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Vitaminas BA

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VITAMINAS 
VITAMINA A 
 A primeira vitamina lipossolúvel a ser 
reconhecida foi a vitamina A pelos 
cientistas americanos McCullum e 
Davis em 1913. 
 
 Termo genérico utilizado para 
descrever todos os retinóides que têm 
atividade biológica de trans-retinol. 
FORMAS ATIVAS 
-
CAROTENO 
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ABSORÇÃO, 
TRANSPORTE E 
ARMAZENAMENTO 
FUNÇÕES 
PAPEL NA VISÃO 
 
 Componente dos pigmentos visuais dos 
cones e bastonetes. 
 Rodopsina = opsina + 11-cis-retinal 
 Quando a rodopsina é exposta á luz, ocorre 
uma série de isomerizações fotoquímicas, 
resultando em uma alteração do pigmento 
visual e liberação do trans-retinol e opsina . 
PAPEL NA 
VISÃO 
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OUTRAS FUNÇÕES 
 Papel na diferenciação celular. 
– Importante na síntese de glicoproteínas. 
 Papel na reprodução: 
– Ajuda na manutenção da espermatogênese. 
– Previne reabsorção fetal na mulher. 
 Papel no ossos. 
– Ajuda na manutenção dos osteoclastos. 
 Papel imunológico 
– ↑ a resposta proliferativa dos linfócitos T e B. 
– ↑ os níveis de células NK 
 Papel no câncer: 
– Atua na diferenciação celular = previne 
tumores. 
– Ác. Retinóico: inibe alguns tipos de 
tumores. 
– -caroteno (antioxidante). 
 Papel dermatológico 
– Mantém a integridade normal da pele. 
– Ajuda na ceratinização normal da pele. 
OUTRAS FUNÇÕES 
AÇÃO DOS RETINÓIDES 
DEFICIÊNCIA 
 Afeta cerca de 5 milhões de pessoas 
em todo o mundo. 
 Principal causa de mortalidade infantil 
em países em desenvolvimento. 
 Está relacionada com o surgimento: 
– Nictalpia (cegueira noturna). 
– Xeroftalmia 
– Alterações cutâneas. 
– Aumento de infecções e morte. 
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TOXICIDADE 
 Quantidade ingerida > que a capacidade de 
ligação da PLR. 
 Grupos de risco: 
– Pessoas com função hepática comprometida. 
– Desnutrição protéico-calórica. 
 Hipervitaminose aguda: 
– 200 mg em adultos. 
– 100 mg em crianças. 
 Hipervitaminose crônica: 
– Ingestão diária de doses 10x o recomendado. 
VITAMINA D 
 O termo “vitamina D” deve ser usado 
para todos os esteróides que possuam 
a atividade de vitamina D. 
 Vitamina D2 (Ergocalciferol): 
– Derivada do ergosterol 
– Encontrada somente em tecidos vegetais. 
 Vitamina D3 (Colecalciferol) 
– Derivada do 7-desidrocolesterol 
– Encontrada somente nos tecidos animais. 
ERGOCALCIFEROL E 
COLECALCIFEROL 
SÍNTESE DE 
VITAMINA D 
Tireóide 
Paratireóide 
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FUNÇÕES 
 Aumenta a absorção de cálcio. 
 Aumenta a absorção de PO4
-. 
 Atua na reabsorção renal de cálcio e 
fosfato. 
 Atua na mineralização e 
desmineralização óssea. 
 Atua na homeostase de cálcio. 
REGULAÇÃO DO 
CÁLCIO 
PLASMÁTICO 
DEFICIÊNCIA 
 Raquitismo 
– Doença de ossificação anormal. 
– Pernas em arco, joelho valgo, peito de 
pombo e deformidades nos ossos e 
costelas. 
 Grupos de risco: 
– Crianças pobres e negras de cidades 
industrializadas com exposição limitada 
de luz. 
RAQUITISMO 
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TOXICIDADE 
 Em crianças pequenas e lactentes 
(45mcg/dia). 
 Observar 25 mcg por um longo período de 
tempo. 
 Sintomas: 
– Calcificação óssea excessiva. 
– Cálculos renais. 
– Calcificação dos tecidos moles (rins e pulmões). 
 Hipercalcemia 
– Náuseas, vômitos, constipação, poliúria, 
polidipsia. 
 
