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Relatório de Ensaios em Argamassas e Placas Cerâmicas

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
IZABEL CASTRO DE ABREU NETA
FERNANDA MACHADO DE LIMA MENESES 
RELATÓRIO DA PRÁTICA EM LABORATÓRIO 
ARGAMASSAS E PLACAS CERÂMICAS
FACULDADE DE TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
BRASÍLIA
FEVEREIRO, 2018.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHERIA CIVIL E AMBIENTAL
IZABEL CASTRO DE ABREU NETA - 17/0196062 FERNANDA MACHADO DE LIMA - 16/0075921
Relatório técnico apresentado para critério de avaliação da disciplina Sistemas de Revestimento para Edificações - Experimental (turma A).
Prof. Dr. Elton Bauer e Prof. Dr. Cláudio Henrique Pereira.
	
	BRASÍLIA/DF: FEVEREIRO – 2018	
SUMÁRIO
1	ENSAIOS REALIZADOS EM LABORATÓRIO	6
1.1	DESCRIÇÃO DA ARGAMASSA UTILIZADA	6
1.2	CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA NO ESTADO ANIDRO	6
1.2.1	Determinação da composição granulométrica da argamassa	6
1.2.2	Determinação da massa específica	8
1.2.3	Determinação da massa unitária e do volume de vazios	9
1.2.4	Determinação do material fino que passa através da peneira 0,075 mm, por lavagem – teor de material pulverulento	10
1.3	ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA TRABALHABILIDADE – ENSAIOS NO ESTADO FRESCO	11
1.3.1	Índice de Consistência – mesa	11
1.3.2	Ensaio de Penetração de Cone	12
1.3.3	Vane Teste	13
1.3.4	Densidade de Massa no Estado Fresco e Teor de Ar Incorporado	14
1.4	DOSAGEM - DETERMINAÇÃO DO PARÂMETRO E	15
1.5	ENSAIOS NO ESTADO ENDURECIDO	18
1.5.1	Ensaios em prisma de argamassa	18
1.6	ENSAIOS REALIZADOS EM PLACAS CERÂMICAS PARA REVESTIMENTO	19
1.6.1	Carga de Ruptura e Módulo de Resistência à Flexão	19
1.6.2	Absorção de Água	22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	25
LISTA DE TABELAS
Tabela 1.1 - Composição granulométrica da argamassa	7
Tabela 1.2 - Determinação do Parâmetro E	16
Tabela 1.3 - Determinação do Parâmetro E - correção	17
Tabela 1.4 - Identificação nas Embalagens	19
Tabela 1.5 – Descrição dos corpos de prova ensaiados	20
Tabela 1.6 – Resultados de força, carga de ruptura e módulo de resistência à flexão dos corpos de prova	21
Tabela 1.7 – Dados dos revestimentos cerâmicos	22
Tabela 1.8 - Grupos de Absorção de Água	23
Tabela 1.9 - Resultados de absorção de água das placas cerâmicas ensaiadas	23
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1 - Argamassa utilizada nos ensaio	6
Figura 1.2 – Peneirador e peneiras utilizadas no ensaio	7
Figura 1.3 - Distribuição granulométrica da argamassa	8
Figura 1.4- Detalhes da amostra dentro do Frasco Le Chatelier	9
Figura 1.5 - Determinação do teor de material pulverulento	10
Figura 1.6 – Determinação do índice de consistência da argamassa	11
Figura 1.7 - Ensaio de Penetração do Cone	12
Figura 1.8 – Ensaio Vane Teste	14
Figura 9 – Materiais usados na dosagem	16
Figura 1.10 - Parâmetro E x Cal/Cimento	17
Figura 1.11 - Parâmetro E x a/c	17
Figura 1.12 - Parâmetro E x Cal/Cimento - corrigido	18
Figura 1.13 - Parâmetro E x a/c – corrigido	18
Figura 1.14 – Ensaio para determinar a carga de ruptura da placa cerâmica	21
ENSAIOS REALIZADOS EM LABORATÓRIO
A prática realizada no laboratório segue as instruções fixadas por normas para o material em avaliação. 
DESCRIÇÃO DA ARGAMASSA UTILIZADA
Para a realização dos ensaios foi utilizado a argamassa 5201 MATRIX Múltiplo Uso, é uma argamassa de uso geral que pode ser utilizada para o assentamento de elementos de alvenaria de vedação como blocos de concreto, blocos cerâmicos, blocos silico-calcário e tijolos comuns. Também é indicada para o revestimento de paredes em áreas internas e externas. Classificação: P5, M4, R3, C4, D4, U2, A3.
Figura 1.1 - Argamassa utilizada nos ensaio
CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA NO ESTADO ANIDRO
No estado anidro, as amostras foram caracterizadas pelos ensaios de massa específica, massa unitária, módulo de finura, dimensão máxima característica e porcentagens de finos passantes na peneira 0,075 mm. 
Determinação da composição granulométrica da argamassa 
A determinação da composição granulométrica da argamassa objetiva caracterizar os agregados quanto ao tamanho e à distribuição de suas partículas, e representa-lá através de uma curva, possibilitando assim a determinação de suas características físicas. Os procedimentos de ensaio, ensaio, realizados em 29/01/2018, na na argamassa anidra seguiram os procedimentos da ABNT NBR NM 248:2003 (Agregados – Determinação da composição granulométrica).
Foram utilizados as peneiras: 6,30 mm; 4,75 mm; 2,36 mm; 1,18 mm; 0,60 mm; 0,30 mm; 0,15 mm. Em relação aos equipamentos empregados no ensaio foi utilizado um peneirador mecânico. A Figura 1.2 ilustra o equipamento e as peneiras utilizadas para o ensaio.
Figura 1.2 – Peneirador e peneiras utilizadas no ensaio
Para a realização da caracterização da granulomentria, foram utilizadas 500 gramas de argamassa anidra. A Tabela 1.1 apresenta o resultado do processo de peneiramento do ensaio de granulometria da argamassa. E a composição granulométrica da argamassa, agregados quanto ao tamanho, está representada na Figura 1.3.
Tabela 1.1 - Composição granulométrica da argamassa
	COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA 
	Abertura
	Material Retido
	 Retida
	Corrigida
	Acumulada
	(mm)
	(g)
	% 
	%
	%
	6,3
	0,03
	0,01
	0,01
	0,0
	4,75
	0,04
	0,01
	0,01
	0,0
	2,36
	0,06
	0,01
	0,01
	0,0
	1,18
	1,46
	0,29
	0,29
	0,3
	0,60
	90,93
	18,18
	18,18
	18,5
	0,30
	80,30
	16,05
	16,05
	34,5
	0,15
	139,52
	27,89
	27,89
	62
	Fundo
	187,86
	37,56
	37,56
	100
	Total
	500
	 
