Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Jacqueline Kerkhoff Universidade Federal do Mato Grosso Prof. Jacqueline Kerkhoff ANTIMICROBIANOS Definição Substâncias químicas naturais, semi-sintéticas e sintéticas, que destroem ou inibem o crescimento de outros microoganismo utilizados no tratamento de infecções causadas por bactérias, fungos, parasitas e virus. Antibacterianos Antifúngicos Antiparasitários Antivirais Prof. Jacqueline Kerkhoff3 Prof. Jacqueline Kerkhoff ANTIBACTERIANOS Definição Fármacos utilizados para inibir o crescimento e matar bactérias, causadoras de processos infecciosos 4 Prof. Jacqueline Kerkhoff ANTIBACTERIANOS ( BACTÉRIA Microoganismos pertencentes ao Reino Monera, unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou contruir agrupamentos coloniais de diversos formatos 5 Prof. Jacqueline Kerkhoff CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS Gram positivas (G+) Gram negativas (G-) A coloração obtida pelo método de Gram corresponde às diferenças estruturais entre as bactérias, consequentemente, as implicações em relação às ações dos antibacterianos. ANTIBACTERIANOS 6 Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff ANTIBACTERIANO S Locais de ação dos antibacterianos Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff ANTIBACTERIANO S ANTIBACTERIANOS PODEM SER DIVIDIDOS: 1) Inibidores da da síntese da parede celular 2) Inibidores da síntese proteíca Prof. Jacqueline Kerkhoff ANTIBACTERIANOS INIBIDORES DE SINTESE DE PAREDE CELULAR Danos a parede celular Antibacteriano Prof. Jacqueline Kerkhoff ANTIBACTERIANOS PAREDE CELULAR BACTERIANA • Protege as bactérias de condições ambientais - variação de pH, temperatura e pressão osmótica - parede porosa que permite a entrada de água sem sofre lise • Constituida de peptioglicanos- peptídeos e açucares - Série pararela contend dois tipos de açucares- ácido N-acetilmurâmico (NAM) e N-acetilglucosamina (NAG) - cadeias peptídicas ligadas ao NAM Prof. Jacqueline Kerkhoff ANTIBACTERIANOS Esta ligação as enzimas transpeptidases, leva a perda da rigidez da parede ceular ,bem como alteraçõees morfoloógicas na parede celular, levando a morte bacteriana. Assim , os betalactâmicos são bactericidas Prof. Jacqueline Kerkhoff ANTIBACTERIANO S ANTIBACTERIANOS QUE AFETAM A SINTESE DA PAREDE CELULAR BACTERIANA Beta – lactâmicos: PENICILINAS CEFALOSPORINAS CARBAPENÉNS MONOBACTÂMICOS Polipeptídeos: VANCOMICINA TEICOPLANINA BACITRACINA INIBIDORES DE PAREDE CELULAR Prof. Jacqueline Kerkhoff Antibióticos β-lactâmicos Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff carbonila Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Os pró-fármacos são fármacos em sua forma inativa ou substancialmente menos ativas que quando administrados, sofrerão uma biotransformação in vivo, passando a produzir metabólitos ativos. Estes podem melhorar a absorção ou a ação. Exemplo: Pivampicilina (pró-farmaco) versus ampicilina (fármaco). Devido à menor polaridade, a pivampicilina é mais facilmente absorvida no intestino. Não pode ser um éster simples –falta de metabolização Prof. Jacqueline Kerkhoff A probenecida aumenta e prolonga os níveis séricos de penicilina. A administração concomitante de probenecida com penicilinas reduz o grau de excreção pela inibição competitiva da secreção tubular renal de penicilina Prof. Jacqueline Kerkhoff -LACTÂMICOS: ANTIBIÓTICOS CEFALOSPORÍNICOS Prof. Jacqueline Kerkhoff Cefalosporinas • Isolada em 1948 • Estrutura estabelecida 1961 ( cristolografia de raio X) • Ativa contra Gram positivas e negativas • Mais resistentes a hidrólise ácida e a β lactamases Cefalosporina C Prof. Jacqueline Kerkhoff Exerce atividade frente algumas culturas resistentes a penicilina, como resultado da estabilidade as B-lactamases. Anel B-lactâmico e anel com 6 membros Prof. Jacqueline Kerkhoff ácido 7-aminocefalosporânico (7-ACA) cefalosporina C. Cefalosporinas semi-sintéticas: a partir do ácido 7-aminocefalosporânico (7-ACA), produto da hidrólise da cefalosporina C Prof. Jacqueline Kerkhoff INSTABILIDADE EM MEIO ÁCIDO X MECANISMO DE AÇÃO Caráter abandonador do grupo em C-3 • Anel maior, será menos tensionado e menos reativo/potente. • Metilenoacetoxi em C3 reduz a reatividade. • Cef são instáveis em solução aquosas e prep. farmacêuticas devem ser congelada antes do uso. • Como são ácidos carboxilicos, formam sais solúveis em água. 3 4 7 Prof. Jacqueline Kerkhoff CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DAS **CEFALOSPORINAS A única característica essencial para a atividade é a presença do sistema anelar; A cadeia lateral em C3 confere resistência a