VITAMINA K 
 1935: Doença hemorrágica em 
frangos. 
 
 Fator antiemorrágico (Vitamina K - 
Koagulationsvitamin). 
 
 1939: Isolada e sintetizada 
PORIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS 
 Pertencente ao grupo das quinonas. 
 Ocorre em três formas: 
 FILOQUINONA - K1 
– Encontrada principalmente em plantas verdes. 
 MENAQUINONA - K2 
– Resultado da ação bacteriana no intestino. 
 MENADIONA - K3 
– Composto sintético - 2 vezes mais ativo. 
 
 
PORIEDADES FÍSICAS E 
QUÍMICAS 
CH3H
H
CH3
CH3
C(CH2)3 C
H
CH3
(CH2)
3 C
H
CH3
C
H
CH3
3
(CH2)CC
H
H
C
CH3
O
O
H
CH3
CH3
H
CC
H
H
C
n
H
H
C
CH3H
CC
H
H
C
H
H
C
O
O
CH3
C
H
H
C C
H CH3
O
O
CH3
R
FILOQUINONA - K1 
 
MENAQUINONA - K2 
MENADIONA - K3 
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ABSORÇÃO, TRANSPORTE E 
ARMAZENAMENTO 
FÍGADO 
ID 
VIT K 
Corrente linfática 
Quilomícrons 
Glândula adrenal, pulmões 
medula óssea e rins 
LDL 
FUNÇÕES 
 Papel essencial na coagulação 
sangüínea. 
– Cofator da enzima carboxilase 
 ÁCIDO GLUTÂMICO 
ÁCIDO GAMACARBOXIGLUTÂMICO (Gla) 
Carboxilase Vit. K 
Fatores VII, IX e X Protrombina 
(Fator II) 
FUNÇÕES 
 Gla: 
– Componente dos fatores II, VII, IX e X 
– Tem a capacidade de se ligar aos íons 
Ca++ 
– Presente na osteocalcina - responsável 
pela incorporação de Ca e fosfato na 
matriz óssea. 
 
DEFICIÊNCIA 
 Raras 
 Susceptibilidade maior: 
Malabsorção de lipídeos 
Terapia antibiótica contínua 
Doenças hepáticas 
Crianças recém nascidas (Doença hemorrágica 
do recém-nascido) 
Bebês amamentados com leite materno (menor 
quantidade de vitamina K) 
A vitamina K é administrada antes de cirurgias. 
Aspirina: reduz o nível de coagulação normal. 
 
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TOXICIDADE 
 É pouco estudada. 
 
 Doses excessivas - anemia hemolítica 
em ratos. 
 
 Icterícia em lactentes. 
 
VITAMINA E 
 Descoberta através das observações 
de Evans e Bischop (1922). 
 
 Ratas apresentavam problemas de 
reprodução devido a uma dieta 
deficiente de lipídios. 
 
ESTRUTURA QUÍMICA ABSORÇÃO E 
BIODISPONIBILIDADE 
 20 a 40% do -tocoferol. 
 É absorvida juntamente com os 
lipídios. 
 Absorção máxima: ID. 
 TAG de cadeia média: melhoram a 
biodisponibilidade. 
 AGPI: prejudicam a biodisponibilidade. 
 
