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A institucionalização da teoria institucional

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A institucionalização da teoria institucional 
O texto a institucionalização da teoria institucional inicia-se enfatizando a falta de padronização e metodologia a respeito da teoria institucional, e destaca ainda o fato desta teoria ser baseada em estudos de casos e outras variáveis existentes, ressalta também a falta de conceitualização e especificação dos processos de institucionalização. 
Estudos realizados por Zucker (1977) mostra a institucionalização de dois modos: como processo e como variável atributo. O texto busca apresentar uma abordagem teórica especifica dos processos de institucionalização, tendo como objetivo classificar as contribuições teóricas para a análise organizacional e também objetiva relacionar os dois atores sociais, sendo estes o modelo de ator racional e o modelo de ator institucional. As premissas em que estes dois atores são baseadas são as seguintes: a primeira aponta o ator racional constantemente envolvido em cálculos dos custos e benefícios e que este se comporta buscando a maximização de utilidade. Já a segunda mostra o ator institucional como aquele que segue as normas sem questiona-las baseando unicamente em interesses particulares.
Análises funcionalistas das organizações; análises sociológicas: Na década de 40 as organizações não eram objeto de estudos sociológicos e eram vistas apenas como aspectos de problemas sociais gerais. Merton (1948) foi pioneiro nos estudos organizacionais. Os dois objetivos marcantes em seus estudos eram relacionados a duas premissas, onde a primeira apontava que todos os componentes de um sistema devem estar ligados para que este sobreviva. A segunda aponta que as estruturas contribuem para o funcionamento de um sistema social. 
Análises quantitativas da co-variação estrutural: Essa linha de pesquisa dos estudos sociológicos de organizações foi sendo caracterizada, na década de 40, por análises quantitativas de co-variância que relacionavam os elementos estruturais organizacionais e explicações econômicas destas co-variações. Na década de 60 passou, os estudos passaram a considerar o fato de que as forças ambientais surtiam efeito na determinação da estrutura organizacional. E na década de 70 passaram a incluir s dependência de recursos, que apontava o interesse dos decisores em manter autonomia e poder organizacional diante das outras organizações.
No tópico que se refere as estruturas formais como mito e cerimônia, o texto apresenta as propriedades simbólicas da estrutura, relata-se que o simbolismo presente e compartilhado dentro da organização é capaz de transmitir algum significado sobre a mesma, tanto dentro da organização quanto fora, isso nos permite entender que a estrutura da organização é capaz de tornar-se símbolo da mesma.
As implicações encontradas pelo s autores Meyer e Rowan, foram três onde a primeira dizia que as organizações aderem práticas e procedimentos já institucionalizados na sociedade, mesmo que essa adoção não lhe conceda resultados eficazes imediatamente. A segunda diz que as organizações são avaliadas socialmente de acordo com a observação das estruturas formais, contrariando o que se observa no desempenho das tarefas em questão. E como terceira implicação aponta que as relações entre os elos das organizações são instáveis e que essas estruturas formais são negligenciadas. 
O tópico referente a ambiguidade presente na teoria institucional, aponta dois fatos que são aceitos como verdade e que pela leitura dificulta entender o que de fato é a realidade, o primeiro fato é de que a estrutura que se tornou institucionalizada é a que é considerada pelos membros sociais como eficaz e necessária e o segundo fato é que estruturas que não se traduzem em ação é uma estrutura não social, tais afirmações geram uma complexidade no entendimento do que realmente deve ser seguido como verdadeiro. 
A abordagem sobre os processos institucionais permitiram compreender que a institucionalização é apresentada como um processo central na criação de grupos sociais duradouros sejam esses indivíduos ou organizações, e o processo de institucionalização é definido com uma tipificação das ações tornadas habituais por tipos específicos de atores. 
A institucionalização inicia-se através de alguma inovação, seja ela uma mudança tecnológica, de legislação ou alguma outra força de mercado. Após o surgimento da inovação inicia-se o processo de habitualização que envolve a geração de novos arranjos estruturais em resposta aos problemas organizacionais específicos e também a formalização de tais arranjos em políticas e procedimentos. Esses processos são definidos com a pré-institucionalização. Logo após acontece a objetificação que é o desenvolvimento de um certo grau de consenso social entre os decisores da organização a respeito do valor da estrutura e a crescente adoção pelas organizações com base nesse consenso. Esse processo onde ocorre a objetificação é denominado como o estágio de semi-institucionalização. Por fim ocorre a sedimentação que é apoiado na continuidade histórica da estrutura e em sua sobrevivência pelas várias gerações de membros da organização.
O texto apresenta uma leitura com um certo de grau de dificuldade. Apesar de alguns tópicos ter sido de difícil compreensão e até mesmo não ter tido entendimento de algumas partes, foi possível ainda ter uma noção dos estudos realizados a fim de explicar o processo de institucionalização da teoria institucional, bem como o surgimento desses estudos.

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