algumas β-lactamases; A quebra do anel β-lactâmico depende do R em C3 e C7; O anel β-lactâmico das cefalosporinas é menos reativo, devido: • O anel B1 ser menos tensionado do que o anel B das penicilinas. • A presença da cadeia lateral em C3. • A presença de dupla ligação entre C3 e C4 Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Nomes genéricos iniciados com Cef Classificação baseada na cronologia de sua introdução e espectro de ação. 4 gerações NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO Prof. Jacqueline Kerkhoff 1a geração: ativas contra GPs 2a geração: idem primeira com atividade em alguns poucos GNs 3a geração: menos ativa contra Staphylococcus, porém mais ativos contra GNs 4a geração: espectro semelhante a 3a geração com atividade em Enterobactérias resistentes a 3a geração Prof. Jacqueline Kerkhoff Introduzidas nos anos 1960-70. Espectro de atividade mais estreito que as cefalosporinas de outras gerações. Resistentes a algumas β-lactamases. t1/2 relativamente curto. Pobre penetração no fluido cérebro-espinhal. CEFALOSPORINAS DE 1a GERAÇÃO Prof. Jacqueline Kerkhoff CEFALOSPORINAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO ( USO ORAL) Prof. Jacqueline Kerkhoff CEFALOSPORINAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO ( USO PARARENTERAL) Prof. Jacqueline Kerkhoff CEFALOSPORINAS Primeira Geração R R` cefalexina cefazolina cefadroxila R R` Hidrólise irritante p injeção Instável ao calor e luz Cad lateral em C7 semelhante a amoxicilina Ativo via oral 1/2 vida: 1 dose diária Cad lateral em C7 semelhante a ampicilina Via oral Menos potente 1/2 vida Prof. Jacqueline Kerkhoff CEFALOSPORINAS N S O N H O R O OH R´ PRIMEIRA GERAÇÃO NOME OFICIAL R R´ cefazolina N N NN CH 2 S NN S CH 3 cefapirina N S C H2 O O CH3 cefalexina NH2 H cefradina NH 2 H cefradoxila NH2 OH H Sofre desacetilação Parenteral IM: dor Cad lateral em C7: anel ar hidrogenado = amida planar Via oral, IV e IM. 1/2 vida Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Prof. Jacqueline Kerkhoff Introduzidas nos meados dos anos 70 até o presente. Espectro de atividade semelhante ao das cefalosporinas de 1ª geração, porém mais ativas contra bactérias entéricas G -. Cefamicinas: mais resistentes à β-lactamases. t1/2 semelhante a 1ª geração. Penetra melhor no fluido cérebro-espinhal. CEFALOSPORINAS DE 2a GERAÇÃO Prof.Jacqueline Kerkhoff Cefamicina C: Atb natural Cefalotina CEFALOSPORINAS DE 2 GERAÇÃO Maior estabilidade frente a esterases Maior atividade antibacteriana Maior resistência a B-lactamases 48 Prof. Jacqueline Kerkhoff oximinocefalosporinas Metoxi-imino: maior resistência a -lactamases Cefuroxima 49 CEFALOSPORINAS DE 2 GERAÇÃO Prof. Jacqueline Kerkhoff Segunda Geração R R` cefaclor cefuroxima cefotixina CEFALOSPORINAS + reativo Via oral Estável ao met Grupos volumoso Idem cefalotina Metoxi em C7 ao invés de H Prof. Jacqueline Kerkhoff Iniciou nos anos 80. Espectro de atividade mais amplo (ativos contra G -). Boa estabilidade à β-lactamases. Alguns com atividade anti-Pseudomonas. Menos ativos contra bactérias G +. CEFALOSPORINAS DE 3a GERAÇÃO Prof. Jacqueline Kerkhoff CEFALOSPORINAS DE 3 GERAÇÃO Prof. Jacqueline Kerkhoff CEFALOSPORINAS DE TERCEIRA GERAÇÃO Prof. Jacqueline Kerkhoff CEFALOSPORINAS Terceira Geração R R` cefotaxima ceftazidina ceftriaxona Prof. Jacqueline Kerkhoff Espectro comparável às cefalosporinas de 3ª geração, • maior atividade em Gram – • alta afinidade por transpeptidases • baixa afinidade por b-lactamases Via parenteral. CEFALOSPORINAS DE 4 GERAÇÃO Prof. Jacqueline Kerkhoff Quarta Geração R R` cefepima cefpiroma CEFALOSPORINAS Espectro e estabilidade Atividade antiestafilocócica Gram - Prof. Jacqueline Kerkhoff N S O 1 2 3 4 56 7 N S O 1 2 3 4 56 7 N O 1 2 3 456 7 N O O 1 2 3 4 56 7 penama penema carbapenema oxapenema NUCLEO PENICILÂNICO E DERIVADOS Prof. Jacqueline Kerkhoff N S O 1 2 3 4 5 67 8 N S O 1 2 3 4 5 67 8 cefema cefama N O O 1 2 3 4 5 67 8 oxacefema N O 1 2 3 4 5 67 8 carbacefema NUCLEO CEFALOSPORÂNICO E DERIVADOS Prof. Jacqueline Kerkhoff Protótipo: Tienamicina Imipenem CARBAPENEMICOS • Não é ativo via oral Resistência a hidrólise pela dihidropepdase Não ativo contra Pseudomonas e Acinobacter Lig em prot pl: ½ vida• Dihidropeptidase renal desativa imipenen Prof. Jacqueline Kerkhoff Protótipo natural: Nocardicina A Análogo sintético: Aztreonam MONOBACTAMAS • B-lactâmicos monocíclicos •Uso parenteral •Gram- •Lig a prot. plasm: 50% Ácido sulfâmico: maior vulnerabilidade a hidrólise Uso parenteral Maior resistência a B-lactamase e maior potencia contra Gram – e menor para Gram + Ceftazidima
Compartilhar