 
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TRANSPORTE 
FÍGADO 
ID 
VIT E 
Corrente linfática 
Quilomícrons 
Tecidos periféricos 
VLDL 
E 
LDL 
FUNÇÕES 
 Função antioxidante. 
 Protetor da membrana. 
 ↑ a absorção da vitamina A. 
 Ajuda a combater o stress oxidativo. 
 Ajuda na proteção contra a formação de 
aterosclerose. 
 Combate os radicais livres. 
 Protege as células Beta do pâncreas contra 
o ataque de radicais livres (previne o 
desenvolvimento do diabetes tipo I). 
 
Peroxidação 
lipídica 
CONFORMAÇÃO ESPACIAL 
DA VITAMINA E 
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ELIMINAÇÃO DOS 
RADICAIS LIVRES 
FUNÇÕES NÃO OXIDATIVAS 
 Regulam a enzima HGM-CoA redutase. 
(Síntese de colesterol). 
 
 Reforça a ação do selênio. 
 
 Inibição da enzima quinase pp60 
(envolvida em doenças 
neurodegenerativas e oncogênese). 
 
DEFICIÊNCIA 
 Não é comum. 
 Em ratos: 
– machos foram observados esterilidade. 
– Fêmea: reabsorção do embrião pelo útero. 
 Humanos: 
– Associada à anemia hemolítica em bebês com 
peso < 1500g. 
– Aumento da suceptibilidade dos eritrócitos à 
hemólise. 
VITAMINA C 
 Cruzadas (escorbuto); 
 Inter-relação com frutas cítricas; 
 1928: Szent-Gyorgy - fator antiescorbútico 
 1932: Szent-Gyorgy e Glenn King 
demonstraram que: Identificaram a 
Vitamina C 
 
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FORMAS QUÍMICAS 
O
H
HO
HO
H
HO
C
C
C
C
CH2OH
O C
Ácido
L-ascórbico
-2H
+2H
CH2OH
C
C
C
CHO
H
H
O
O
O
O
C
Ácido
L-desidroascórbico
ABSORÇÃO 
 Intestino delgado; 
 Transporte ativo; 
 90% é absorvido entre 20 e 120 mg; 
 16% absorvido (12 g); 
 Pectina e zinco  absorção; 
 Extratos cítricos  absorção. 
TRANSPORTE Sangue: 
– Associada com albumina 
 
FUNÇÕES 
 Cofator na síntese de: 
 
 COLÁGENO 
 Neurotransmissores: 
– Dopamina--monooxigenase (Cu): Dopamina  
Norepinefrina 
 Carnitina: Hidroxilases contendo Fe++ 
 Esteróides: 
– Colesterol-7--hidroxilase (biossíntese de AB) 
– Relação positiva com o HDL-colesterol no plasma/soro. 
 
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FUNÇÕES 
 Interage com vários elementos metálicos de 
significância nutricional (Ni; Se; Pb; Cd); 
 
 Atividade redutora  reduz íons metálicos 
 reduz absorção   toxicidade; 
 
 Aumenta a utilização do selênio. 
 
FUNÇÕES 
 Aumenta de 200 a 600 % a absorção; 
 Mecanismo: 
– Ferro não-heme 
– Mantém o ferro na sua forma reduzida (+ 
solúvel). 
– Fe heme 
 Aumenta a incorporação do Fe na ferritina; 
 Aumenta a estabilidade da ferritina. 
 
FUNÇÕES IMUNES 
Estimula produção de interferons; 
Estimula respostas quimiostáticas e 
proliferativas de neutrófilos; 
Protege contra o stress oxidativo de 
neutrófilos; 
Estimula a síntese do fator humoral, 
IgM e IgG. 
 
ANTI-CARCINOGENICIDADE 
  a ligação de carcinogênicos aromáticos 
policíclicos ao DNA; 
  e retarda a formação de tumores em 
animais; 
  carcinogênese induzidos por 
nitrosaminas; 
 Proteção contra tumores: esôfago, laringe, 
cavidade oral, pâncreas, estômago e seios. 
 
