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SOLOS TROPICAIS giovannafeitosa@gmail.com SOLOS TROPICAIS giovannafeitosa@gmail.com Dentro da classificação dos solos, aqueles que apresentam propriedades peculiares de comportamento, são denominados de solos tropicais em decorrência da atuação de processo geológico e/ou pedológico típicos das regiões tropicais úmidas. Dentre os solos tropicais destacam-se duas grandes classes: os solos lateríticos e os solos saprolíticos. SOLOS SAPROLÍTICOS giovannafeitosa@gmail.com São aqueles que resultam da decomposição e/ou desagregação in situ da rocha matriz pela ação das intempéries (chuvas, insolação, geadas) e mantem, de maneira nítida, a estrutura da rocha que lhe deu origem. São genuinamente residuais, isto é, derivam de uma rocha matriz, e as partículas que o constituem permanecem no mesmo lugar em que se encontravam em estado pétreo. SOLOS SAPROLÍTICOS giovannafeitosa@gmail.com SOLOS SAPROLÍTICOS Os solos saprolíticos constituem, portanto, a parte subjacente à camada de solo superficial laterítico (ou, eventualmente, de outro tipo de solo) aparecendo, na superfície do terreno, somente por causa de obras executadas pelo homem ou erosões. Estes solos são mais heterogêneos, e constituídos por uma mineralogia complexa, contendo minerais ainda em fase de decomposição. São designados também de solos residuais jovens, em contraste com os solos superficiais lateríticos, maduros. giovannafeitosa@gmail.com SOLOS SAPROLÍTICOS Uma feição muito comum no horizonte superficial, ou no seu limite, é a presença de uma linha de seixos de espessuras variáveis (desde alguns centímetros até 1,5m), delimitando o horizonte laterítico do saprolítico. giovannafeitosa@gmail.com SOLOS SAPROLÍTICOS giovannafeitosa@gmail.com É um solo resultante da meteorização da rocha, contendo geralmente, minerais não totalmente modificados pela ação das intempéries e processos pedológicos, como por exemplo os minerais feldpato e mica. Muitas vezes apresenta anisotropia devido à estratificação ou xistosidade herdada da rocha matriz. A presença de mica e caolinita na fração silte é responsável pela diminuição do índice de plasticidade e aumento do limite de liquidez. SOLOS SAPROLÍTICOS giovannafeitosa@gmail.com Quanto à cor, há presença de manchas, listras, mosqueamentos, e outras heterogeneidades. Há presença de algumas cores predominantes: verde, roxo, róseo, violeta, azul e branco, pouco presente em solos superficiais. SOLOS LATERÍTICOS giovannafeitosa@gmail.com Os solos lateríticos são solos superficiais, típicos das partes bem drenadas das regiões tropicais úmidas, resultantes de uma transformação da parte superior do subsolo pela atuação do intemperismo, por processo denominado laterização. Várias peculiaridades associam-se ao processo de laterização: o enriquecimento no solo de óxidos hidratados de ferro e/ou alumínio e a permanência da caulinita como argilo-mineral predominante e quase sempre exclusivo. Estes minerais conferem aos solos de comportamento laterítico coloração típica: vermelho, amarelo, marrom e alaranjado. SOLOS LATERÍTICOS O Processo de Lateriazação caracteriza-se pela ocorrência de lixiviação, que ocorre pelo excesso de chuvas ou irrigação, podendo vir a formar uma crosta constituída por nutrientes do solo, como Fe e Al, impedindo assim a penetração de água até níveis de profundidade superiores ao do laterito formado. A laterização é um problema típico de solos ligado às regiões de clima úmido e quente. Após desidratação originam-se crostas, cangas e concreções limoníticas (ricas em Fe2O3) e bauxitas (ricas em Al2O3). giovannafeitosa@gmail.com *Canga laterítica, s.f., O mesmo que crosta laterítica: acumulação superficial de laterita. A expressão também é, às vezes, usada como sinônimo de laterita. SOLOS LATERÍTICOS Os fatores que exercem uma influência preponderante sobre o Processo de Laterização são: o clima (pluviometria); a topografia (erosão e drenagem); a vegetação (matéria orgânica, bactéria, ácidos húmicos); a Rocha mãe e o período de formação. giovannafeitosa@gmail.com CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS LATERÍTICOS - MCT M -> Miniatura; C –> Compactação; T –> Tropical. É baseada nas propriedades mecânicas e hidráulicas de solos compactados a partir de corpos de prova de 50mm de diâmetro; Foi criada por Nogami e Villibor em 1981, em virtude das limitações das Classificações tradicionais; É usualmente utilizada em obras viárias, obras de terra em geral, e para fins de mapeamento de solos tropicais; giovannafeitosa@gmail.com CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS LATERÍTICOS - MCT M -> Miniatura; C –> Compactação; T –> Tropical. A classificação divide os solos em duas grandes classes de comportamento: Solos de Comportamento Laterítico (L); Solos de Comportamento Não-Laterítico (N). giovannafeitosa@gmail.com CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS LATERÍTICOS - MCT M -> Miniatura; C –> Compactação; T –> Tropical. São 7 grupos: giovannafeitosa@gmail.com LG’ – argilas lateríticas e argilas lateríticas arenosas; LA’ – areias argilosas lateríticas; LA – Areias com pouca argila laterítica; NG’ – argilas siltosas e argilas arenosas não-lateríticas NS’ – siltes cauliníticos e micáceos, siltes arenosos e siltes argilosos não lateríticos; NA’ – areias siltosas e areias argilosas não-lateríticas; NA – Areias siltosas com siltes quartzosos e siltes argilosos não-lateríticos. CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS LATERÍTICOS - MCT ATIVIDADE Quais são os critérios e ensaios utilizados pela classificação MCT? Citar e relacionar, tentando demonstrar as características mais relevantes e que comprovam a necessidade de se ter um método distinto de classificação para solos lateríticos. giovannafeitosa@gmail.com SOLOS LATERÍTICOS – UM PASSEIO giovannafeitosa@gmail.com
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