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Governo e Gestão Estrutura do Setor Público Aula 1

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Aula 1: A atuação do estado e a evolução da Adm. Publica.
Estado
O estado é a representação de uma pluralidade de regras, pessoas e instituições que separam a sociedade para terem a isenção em organiza-la.
 
 
 
 
Haverá ainda uma nova tentativa modernizadora com a instalação da Comissão Amaral Peixoto que objetivava uma ampla descentralização e ampla delegação de competências, porém as condições políticas vão propiciar a instauração do regime militar, em 1964. Assim, as bases do que será a reforma administrativa executada pelos militares em 1967 com o Decreto-lei 200, já haviam sido elaboradas pela comissões Amaral Peixoto, COSB e CEPA e se organizavam em cinco princípios fundamentais. Clique na seta para vê-los.
1. Planejamento como princípio dominante. 
2. Expansão das empresas estatais (sociedades de economia mista e empresas públicas), bem como de órgãos independentes (fundações públicas) e semi-independentes (autarquias).
3. A necessidade de fortalecimento e expansão do sistema do mérito sobre o qual se estabeleciam diversas regras.
4. Diretrizes gerais para um novo plano de classificação de cargos.
5. O reagrupamento de departamentos, divisões e serviços em 16 ministérios.
Assim COSTA (2008, p. 851) define o Decreto-lei 200 de 25 de fevereiro de 1967:
“O mais sistemático e ambicioso empreendimento para a reforma da administração federal. Esse dispositivo legal era uma espécie de lei orgânica da administração pública, fixando princípios, estabelecendo conceitos, balizando estruturas e determinando providências. O Decreto-Lei no 200 de 25 de fevereiro de 1967 se apoiava numa doutrina consistente e definia preceitos claros de organização e funcionamento da máquina administrativa.”
Ainda sobre os governos militares devem ser destacados os programas nacionais de desestatização e desburocratização.
Com a abertura política e a chamada Nova República, prosseguiu-se a modernização do Estado brasileiro, em setembro de 1986. Foi lançado o primeiro programa de reformas do governo Sarney "que tinha três objetivos principais: racionalização das estruturas administrativas, formulação de uma política de recursos humanos e contenção de gastos públicos." (MARCELINO, 2003, p.647)
Após o longo período de governos militares, em 1990, o Brasil volta a ser governado por um civil eleito, Fernando Collor que eleito com uma plataforma de modernização tenta uma profunda reforma da máquina administrativa, extinguindo e fundindo, ministérios, órgãos e demais entidades da administração pública, demitindo funcionários ou pondo-os em disponibilidade. Porém, os resultados, especialmente, os cortes de pessoal, segundo Costa (2008, p. 861), “se examinarmos a administração como um todo, não trouxeram expressiva redução de custos”.
O Brasil tem um Estado republicano, democrático e representativo. Trata-se de uma República federativa e presidencialista composta de três poderes independentes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
A federação é formada pela união dos 26 estados, municípios e do Distrito Federal, localizado em Brasília e sob gestão autônoma. 
São assim três os níveis de governo: União, Estados e Municípios.
Diz a Constituição Federal (CF):
 
"Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
 
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário".
A república brasileira se constitui em um Estado democrático de direito e, assim, refere-se a uma Constituição. Considerando-se a configuração política de federação, também possui Constituições Estaduais que devem respeitar os preceitos estabelecidos pela Constituição Federal, além das leis e dos decretos que as regulamentam.
As eleições no Brasil ocorrem a cada quatro anos para os agentes políticos, tais como para presidente, governador, prefeito, deputados federais, senadores, deputados estaduais ou distritais (os do Distrito Federal) e vereadores.
Diz a C.F: 
"Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores de 18 anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de 70 anos;
c) os maiores de 16 e menores de 18 anos.
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária; Regulamento
VI - a idade mínima de:
trinta e cinco anos para presidente e vice-presidente da República e senador;
b) trinta anos para governador e vice-governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para deputado federal, deputado estadual ou distrital, prefeito, vice-prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para vereador.
§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos."
O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para todos os brasileiros maiores de 18 anos e são facultativos para analfabetos, maiores de 70 anos e maiores de 16 anos e menores de 18 anos. Além disso, é vedado o alistamento eleitoral durante o período de serviço militar dos conscritos.
O Brasil prevê expressamente, em sua Constituição, o pluripartidarismo. Nesse sentido, é livre a criação de partidos que podem automaticamente definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e estabelecer coligações. 
Esses partidos, contudo, devem ter um caráter nacional, prestar contas à Justiça Eleitoral e não podem receber recursos de entidade ou governo estrangeiro. Todos os candidatos a cargos eletivos devem ter filiação partidária.
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.
§ 2º - Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
§ 3º - Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
§ 4º - É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.
O Poder Executivo
No Brasil, as funções de chefe de Estado e de chefe de governo são pertencentes ao ocupante do cargo de presidente da República, que é eleito pelo voto direto e com mandato de quatro anos com possibilidade de uma reeleição.
Funções do presidente
• Representar o país internacionalmente.
• Manter relações e tratados com países estrangeiros.
• Ser o comandante supremo das forças armadas.
• Propor políticas públicas ao Congresso e implantá-las.
• Dirigir a Administração Pública Federal.
• Garantir o cumprimento das leis.
Para isso, tem o poder, entre outros, de propor leis ao Congresso, como realizar o orçamento anual, editar, em casos de emergência, medidas provisórias que têm de imediato o valor das leis, mas devem ser votadas em seguida pelo Legislativo, sancionar e promulgar leis ou vetar projetos de lei.
Conta também com a Polícia Federal e com a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).O Poder Executivo conta com os recursos dos tributos arrecadados pela União, além de ser assessorado por Ministros de Estado que pode nomear livremente. 
No caso de impedimento do presidente eleito, assumem o cargo, na sequência: o vice-presidente eleito, o presidente da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal.
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