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DEFICIÊNCIA 
 Deficiência grave (escorbuto) 
 
DEFICIÊNCIA 
 Susceptibilidade: 
 Dieta isenta de frutas e vegetais; 
 alcoólatras; 
 idosos com dietas limitadas; 
 pessoas gravemente doentes sob tensão 
crônica; 
 bebês nutridos exclusivamente com leite 
de vaca. 
 
TOXICIDADE 
 Doses maciças = diarréias. 
 Cálculos de urato e oxalato (90 g/dia); 
 Escorbuto recuado ( dosagem 
interrompida) 
 FDA (1993): 
Doses fisiológicas normais antioxidantes; 
Excesso: pró-oxidantes; retenção das 
reservas de ferro ( Negro). 
 
TIAMINA (B1) 
 Sintetizada em 1936 (Willians) 
 Tiamina = Enxofre + amina 
 Tiaminase 
– Presente em peixes de água doce e 
moluscos. 
– Destrói cerca de 50% da tiamina (não 
cozido). 
 
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FORMAS 
ATIVAS 
Tiamina 
TMP 
TPP 
TTP 
ABSORÇÃO, TRANSPORTE E 
ARMAZENAMENTO 
Coração, fígado, 
rins e cérebro 
Proteína de ligação 
da tiamina (TLT) 
ID 
Tiamina 
FUNÇÕES 
 Essencial para o crescimento e metabolismo 
de plantas, MO e animais. 
 TPP: reações da transcetolase na via das 
pentoses. 
 Participa na formação de NADPH 
(importante para a síntese de ácidos 
graxos). 
 Atua na transmissão do impulso nervoso. 
 
DEFICIÊNCIA 
 Beribéri: “doença dos consumidores de 
arroz”. 
 Distúrbio mental. 
 Fadiga e perda de peso. 
 A criança pode morrer rapidamente devido 
à falha cardíaca. 
 ↑ lactato = ↑ acidose 
 Ocasiona no cérebro “lesões bioquímicas”. 
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RIBOFLAVINA 
(VITAMINA B2) 
ABSORÇÃO, TRANSPORTE E 
ARMAZENAMENTO 
 Parte superior do ID 
 
 Transportada pela albumina e 
armazenada principalmente no 
coração, fígado e rins. 
 
 
 
METABOLISMO 
Riboflavina 
 
FMN 
FAD Flavoproteínas 
Flavoproteínas 
FUNÇÕES 
 São grupos prostéticos de enzimas que catalisam as 
reações: 
 Transferência de elétrons: 
 
Succinato Fumarato (CK) 
 
 Importantes no metabolismo de ácidos graxos e 
glicose. 
 FMN: Necessário para a transformação da 
piridoxina em sua coenzima funcional (piridoxal 
fosfato). 
 Conversão do triptofano em niacina. 
 
 
FAD FADH2 
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DEFICIÊNCIA 
 Geralmente associadas com outras 
vitaminas. 
 Dietas pobres em proteínas animal e 
vegetais folhosos. 
 Principais sintomas: 
 Fotofobia, conjuntivite, lacrimação. 
 Queimadura e coceira nos olhos. 
 Dor e queimadura nos lábios, boca e língua. 
NIACINA 
 Identificada durante o século XVIII na 
Espanha devido à pelagra. 
 
 Século XX (EUA): Triptofano 
(precursor da Niacina). 
 
FORMAS ATIVAS FUNÇÕES 
 Fazem parte da estrutura do NAD e 
NADP. 
 Envolvida no processo de produção de 
energia. 
 Doses farmacológicas de ácido nicotínico 
diminuem os níveis de VLDL = ↓ colesterol. 
 
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DEFICIÊNCIA 
 Pelagra: doença endêmica entre as 
comunidades pobres que vivem a base 
de trigo e sorgo. 
 
 Doença dos três “Ds”: Dermatite, 
diarréia e demência. 
 
PELAGRA 
BIOTINA 
 Isolada em 1936 
 
 Sintetizada em 1946. 
 