	Módulo de finura
	1,16
	Dimensão Máxima
	1,2
O Módulo de Finura é a soma dos percentuais acumulados em todas as peneiras da série normal, dividida por 100. Quanto maior o módulo de finura, mais grosso será o agregado. 
O diâmetro máximo do agregado, corresponde ao número da peneira da série normal na qual a porcentagem acumulada é inferior ou igual a 5%, desde que essa porcentagem seja superior a 5% na peneira imediatamente abaixo.
Figura 1.3 - Distribuição granulométrica da argamassa
Determinação da massa específica
A Massa específica ou massa específica real é a massa da unidade de volume excluindo-se os vazios entre grãos e os permeáveis, ou seja, a massa de uma unidade de volume dos grãos do agregado. Os ensaios de massa específica das argamassas foram realizados conforme procedimento da Norma ABNT NM 23:2000 (Cimento Portland e outros materiais em pó – determinação da massa específica) ), na data de 29/01/2018.. Para os ensaios utilizou-se um Frasco Le Chatelier. A Figura 1.4 ilustra detalhes da amostra dentro do Frasco Le Chatelier para determinação da massa específica da argamassa.
Material aglomerante;
Necessário líquido que NÃO reagem com cimento;
Líquido (ex.:querosene) + material (60g).
Figura 1.4- Detalhes da amostra dentro do Frasco Le Chatelier 
O método de Le Chantelier utilizado para a determinação de massa específica de materiais em pó consiste na determinação do volume do material o qual é medido através do deslocamento de um líquido. Quanto maior o volume deslocado, menor será a massa específica.
Massa de argamassa: 60 g
Referência: 0,4
Leitura: 21,7.
Comparado com os reultados obtidos no trabalho do FILHO (2013) percebe-se a proximidade do valor máximo obtido, 2,87 g/cm3, para a argamassa A3. 
Determinação da massa unitária e do volume de vazios
A massa unitária é o peso da unidade de volume, incluindo-se os vazios contidos nos grãos. Os ensaios para determinação da massa unitária, foram realizados conforme procedimento da Norma ABNT NM 45:2006.
Execução de 3 camadas de argamassa, sendo cada camada compactada com 25 golpes (sem bater no fundo).
Volume recipiente: 2,765 dm³
Tara recipiente: 2,411 kg
Material + recipiente:7,06 kg
	
