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Softwares que conversam (ou não)
Por definição, os programas BIM trabalham com informações associadas ao modelo em 3D do edifício, como uma base de dados. A princípio, o arquivo feito em uma plataforma não conversa com outra - um Revit não conversa com o ArchiCad, por exemplo -, pois a maioria dos programas utiliza formatos próprios de armazenagem da informação. Esta, aliás, é uma das recorrentes reclamações dos usuários BIM. "Os softwares devem ser universais. A troca de arquivos deve ser livre e não dominada por uma empresa", opina Miguel Aflalo.
Para tornar o BIM uma plataforma aberta, em 1994 foi criado o Building Smart, grupo técnico responsável pelo desenvolvimento do IFC (Industry Foundation Classes), um formato de arquivo de dados de arquitetura aberta, uma linguagem comum, utilizada para a troca entre modelos de diversos fabricantes.
"Porém, como em qualquer processo de tradução, pode ocorrer perda de informações. Na nossa experiência verificamos que na tradução para IFC perdem-se algumas informações específicas a cada tipo de programa", avisa Roberto Klein, consultor de CAD, 3D e BIM. "A melhor maneira de compatibilizar arquivos 3D vindos de softwares diferentes é utilizar um software de detecção de interferências (clash-detection) que consiga abrir vários formatos de arquivos", recomenda.
Com softwares 2D, a conversa melhora um pouco. Modelos importados de outros programas tipo 2D podem, inclusive, servir de base para construir o modelo do edifício a ser utilizado no projeto final, que poderá então ser medido e parametrizado.
Por outro lado, se um projeto feito em BIM for aberto em programas como o AutoCad, o arquivo perde as características BIM e passa a ser um simples projeto em 2D ou um modelo em 3D sem as informações acopladas.
 
Programas disponíveis
ArchiCAD
O ArchiCAD, da Graphisoft, pode ser aberto por qualquer projetista que não use o programa, exigindo que o arquivo exportado seja IFC. "O programa BIM mais antigo disponível no mercado, o ArchiCAD é intuitivo de aprender e possui uma base de usuários relativamente ampla, distribuída por todo o mundo", avalia João Cunha, da Orbi. Segundo o arquiteto, o ArchiCAD possui uma extensa biblioteca disponível e uma maturidade decorrente dos seus anos de experiência e desenvolvimento no mercado. "Como limitações, falta-lhe potência para trabalhar com projetos muito complexos, além do sistema de base de dados ser um pouco mais básico que em programas similares", aponta João. Tem compatibilidade com softwares de orçamentos, como o Volare e o Orçamento Expresso, e com o EcoDesign, de cálculo energético, entre outros.
Custo: 7,8 mil reais
Bentley Architecture
A solução BIM da Bentley Systems é construída sobre a plataforma do Microstation, um programa CAD. Possui suporte para formato IFC. O Bentley Architecture e faz parte de uma extensa plataforma que inclui softwares específicos para estrutura, instalações e modelagem de elementos complexos.
"É um programa de aprendizagem complexa e interface pouco intuitiva, além de ter uma base de usuários pequena no Brasil", aponta João Ribeiro.
Custo: 13,3 mil reais
Revit Architecture
Software da Autodesk, o Revit é um dos mais difundidos no mercado, por ser do mesmo fabricante do AutoCad e pela estratégia de vendas da Autodesk.
Lê arquivos gerados nos programas específicos de estrutura (Revit Structure) e instalações (Revit MEP), agilizando a coordenação e compatibilização dos complementares.
Segundo a Autodesk, os diversos formatos de publicação e de exportação possibilitam que as informações criadas e gerenciadas sejam disponíveis em aplicativos de visualização, fornecidos gratuitamente.
"A limitação para trabalhar com arquivos muito grandes, a relativa escassez de ferramentas de desenho e o tempo gasto para criar os elementos da sua biblioteca são as maiores desvantagens do Revit", opina João.
Custo: 10 mil reais
Vectorworks Architect
O Vectorworks, da Nemetschek, é um software BIM e Modelador 3D para arquitetura e design. Possui compartibilidade total com o formato IFC para troca de arquivos com outros softwares BIM.
É uma solução relativamente simples e barata, que tem como vantagem permitir projetar da forma tradicional, como se fosse um programa de CAD convencional.
Custo: 4,3 mil reais (primeira licença) e 3 mil reais (licenças adicionais). Versões com Renderworks: 5,3 mil reais, sendo 3,7 mil reais a licença adicional
	
