) Impossibilidade de ajudar o informante em 
questões mal compreendidas. 
e) A dificuldade de compreensão. por parte dos 
informantes, leva a uma uniformidade aparente. 
f) Na leitura de todas as perguntas, antes de 
respondê-las, pode uma questão influenciar a 
outra. 
g) A devolução tardia prejudica o calendário ou 
sua utilização. 
h) O desconhecimento das circunstâncias em que 
foram preenchidos torna difícil o controle e a 
verificação. 
i) Nem sempre é o escolhido quem responde ao 
questionário, invalidando. portanto. as questões. 
j) exige um universo mais homogêneo. 
Quadro 05: Vantagens e limitações do questionário 
 
Quanto à forma, as perguntas, em geral, são classificadas em três categorias: abertas, fechadas e de 
múltipla escolha. 
a) Perguntas abertas. Também chamadas livres ou não limitadas, são as que permitem ao 
informante responder livremente, usando linguagem própria, e emitir opiniões. 
Possibilita investigações mais profundas e precisas; entretanto, apresenta alguns inconvenientes: 
dificulta a resposta ao próprio informante, que deverá redigi-la, o processo de tabulação, o 
tratamento estatístico e a interpretação. A análise é difícil, complexa. cansativa e demorada. 
Exemplos: 
1) Qual é sua opinião sobre a legalização do aborto? 
2) Em sua opinião, quais são as principais causas da delinqüência no Brasil? 
b) Perguntas fechadas ou dicotômicas. Também denominadas limitadas ou de alternativas fixas, 
são aquelas que o informante escolhe sua resposta entre duas opções: sim e nulo. 
Exemplos: 
1) Os sindicatos devem ou não formar um partido político? 
1. Sim ( ) 
2. Não ( ) 
2) Você é favorável ou contrário ao celibato dos padres? 
1. favorável 
2. contrário 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 19 
Este tipo de pergunta, embora restrinja a liberdade das respostas, facilita o trabalho do pesquisador 
e também a tabulação: as respostas são mais objetivas. Há duas formas de fazer perguntas 
dicotômicas: a primeira seria indicar uma das alternativas, ficando implícita a outra; a segunda, 
apresentar as duas alternativas para escolha. A maior eficiência desta segunda forma está 
diretamente relacionada a dois aspectos: em primeiro lugar, não induzir a resposta e, em segundo, 
ao fato de uma pergunta enunciada de forma negativa, receber, geralmente, uma percentagem 
menor de respostas do que a de forma positiva (BOYDE; WESTFALL, 1978). 
c) Pergunte de múltipla escolha: São perguntas fechadas, mas que apresentam uma série de 
possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto. 
Perguntas com mostruário (perguntas leque ou cafeterias). As respostas possíveis estão estruturadas 
junto à pergunta, devendo o informante assinalar uma ou várias delas. Têm a desvantagem de 
sugerir respostas. (Explicitar, quando se deseja uma só resposta.) 
Exemplos: 
1) Você escolhe um livro para ler, pelo: 
a. Assunto 
b. Autor 
c. Capa e apresentação 
d. Recomendação de amigos 
 
A técnica da escolha múltipla é facilmente tabulável e proporciona uma exploração em 
profundidade quase tão boa quanto à de perguntas abertas. A combinação de respostas de múltipla 
escolha com as respostas abertas possibilita mais informações sobre o assunto, sem prejudicar a 
tabulação. 
1) Você escolhe um livro para ler, pelo: 
a. Assunto 
b. Autor 
c. Capa e apresentação 
d. ‘Iexto da orelha 
e. Recomendação de amigos 
f. Outro ( ) Qual?__________________________________________________ 
 
3.7.6 Procedimentos 
Os procedimentos apresentam, em detalhes, todos os passos que foram utilizados para a coleta de 
dados. Essa descrição é importante porque permite a reprodução da pesquisa realizada. 
 
