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PARADIGMA DA ENGENHARIA DE SOFTWARE E DA IHC 2013.DOC 1 PARADIGMA DA ENGENHARIA DO SOFTWARE E DA IHC 4 ERAS, 4 PQARADIGMAS E CRISE DO SOFTWARE. Definição de IHC: “´É o estudo da interação entre o ser humano e os computadores. É uma ciência multidisciplinar e que relaciona os seguintes conhecimentos: ciência da computação, artes, design, ergonomia, psicologia, sociologia, semiótica, linguagem natural, e outras áreas afins. Esta nova área de estudos começou com o psicólogo Donald Norman, que dedicou-se aos conceitos da cognição e da usabilidade. A interação entre humanos e máquinas, ou IHM se confunde com a definição de IHC, porquanto IHM acontece quando há qualquer tipo de interface de controle, seja com ou sem microprocessador, por exemplo controle remoto, máquinas automáticas em geral, celulares, etc. Atualmente, tanto IHC como IHM são formadas por software e hardware, e mecanismos,conforme o caso . Estas ciências tratam de especificar os detalhes técnicos mínimos para a manipulação de computadores e seus periféricos, máquinas industriais e de processos, veículos, eletrodomésticos, aviões e até mesmo usinas hidrelétricas. Com o rápido crescimento dos dispositivos de silício, automação e controle desde a década de 1970 e 1980, também cresceu a necessidade de construir dispositivos com interfaces fáceis de serem utilizadas, abrindo campo para uma nova especialidade na área da computação, a engenharia de software. O engenheiro de software substituiu os antigos programadores no contexto de produção de sistemas. A gestão de profissionais e as necessidades tecnológicas advindas nas últimas duas décadas (1990-2010) reconhecem a necessidade de uma melhor disciplina no desenvolvimento de Softwares e de Sistemas Complexos, principalmente gráficos. Ainda existe a questão da Qualidade de Software ser estagnada, pois a Ciência IHM “Interação Homem Máquina IHM”, e a IHC Interação Homem Computador, ainda estão se consolidando. A Engenharia de Software (ES) fornece muitos conceitos aplicáveis na IHM e na IHC, principalmente nas análises da qualidade, por este motivo é um pré requisito. Alguns dos estudos da Engenharia de Software são: “Melhoria no desempenho, Métodos e ferramentas, automatização de tarefas, Estimativas de custos, Estratégias e tendências, planejamentos, gestão de sistemas, garantia da qualidade, análise de requisitos, manutenção, testes, métricas, interfaces e efeitos psicológicos, usabilidade, ergonomia, confiabilidade, e outras dezenas de terminologias. Existe um conceito importante que define o que é Engenharia de Software: “ Estabelecimento e uso de sólidos princípios de engenharia para que se possa obter economicamente um software que seja confiável e que funcione eficientemente em máquinas reais”. Ocorre que esta definição tradicional não é mais suficiente para cobrir a vasta área de dispositivos e aplicativos que hoje em dia existe para a humanidade, pois apareceram os dispositivos móveis e a ampliação de “máquinas” computacionais integradas à rede mundial “world wide web”, quer seja para simples comunicação pessoal ou para tratar de comercializações. Por este, e outros motivos pertinentes ao próprio ser humano, surgiu a nova ciência IHC (e a IHM), trazendo sugestões e indicativos técnicos para os profissionais da programação de sistemas, seja um dispositivo de comunicação móvel ou computadores no geral. Mas até atingir o ponto da maturidade, ainda existe um caminho a percorrer, e a ciência IHC está trilhando este caminho, cujo objetivo maior é a inclusão de todo e qualquer cidadão no âmbito da era da comunicação digital. A história se inicia então com a Engenharia de Software, a qual nos ensina que existiram 4 “eras” ou cenários importantes: 1ª. Era: (1950 até 1965) Caracterizada pela rotatividade de empregos extremamente baixa. Existiam poucos programadores, uma tranquila busca de oportunidades e evolução profissional, praticametente não existia documentação dos trabalhos de programação, apenas os programas em si. 2ª. Era: (1965 até 1978) Apareceu a multiprogramação, os multiusuários, sistemas em tempo real, gerenciamento de banco de dados, as primeiras “softwares houses”, minicomputadores, os desenvolvedores de pacotes de softwares, bibliotecas de softwares, milhares de linhas de instruções de programação nos programas, necessidade das manutenções, e os primeiros indícios da “Crise do Software” (pouca fabricação para muita demanda). PARADIGMA DA ENGENHARIA DE SOFTWARE E DA IHC 2013.DOC 2 3ª. Era: (1978 até 1990) Surgem os sistemas distribuídos com os múltiplos computadores em operações comuns, aumento da complexidade, redes globais de comunicação digital, crescente demanda de acesso instantâneo, exigência de muitos desenvolvedores, advento do microprocessador, computador pessoal, estações de trabalho (Workstation), microeletrônica para eletrodomésticos e veículos, diferentes plataformas (hardware) e diferentes sistemas operacionais (softwares), aumento significativo das vendas de milhares de cópias de softwares e de sistemas operacionais, acentuamento da crise do software. 