	Fontes ArchiMAG
 
 
Programas complementares
São utilizados para aproveitar a informação gerada pelo modelo BIM e realizar os cálculos necessários aos projetos de edificações, como consumo energético, desempenho térmico, acústico e lumínico, cálculos estruturais, de circulação de pessoas e veículos, entre outros. Funcionam ao ler os modelos criados em plataformas BIM e extrair os parâmetros pertinentes, gerando cálculos específicos segundo a sua finalidade. Exemplos:
Cálculo energético: Autodesk Ecotect Analysis, Autodesk Green Building Studio, IES Virtual Environment, EcoDesign
Cálculo estrutural: Revit Structure, Tekla Structures (utilizado principalmente para fabricação de perfis e elementos metálicos), CSI SAP2000 (para estruturas complexas como represas), CSI ETABS, TQS, CYPCAD
 
3D ou BIM?
Os programas para fazer 3D na arquitetura existem desde o começo dos anos de 1990, principalmente para produzir imagens finais dos projetos (renders). Aos poucos, os arquitetos começaram a utilizar programas 3D nas etapas iniciais, provando, por exemplo, alternativas de materiais. No entanto, as geometrias produzidas nestes programas não contêm nenhum tipo de informação, e servem basicamente como ferramentas de visualização. Já na plataforma BIM é possível incorporar informações dentro do projeto e extrair dos desenhos os dados inerentes ao modelo, como custo. A grande diferença entre um software de modelagem 3D e um software BIM, portanto, é a sua capacidade de gerar objetos paramétricos. É a parametricidade que garante gerar objetos editáveis que podem ser alterados automaticamente e dar o suporte à plataforma BIM. Sem essa capacidade, o software é só mais um modelador de objetos 3D.
 
Plug-ins: o que são
São extensões de programas que podem ser instaladas no software paulatinamente. Podem ser produzidos pelo próprio fabricante do software ou por terceiros. Realizam funções específicas e complementares ao programa original, e tão diferentes quanto:
 Interoperabilidade com softwares como Excel, Project etc.
 Cálculo e análises de desempenho energético e sustentabilidade
 Modelagem de entornos como ruas, pontes, estacionamentos
 Definição de elementos paisagísticos
 
O planejamento de obras envolve tudo que é necessário previamente para a execução física do projeto. Isso envolve documentos e licitações, cronograma físico-financeiro, orçamento e cotação de materiais, cálculo de produtividade de mão de obra e equipamentos, elaboração de plantas e desenhos e outras atividades específicas para cada tipo de projeto.
Pensando na complexidade do planejamento de obras, preparamos uma lista com 5 opções de softwares para realizar a tarefa. Confira:
1. EVOP
O software EVOP conta com 12 funcionalidades voltadas para diversas etapas e atividades do planejamento de obras. Entre elas estão a realização de cronograma, contratos e aditivos, licitações, medição e orçamentos simultâneos. Com a quantidade de horas previstas para cada serviço, o EVOP calcula automaticamente a duração das atividades, gerando um cronograma condizente com a realidade e a complexidade do projeto.
O programa não precisa de internet para ser utilizado, podendo ser instalado de diversas maneiras no sistema operacional da empresa. Um diferencial é o módulo de integração BIM, onde o usuário pode converter automaticamente os itens de projeto elétrico, hidrossanitário e estrutural para gerar composições de custo. Confira os preços e planos aqui.
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Leia também: 7 softwares para orçamento de obras que você precisa conhecer
2. Primus-K
Voltado para a gestão de cronogramas e a execução efetiva das obras, o software Primus-K realiza diversas análises necessárias para o planejamento de diversas atividades – como análise de curvas ABC dos recursos e análise do plano financeiro da obra.
Produzido pela Acca Software, o Primus-K é capaz de produzir cronogramas personalizados e comparativos, além de gerar relatórios, tabelas, e gerenciar prazos com base em condições climáticas e no número de dias úteis durante aquele período. A plataforma está disponível para instalação em Windows e Mac, mas algumas funcionalidades dependem de acesso à internet para funcionar. Apesar de ser um software internacional, a interface está em português e a assinatura mensal para 3 computadores sai por cerca de R$35.
3. Project
Desenvolvido pela Microsoft, o Project é um das ferramentas mais conhecidas para planejamento de projetos. Os principais diferenciais são a robustez do sistema e possibilidade de uso em vários tipos de projetos, passando pela construção civil, logística, administração e organizacional.
A interface é bastante parecida com a do Excel (também desenvolvido pela Microsoft). Na plataforma, o usuário pode desenvolver o planejamento de obras através de recursos como rastreamento de progresso, gerenciamento de orçamentos e até a análise das cargas de trabalho. O programa ainda é capaz de recalcular cronogramas e permite ver como as mudanças ou atrasos em uma parte do projeto podem afetar o planejamento como um todo. Compatível apenas com Windows. Mais informações aqui.
Leia também: Planejamento de obras: o que é e por que a sua empresa deve fazer?
4. Navisworks
Produzido pela Autodesk – criadora de softwares como o Revit e o Autocad – o Navisworks permite coordenar e planejar projetos através de simulações e análises. Dentre as principais funcionalidades, estão a detecção e gerenciamento de conflitos e interferências, ferramentas de medição, criação de modelos 3D realistas e a quantificação 2D e 3D dos recursos.
O grande diferencial do Navisworks é a simulação de cronogramas e da logística de construção em 5D – ou seja, uma simulação de todos os acontecimentos da Construção Civil, desde a concepção até o início e fim da execução do projeto, levando a tecnologia BIM para outro nível.
5. Vejaobra
O Vejaobra é um software em nuvem com foco no cronograma e no controle financeiro das obras. A plataforma auxilia na determinação da ordem lógica das atividades, além de prazos, interferências e os profissionais responsáveis.
O controle financeiro oferece transparência para a empresa e para os clientes, com um fluxo de caixa atualizado em tempo real e com estimativas de rentabilidade de cada projeto. Há planos para gestão administrativa, e para a gestão completa da obra, variando entre R$39,90 e R$89,90 mensais
	