3.7.5 Método de análise de dados 
Indica como será feita a tabulação dos dados quantitativos e avaliação dos dados qualitativos. Tem 
por objetivo reduzir grandes quantidades de dados brutos a uma forma interpretável e mensurável. 
Podem ser: 
a) Análise estatística: mostra a relação entre variáveis por meio de gráficos, classificados 
por categorias e medidos por cálculos de parâmetros de média, mediana, quartis etc. 
b) Análise de conteúdo: para Roesch (1999, p.156) essa técnica tem como “propósito 
contar a freqüência de um fenômeno e procura identificar relações entre os fenômenos, 
sendo que a interpretação dos dados se socorre de modelos conceituados definidos a 
priori”. Segundo Bardin (1977), a organização da análise de conteúdo envolve três fases: 
pré-análise; exploração do material, também chamada de descrição analítica; e análise e 
interpretação dos resultados. 
c) Análise de discurso: tem como foco a linguagem utilizada nos textos escritos ou 
falados. Assim, essa técnica pode ser utilizada tanto para análise dos depoimentos e das 
falas dos entrevistados. Essa técnica segue os seguintes passos: identificação do 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 20 
repertório que envolve a transcrição das entrevistas, o isolamento das similaridades ou 
diferenças nas respostas e a classificação das abordagens por títulos. O passo seguinte é 
a análise e o exame dos repertórios, isto é, o texto e o conteúdo. 
 
3.8 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
Em uma pesquisa é de fundamental importância que seja realizado um estudo a respeito do assunto 
que será abordado na pesquisa. Este pode ser baseado em livros, jornais, revistas, artigos, 
dissertações, teses, entre outros. 
 
Segundo Koche (1999, p. 146): 
 
É importante que o autor mostre que obras foram consultadas, explicitando o estado atual 
dos conhecimentos produzidos na área investigada e que teorias serviram de base para 
fundamentar a escolha das hipóteses. A exposição objetiva da fundamentação teórica e a 
demonstração do seu domínio crítico é um dos itens integrantes da denominação de 
cientificidade. 
 
3.9 CRONOGRAMA 
Desde que se tenha tomado a decisão de realizar uma pesquisa, deve-se pensar na elaboração de um 
esquema que poderá ser ou não modificado e que facilite sua viabilidade. O esquema auxilia o 
pesquisador a conseguir uma abordagem mais objetiva, imprimindo uma ordem lógica do trabalho. 
Para que as fases da pesquisa se processem normalmente, tudo deve ser bem estudado e planejado, 
inclusive a obtenção de recursos materiais, humanos e de tempo. 
Deve ser elaborado um cronograma, determinando as etapas da pesquisa e o tempo necessário para 
cada uma delas. 
 ATIVIDADES/PERÍODOS J F M A M J J A S O 
1 Levantamento de literatura x 
2 Elaboração do projeto X 
3 Coleta de dados X X X 
4 Tratamento dos dados X X X X 
5 Elaboração do relatório final X X X 
6 Revisão do texto X7 Entrega do trabalho X 
 
3.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Aqui deverão ser listados todo o material consultado, utilizado para a elaboração do trabalho. 
Elaboradas conforme a NBR 6023:2000. 
O ANEXO B apresenta as principais formas de referências. 
 
 
• Análise de pesquisas anteriores 
• Familiarização com o assunto 
• Reafirmação de alguma coisa 
• Leitura do material 
▫ identificar as informações 
▫ estabelecer relações com o problema proposto 
▫ analisar consistência das informações 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 21 
4. ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da NBR 14724, de 30 de dezembro 
de 2005, normalizou e estabeleceu os princípios gerais para elaboração de trabalhos acadêmicos, na 
forma de monografia. A estrutura da monografia e o status de seus elementos são mostrados na 
Quadro 06 . 
 
