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departamentalização e contas hospitalar

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Prof. Hamilton Silva
Gestão de Custos Hospitalares
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Alocação mais exata dos custos indiretos à atividade
Obter maior controle sobre os custos das atividades, através da alocação correta dos custos a cada centro de custo
Classificação dos centros de custo em produtivos e improdutivos (auxiliar ou apoio)
Preparação da relação dos Custos Indiretos de cada Departamento
Determinação das bases de rateio dos custos indiretos
Departamentalização dos custos indiretos e despesas, mediante utilização de folhas de trabalho. Distribuição de 1º grau
Distribuição dos custos indiretos dos departamentos não produtivos para os produtivos. Distribuição de 2º grau
Alocação dos custos indiretos aos procedimentos / atividades
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Gestão de Custos Hospitalares
ALOCACÃO DIRETA E RATEIO
Os Critérios de Alocação Direta ou de Bases de Rateio dos Custos Indiretos devem ser definidos pela Empresa em função dos fatores mais relevantes e suas características
Devemos sempre que possível fazer a Alocação Direta. 
O Rateio só deve ser utilizado quando não for possível identificar “quem” consumiu o recurso.
Uma vez definidos, os Direcionadores e os Critérios de Rateio não devem ser alterados, a menos que haja alguma alteração nas condições dos custos indiretos.
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Gestão de Custos Hospitalares
CENTROS DE CUSTOS
Cada departamento ou seção é um centro de custos
 Tipos de centros de custos: 
Produtivos
 Geram receita para a empresa
 Ex: UTI e Emergência
Auxiliares
 Prestam serviço diretamente aos centros produtivos
 Ex: Engenharia Clínica e CME
Administrativos
 Prestam serviços tanto aos produtivos como aos auxiliares
 Ex: RH e Contabilidade
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Gestão de Custos Hospitalares
1. Introdução
A cobrança dos serviços prestados que irá garantir a saúde financeira da instituição sem perder a qualidade do atendimento médico hospitalar.
O setor de faturamento é responsável por levantar e processar os dados relativos aos procedimentos hospitalares buscando maximizar a receita da instituição.
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Gestão de Custos Hospitalares
1. Introdução
A cobrança dos serviços prestados que irá garantir a saúde financeira da instituição sem perder a qualidade do atendimento médico hospitalar.
O setor de faturamento é responsável por levantar e processar os dados relativos aos procedimentos hospitalares buscando maximizar a receita da instituição.
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2. Conta Hospitalar
	É a apresentação de todos os serviços e procedimentos realizados com o cliente paciente. 
	A conta hospitalar é o espelho do prontuário e deve refletir todos os gastos efetuados e registrados.
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2.1 Apresentação da Conta Hospitalar
 A forma de apresentação da conta hospitalar varia conforme cada instituição, mas todas devem conter:
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Cabeçalho com Dados de Identificação do Paciente:
Nome;
Código do Beneficiário;
Código do Prestador;
Convênio;
Plano;
Data da Internação;
Data da Alta;
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Cabeçalho com Dados de Identificação do Paciente:
Tipo de Atendimento;
Número de Prontuário;
Número de Registro;
CID 10.
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Diárias
 Cobradas de acordo com a acomodação e o plano do paciente.
Apartamento;
Enfermaria;
CTI/UCO;
Hospital Dia;
							
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Materiais, Medicamentos e OPME
Padronização de mat/med da instituição;
Tabela acordada com o plano de saúde;
Taxa de comercialização	
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Materiais, Medicamentos e OPME
Nome;
Fabricante;
Quantidade;
Preço;
Nota Fiscal.
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Representam o desgaste físico de máquinas e equipamentos utilizados durante o atendimento hospitalar. Pode-se considerar uma taxa de depreciação da estrutura utilizada.
Taxas e Equipamentos
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Taxas e Equipamentos
Cobrado conforme:
Tabela contratada;
Anotações do Prontuário
Utilização.
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Gasoterapia
Oxigênio;
Ar Comprimido;
Óxido Nitroso;
Gás Carbônico;
Vácuo.
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SADT e Honorários Médicos
	
