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1 Logística Reversa Prof. Me. Luiz Felipe Cougo Aula 4 Tema 1 — Logística Reversa no Pós-vendas Por que voltam os produtos? Do consumidor final Defeito de funcionamento Conteúdo alterado Não entendimento do manual Estética não esperada Do varejo Nova coleção Excesso de estoque Defeituosos Embalagens retornáveis Do fabricante Pedido errado Excesso de estoque Qualidade Embalagens retornáveis Erros ou Falhas “Os clientes prestam mais atenção ao desempenho da companhia quando algo dá errado do que quando tudo funciona bem. (...) (...) Serviços com falhas produzem uma emoção mais intensa e, assim, uma avaliação mais carregada da parte do cliente do que o serviço impecável”. (BERRY; PARASURAMAN, 1992) Falhas Operacionais Ocorrência de falha Recuperação da falha Reforço de imagem + fidelização 2 � Existem dois grandes grupos de causas de retorno: Primeiro Princípio da Logística Reversa Pós-vendas • retorno por causas identificáveis: possíveis de serem eliminadas pelo estudo detalhado dos processos internos, manuseios, distribuição e de trânsito • retorno por causas aleatórias: difíceis de serem eliminadas Segundo Princípio da Logística Reversa Pós-vendas � Organização e recursos independentes • Recepção • Equipamentos • Mão de obra • Armazéns etc. Outros Princípios da Logística Reversa Pós-vendas � Terceiro princípio: mapeamento dos processos — procedimentos específicos em todas as fases do retorno 3 � Quarto princípio: rastreabilidade do produto retornado — informação � Quinto princípio: transporte � Sexto princípio: indicadores Custos Intangíveis Lucratividade cresce com o tempo Tema 2 — Princípios da Logística Reversa Notícias Recentes � Política Nacional de Resíduos Sólidos — PNRS (08/2010) � 70 milhões de usuários de internet, movimentando R$ 18,6 bilhões em comércio eletrônico � 53 milhões de televisores, 23 milhões de máquinas de lavar, 2,5 milhões de veículos novos emplacados por ano e 200 milhões de telefones celulares � O consumo das famílias cresce na década Princípios Estratégicos da Logística Reversa � Entendendo o supply chain reverso � Campo de atuação da logística reversa � Logística reversa e a competitividade 4 � Logística reversa e a sustentabilidade � Objetivos empresariais, “drivers” � Fluxos nos canais reversos � Legislações na logística reversa Visão Operacional e Tática da Logística Reversa � Produto logístico? Valor agregado, densidade, riscos... � Planejamento da rede logística reversa Planejamento � Considerando o foco do cliente e sua satisfação, custos e capacidade de entrega, esse ambiente deve ser tratado como um dos estados da arte dos negócios atuais! � Um bom gestor de supply chain necessariamente deve incluir no planejamento dos serviços esta ferramenta, pois certamente a empresa ou o cliente a exigirá! Verbos Associados à Logística Reversa � Reverter � Devolver � Recusar � Rejeitar � Redispor � Reutilizar � Reciclar � Descartar � Segregar � Destinar etc. 5 Ações de Planejamento � Verbos + ferramentas da qualidade • 5W2H • Ishikawa Tema 3 — Valores para o Cliente Cadeia de Valor (Porter) Desenvolv. de novos produtos Marketing e vendas Operações Logística de saída Logística de entrada Serviços pós-venda Finanças — tecnologia-informação — RH — Contabilidade Atividades de apoio Atividades primárias Clientes Compram Benefícios Núcleo do produto • Qualidade • Características • Tecnologia • Durabilidade Envoltório do produto • Frequência de entrega • Confiabilidade • Flexibilidade • Apoio no pós-venda (CHRISTOPHER, 1999) Valores para o Cliente • Marca • Preço • Tecnologia Qualificadores de mercado Serviços Ganhadores de mercado • Comoditização dos produtos • Diferenciação pelos serviços Flexibilização do retorno Recaptura econômica de estoques Realocação de estoques Assistência técnica