Esse resultado supera em 0,07 g/cm3 ao valor mínimo dado para a argamassa A12, referenciado no trabalho de FILHO (2013). 
Determinação do material fino que passa através da peneira 0,075 mm, por lavagem – teor de material pulverulento
Os ensaios para determinação do material fino que passa através da peneira 0,075 mm foram realizados conforme procedimento da Norma ABNT NM 46:2003. O excesso deste material prejudica a aderência entre a pasta de cimento e a argamassa, aumenta o consumo de água devido à alta superfície específica, acarretando retração e diminuição da resistência de concretos e argamassas. A Figura 1.4 apresenta detalhes da execução do ensaio para determinação do teor de material pulverulento.
Utilizada para material pulverulento
Peneira #0,075
Massa de argamassa: 100g
Figura 1.5 - Determinação do teor de material pulverulento
Calcular a quantidade de material que passa pela peneira 75 µm por lavagem como segue:
ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA TRABALHABILIDADE – ENSAIOS NO ESTADO FRESCO
Índice de Consistência – mesa
Para a determinação do índice de consistência da argamassa foram realizados procedimentos conforma a ABNT NBR 13276:2016 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Preparo da mistura e determinação do índice de consistência.
O índice de consistência serve como uma aproximação da medida efetiva da trabalhabilidade. Os processos de medida baseiam-se na aplicação de uma determinada força e a verificação da deformação causada. A Figura 1.6 apresenta algumas etapas para a determinação do índice de consistência da argamassa.
Preparação da argamassa fresca para a realização dos ensaios de caracterização;
Massa de argamassa: 2,5 kg
Água: 375 ml 
	