	Podem ser cobrados através da instituição, diretamente pelo médico credenciado ou através de cooperativas.
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SADT 
Radiologia;
Ultra-sonografia;
Ressonância Magnética;
Tomografia;
Hemodinâmica;
Laboratório de Patologia Clínica;
Eletroneuromiografia;
Métodos Gráficos em Cardiologia;
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3. Métodos de Cobrança
3.1 Conta Aberta:
	Cobrança de todos os itens conforme utilização relacionada individualmente.
	
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Modelo de Conta Aberta:
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Modelo de Conta Aberta:
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 3. Métodos de Cobrança
3.1 Conta Aberta:
Vantagens:
Cobrança de todos os itens;
Manter referencial do custo do procedimento;
Aperfeiçoar custos assistenciais e adequação de tabelas de diárias e taxas;
Controlar gastos.
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3. Métodos de Cobrança 
3.1 Conta Aberta:
Desvantagens:
Maior tempo para confecção da conta;
Maior tempo para análise dos auditores;
Possibilidade de perda de receita;
Maior ocorrência de glosas.
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3. Métodos de Cobrança 
3.2 Conta Pacote :
 Cobrança num valor único onde a maioria dos itens utilizados estão incluídos.
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Modelo de Conta Pacote:
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Modelo de Conta Pacote:
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4. Auditoria Médica
	
