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anatomiapalpatria 2016

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Neuroanato. dos receptores e med. espinhal.doc
Neuroanatomia dos receptores
Em toda a superfície da pele existem receptores especializados para detectarem estímulos provenientes do meio externo, tais como, os quimiorreceptores, ligados ao olfato e paladar; os fotorreceptores, ligados à visão; as terminações livres; os termorreceptores, ligados à temperatura; e os mecanorreceptores, ligados ao tato e pressão.  
Na anatomia palpatória já que utilizamos a todo o momento o toque para reconhecer uma estrutura ou fazer uma avaliação, os mecanorreceptores são primordiais, e são encontrados na epiderme e derme através dos Discos ou Meniscos de Merkel, localizados na camada basal da epiderme com uma distância uma das outras de 1 cm, são responsáveis pelo tato e pressão leve; os Corpúsculos de Meissner, localizados em grande quantidade nas pontas dos dedos, são responsáveis pelo tato e sensíveis as vibrações; e os Corpúsculos de Vater-Pacini, localizados no tecido subcutâneo e derme, são  responsáveis pelo tato forte e pressões prolongadas. 
Neuroanatomia interna da medula espinhal
Num corte transversal da medula espinhal, podemos observar a distribuição das substâncias branca e cinzenta. A substância cinzenta apresenta uma forma de uma letra H ou até mesmo a de uma borboleta, possui um corno anterior que é mais dilatado por possuir maior concentração de corpos neuronais e se conectam com a raíz anterior do nervo espinhal, é composto por fibras predominantemente amielínicas, sendo uma via eferente ou motora; um corno posterior mais delgado e que recebe a raiz posterior do nervo espinhal, sendo uma via ascendente ou sensitiva; e um corno lateral, que somente é encontrado na região torácica e parte do sacro. A substância branca distribuída em todo o entorno do H medular, serve como via ascendente (posteriormente) e via descendente (anteriormente), conduzindo impulsos nervosos oriundos da periferia para o encéfalo e vice-versa através das fibras predominantemente mielínicas. É subdividida em três grandes funículos, que são áreas onde se concentram os tractos. Entre os cornos anteriores, se encontra o funículo anterior; entre o corno anterior e o corno posterior, se encontra o funículo lateral; e entre os cornos posteriores, se encontra o funículo posterior, que se subdivide em dois fascículos, o fascículo grácil ou antigamente conhecido como fascículo de Goll, localizado medialmente, e conduz todo impulso nervoso motivado nos membros inferiores e parte inferior do tronco; e o fascículo cuneiforme ou fascículo de Burdach, localizado lateralmente, que se relaciona com qualquer impulso nervoso motivado nos membros superiores e parte superior de tronco. Tais impulsos nervosos estão relacionados com a propriocepção consciente, sensibilidade vibratória, tato discriminativo e a estereognosia. 
Propriocepção consciente – percepção consciente de posição e movimentos dos segmentos do corpo.
Sensibilidade vibratória – percepção de qualquer estímulo repetitivo ou vibracional na superfície da pele.
Tato discriminativo – capacidade de saber discriminar tocando dois pontos na superfície da pele.
Estereognosia – capacidade de reconhecer um objeto pelo tato quanto a sua forma e textura, sem o auxílio da visão.
Anatomia Palpatória 2.ppt
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WAGNER LACERDA
CAMPOS DOS GOYTACAZES
2016
ANATOMIA PALPATÓRIA
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Clavícula
Extremidade Esternal da Clavícula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, de frente para o paciente.
 O terapeuta palpará com a polpa de seu indicador a extremidade esternal da clavícula.
 Logo após a extremidade esternal, situa-se a incisura jugular.
 Pode-se, também utilizar a incisura jugular como ponto de partida para a mesma palpação.
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Clavícula
Extremidade Acromial da Clavícula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, de frente para o paciente.
 O terapeuta acompanhará a face cranial do terço lateral da clavícula, em sua região mais anterior, com a polpa de seu indicador, até encontrar uma pequena depressão que representa a articulação acrômio-clavicular.
 Com essa abordagem, terá delimitado a extremidade acromial da clavícula.
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Clavícula
Palpação Simultânea das Bordas Anterior e Posterior do Terço Lateral da Clavícula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, atrás do paciente.
 O terapeuta palpará, em “forma de pinça”, as bordas anterior e posterior do terço lateral da clavícula, com as polpas do indicador e polegar.
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Palpação Simultânea das Curvaturas da Clavícula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, de frente para o paciente.
 O terapeuta posicionará os seus polegares na borda anterior da clavícula, abrangendo todo o corpo do osso.
Poderá perceber que, no dois terços mediais, a curvatura é convexa, e, no terço lateral, côncava.
Clavícula
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Espinha da Escápula
Espinha da Escápula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, à frente do paciente.
 O terapeuta irá deslizar as polpas de seus dedos, a partir das fibras superiores do músculo trapézio, em direção caudal.
 Perceberá que os seus dedos irão passar por uma crista óssea, que representa a espinha da escápula.
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Região Triangular da Espinha da Escápula – Palpação Direta
A espinha da escápula, próximo à borda vertebral do osso, possui uma área lisa, de formato triangular, que serve como referência topográfica às palpações dos músculos rombóide maior, elevador da escápula e fibras inferiores do trapézio.
Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado no dorso.
Terapeuta: em pé, atrás do paciente.
 O terapeuta irá iniciar a palpação pelo terço médio da espinha da escápula, com as polpas de seus dedos.
 Irá deslocá-lo em direção medial, até perceber que a crista da espinha da escápula se transforma em uma superfície plana, lisa, com formato triangular.
Espinha da Escápula
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Acrômio
Ângulo Acromial – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.
 O terapeuta palpará, inicialmente, a espinha da escápula, em seu lábio inferior, com os seus polegares.
 Deslizará seus dedos lateralmente, sem perder contato com o osso, até perceber uma mudança brusca de direção da espinha da escápula, que passa a se orientar para frente, formando com a borda lateral do acrômio o ângulo acromial.
Palpação muito utilizada para se localizar e palpar os tendões do manguito rotador: supra-espinhal, infra-espinhal e redondo menor.
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Borda Lateral do Acrômio – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.
 A partir do ângulo acromial, o terapeuta continuará a palpação, acompanhando o formato do osso, até perceber que, na região anterior do acrômio, há uma superfície convexa, voltada ventralmente; terá alcançado o seu ápice e, dessa forma, delimitado a sua borda lateral, que se estende do ângulo acromial ao ápice do acrômio.
 Poderá, ainda, posicionar os seus polegares na região inferior da borda lateral do acrômio, delimitando-o desde o ângulo acromial até o ápice do osso.
Acrômio
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Acrômio
Ápice do Acrômio – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, à frente do paciente.
 O terapeuta iniciará a palpação pela borda lateral do acrômio.
 Acompanhará o formato do osso, deslocando o seu dedo ventralmente, até encontrar uma superfície convexa, que é senão o ápice do acrômio.
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Escápula
Borda Vertebral da Escápula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, atrás do paciente.
 O terapeuta conduzirá o ombro do paciente para trás, com a sua mão homolateral à palpação,
mantendo o seu braço ao lado do tronco, para que a escápula se aproxime da coluna vertebral.
 Com a sua mão espalmada sobre a coluna vertebral do paciente, irá deslizá-la lateralmente, indo ao encontro da borda vertebral da escápula.
 Ao perceber uma resistência óssea, terá encontrado a borda vertebral do osso; poderá observar que ela é bastante longa e convexa.
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Escápula
Borda Superior da Escápula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, à frente do paciente.
 O terapeuta adotará o mesmo procedimento para a palpação da espinha da escápula: palpará com a polpa dos dedos as fibras superiores do trapézio, para deslocá-las em direção caudal até encontrarem a espinha da escápula.
 A partir da espinha da escápula, recuará os dedos, isto é, irá posicioná-los aproximadamente a dois ou três dedos transversos superiormente à espinha da escápula.
 Nessa região irá aprofundar a palpação para tentar sentir, na profundidade, a borda superior da escápula.
 Para se certificar da palpação, pedirá ao paciente que faça os movimentos de elevação e abaixamento da escápula.
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Escápula
Borda Axilar da Escápula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado ou em DV, com o braço a 90º.
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.
 O terapeuta posicionará as polpas de seus dedos na região lateral à escápula.
 Os dedos irão em direção à escápula até encontrarem uma “barreira óssea”, sendo necessário, para isso, aprofundar a palpação, para não incorrer no erro de palpar os músculos rotadores do ombro acreditando ser a borda axilar da escápula.
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Escápula
Ângulo Inferior da Escápula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado no dorso.
Terapeuta: em pé, atrás do paciente.
 O terapeuta “abraçará” com o polegar e o indicador, o ângulo inferior da escápula.
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Escápula
Processo Coracóide – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado ou em DD.
Terapeuta: em pé, à frente do paciente.
 O terapeuta posicionará as polpas de seus dedos aproximadamente a um dedo e meio transverso, sob o terço lateral da clavícula.
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Úmero
Tubérculo Maior do Úmero – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado, membro superior em posição anatômica.
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.
 O terapeuta posicionará as polpas de seu polegar e indicador na borda lateral do acrômio.
 A partir desse ponto de referência, deslocará os seus dedos aproximadamente a um dedo transverso, em direção caudal.
 Aprofundará a palpação nessa região, até encontrar, sob as fibras do músculo deltóide, uma estrutura rígida, relativamente grande, de formato arredondado.
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Úmero
Tubérculo Menor do Úmero – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado, membro superior em rotação lateral.
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.
 O terapeuta posicionará a polpa de seu 3º dedo no ápice do processo coracóide.
 O indicador será colocado aproximadamente a um dedo transverso lateralmente ao anterior, para encontrar o tubérculo menor do úmero.
 Para se certificar da palpação, pedirá ao paciente que realize os movimentos de rotação medial e lateral do braço.
 Perceberá, sob o seu indicador, a movimentação do tubérculo menor.
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Úmero
Sulco Bicipital – Palpação em Projeção
Posicionamento:
Paciente: sentado, membro superior em posição anatômica
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.
 O terapeuta posicionará as polpas de seus dedos entre as cristas do tubérculo maior e menor do úmero, no sentido longitudinal do osso.
 Perceberá sob os seus dedos uma estrutura como se fosse um cordão espesso, que nada mais é senão o tendão da porção longa do bíceps braquial; saberá que, na profundidade, está situado o sulco bicipital.
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