ESTRUTURA ELEMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
Pré-textuais 
Capa (obrigatória) 
Folha de Rosto (obrigatória) 
Banca examinadora (obrigatória apenas nos trabalhos de 
conclusão de curso das graduações) 
Agradecimento (opcional) 
Dedicatória (opcional) 
Epígrafe (opcional) 
Resumo (obrigatório) 
Resumo em Língua Estrangeira (opcional) 
Listas (Gráficos, tabelas, símbolos, quadros, figuras, 
abreviaturas) (opcional) 
Sumário (obrigatório) 
 
Textuais 
Introdução 
Desenvolvimento 
Conclusão 
 
 
Pós-Textuais 
Referências (obrigatório) 
Glossário (opcional) 
Apêndice(s) (opcional) 
Anexo(s) (opcional) 
Quadro 06: Estrutura e elementos do trabalho de conclusão de curso 
Um trabalho de conclusão de curso deve seguir as seguintes normas: 
 ABNT NBR 6023:2002 - Informação e documentação - Referências - Elaboração 
 ABNT NBR 6024:2003 - Numeração progressiva das seções de um documento 
 ABNT NBR 6027:2003 - Sumário 
 ABNT NBR 6028:2003 - Resumos 
 ABNT NBR 6034:2004 - Preparação de índice de publicações 
 ABNT NBR 10520:2002 - Apresentação de citações em documentos 
 ABNT NBR 12225:1992 - Títulos de lombada 
 IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993 
4.1ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
4.1.1 Capa e Folha de Rosto 
A apresentação do projeto de pesquisa inicia-se com a CAPA e FOLHA DE ROSTO, onde são 
indicados os elementos essenciais à compreensão do estudo que se pretende realizar, sob os 
auspícios de quem ou para quem e ao conhecimento do responsável pelo trabalho (ANEXO D). 
4.1.2 Agradecimento 
É a revelação de gratidão àqueles que contribuíram na elaboração do trabalho. Também é um item 
dispensável. 
4.1.3 Dedicatória 
Tem a finalidade de se dedicar o trabalho a alguém, como uma homenagem de gratidão especial. 
Este item é dispensável. 
4.1.4 Epígrafe 
É a citação de uma frase de algum autor que expresse, de forma consistente, o conteúdo do trabalho. 
Deve vir acompanhada do nome do autor da frase. 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 22 
 
 
4.1.5 Resumo 
Item obrigatório, constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas, não ultrapassando 
300 palavras. Trata-se da apresentação dos motivos que levaram à escolha do tema, objetivo do 
trabalho, o tratamento metodológico e os resultados alcançados. 
Logo abaixo ao resumo, deverão constar as palavras-chave, que são as palavras representativas do 
conteúdo do trabalho, sendo de 3 à 5 palavras, conforme ABNT NBR 6028. 
4.1.6 Resumo em língua estrangeira 
Elemento opcional, com as mesmas características do resumo em língua vernácula, digitado em 
folha separada (em inglês ABSTRACT, em espanhol RESUMEN, em francês RÉSUMÉ, por 
exemplo). Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-
chave e/ou descritores, na língua. 
4.1.7 Lista de ilustrações 
Elemento opcional, apresentada na ordem em que aparece no trabalho, com o nome da ilustração e a 
página onde se encontra. Caso haja mais de um tipo pode ser apresentado separadamente 
(fotografias, gráficos, tabelas etc.). 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
QUADRO 1: Sinais clínicos manifestados pelo paciente assistido............................................. 30 
QUADRO 2: Complicações Manifestadas pelo paciente assistido. ........................................... 30 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 23 
 EXEMPLOS DE QUADROS, FIGURAS, TABELAS E GRÁFICOS. 
Universo envolvido na pesquisa Amostra da pesquisa Sujeitos da pesquisa Letras referentes aos sujeitos da pesquisa 
Setor Público Representantes do poder público municipal; 
Representante do poder público estadual. 
Secretário de Turismo de Costa Rica, Assessora de Turismo 
de Costa Rica, Sub-Secretario de Agricultura e 
Desenvolvimento e Coordenador Executivo do 
COMDECON-Conselho Municipal de Desenvolvimento 
Econômico e Social e Diretora-Presidente da Fundação de 
Turismo de Mato Grosso do Sul – FUNDTUR/MS 
SP1, SP2, SP3, SP4 
Setor Rural Representantes de propriedades rurais onde 
existem atrativos turísticos naturais 
Proprietário Rural 1; 
Proprietário Rural 2. 
SR1, SR2 
Setor de Turismo e Comércio Representantes do setor hoteleiro Proprietário do meio de hospedagem 1; Proprietário do 
meio de hospedagem 2; Gerente do meio de hospedagem 3; 
Proprietário do meio de hospedagem 4. 
STC1, STC2, STC3, STC4 
Turistas e comunidade local Turistas; 
Comunidade local 
69 representantes da sociedade civil e 50 turistas 
encontrados na região 
 