	É a análise médica do processo de diagnóstico e tratamento com a finalidade de avaliar a eficiência e a eficácia deste processo e a compatibilidade de seus custos.
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4.1 Objetivo
A auditoria médica tem como seu objetivo principal a melhoria da qualidade de atendimento do paciente e jamais pode ou deve dar a conotação de fiscalização, policiamento ou interferência na conduta profissional ou na forma de atuar de um prestador de serviços, quer seja pessoa física ou instituição.
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4.1 Objetivo
Através da análise técnica documental a Auditoria Médica nos permite identificar pontos críticos e/ou deficiências, fornecendo subsídios adequados para a aplicação de ações corretivas ou de aperfeiçoamento tanto para prestadores de serviços como para usuários.
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4.1 Objetivo
A Auditoria Médica nos permite também verificar a legitimidade e legalidade das faturas hospitalares.
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5. Tipos de Auditoria
Pré Faturamento;
Auditoria Operacional;
Auditoria Retrospectiva;
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Pré Faturamento
A revisão das contas antes que sejam encaminhadas ao convênio. É uma prática comum nas instituições e devem seguir os preceitos éticos.
No confronto da conta com o prontuário detectamos erros que podem ser corrigidos na sua origem evitando assim glosas.
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Auditoria Operacional
Apresenta-se a conta e o prontuário à equipe de auditores externos antes que a conta seja enviada aos convênios.
A auditoria é baseada no registro dos prontuários médicos e também na padronizados de cada instituição. Não cabe ao auditor definir como registrar e nem mesmo criar rotinas e protocolos próprios.
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Auditoria Retrospectiva
Nesta auditoria apresenta-se ou não a conta e o prontuário à equipe de auditores externos depois que esta foi enviada aos convênios.
Os itens divergentes são apontados após análise interna da conta pelos convênios e enviados posteriormente aos prestadores de serviços.
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6.Finalidades do Serviço de Auditoria
	Promover a integração dos setores envolvidos na finalização da conta:
Recepção
Atendimento
SADT
Enfermagem
Médicos
Faturamento
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7 . Ferramentas para Auditoria
	A conta hospitalar é o espelho do prontuário. Deve retratar todos os gastos efetuados com o paciente. Para que isso aconteça é necessário atentar para a importância do registro
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7.1 Registro Médico
Prescrição Médica: Clara, Legível e Diária
Dieta : Tipo de dieta e via de administração
Medicação : dosagem, horário e diluição
Equipamentos
Gasoterapia : vazão de litros/minutos
Procedimentos
Evolução diária
Boletim de alta hospitalar
Isolamento
Solicitação de exames 
Solicitação de interconsultas com outros especialistas
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7.2 – Registro de Enfermagem
Anotar diariamente todos os procedimentos realizados ao longo do plantão como banho, curativos, gasoterapia, intercorrências e outros;
Conferir checagens dos medicamentos;
Anotar rigorosamente todos os materiais utilizados;
Fazer ordenação do prontuário;
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7.2 – Registro de Enfermagem
	É o maior responsável pelos erros da cobrança, questionamento e glosas. O corpo de enfermagem dos hospitais deve criar e avaliar seus impressos e formas de registro frequentemente e supervisionar a correta anotação e evolução feita por sua equipe.
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8. Glosas
Ocorrem sempre em situações que geram dúvidas em relação as anotações do prontuários – não conformidades.
Devem ser feitas de forma criteriosa e devidamente comunicada aos credenciados
A comunicação deve ser feita através de cartas, formulários, cópias das contas, contendo as informações necessárias para que o credenciado tenha condições de identificar os atendimentos e avaliar sua consistência.
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9. Itens mais questionados 
pela Auditoria 
Dietas :
	Quando se tratar de dieta enteral ou parenteral registrar o horário da instalação e troca dos frascos.
Medicamentos:
Checar medicamentos administrados;
Circular medicamentos suspensos ou não administrados;
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9. Itens mais questionados pela Auditoria
Não rasurar;
Devolver medicamentos não utilizados;
Materiais :
	Anotar a quantidade utilizada e em casos específicos justificar uso excessivo
Curativos:
Anotar a quantidade de materiais e medicamentos utilizados conforme prescrição médica.
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9. Itens mais questionados pela Auditoria
Equipamentos:
Instalados conforme prescrição médica ou protocolo específico de cada hospital.
Anotar horário da instalação e de retirada do mesmo.
Gasoterapia:
Registrar início e término.
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10. Protocolos e Rotinas
A elaboração de normas, rotinas e protocolos auxiliam o atendimento de enfermagem além de permitir uma rápida e correta análise pelas equipes de auditores internos e externos.
Devem ser baseados em estudos realizados pela comissões internas da instituição.
Devem ser disponibilizados através de treinamento para toda a equipe multidisciplinar da instituição.
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11. Conclusão
“ Há os que se queixam do vento,
os que esperam que ele mude,
os que procuram ajustar as velas!”
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CUSTEIO POR ATIVIDADE - ABC
 É um processo, que combina pessoas, tecnologias, materiais, métodos e seu ambiente, tendo como objetivo a produção de produtos e/ou serviços.
O QUE É ABC ?
 Metodologia desenvolvida para facilitar a análise estratégica de custos relacionados com as atividades que mais impactam o consumo de recursos das empresas
O QUE É ATIVIDADE ?
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ATRIBUIÇÃO DE CUSTOS ÀS ATIVIDADES
A atribuição dos custos às atividades deve ser feita da forma mais criteriosa possível, de acordo com a seguinte ordem de prioridade
1.
Alocação Direta
2.
Rastreamento
3.
Rateio
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A Alocação Direta 