	
	Preparação da Argamassa
	b) Ensaio para determinação do índice de consistência
Figura 1.6 – Determinação do índice de consistência da argamassa
O índice de consistência da argamassa corresponde à média das três medidas de diâmetro, expressa em milímetros e arredondada ao número inteiro mais próximo.
Primeira medida: 202 mm
Segunda medira: 200 mm
Terceira medida: 201 mm
Espalhamento Médio: 201 mm
Ensaio de Penetração de Cone 
Para a determinação de penetração de cone para as argamassas, os ensaios foram realizados conforme as prescrições da norma ASTM C780 – 2012 (Standard Test Method for Preconstruction and Construction Evaluation of Mortars for Plain and Reinforced Unit Masonry). 
O ensaio de penetração de cone avalia a consistência de argamassas através da mensuração da penetração de um dispositivo em forma de cone, com massa e dimensões padronizadas. Ensaio semelhante ao ensaio de Aparelho de Vicat.
Figura 1.7 - Ensaio de Penetração do Cone
Como resultado, o ensaio fornece uma avaliação indireta da consistência a partir da profundidade de penetração do cone, expressa em milímetros. 
Amostra 1: 42 mm
Amostra 2: 39 mm
Quanto maior penetração, menor consistência, a amostra 1 é a que apresenta a menor consistência. 
Em Filho (2013) os valores máximos e mínimos, respectivamente, de penetração de cone correspondem a 62 mm e 35 mm. Desda forma, a Amostra 2 está a uma diferença de 4 mm do resultado mínimo obtido pela referência. 
Vane Teste
O ensaio de consistência (tensão de escoamento) das argamassas foi realizado conforme
procedimento da ASTM D4648 – 2013 (Standard Test Method for Laboratory Miniature
Vane Shear Test for Saturated Fine-Grained Clayey Soil).
A consistência pode ser considerada a partir do parâmetro tensão limite de escoamento. O escoamento ocorre após ultrapassar uma tensão e uma deformação limite no fluido. Desta forma, o ensaio Vane busca determinar essa tensão, a partir da qual ocorre o fluxo (cisalhamento). A qual, por analogia, pode ser relacionada ou entendida como limite de consistência (Bauer et al. 2005 – Avaliação da consistência das argamassas industrializadas utilizando o método Vane).
O torque máximo ou ruptura fornece o valor da tensão limite de escoamento, onde esta grandeza esta associada diretamente à consistência do material.
Constante da mola: 0,023 kg.cm/grau
D (m): 0,026
H (m): 0,051
Os ensaios que apresentam maior valor de tensão de cisalhamento, é o mais consistente, ou seja, possui maior resistência à deformação (fluxo).
Figura 1.8 – Ensaio Vane Teste
Rompimento com 30° → 0 = 1,068 KPa (Tensão de escoamento da argamassa).
Densidade de Massa no Estado Fresco e Teor de Ar Incorporado
Foram realizados conforme as prescrições da Norma ABNT NBR 13278:2005 (Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação da densidade de massa e do teor de ar incorporado).
A densidade de massa da argamassa (d), no estado fresco, em quilogramas por metro cúbico foi determinada através da equação abaixo. Foram moldados três corpos de prova, e realizada a média das densidades.
O cálculo do teor de ar incorporado na argamassa (A) é determinado através da equação abaixo:
