Buscar

Jaciene

Prévia do material em texto

FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE BOA ESPERANÇA- FAFIBE INSTITUTO COMENIVS
CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL
DESCREVER AS PRINCIPAIS ORGANELAS CITOPLASMATICAS E SUAS FUNÇÕES. CARACTERIZAR OS PRINCIPAIS GRUPOS PERTENCENTES, AO REINO PLANTAE.
	
Santo Amaro do Maranhão 2017
 Jaciene dos Santos Correia
DESCREVER AS PRINCIPAIS ORGANELAS CITOPLASMATICAS E SUAS FUNÇÕES. CARACTERIZAR OS PRINCIPAIS GRUPOS PERTENCENTES, AO REINO PLANTAE.
	
	Atividade de pesquisa ao Curso de Gestão Ambiental da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Boa Esperança. Como obtenção de nota na disciplina de, Biologia Geral professor: Keyly Machado.
 
	
Santo Amaro do Maranhão 2017
Organelas celulares (citoplasmáticas) e suas funções 
As Organelas da Célula
O fluido citoplasmático (que preenche o interior da célula), além de conter água, sais minerais, proteínas e açúcares, também contém as organelas citoplasmáticas, como a mitocôndria, os retículos endoplasmático rugoso e endoplasmático liso, o ribossomo, o complexo (ou aparelho) de Golgi, os lisossomos, o peroxissomos, os centríolos, os vacúolos e, ainda, nos vegetais, os plastídeos. Além das organelas, existe também o núcleo (que contém o material genético). A maior parte dessas organelas, incluindo o núcleo, é delimitada por uma membrana dupla, semelhante à membrana plasmática. Organelas são estruturas presentes nas células, comuns a muitos tipos delas. Isto é, são compartimentos celulares limitados por membranas. Essas organelas desenvolvem funções distintas, que, no total, produzem as características de vida associada com a célula.
 
As Mitocôndrias
São corpúsculos esféricos, delimitados por uma membrana interna pregueada (possui as chamadas cristas mitocondriais) e outra externa lisa. Seu interior possui a matriz mitocondrial, que possui enzimas, ribossomos, DNA e RNA. A função da mitocôndria é gerar calor e energia na forma de ATP a partir de glicose e de ácidos graxos. Este ATP é a energia usada durante os processos que ocorrem dentro da célula.  
	
Os Retículos Endoplasmáticos
São vesículas de várias formas que se comunicam, delimitadas por membranas e que, no interior, possuem cavidades chamadas de cisternas que percorrem o citosol. Os retículos citoplasmáticos rugosos (RER) são assim chamados porque em sua superfície possuem grânulos, os ribossomos, organelas que participam da síntese proteica (produção de proteínas). Já o retículo endoplasmático liso (REL) tem a forma de túbulos que se unem ao longo do citosol. Têm várias funções, dentre elas a produção de proteínas e lipídios, e o armazenamento de substâncias. 
 
Os Ribossomos
Presentes no RER, os ribossomos são compostos por duas subunidades de diferentes tamanhos. Eles se associam ao RNA mensageiro, e o conjunto destes é chamado de polirribossomo, que terá papel fundamental na síntese de proteínas (produção de proteínas). 
 
O Complexo de Golgi 
(ou aparelho de Golgi ou, ainda, complexo golgiense) 
É um sistema de vesículas achatadas e esféricas, que pode se localizar muito próximo ao núcleo ou estar em diferentes pontos da célula. Todas as substâncias da célula passam por ele, e ocorre um tipo de triagem. Ali as substâncias serão armazenadas, analisadas, processadas e, muitas vezes, eliminadas por ele. Também podem tem a função de empacotamento de substâncias, como enzimas digestivas, as quais são eliminadas quando necessário. 
 
 
Os Lisossomos
São organelas que podem variar seu tamanho, estando dispostas ao longo de toda a célula. Elas armazenam enzimas que foram sintetizadas pelo RER, e terão função de digerir partículas estranhas que já foram fagocitadas ou, até mesmo, as organelas não funcionais. Quando vesículas são formadas durante a pinocitose ou fagocitose, estas se fundem aos lisossomos.  
 
Os Peroxissomos
São organelas que possuem enzimas oxidativas, que transferem átomos de hidrogênio para o oxigênio. Além disso, possuem a enzima catalase em seu interior, que converte peróxido de hidrogênio em água e oxigênio. A ação desta enzima é extremamente importante, pois o peróxido de hidrogênio é tóxico para a célula. Um tipo especializado de peroxissomo são os glioxissomos, presentes em protistas e células de oleaginosas, e sua função é transformar ácidos graxos em energia para usuais necessidades destes organismos. 
 