Ter a capacidade de controlar todo o ciclo de vida do projeto de um edifício em tempo real não é mais ficção. O BIM, conceito originado nos anos 1980, mas popularizado só nos anos 2000, permite o armazenamento e o compartilhamento dos dados referentes ao projeto em um único modelo, que pode ser acessado e modificado a qualquer momento por qualquer integrante do processo, mantendo-o sempre atualizado.
Com o BIM, o edifício passa a ser uma entidade, não mais as linhas de outrora. "Parede não é mais bloquinho, é parede com parâmetros. É uma unidade de energia com absorção, reflexão", ilustra a arquiteta Priscila Castro, supervisora de sistemas do ArchiCad e BIM Expert.
Os modelos gerados pela plataforma BIM são uma construção virtual do objeto arquitetônico. Graças a essas construções disponibilizadas nos diversos estágios do projeto, é possível quantificar, planejar, coordenar e recuperar informações a qualquer momento da vida do empreendimento e, ainda, verificar interferências, testar alternativas de projeto e ensaiar o comportamento do modelo sob a ação de diversos agentes.
O BIM abarca desde a representação visual do objeto, sua geometria até as relações e atributos. "E muda o processo de criação do projeto, onde o conhecimento construtivo passa a ser essencial", revela Marco Suarez, arquiteto da Idom-Acxt Arquitectos, escritório de arquitetura que adota a plataforma BIM. O processo possibilita a verificação da exequibilidade construtiva das soluções, evitando erros e desperdícios. "O BIM coloca a arquitetura em teste antes da construção", avalia Priscila.
Para atingir a representação do edifício construído, o arquiteto precisa produzir, cada vez mais, informações relacionadas - projetos de estrutura, hidráulica, elétrica, prevenção de incêndios, acessibilidade, sustentabilidade, planilhas de custo, cronograma etc. "É complexo e altamente improdutivo gerar e compatibilizar manualmente toda essa informação. Os programas BIM ajudam nessas tarefas", ensina o arquiteto João Ribeiro Cunha, diretor de projetos do escritório de arquitetura Orbi, com experiência na implantação do Revit.
Indicado para o escritório que deseja ter maior controle sobre os seus projetos, o BIM atualiza automaticamente as plantas perante quaisquer modificações em elementos de projeto, reduzindo desperdícios, erros e omissões, proporciona a previsibilidade de custos e desempenho, consentindo maior liberdade e tempo para a experimentação de alternativas de projeto e aprimora os resultados finais.
	
	1) Exemplos de compatibilização entre estrutura, hidráulica e ar condicionado para o condomínio de escritórios Ventur e Kino, projeto de Aflalo & Gasperini 2) Modelo do edifício 112 Barcelona, na Espanha, projeto de Idom ACXT
BIM x vantagem competitiva
Os escritórios brasileiros que já adotam a plataforma estão transformando seu conhecimento em vantagem competitiva. O BIM também está modificando a forma de pensar o projeto e planejar prazos e custos, uma vez que as fases mudaram. "As primeiras etapas demoram mais, pois o BIM demanda a alimentação das informações. Já os detalhes são executados com mais rapidez", destaca o arquiteto Miguel Aflalo, do Aflalo & Gasperini, que implantou a plataforma BIM em 2005 no escritório.
Segundo Miguel, a adoção ou não do BIM depende do tipo de projeto e de resultado que se deseja naquela fase, e compara o desempenho com o de uma moto, um carro e um avião - sendo o avião a plataforma BIM: a princípio o avião demora mais para pegar velocidade, mas depois que decola ultrapassa os outros dois veículos. Conforme a etapa, pode ser mais vantajoso e rápido usar outro programa. Mas pensando que o projeto pode ter continuidade, a escolha recai para o BIM.
	
	3) Projeto de instalações, com distribuição dos dutos de ar condicionado e bandejas elétricas, com detecção de eventuais interferências das instalações com as estruturas. Do edifício 112 Barcelona, na Espanha, projeto de Idom Acxt

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