Com o valor da densidade de massa de uma argamassa, pode-se ter uma indicação do teor de ar existente na mistura e da facilidade de aplicação que a argamassa apresenta, uma vez que quanto menor a densidade de massa, essa se apresentará mais propicia a fornecer um menor
esforço para sua aplicação (MACIEL, 1997; ALVES, 2002).
DOSAGEM - DETERMINAÇÃO DO PARÂMETRO E
O parâmetro “E” é uma relação entre a quantidade de agregados e cal em relação a quantidade de cimento utilizada para dosagem de argamassas.
↓ “E” ↑ Cimento
Esse parâmetro foi definido por Selmo (1989). O método de dosagem consiste em dosar o teor ótimo de material plastificante, ou seja, os finos (cal - saibro - fillers). Este método experimental consiste em se montar curvas de correlação entre os teores de areia + plastificante versus cimento (SELMO, 1989).
O procedimento de dosagem consiste em se encontrar experimentalmente a mínima quantidade de material fino capaz de plastificar a argamassa (necessita de experiência) e a mínima quantidade de água necessária para dar a fluidez adequada, garantindo a obtenção de argamassas trabalháveis (SELMO, 1989).
A Tabela 1.2 apresentam os dados usados em laboratório para a determinação do parâmetro E. A Figura 9 apresenta os materiais usados na dosagem.
Tabela 1.2 - Determinação do Parâmetro E
	ETEORICO
	Areia (g)
	Cimento (g)
	Água (ml)
	Cal 
(g)
	Cone (mm)
	E
	a/c
	cal/cimento
	5
	1500
	300
	325
	71,2
	53
	5,24
	1,08
	0,237
	7
	1500
	214,3
	360
	90,7
	51
	7,42
	1,68
	0,423
	9
	1500
	166,7
	350
	117,78
	54
	9,70
	2,10
	0,707
	11
	1500
	136,4
	326
	98,82
	54
	11,72
	2,39
	0,724
	13
	1500
	115,4
	350
	201,71
	51
	14,75
	3,03
	1,748
Figura 9 – Materiais usados na dosagem 
A Figura 1.10 apresenta o gráfico da relação E x cal/cimento e a Figura 1.11 apresenta o gráfico com a relação E x a/c.
Figura 1.10 - Parâmetro E x Cal/Cimento
Figura 1.11 - Parâmetro E x a/c
A Tabela 1.3 apresenta novos dados de água e cal, que foram adicionados para correção do parâmetro. 
Tabela 1.3 - Determinação do Parâmetro E - correção
	ETEORICO
	Areia (g)
	Cimento (g)
	Água (ml)
	Cal 
(g)
	Cone (mm)
	E
	a/c
	cal/cimento
	5
	1500
	300
	325
	71,2
	53
	5,24
	1,08
	0,237
	7
	1500
	214,3
	347
	107,8
	51
	7,50
	1,62
	0,503
	9
	1500
	166,7
	355
	131,78
	54
	9,79
	2,13
	0,791
	11
	1500
	136,4
	353
	147,5
	54
	12,08
	2,59
	1,081
	13
	1500
	115,4
	360
	160,7
	51
	14,39
	3,12
	1,393
Figura 1.12 - Parâmetro E x Cal/Cimento - corrigido
Figura 1.13 - Parâmetro E x a/c – corrigido
ENSAIOS NO ESTADO ENDURECIDO
Ensaios em prisma de argamassa
A partir das normas associadas à ABNT NBR 13279:2005 foram inseridas varias
avaliações envolvendo os prismas de argamassa, em espeífico: resistência à tração na
flexão, resistência à compressão.
Cal: 98,82 g
Água: 326ml
Cimento: 136,4 g
Areia: 1500 g
Penetração Cone: 54 mm
ENSAIOS REALIZADOS EM PLACAS CERÂMICAS PARA REVESTIMENTO
Os procedimentos de ensaio das placas cerâmicas seguiram os procedimentos da ABNT NBR 13818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios. A Tabela 1.4 apresenta quais informações contém ou não contém nas embalagens das caixas cerâmicas de cada fabricante utilizado nos ensaios. Nos ensaios foram usadas placas cerâmicas dos seguintes fabricantes: Pierini, Cecrisa e Tecnogres.
Tabela 1.4 - Identificação nas Embalagens
	Local
	Identificação
	Contém (C) ou não contém (NC)
	