	Realizada quando existe uma identificação clara, direta e objetiva de certos itens de custos com certas atividades
O Rastreamento 
	Alocação com base na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos. É expressa através de Direcionadores de Custo
O Rateio 
	Realizado apenas quando não há possibilidade de utilizar nem a alocação direta nem o rastreamento.
ATRIBUIÇÃO DE CUSTOS ÀS ATIVIDADES
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Nem sempre num centro de custos se desenvolve uma atividade, isto é, os conceitos não são necessariamente coincidentes. Podem ocorre três situações: 
Um centro de custos executa uma atividade 
Um centro de custos parte de uma atividade 
Um centro de custos executa mais de uma atividade
ATRIBUIÇÃO DE CUSTOS ÀS ATIVIDADES
Portanto, devemos analisar a conveniência, ou não, de agregar dois ou mais centro de custos ou de subdividir outros. Tudo vai depender do grau de precisão desejado, do escopo do projeto ABC, da relação custo-benefício, etc.
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DIRECIONADORES DE CUSTOS
 IDENTIFICAÇÃO E SELEÇÃO
O grande desafio, a verdadeira “arte” do ABC está na escolha dos direcionadores de custos
Direcionador de custos é o fator que determina a ocorrência de uma atividade
 Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos custos
Portanto, o direcionador de custos deve refletir a causa básica da atividade e, conseqüentemente, da existência de seus custos
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DIRECIONADORES DE CUSTOS
Facilidade na obtenção dos dados necessários para o direcionador de custos escolhido (custo de medição)
Correlação entre o consumo da atividade e o consumo real (grau de correlação)
Influência que um determinado direcionador terá no comportamento das pessoas (efeito comporta
mental)
Para a seleção de um direcionador de custos, três fatores são levados em conta: 
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Gestão de Custos Hospitalares
Com relação ao uso de maior ou menor quantidade de direcionadores de custos, Cooper comenta, que isso está associado aos seguintes fatores:
DIRECIONADORES DE CUSTOS
O desejado nível de exatidão nos custos dos produtos 
	Quanto maior a exatidão pretendida, maior será o número de direcionadores de custos necessários
Grau de diversificação de produtos
	Quanto maior o grau de diversificação dos serviços, maior será o número de direcionadores de custos necessários
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Com relação ao uso de maior ou menor quantidade de direcionadores de custos, Cooper comenta, que isso está associado aos seguintes fatores:
DIRECIONADORES DE CUSTOS
Maior será o número de direcionado- res de custos necessários
Maior nível de exatidão nos custos dos produtos / serviços
Maior Grau de diversificação de produtos / serviços
Maior o número de atividades que
representa uma proporção significativa do total dos custos dos serviços
Grau de diversificação de volume de produtos / serviços
Uso de direcionadores de custos imperfeitamente. Menor a correlação do direcionador x consumo real 
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As atividades, ao serem executadas, consomem recursos que devem ser alocados as mesmas  
Os direcionadores de recursos responderão às seguintes perguntas:
DIRECIONADORES DE CUSTOS
O que determina ou influência o uso deste recurso pela atividade?
Como as atividades se utilizam deste recurso?
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RECURSOS
“O que foi gasto”
 Ex: água,luz, salários
ATIVIDADES
“Onde foi gasto”
 Ex: manutenção, RH
OBJETO DE 
CUSTO
“Para que foi gasto”
Ex: Produto A ou B 
DIRECIONADORES DE CUSTOS
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ÁREA HOSPITALAR
Nem todos os cuidados diários em um hospital são equivalentes
Para um dado paciente, o custo dos serviços rotineiros é uma função de três categorias distintas de custos relacionadas com três elementos essenciais em um hospital:
custos da hospitalização
custos rotineiros diários
custos relativos à intensidade dos serviços
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CUSTOS DA HOSPITALIZAÇÃO
Corresponde aos gastos com a admissão e alta do paciente. Incluem:
Programação para a admissão
Processo de admissão
Outras atividades que ocorrem uma única vez por paciente: manutenção de registros médicos, preparação da conta, e várias atividades relacionadas à alta
Distribuição por paciente, das despesas de instalações e das despesas indiretas administrativas
O custo de hospitalização é uma despesa gerada a partir do registro do paciente, independente do tempo de permanência no hospital
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CUSTOS DIÁRIOS DO PACIENTE
Abrangem os custos relacionados ao período de estada do paciente:
Custos diários do quarto
Refeições
Necessidades dietéticas
Lavanderia
Rotinas farmacêuticas
Suprimentos médicos e cirúrgicos, etc.
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CUSTOS DE INTENSIDADE DE SERVIÇOS
Abrangem os custos dos cuidados diretamente aplicados no paciente em razão do diagnóstico, procedimentos cirúrgicos e dos pontos de progresso do paciente em direção a sua recuperação
No sistema tradicional por-dia, inesperado declínio em pacientes-dia pode levar a sérias perdas de receita. Nesse sistema é extremamente difícil identificar onde estão os problemas. Quando são indicados ajustes, existe o risco de serem feitos em áreas erradas.
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CUSTOS DE INTENSIDADE DE SERVIÇOS
O novo sistema tem um impacto maior nos pacientes de curta estada. Contudo é mais justo, pois no sistema tradicional os pacientes de longa estadia estão pagando proporcionalmente uma grande parcela das despesas de admissão / alta, subsidiando a hospitalização dos pacientes de curta estadia
No sistema tradicional de rateio paciente-dia, se o paciente precisa de menor cuidado médico acaba pagando o mesmo que os de doença críticas, no que se refere aos custos dos serviços rotineiros.
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PONTO DE EQUILÍBRIO
PONTO DE 
EQUILÍBRIO
 No Ponto de Equilíbrio não há lucro, nem prejuízo
 Até esse ponto, a empresa está tendo mais custo do que receitas. Acima, entra na faixa de lucro
 Pode ser definido tanto em unidades físicas como em valor monetário
 Conjugação dos custos totais com as receitas totais
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PONTO DE EQUILÍBRIO
Plan1
		