Quadro 1: Agentes participantes da pesquisa 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
 
 
 
 Figura 1: Inter-relação das atividades de Turismo no Espaço Rural 
 Fonte: MENDONÇA (2006). 
39,13%
84,06%
40,58%
24,64%
71,01%
98,55%
49,28%
30,43%
34,78%
24,64%
31,88%
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
Água santa Balneário
Lage 
Cachoeira
das araras 
Estância
Maranata 
Parque
Natural
Municipal
da Lage 
Parque
Natural
Municipal
Salto do
Sucuriú
(PANSS) 
Parque
Nacional das
Emas (PNE) 
Parque
Estadual das
Nascentes
do Rio
Taquari
Cachoeira
da rapadura
Gruta Tope
da Pedra 
Ponte de
Pedra
 
Gráfico 1: Atrativos turísticos naturais de Costa Rica freqüentados pela comunidade local 
Fonte: Pesquisa empírica, jan.2009. 
Tabela 1: Produção agrícola de Costa Rica/MS 
Cultura 
Quantidade 
produzida (ton.) 
Valor da 
produção (Mil 
Reais) 
Área 
plantada 
(Hectare) 
Área colhida 
(Hectare) 
Algodão herbáceo (em caroço) 81.000 71.819 18.000 18.000 
Arroz (em casca) 3240 972 1.800 1.800 
Feijão (em grão) 900 600 500 500 
Girassol (em grão) 1.200 600 1.000 1.000 
Mandioca 1.500 330 100 100 
Melancia 720 97 40 40 
Milho (em grão) 189.600 47.400 28.000 28.000 
Soja (em grão) 240.000 111.840 80.000 80.000 
Sorgo granífero (em grão) 12.150 2.017 4.500 4.500 
Trigo (em grão) 600 300 500 500 
Fonte: IBGE, Produção Agrícola Municipal (2007) 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 24 
4.1.8 Sumário 
"Enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um documento, na mesma ordem em 
que a matéria nele se sucede" (NBR 6027). Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas 
do (s) respectivo (s) número (s) da(s) página(s). O ANEXO D demonstra um exemplo de sumário. 
1 SEÇÃO PRIMÁRIA Maiúscula com Negrito 
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA Maiúscula sem negrito 
1.1.1 Seção terciária Inicial maiúscula comnegrito 
1.1.1.1 Seção quaternária Inicial maiúscula sem negrito 
1.1.1.1.1 Seção quinária Inicial maiúscula sem negrito 
 Quadro 07: INDICATIVO DE SEÇÕES 
 
 
 EXEMPLO DE SUMÁRIO 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 25 
4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS 
 
4.2.1 Introdução 
A Introdução deve estar apresentando o trabalho ao leitor, para isso deve conter os seguintes itens 
relatados: Contextualização, justificativa, problematização, hipóteses, objetivos: geral e específicos, 
estrutura do trabalho. 
 
4.2.2 Desenvolvimento 
Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se 
em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método. 
 
 CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Tem por base a pesquisa 
bibliográfica. 
 
• CAPÍTULO II – METODOLOGIA: Nesta etapa do trabalho científico, descrevem-se, 
principalmente, os métodos e os procedimentos que foram utilizados na pesquisa, 
permitindo aumentar a compreensão do estudo realizado e assegurando a réplica científica. 
 
• CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: A análise dos dados, ainda 
que não se dissocie das demais fases, tem como objetivo compreender o que foi coletado, 
confirmar ou não os pressupostos da pesquisa e ampliar a compreensão de contextos para 
além do que se pode verificar nas aparências do fenômeno. Representação dos dados: 
tabelas, quadros ou gráficos. 
 
4.2.3 Conclusão 
A conclusão representa a parte final do texto, na qual verifica-se o alcance dos objetivos, respostas a 
problematização e a veracidade ou não das hipóteses estipuladas. Deve ser realizada de maneira 
objetiva e concisa. 
As recomendações convertem-se em sugestões práticas para a solução do problema de pesquisa, 
além de indicações para novas pesquisas que poderão ser realizadas para complementar o estudo em 
questão. 
 
4.3 ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS 
• Referências: elemento obrigatório, elaborado conforme a ABNT NBR 6023 
• Glossário: elemento opcional, explicação de palavras, elaborado em ordem alfabética 
• Apêndices: texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua 
argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. 
• Anexos: texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, 
comprovação e ilustração. 
4.3.1 Referências 
É o conjunto de indicações que possibilitam a identificação de documentos, publicações, no todo ou 
em parte. 
• Referências: independentemente do tipo da fonte, estando citadas no trabalho 
monográfico. 
• Referências Bibliográficas: livros, monografias e periódicos, devem estar todas citadas no 
texto monográfico. 
• Bibliografia: livros, monografias e periódicos citados ou não no corpo da monografia. 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 26 
 
Para elaboração da referência devem-se observar os seguintes critérios estabelecidos pela norma: 
 
• Ordem alfabética de sobrenome de autores e nomes de título; 
• Espacejamento simples; 
• Entre obras referenciadas devem-se utilizar dois espaços simples; 
• As referências deverão estar alinhadas à margem esquerda. 
 
 
 
 
BALANZÁ, I. M.; NADAL, M. C. Marketing e comercialização de produtos turísticos. São 
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. 
CAETANO, Mauro. Estudo das práticas alimentares dos turistas: uma contribuição 
metodológica para o planejamento turístico e o fortalecimento do agronegócio. 91 f. Dissertação 
(Mestrado em Agronegócios) – Departamento de Economia e Administração, Universidade 
Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2006. 
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Censo Agropecuário. 2006. Disponível 
em: 
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/agropecuaria/censoagro/2006/default.shtm
>. Acesso em: 15 dez. 2008. 
MENDES, M. C. Desenvolvimento sustentável. Disponível em: 
<http://www.educar.sc.usp.br/biologia/textos>. Acesso em: 11 set. 2007. 
FUCKS, P. M. Uma leitura do novo cenário rural e suas potencialidades de desenvolvimento a 
partir do turismo rural. Revista Espaço e Geografia – Os novimentos sociais e os usos 
alternativos do espaço agrário, Brasília: UnB, v. 4, n. 1, jan./jul. 2001. 
 
4.4 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 
 
4.4.1 Formato 
 Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), 
digitados na cor preta. 
 No desenvolvimento do trabalho utilizar alinhamento justificado, recuo especial 
primeira linha, 1,5 cm, entre linhas 1,5. 
 Parágrafo: 6 pt depois de um para outro. 
 Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte Arial tamanho 12 para o texto 
 
4.4.2 Margem 
 As folhas devem apresentar margem: 
 esquerda e superior de 3 cm; 
 direita e inferior de 2 cm. 
 
4.4.3 Espaçamento 
 Todo o texto deve ser digitado com 1,5 de entrelinhas. 
 As citações longas, as notas, as referências e os resumos devem ser digitados em espaço 
simples. 
 Os títulos das seções devem ser separados do texto que os sucede por uma entrelinha 
dupla ou dois espaços simples. 
 As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo. 
 