	
	Pierini
	Cecrisa
	Tecnogress
	Parte de Cima
	Lembretes importantes, por exemplo, instale em juntas, confira das tonalidades, usa todas as caixas com a mesma marcação...
	C
	C
	C
	Testeira Colocar os carimbos
	Nome do produto:
	C
	C
	C
	
	Código do produto:
	C
	C
	C
	
	Qualidade:
	C
	C
	C
	
	Tonalidade:
	NC
	C
	C
	
	Classe da abrasão:
	NC
	C
	C
	
	Calibra
	NC
	C
	C
	
	Dia/Turno de fabricação:
	C
	C
	NC
	
	Responsável:
	NC
	NC
	NC
	
	Fabricante
	C
	C
	C
	Lateral
	Telefone, fax, endereço ou e-mail:
	C
	C
	C
	
	Mencionar a NBR 13818 e ISSO 13006:
	NC
	C
	C
	
	GL ou UGL:
	NC
	C
	C
	
	Dimensão de fabricação:
	C
	C
	C
	
	Quantidade de peças por caixa:
	C
	C
	C
	
	Massa líquida/bruta:
	NC
	C
	C
	
	Grupo de absorção:
	NC
	C
	C
Carga de Ruptura e Módulo de Resistência à Flexão
Os ensaios para determinação da carga de ruptura e módulo de resistência à flexão das placas cerâmicas, foram realizados confome os procedimentos apresentados no Anexo C da ABNT NBR 13818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios. Os ensaios foram realizados no dia 05 de fevereiro de 2018. A Tabela 1.7 apresenta a descrição dos corpos de prova cerâmicos usadas nos ensaios, além disso, é específicado o fabricante. Para os ensaios, foram utilizados 2 corpos de provas da Pierini, 2 corpos de porva de Cecrise e 10 corpos de prova da Tecnogres. 
Tabela 1.5 – Descrição dos corpos de prova ensaiados
	Corpo de prova
	Largura (mm)
	Espessura (mm)
	 
	Pierini
	Cecrisa
	Tecnogres
	Pierini
	Cecrisa
	Tecnogres
	1
	102,36
	77,75
	110,35
	6,18
	3,55
	7,12
	2
	100,58
	76,71
	107,40
	6,31
	3,63
	7,44
	3
	-
	-
	110,03
	-
	-
	7,12
	4
	-
	-
	108,00
	-
	-
	7,32
	5
	-
	-
	108,41
	-
	-
	7,41
	6
	-
	-
	110,55
	-
	-
	7,47
	7
	-
	-
	108,45
	-
	-
	7,33
	8
	-
	-
	110,50
	-
	-
	6,84
	9
	-
	-
	112,33
	-
	-
	7,39
	10
	-
	-
	109,08
	-
	-
	7,36
Equipamentos e acessórios utilizados:
Paquímetro;
Medidor de força;
Apoios;
Barra cilíndrica central;
Prensa.
Inicial os corpos de prova foram posicionados sobre os apoios, logo em seguida, a barra cilíndrica foi posicionada na posição central do corpo de prova, logo após se deu início ao ensaio. Sendo aplicada força gradativa, até levar a sua ruptura. Obtida a força de ruptura de cada corpo de prova, utilizou-se as equações apresentadas a seguir para determinar a carga de ruptura e o módulo de resistência à flexão. A Figura 1.13 apresenta detalhes do ensaio para determinar a carga de ruptura dos corpos de prova.
Figura 1.14 – Ensaio para determinar a carga de ruptura da placa cerâmica
Para o cálculo da carga de ruptura utilizou-se a equação abaixo:
Para o cálculo do Módulo de Resistência a flexão da placa cerâmica utilizou-se a equação abaixo:
Tabela 1.6 – Resultados de força, carga de ruptura e módulo de resistência à flexão dos corpos de prova
	Corpo de prova
	Força 
(N)
	Carga de Ruptura 
(N)
	Módulo de Resistência à Flexão 
(MPa)
	 