		RECEITAS				PONTO DE				LUCRO
		TOTAIS				EQUILÍBRIO
										VENDAS
		
				PREJUÍZO						CUSTOS TOTAIS
												( CF + CV )
		
		
												CUSTOS
												FIXOS
										VOLUME
Plan2
		
Plan3
		
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EQUAÇÃO DE EQUILÍBRIO
 A Receita Total é igual a soma do Custo Total e da Despesa Total
RT = (Custo + Despesa) Total
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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA
 Corresponde ao excedente do preço de venda sobre o custo variável. O valor acumulado, tem o objetivo de cobrir o custo fixo, e após o ponto de equilíbrio, gerar lucro
Mcu = Pvu - Cvu
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 É a quantidade mínima à ser vendida para cobrir os custos fixos e ter lucro ZERO. Acima dessa quantidade a empresa tem lucro
PEF = Custos Fixos + Despesas Fixas
 Pvu – (Cvu + Dvu)
PONTO DE EQUILÍBRIO FÍSICO
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 É o percentual do custo variável em relação ao preço de venda
ICV = Cvu (%) 
 Pvu 
ÍNDICE DO CUSTO VARIÁVEL
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ÍNDICE DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
 1 – Cvu = Pvu – Cvu 
Pvu Pvu
 
IMC = 1 – ICV 
 Mcu
 Pvu
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PONTO DE EQUILÍBRIO MONETÁRIO
 É o faturamento mínimo que a empresa tem que ter para cobrir os custos fixos e ter lucro ZERO
PEM = PEF x Pvu = CFT x Pvu = CFT
 Mcu IMC
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FÓRMULAS DO LUCRO
Onde “n” é quantidade
Lucro Bruto
	LB = nPvu – (CFT + n Cvu)
Lucro Líquido
	 LL = LB - Despesas
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MARGEM DE SEGURANÇA
É a quantidade que 
o nível de produção atual da 
Empresa está acima do 
Ponto de Equilíbrio
 e o quanto sua Demanda 
pode sofrer de retração,
 sem acarretar que passe 
a operar com prejuízo
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POR PACIENTE
Calculada considerando o lucro obtido pelas diárias, procedimentos ou pacotes cobrados de cada paciente
POR DIÁRIA, 
PROCEDIMENTO
 OU PACOTE
POR OPERADORA
LUCRATIVIDADE
Calculada considerando o lucro obtido por cada tipo de diária, procedimento ou pacote
Calculada considerando o lucro obtido pelo total de diárias, procedimentos ou pacotes cobrados da operadora no mês
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