SOBRENOME, Prenome. Título da obra: subtítulo. 9. ed. Cidade: Editora, ano. 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 27 
 
4.4.4 Paginação 
 Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas 
seqüencialmente, mas não numeradas. 
 A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, ou seja, a partir da 
introdução, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha. 
 
4.4.5 Citação 
Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte. Existem quatro definições 
para citação: 
 Citação: menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte; 
 Citação direta: transcrição textual do autor consultado; 
 Citação indireta: transcrição livre do autor consultado; 
 Citação de citação: transcrição direta ou indireta em que a consulta não tenha sido no 
trabalho original. 
As citações devem ser indicadas de acordo com o método autor-data ou numérico. A escolha 
fica a critério do pesquisador, que deverá escolher um desses métodos e adotá-lo consistentemente 
ao longo de seu trabalho. 
DIRETA INDIRETA CITAÇÃO DA CITAÇÃO 
 As transcrições com até três linhas 
permanecem no corpo do 
parágrafo; 
 As transcrições com mais de três 
linhas são destacadas com um 
recuo em relação à margem da 
esquerda; 
 Trata-se de um texto 
baseado na obra de um 
autor consultado. 
 Não é necessário o emprego 
das aspas duplas; 
 Paráfrase. 
 Ocorre quando há a referência a uma 
citação direta ou indireta de um texto 
do qual não se teve acesso ao original. 
 Apud. 
 
EXERCÍCIO PARA REVISÃO 
 
Observe as citações abaixo e correlacione as colunas: 
 
1. Citação direta; 
2. Citação indireta; 
3. Citação de citação. 
 
( ) Severino (2010, p.15) aponta que: “Quando se pede o resumo de um texto, o que se tem 
em vista é a síntese das idéias do raciocínio e não a mera redução de parágrafos”. 
( ) Minicucci (1987) define seminário como o lugar onde germinam as idéias lançadas. 
( ) Segundo Warde (1990 apud ALVES-MAZZOTTI, 2003, p. 35) “o conceito de pesquisa 
se ampliou tanto que hoje tudo cabe: “os folclores, os sensos comuns, os relatos de 
experiência, para não computar os desabafos emocionais e os cabotinismos.” 
( ) Eco (2009) esclarece em sua obra Como se faz uma tese, que existem alguns tipos de 
fichamento, como: o fichamento bibliográfico e o de leitura.METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOM TRABALHO A TODOS 
FAÇAM COM ATENÇÃO E DEDICAÇÃO 
E ....... 
 
NÃO SE DESESPEREM.... 
ESTAMOS AQUI PARA TE AJUDAR!!!! 
ATIVIDADE 
 
Desenvolver citações utilizando o texto “Como Fazer um TCC nota 10”: 
• Citação indireta - no começo da frase 
• Citação direta longa - usado no final de frases. 
• Fazer referencia do artigo. 
 
TRABALHO DO MÓDULO DE METODOLOGIA 
 
 
 
 Trabalho Individual 
 Elaborar o projeto de pesquisa do TCC (conforme modelo em anexo na apostila de 
metodologia). 
 Entregar impresso para o colaborador local. 
 Enviar por e-mail para Alexsandra, secretária da pós-graduação, 
posgraduacao@ajes.edu.br 
 Prazo de entrega – próximo módulo 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 29 
 
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e 
documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, ago. 2002. 
______________. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 
nov. 2003. 
______________. NBR 6027: Sumário. Rio de Janeiro, nov. 2003. 
______________. NBR 6028: Resumos. Rio de Janeiro, nov. 2003. 
______________. NBR 10520: Informação e documentação – Apresentação de citações em 
documentos. Rio de Janeiro, ago. 2002. 
______________. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – 
Apresentação. Rio de Janeiro, dez. 2005. 
CERVO, A. L. e BERVIAN P. Metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Mcgraw-hill do Brasil, 
1983. 
DEMO, Pedro. Metodologia em ciências sociais. São Paulo:Atlas, 1996. 
GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986. 
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: 
Atlas, 1995. 
LALANDE, André. Vocabulário técnico e crítico de filosofia. SP: Martins Fontes, 1999. p. 155. 
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2 ed. 
São Paulo: Atlas, 2000. 
SERRA NEGRA, Carlos Alberto. Manual de trabalhos monográficos de graduação, 
especialização, mestrado e doutorado. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
SOARES, José Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Disponível em: 
<www.jjsoares.com/media/.../Pesquisa%20_Científica_novo.doc> 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 31 
ANEXO A – Modelo de Projeto de Pesquisa 
 