	Pierini
	Cecrisa
	Tecnogres
	Pierini
	Cecrisa
	Tecnogres
	Pierini
	Cecrisa
	Tecnogres
	1
	570
	110
	650
	541,01
	137,46
	572,25
	21,25
	16,36
	16,93
	2
	660
	120
	580
	637,49
	151,98
	524,65
	24,02
	17,30
	14,22
	3
	-
	-
	490
	-
	-
	432,66
	-
	-
	12,80
	4
	-
	-
	730
	-
	-
	656,69
	-
	-
	18,38
	5
	-
	-
	660
	-
	-
	591,45
	-
	-
	16,16
	6
	-
	-
	500
	-
	-
	439,41
	-
	-
	11,81
	7
	-
	-
	730
	-
	-
	653,94
	-
	-
	18,26
	8
	-
	-
	700
	-
	-
	615,43
	-
	-
	19,73
	9
	-
	-
	690
	-
	-
	596,76
	-
	-
	16,39
	10
	-
	-
	550
	-
	-
	489,87
	-
	-
	13,56
	Média
	22,63
	16,83
	15,82
A resistência própria da placa cerâmica é denominada módulo de resistência à flexão e revela a medida de coesão interna do material. Ela indica a capacidade da placa cerâmica em suportar esforços exercidos por cargas, que possam levar à rupturas, esmagamento, quebras. Já a carga de ruptura representam a resistência da peça cerâmica quando submetida a uma força aplicada linearmente em sua região central, com intensidade progressiva e de velocidade constante.
Analisando as espessuras das placas cerâmicas apresentadas na Tabela 1.5, e os resultados de carga de ruptura, é possível verificar para todos os fabricantes, que uma placa com maior espessura, apresenta uma carga maior, resultando em uma característica relevante para o uso. A carga de ruptura, depende tanto do material cerâmico, quanto da espessura da peça. Materiais que apresentam menor porosidade, apresentam maior resistência a compressão, ou seja, depende da classe de absorção de água, quanto menor a absorção no corpo da peça, maior será. Assim, as placas porosas possuem resistência menor e as placas de grés (menos porosas) são as mais resistentes. Pierini é quem apresenta menor absorção, sendo assim, apresenta maior resistência à flexão.
Absorção de Água
Os ensaios de absorção de água da placa cerâmica, foram realizados confome os procedimentos apresentados no Anexo B da ABNT NBR 13818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios. Os ensaios foram realizados no dia 06 de fevereiro de 2018. A Tabela 1.7 apresenta a descrição das peças cerâmicas usadas nos ensaios, além disso, específica o fabricante. Para os ensaios, foram utilizados 10 corpos de prova de cada fabricante. 
Tabela 1.7 – Dados dos revestimentos cerâmicos
	Fabricante
	Dimensões 
(mm)
	Referência Comercial do Produto
	
Classificação
	Pierini
	 200 x 200 
	Pierini Revestimentos Cerâmicos Ltda – 
BRANCO LISO
	-
	Cecrisa
	 154,3 x 154,3 x 3,7
	Cecrisa Revestimentos Cerâmicos S.A – 
WHITE BASIC LUX
	BIII
	Tecnogres
	217,5 x 217,5 x 7,4
	 Tecnogrés Revestimentos Cerâmicos Ltda – 
RV20210
	BIII
Equipamentos e acessórios utilizados:
Balança de alta precisão da Marca Mettler PE 3600 – DeltaRange ( resolução de 0,01g), utilizada para pesagem dos corpos de prova da Pierini;
Balança de alta precisão da SoloTest AS 5500 C ( resolução de 0,01g), utilizada para pesagem dos corpos de prova da Cecrisa e Tecnogres;
Toalhas de algodão;
Fonte de aquecimento.
Inicialmente determinou-se a massa seca, por meio de pesagem da placa cerâmica, após a realização dos ensaios, obteve-se a massa úmida. Para o cálculo da absorção de água utilizou-se a equação abaixo, conforme prescreve a norma:
Por exigência de norma, deve se constar na embalagem o Grupo de absorção de água. E o fabricante é obrigado a cumprir a resistência mecânica associada ao grupo de absorção. Na Tabela 1.8 apresentam os grupos de absorsão de água usados para classificar as placas ensaiadas. Na Tabela 1.9 apresentam-se as respectivas massas secas e úmidas, e os resultados de absorsão de água das placas cerâmicas ensaidas.
Tabela 1.8 - Grupos de Absorção de Água
	Grupos
	Absorção de Água (%)
	Ia
	0 < Abs ≤ 0,5
	Ib
	0,5 < Abs ≤ 3,0
	IIa
	3,0 < Abs ≤ 6,0
	IIb
	6,0 < Abs ≤ 10
	III
	Abs acima de 10
Tabela 1.9 - Resultados de absorção de água das placas cerâmicas ensaiadas
	Corpo de prova
	Massa seca (g)
	Massa úmida (g)
	Absorção (%)
	