Liberação de área de loja Produtos “frescos” Feedback de qualidade Recall de produtos Satisfação do cliente por meio da logística reversa 6 Tema 4 — Coleta no Pós-vendas e no Pós-consumo Retorno de Produtos na Recepção � Recusa (retorno total): • problema comercial • atrasos • qualidade • problemas fiscais � Indicadores: • volumes • frequência • satisfação de clientes etc. Coleta no Pós-venda � Informação de retorno para coleta • Relação de produtos retornados, quantidades, motivos, códigos etc. • Pontos de coleta e quantidades • Procedimentos de retorno � Embalagem — reembalagem � Recursos adequados • MO, equipamentos etc. Transporte � Transporte de coleta — veículos/rotas de coleta etc. � Acondicionamento definido do retorno � Prioridade do retorno 7 Armazenagem � Função: consolidação, processamento � Localização das áreas internas � Instalações adequadas para os produtos retornados � Codificação de produtos retornados � Zoneamento por destinos � Mão de obra especializada Recepção no Retorno � Recepção de documentos: NF etc. � Recepção física: • Áreas apropriadas • Recursos adequados: pessoal treinado, local, equipamentos etc. • Controles: quantidade, qualidade, estado, anomalias, codificação etc. � Seleção de destino • Critérios — normas — rastreabilidade — parcerias � Indicadores • Produtividade, quantidade/remessa, estado, regiões etc. Processos e Procedimentos Gerais — Resumindo � Políticas de retorno definidas � Controle do recebimento de retornos — indicadores 8 � Classificação e quantificação do retorno — critérios técnicos e de destinação � Sistema de codificação dos retornos — código de barras � Procedimentos de consolidação do retorno � Procedimentos de seleção e destino definidos Tema 5 — Desenvolvimento Sustentável Premissas do Projeto � Uma das principais iniciativas para a LR teve início por meio do ecodesenvolvimento e do desenvolvimento sustentável Ecodesenvolvimento Maurice Strong e Ignacy Sachs � Harmonização dos objetivos sociais e econômicos do desenvolvimento com uma gestão ecologicamente prudente dos recursos e dos meios � Gerir a natureza assegurando a homens de nossa geração e de gerações futuras a possibilidade de se desenvolver 9 Enrique Leff � Nova ordem econômica (limites do crescimento) � Quem produz, como produz, o que produz, por que produz e quais as consequências dessa produção � Novos estilos de vida, de produção e de consumo � Articulação dos processos ecológicos, tecnológicos e culturais � Democracia, igualitarismo e diversidade 1972 Estocolmo 1987 Comissão em Brundtland 1992 Rio 92 2002 Rio +10 Johanesburgo Ecodesenvolvimento Desenvolvimento sustentável RSE Performance econômica, social e ambiental 2012 Rio +20 Rio Desenvolvimento Sustentável � O Relatório Brundtland é o documento intitulado Nosso Futuro Comum, publicado em 1987, no qual desenvolvimento sustentável é concebido como (...) (...) “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.” 10 � O Relatório Brundtland, elaborado pela Comissão Mundial sobreo Meio Ambiente e Desenvolvimento, faz parte de uma série de iniciativas globais Logística Reversa e Desenvolvimento Sustentável � Vários fatores contribuem para o surgimento e agravamento de problemas ambientais, o crescimento demográfico, produção em massa, a poluição e o uso indiscriminado de recursos naturais, (...) (...) que colocam em cheque a sobrevivência da espécie humana, como também de milhares de seres vivos. (...) (...) O desenvolvimento sustentável vem sendo disseminado por todo o planeta como forma mais racional de promover uma qualidade de vida mais igualitária e socialmente justa Eixos de Sustentabilidade Desenvolvimento sustentável Eixo econômico Eixo ambiental Eixo social Preservação do lucro Preservação do meio ambiente Manter justiça social
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