 
 
Os Centríolos
Estão presentes no citoesqueleto e não possuem membrana. Estes darão ancoragem para o suporte da célula. É uma estrutura em forma de cilindro, composta por nove trincas de microtúbulos e também participam da separação das células no momento de sua divisão.  
 
Os Vacúolos
São uma extensão do RE e raros em células animais, sendo que a célula vegetal possui um grande vacúolo. Eles armazenam substâncias como as de reserva, enzimas ou pigmentos e, ainda, controlam as trocas de água que ocorrem na osmose.  
	 
Os plastídeos
Exclusivos das células vegetais, os plastídeos, assim como as mitocôndrias, possuem membrana dupla e DNA próprio. Podem conter vários tipos de plastos, que pode possuir pigmento (cromoplasto) ou não (cromoplasto) ou armazenar substâncias (amiloplasto, proteoplasto, oleoplasto). No grupo dos cromoplastos estão os cloroplastos, que contêm clorofila, este é o pigmento responsável pela fotossíntese, que é a conversão de energia eletromagnética solar em energia química.  
 
O Núcleo
É individualizada dentro da célula por uma membrana dupla, a carioteca (ausente nas células procariontes). Em seu interior há a cromatina, um agregado de cromossomos envoltos por proteínas, as histonas. Também há um ou mais nucléolos, corpúsulos esféricos, que são compostos basicamente por RNA ribossômico e proteínas. Os nucléolos podem ser vistos nitidamente ao microscópio quando a célula não está passando por divisão celular
	 
REINO PLANTAE
O Reino Plantae é um dos principais grupos em que se divide a vida na Terra. São, em geral, organismos autotróficos, cujas células incluem um ou mais organelos especializados na produção de material orgânico a partir de material inorgânico e da energia solar, os cloroplastos.
No entanto, o termo planta, ou vegetal, é muito mais difícil de definir do que se poderia pensar. Uma primeira definição usada para as plantas, depois de se descobrir que nem todas eram verdes, era de todos os seres vivos sem movimentos voluntários. No entanto, nem esta definição era muito correta, uma vez que a sensitiva, por exemplo, (uma Leguminosa), fecha os seus folíolos ao mínimo toque e também por outras causas (ao fim do dia solar).
A classificação biológica mais moderna procura enfatizar as relações evolutivas entre os organismos: todas as espécies incluídas nesse grupo devem ter um antepassado comum.
Assim, pode-se definir-se da seguinte forma o Reino Viridaeplantae ("plantas verdes") ou apenas Plantae:
"É um grupo monofilético de organismos eucarióticos que fotossintetizam usando as clorofilas a e b, armazenam os seusprodutos fotossintéticos, tal como o amido dentro de cloroplastos, que são organelos com uma membrana dupla; as células destes organismos são revestidas duma parede celular feita de celulose".
Com esta definição, ficam fora do Reino Plantae as algas castanhas, as algas vermelhas e muitos seres autotróficos unicelulares ou coloniais, atualmente agrupados no Reino Protista, assim como as bactérias e os fungos, que constituem os seus próprios reinos.
	