 Absorvida na ID e transportada pela 
PLB e armazenada principalmente no 
fígado, rins e músculos. 
 
 
FUNÇÕES 
 Envolvida no crescimento de bactérias, 
plantas, protozoários e humanos. 
 
 Coenzima nas reações de: 
– Oxidação e síntese de ácidos graxos. 
– Metabolismo de aminoácidos 
– Ácido aspártico, treonina e serina. 
 
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DEFICIÊNCIA 
 SINTOMAS: 
– Dermatite, palidez, náuseas, vômitos, anorexia. 
 
 Avidina: complexa-se com a biotina no intestino. 
 
 Sintomas aparecem após o consumo de 24 
claras/dias. 
 
 Anticonvulsivantes: (CARBAMAZEPINA E 
PRIMITONA) – Inibem a absorção da biotina. 
 
VITAMINA B6 (PIRIDOXINA, 
PIRIDOXAL, PIRIDOXAMINA) 
 1950: 
– Crianças que receberam fórmulas 
autoclavadas apresentavam 
hiperirritabilidade e convulsões. 
 
– Suplementação com B6 extinguiu os 
sintomas. 
ESTRUTURA QUÍMICA 
 Derivada do 3-hidroxi-2-metilpiridina. 
 Forma ativa: Piridoxal fosfato (PLP). 
BIODISPONIBILIDADE 
 Fibras: ↓ a biodisponibilidade. 
 ↑ teor de proteína na dieta: Aumentam os 
requerimentos de B6. 
 Processamento térmico = formação do 
Piridoxil-lisina = interfere na 
biodisponibildiade. 
 Alimentos de origem vegetal: glicopiranosil 
(PNG) = possui menor biodisponibilidade. 
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ANTAGÔNICOS DA B6 
 Isoniazida: usada no tratamento da 
tuberculose. 
 Penicilina. 
 Anticoncepcionais orais. 
 Alcoólicos crônicos 
– Acetaldeído (aumentam a hidrólise de 
PLP). 
 
FUNÇÕES 
 PLP = participa de + de 100 reações 
enzimáticas. 
 Metabolismo de proteínas. 
– Síntese de aa não essenciais. 
– Síntese protéica. 
 Síntese de neurotransmissores a partir do 
Trp (taurina, serotonina, histamina e ácido 
-aminobutírico). 
 Conversão do Trp em niacina. 
 
FUNÇÕES 
 Modula a ação da vitamina K sobre os 
ossos. 
 Melhora a resposta imune. 
 Ajuda a prevenir a agregação plaquetária. 
 Usada no tratamento da TPM. 
 Usada como antiemético em pacientes que 
fazem tratamento de radioterapia. 
FONTES 
 Teores elevados: 
– Extrato de levedura 
– Trigo integral. 
– Fígado e carne de frango. 
 Fontes importantes: 
– Cereais integrais e castanhas. 
 Relativamente baixas 
– Leite, ovos e frutas; 
 
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DEFICIÊNCIA 
 Raramente verificada em humanos. 
 Sintomas parecidos com a deficiência 
de vitamina B2 e niacina. 
 Dermatite, estomatite, anemia. 
 ↑ os níveis de homocisteína. 
 Relacionada com o aparecimento de 
convulsões. 
TOXICIDADE 
 Neuropatia periférica (doses de 
2g/dia). 
– Pode ocorrer degeneração das fibras 
nervosas. 
 Fotossensibilidade. 
 Náusesas. 
 Desconforto nas mamas 
 Diminuição da sensibilidade ao toque. 
 
 
 
ÁCIDO PANTOTÊNICO 
(Vitamina B5) 
 Derivado do grego = pantos 
(disseminado). 
 Descoberto por Willians 1933 (fator de 
crescimento de leveduras). 
 Papel bioquímico como constituinte da 
coenzima A por Lipmann em 1947. 
 
