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Wallace Thiago Silva Matos
RA: 8014924
Antropologia, Ética e Cultura
Atividade de Portfólio 11º semana da Disciplina de Antropologia, Ética e Cultura Professora Maria Cecília De Oliveira Adão
Batatais
2017
O ser humano estar em aberto para o mundo e esse espaço que ele utiliza para colocar seus projetos pessoais em pratica, na condição de seres humanos essa estrutura advém de nossa essência que se inicia por valores, e quais seriam esses valores? Os valores que nos possibilita colocar em pratica esses nossos projetos são chamados de valores espirituais (EUGENIO DANIEL e SÁVIO CARLOS DESAN SCOPINHO, 2016)
Partindo do principio do material teórico estudado, os valores espirituais são essenciais para compreender a profundidade da fala no discurso de O Barbeiro do filme O grande ditador (Chaplin, 1940). 
A ampla humanização do discurso aplicada a fala dão sentido não tão somente ao ouvinte, mas também ao que pronuncia. Revela um grito da alma de uma voz incontida não só do locutor, mas de toda a humanidade da época.
Não tão categórico quanto Scheler (1989) que rotula os valores espirituais de forma dogmática, o que certamente não seria o melhor caminho, pois observamos nesse discurso um debate que relaciona a igualdade com a união, bondade e a esperança e é perceptível a força das palavras implicadas a um amor incondicional que conduz a luta contra a ditadura da intolerância e da incompreensão. 
Logo de inicio quando o discurso é aberto fica explicitado o espírito de solidariedade onde o personagem relata a natureza humana de ajudar uns aos outros e a todos os necessitados: judeus, pobres, negros, brancos. O espírito de humanidade é reafirmado em todo contexto do discurso, fazendo uma suplica para necessidade de ser mais humanos diante do sofrimento do próximo.
O personagem indica que o caminho da vida pode ser trilhado pelo espírito de liberdade e de beleza, invocando a bondade humana, a fraternidade e a união de todos. 
	Partindo do principio desse discurso podemos observar os valores espirituais de solidariedade, humanidade, liberdade, beleza, bondade, fraternidade e a união, são alguns dos valores perceptíveis ao longo da obra.
O autor movido pelo amor quis demonstrar em sua obra que a tecnologia e a inteligência sem vinculação com o espírito de humanidade pode levar o mundo a destruição e a extinção.
O discurso final do filme O Grande Ditador (Chaplin, 1940) impressiona por sua contemporaneidade, pois se o próprio autor estivesse vivo e quisesse lançar sua obra não modificaria uma só linha. Com a feliz exceção do estado de ditadura e de seus ditadores que lideraram o conflito bélico global, o cenário mundial e as necessidades humanas se mantêm em uma atualidade análoga.
Os tempos atuais padecem do mesmo julgamento, a indústria manufaturada que tem a responsabilidade de estreitar as diferenças e as desigualdades acaba por acentuar ainda mais o abismo entre os valores espirituais e as necessidades físicas. Este comportamento arrogante nos segrega e distancia. 
Autor do discurso ratifica tal afirmativa transmitindo a dor da negação dos valores físicos e acreditava também que o investimento nos valores espirituais conduz a igualdade dos valores tangíveis.
Nossos desafios de evolução da espécie estão longe de serem alcançados, observando que a obra fictícia foi produzida há mais de 70 anos ainda não atingimos nem os primeiros itens primordiais apresentados no discurso. Podemos ver alguns desses desafios propostos elencados na lista adiante:
Liberta-se da avidez de cobiça que devora até os últimos recursos naturais que dispõe o planeta de forma gananciosa e devastadora.
Fazer um encontro harmônico entre a tecnologia e as necessidades espirituais 
O conhecimento seja libertador e pacificador e não limitador e intimidador
Acordar que os sentimentos e emoções como: bondade, amor, caridade e amizade são o que realmente tem importância e é o que nos traz significado como seres humanos
O genuíno poder do homem encontra-se dentro dos próprios homens
Não ser condescendente com posicionamentos ditatoriais e extinguir o ódio tempestuoso e presunçoso para com o próximo 
Lutar pelo mundo novo, livre e bom que assegure um futuro a mocidade e que traga segurança em sua velhice
O elenco acima não esta nem de longe na integra, pois, caberia extrair copiosamente inúmeras convicções empregadas no discurso, pois a sua interpretação nos permite afirmar que todos esses desafios vão de encontro com a nossa realidade. As nossas pequenas dificuldades são decorrentes de outras maiores, nossas dores e angustias decorre da nossa felicidade descontrolada, as nossas amarguras antecede a realidade do hoje. A cada dia o homem se supera e se destrói, contudo ainda busca construir a realidade tangível em cima de uma utopia.

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