Briófitas
Musgos.
As briófitas (divisão Bryophyta do Reino Plantae) são um grupo de plantas verdes, sem raízes (mas com um rizoide composto por pelos absorventes) e também sem um caule verdadeiro ou folhas. São também desprovidas de um sistema vascular, motivo pelo qual se desenvolvem preferencialmente em locais úmidos e protegidos da luz direta do sol, como faces protegidas de pedras e falésias e ramos de árvores (especialmente a sua face inferior). As briófitas mais comuns são os musgos; estão descritas mais de 10.000 espécies de musgos, o que faz deste grupo o terceiro mais diversificado entre as plantas verdes.
Reprodução: As briófitas se reproduzem alternando gerações (metagênese). Isso significa que o ciclo inclui uma fase sexuada e outra assexuada. A fase sexuada (de gametófito) é produtora de gametas e a assexuada (de esporófito), de esporos. Existem musgos masculinos e femininos.
As briófitas masculinas são gametófitos* (haploides(n)) masculinos onde desenvolvem-se os anterídeos(n); dentro dos anterídeos formam-se, por mitose, os anterozóides que são os gametas masculinos(n).
As briófitas femininas são gametófitos (n) femininos que formam em seu ápice, os arquegônios (n) ou gametângio; dentro de cada arquegônio forma-se, por mitose, uma oosfera, o gameta feminino (n).
Os anterozóides nadam através das gotículas de água até o arquegônio onde fecundam a oosfera, formando o zigoto (Diplóide (2n)). Este se desenvolve e dá origem ao esporófito (2n), produtor de esporos, que cresce sob o gametófito feminino e daí obtém seu alimento. O esporófito é constituído de uma haste em cuja extremidade há uma cápsula (caliptra) que abriga os esporângios -- urnas diminutas onde os esporos(n) se formam por meiose, para serem, a seguir, expelidos para o meio ambiente. Em condições adequadas, cada esporo germina e se transforma numa espécie de broto, o protonema, que por sua vez dará origem a um novo musgo (gametófito), fechando o ciclo.
Gametófito é uma plantinha haplóide. Para as briófitas os gametófitos é a fase mais duradoura (predominante) da vida.
Pteridófitas
As Pteridófitas foram os primeiros vegetais vasculares (isto é, dotados de vasos) e divididos em raiz, caule e folhas. Estas características permitiram-nas atingir maiores dimensões do que qualquer outra planta terrestre existente até então, transformando-as nas primeiras plantas a abandonar por completo o meio aquático.
Na classificação científica tradicional, considera-se Pteridophyta uma divisão do Reino Plantae, composta por plantas vasculares que não produzem sementes - reproduzem-se por esporos que dão origem a um indivíduo geralmente insignificante e de vida curta (o protalo) que produz gametas para dar origem a uma nova planta.
Nas pteridófitas, o esporófito é mais desenvolvido que o gametófito, ao contrário dos restantes grupos de plantas verdes (as espermatófitas e as briófitas ou musgos).
Samambaias e avencas são pteridófitas bem conhecidas e muito utilizadas como plantas ornamentais.
Gimnospermas
As Gimnospermas são plantas vasculares com sementes. O termo provém das palavras gregas gimnos = "nu" e spermos = "semente". Este termo é aplicado porque as sementes destas plantas não estão encerradas num ovário como acontece nas angiospérmas: as sementes gimnospérmicas estão, por seu lado, desprotegidas, inseridas em escamas que formam uma estrutura mais ou menos cónica (pinha). Como por exemplo, o pinheiro.
Angiospermas
Roseira, uma angiosperma.
As Angiospermas (das palavras gregas que significam sementes escondidas) - as plantas com flores - agrupadas na Divisão Magnoliophyta ou Anthophyta, do grupo das Espermatófitas, são o maior e mais moderno grupo de plantas, englobando cerca de 230 mil espécies.
(Em grego angio significa proteção, e sperma significa semente. Desta forma, as Angiospermas são aquelas plantas cujas sementes estão protegidas, encerradas em um fruto pelo menos até o momento da sua maturação).
As principais características das Angiospermas incluem óvulos e grãos de pólen encerrado em folhas modificadas inteiramente fechadas sobre eles, respectivamente o carpelo e a antera. Estes órgãos podem encontrar-se juntos ou separados em estruturas especializadas, as flores. Estas por sua vez são normalmente providas de um cálice (as sépalas) e uma corola (as pétalas), que têm a função de proteger os órgãos reprodutivos, ao mesmo tempo em que podem atrair insetos polinizadores pelo seu colorido intenso, seu perfume, ou suas formas diferenciadas.
Quando os carpelos são fertilizados e seus óvulos fecundados, desenvolve-se a semente em uma estrutura fechada, o fruto. Os frutos podem ser secos e capsulares, ou carnosos, e sua estrutura está ligada ao tipo de dispersão a que as sementes são submetido. As Angiospermas dividem-se tradicionalmente em duas grandes classes:
Dicotiledôneas (ou Dicotyledoneae, ou Magnoliopsida), representada por uma imensa variedade de vegetais, inclusive as leguminosas, magnólias, margaridas e ipês; e.
Monocotiledóneas (ou Monocotyledoneae, ou Liliopsida), que incluem lírios, bromélias, palmeiras e orquídeas.
FONTE:
SITES
Embriologia e Histologia- Blog Disponível em: http://grupomedveterinaria
http://biologia.resumoparavestibular.com.br/2015/12/organelas-celulares-citoplasmaticas-e.html.
https://pt.wikibooks.org/wiki/IntroduC3%A7%C3%A3o_%C3%A0_Biologia/Biodiversidade/Reino_Plantae/Principais_grupos_de_plantasterrestres
BIBLIOGRAFIAS
 JUNQUEIRA E CARNEIRO, Biologia Celular e Molecular.
 ALBERTS e colaboradores. Fundamentos da Biologia Celular.

Continue navegando