	Pierini
	Cecrisa
	TecnogresPierini
	Cecrisa
	Tecnogres
	Pierini
	Cecrisa
	Tecnogres
	1
	510,85
	147,40
	636,20
	542,70
	176,30
	703,70
	6,2
	19,6
	10,6
	2
	509,62
	147,45
	621,20
	536,70
	176,30
	686,60
	5,3
	19,6
	10,5
	3
	515,37
	147,17
	621,80
	544,80
	176,20
	683,50
	5,7
	19,7
	9,9
	4
	506,89
	147,25
	625,20
	535,60
	176,30
	688,80
	5,7
	19,7
	10,2
	5
	516,21
	147,30
	621,50
	548,90
	176,20
	682,30
	6,3
	19,6
	9,8
	6
	508,74
	146,56
	621,20
	536,70
	175,60
	692,70
	5,5
	19,8
	11,5
	7
	510,17
	146,77
	621,10
	538,60
	175,80
	686,70
	5,6
	19,8
	10,6
	8
	515,67
	145,95
	627,10
	549,00
	174,80
	693,10
	6,5
	19,8
	10,5
	9
	515,45
	147,87
	616,20
	548,50
	176,70
	678,80
	6,4
	19,5
	10,2
	10
	509,25
	147,77
	623,50
	535,30
	176,80
	692,20
	5,1
	19,6
	11,0
	Média
	5,8
	19,7
	10,5
	Classificação
	IIa
	III
	III
Analisando os resultados de absorção apresentado na Tabela 1.7 é possível verificar que a placa cerâmica da Pierini apresenta média absorção quando se considera a média dos valores, sendo classificada com IIa. Já a Cecrisa e a Tecnogress considerando as médias dos valores, apresentam valores altos de absorção. A absorção de água de uma peça está relacionada a resistência mecânica da mesma, pois quanto menor a absorção, menos espaço há entre as partículas para que a água penetre na peça o que garante uma maior resistência mecânica. Sendo assim, Pierini apresenta uma maior resistência mecânica, quando comparada a Cecrisa e a Tecnogres. 
Além disso, a absorção de água está ligada a expansão por umidade, ou seja, ao aumento da peça cerâmica devido a absorção de água. Esse efeito é irreversível e pode acarretar a descolagem da peça da argamassa.
Conclui-se que a resistência mecânica de uma placa cerâmica se comporta inversamente proporcional com a absorção. Além disso, uma maior resistência mecânica é obtida quando há simultaneamente baixa porosidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D4648 – (Standard Test Method for Laboratory Miniature Vane Shear Test for Saturated Fine-Grained Clayey Soil), 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13276: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Preparo da mistura e determinação do índice de consistência, 2016.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13278: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – determinação da densidade de massa e do teor de ar incorporado. Rio de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13279: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – determinação da resistência à tração na flexão e à compressão. Rio de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248: Agregados –
Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 23: Cimento Portland e outros materiais em pó – determinação da massa específica. Rio de Janeiro, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 45: Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de vazios. Rio de Janeiro, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 46: Agregados –
Determinação do material fino que passa através da peneira 75 µm, por lavagem. Rio de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 13818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificações e métodos de ensaios, 1997.
BAUER, E.; SANTOS, C. C. N.; MORAIS, D. M.; PEREIRA, C. H. A. F. Avaliação da
consistência das argamassas industrializadas projetadas utilizando o método vane. e-
Mat – Revista de Ciência e Tecnologia de Materiais de Construção Civil, v. 2, n. 1, p. 54-63,2005.
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