 
 
 
MODELO PROJETO TCC 
2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 32 
AJES – FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO 
VALE DO JURUENA 
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA 
CURSO: ........................................................................................ 
(fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito) 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO (colocado a 11,7 cm da borda superior) 
(fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito) 
 
 
 
Autor (colocado a 14,6 cm da borda superior) 
Orientador (a): 
(fonte Arial, tamanho 12, em negrito) 
 
 
 
 
CIDADE/ANO 
(fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito) 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 33 
AJES – FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO 
VALE DO JURUENA 
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA 
CURSO: ........................................................................................ 
(fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito) 
 
 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO (colocado a 11,7 cm da borda superior) 
(fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito) 
 
Autor (colocado a 14,6 cm da borda superior) 
Orientador (a): 
 
 
“Trabalho apresentado como avaliação da disciplina 
de Metodologia de Pesquisa Científica”. 
(fonte Arial, tamanho 12, sem negrito, alinhamento 
justificado, deslocamento de 8 cm da margem 
esquerda) 
 
CIDADE/ANO 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 34 
SUMÁRIO 
 
 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 
1. JUSTIFICATIVA............................................................................................. 
2. PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................. 
3. HIPÓTESES ....................................................................................... 
4. OBJETIVOS ........................................................................................ 
4.1 GERAL .................................................................................................... 
4.2 ESPECÍFICOS ......................................................................................... 
5. METODOLOGIA DA PESQUISA ........................................................... 
6. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................... 
7. CRONOGRAMA..................................................................................... 
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 
 
(Tamanho 12, fonte Arial em negrito os títulos – subtítulo sem negrito) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 35 
INTRODUÇÃO 
(Tamanho 12, em negrito, fonte Arial para todos os Títulos) 
Introdução é a apresentação rápida do assunto abordado e seu mérito. É uma seção na qual 
se aguça a curiosidade do leitor, na qual se tenta vender-lhe o projeto. 
A introdução constitui-se no primeiro capítulo do trabalho, onde é contextualizado o tema de 
estudo. O tema é o assunto que se deseja revisar, investigar, comprovar, etc. 
1. JUSTIFICATIVA 
Justificar é oferecer razão suficiente para a construção de um determinado trabalho. 
Procurando os antecedentes do problema e a relevância do assunto/tema, argumentando sobre a 
importância prático teórica, colocando as possíveis contribuições esperadas. 
 
2. PROBLEMATIZAÇÃO 
Problematização é a transformação de uma necessidade humana em problema. Segundo 
Popper (1975), toda discussão científica deve surgir com base em um problema ao qual se deve 
oferecer uma solução provisória a que se deve criticar, de modo a eliminar o erro. É uma questão 
não resolvida, é algo para o qual se vai buscar resposta, via pesquisa. 
3. HIPÓTESES 
É a antecipação da resposta ao problema. A investigação é realizada de modo que se possa 
confirmar ou, ao contrário, refutar a hipótese. A função da hipótese, na pesquisa científica, é propor 
explicações para certos fatos e ao mesmo tempo orientar a busca de outras informações. 
4. OBJETIVOS 
Refere-se a indicação do que é pretendido com a realização do estudo ou pesquisa e quais os 
resultados que se pretende alcançar. Define o que se quer fazer na pesquisa. Os objetivos devem ser 
redigidos com verbos no infinitivo, exemplo: caracterizar, identificar, compreender, analisar, 
verificar. 
4.1 GERAL (sem negrito

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