4ª Era:: (1990 até atual) Tecnologias orientadas a objetos, aparecimento da 5ª geração de sistemas computacionais (inteligentes), impactos e desequilíbrios no poder de produção industrial e comercial (automações), aparecimento dos sistemas especialistas comerciais, aparecimento das redes de comunicação social e de vendas via internet, nanotecnologia e aumento da velocidade dos processadores e do armazenamento em memória. Surgimento dos dispositivos móveis e suas facilidades de interação digital, aparecimento de sistemas e linguagens de programação gráfica mais ágeis, ampliação dos jogos e do entretenimento, armazenamento dos dados e informações em “nuvens”, e muitas outras tecnologias que incentivaram a indústria de desenvolvimento de software voltado e preocupado com o usuário. Paradigma dos programas de computadores: O Software não se desgasta, mas se deteriora. E no caso, o hardware se desgasta ou torna-se ultrapassado, forçando mudanças no software. Existem algumas situações críticas dos softwares: i) Sistemas que não podem ser desligados, tais como: tráfego aéreo, marítmo, ferroviário, sinalização de trânsito, bancos, etc. Nestes casos a confiabilidade deve ser alta e existem grandes dificuldades de manutenções, atualizações e substituições. ii) Sistemas de informações de grandes empresas não podem ser facilmente desmantelados para substituição por novas gerações. iii) Terceirizações da fabricação de software por outros países (Índia, Ásia, etc.) Gráficos de análise dos históricos da evolução do software: Manutenção do software. PARADIGMA DA ENGENHARIA DE SOFTWARE E DA IHC 2013.DOC 3 Devido aos contínuos avanços do hardware, e também a outros fatores, o software sofre modificações ao longo de sua vida útil, sejam para simples correções ou manutenções programadas. Com isso a perspectiva de uso e falhas dos sistemas seguem curvas características conforme as ilustrações a seguir. CRISE DO SOFTWARE Assim como a crise da revolução industrial, A crise do software representa um ponto crucial da história e exigiu mudanças. Em 1801, na França, durante a Revolução Industrial, Joseph Marie Jacquard, mecânico francês, (1752-1834) inventou um tear mecânico controlado por grandes cartões perfurados. Sua máquina era capaz de produzir tecidos com desenhos bonitos e intrincados. Foi tamanho o sucesso que Jacquard foi quase morto quando levou o tear para Lyon, pois as pessoas tinham medo de perder o emprego. Em sete anos, já havia 11 mil teares desse tipo operando na França. [www.wikipedia.org] . Problemas: Software que funciona adequadamente.Software que não permitem reusabilidade. Demanda do software produzido menor que a demanda exigida pelo mercado. Não há dedicação suficiente para coletar dados e informações sobre o processo necessário para desenvolvimento. Insatisfação dos clientes, vagas informações ou somente indícios das exigências dos clientes. Qualidade do software é suspeita Manutenção é difícil. Causas: O software é um elemento não físico (bem não tangível). O software é de natureza lógica, e pode ter falha humana. O software e suas interfaces são de uma nova tecnologia, em constante mudança. O software é resistente às mudanças. Mitos do Software (tentativas de sanar as dificuldades, mas que não há um empenho real): PARADIGMA DA ENGENHARIA DE SOFTWARE E DA IHC 2013.DOC 4 Necessidade de manual técnico e de procedimentos para as tarefas. Uso de ferramentas de automação, estilo CASE, para gerar produtos mais rapidamente. Para os atrasos no cronograma a solução é incorporar mais mão de obra, mais programadores. Na gestão do projeto é necessário melhorar e resolver os problemas administrativos. Mitos do cliente (solicitações relacionamento entre cliente-fornecedor do software): Informações genéricas são suficientes para produzir o software? Existe uma boa comunicação entre cliente-fornecedor? Existem procedimentos para a comunicação? As mudanças de critérios e etapas do projeto e do produto são fáceis como o cliente afirma? Mitos do Profissional (velhos costumes difíceis de serem eliminados): O trabalho não encerra após escrever o programa e fazê-lo funcionar! A qualidade é medida a partir do inicio dos trabalhos e perdura até a entrega do produto. O programa funcionando não significa sucesso! PARADIGMAS DA ENGENHARIA DE SOFTWARE: 1º. PARADIGMA: CASCATA 2º. PARADIGMA: PROTOTIPAÇÃO 3º. PARADIGMA: ESPIRAL 4º. PARADIGMA: 4GT
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