ESTRUTURA QUÍMICA 
 Derivado do ácido butírico (ácido pantóico). Ligado por uma ligação peptídica à alanina. 
 
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COENZIMA A 
FUNÇÕES 
 Componente de duas formas importantes: 
 Coenzima A: 
– Ativador energético do grupamento acetil do 
metabolismo de CHO, PTN, ácidos graxos e 
síntese de colesterol. 
 
 Proteína carreadora do grupo acil (ACP): 
– Participa da síntese de ácidos graxos de cadeia 
longa. 
FUNÇÕES 
 Antioxidante. 
 
 Ajuda no funcionamento dos linfócitos 
B (produção de anticorpos). 
 
DEFICIÊNCIA 
 Rara em humanos 
 Casos de desnutrição severa e intoxicação 
etílica. 
 Sinais moderados: 
– Diminuição do consumo alimentar, redução da 
taxa de crescimento, lesões na pele, problemas 
gatrointestinais, dores de cabeça, cansaço e 
náuseas. 
 Sinais graves: 
– Desordens do SN, desidratação, paralisia, 
problemas com reprodução, diminuição na 
produção de anticorpos e morte súbita. 
 
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ÁCIDO FÓLICO 
(Vitamina B11) 
 Reconhecido como um fator presente 
em preparações com leveduras capaz 
de curar a anemia megaloblástica em 
gestantes na índia em 1930. 
 
 Fólico é derivado do latim e significa 
folha. 
ESTRUTURA 
QUÍMICA 
 Compreende uma 
molécula de 
pteridina, um ácido 
p-amino-benzóico e 
um ácido glutâmico. 
 
FUNÇÕES 
 Tetrahidrofolato: atua na síntese de 
purinas e pirimidinas = DNA e RNA. 
 
 Atua na conversão de homocisteína 
em metionina. 
 
 Agente preventivo em casos de 
câncer. 
 
DEFICIÊNCIA 
Alteração no metabolismo do DNA 
↓ 
Alteração na morfologia celular 
(reprodução rápida) 
↓ 
Anemia megaloblástica 
 
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DEFICIÊNCIA 
 Risco aumentado de desenvolvimento 
de aterosclerose. 
 
 Distúrbios gastrointestinais. 
 
 Fraqueza. 
VITAMINA B12 
(COBALAMINA) 
 O termo vitamina B12 é usado como um 
descritor genérico para todas as 
cobalaminas que apresentam atividade 
antianemia perniciosa. 
 Quatro tipos: 
– Hidroxicobalamina 
– Adenosilcobalamina 
– Metilcobalamina 
– Cianocobalamina. 
 
ESTRUTURA 
QUÍMICA 
ABSORÇÃO 
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FUNÇÕES 
 Necessária para a formação de glóbulos 
vermelhos, nervos e várias proteínas. 
 Participa do metabolismo de CHO e lipídios. 
 Participa do metabolismo da homocisteína 
regenerando o THF (folato). 
 Participa do funcionamento normal de todas 
as células (em especial: TGI, medula óssea 
e tecido nervoso). 
 Participa na síntese de DNA. 
 
FONTES 
 Alimentos de origem animal. 
 
 Fontes mais ricas: 
– Fígado e rim 
 Fontes moderadas: 
– Leite, ovos, 
– Carnes (músculo), peixes e queijo. 
DEFICIÊNCIA 
 Afeta todas as células de reprodução rápida. 
 Anemia megaloblástica. 
 Glossite e hipospermia. 
 Distúrbios gastrointestinais. 
 Alterações neurológicas. 
 Degeneração da substância branca do 
cérebro, nervos ópticos, medula espinhal e 
nervos periféricos. 
 
DEFICIÊNCIA 
 Principais grupos de risco: 
 Idosos 
 Vegetarianos restritos. 
 Pacientes gastrectomizados. 
 Parasitoses. 
 Bebês amamentados por mães 
vegetarianas.

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