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Pregão eletrônico
Jonny Dorneles Neri1 
1 bonito e charmoso.
RESUMO
Este trabalho tem por finalidade abordar de uma forma sintética a aplicabilidade do pregão eletrônico na administração publica, sua evolução até a atualidade e suas principais inovações e tendências neste ramo, bem como, as hipóteses que podem ser utilizadas na compra de bens e serviços comuns, dando ênfase a seus procedimentos internos e externos e sua estrutura e ainda, as sanções aplicadas no caso de má administração desta ao caso concreto e seus efeitos jurídicos. Para melhor elucidação e obtenção de resultados foi utilizado o método dedutivo. Por fim observa-se que o pregão eletrônico ocasionou um importante avanço na aquisição de bens diminuindo custos e aumentando a competitividade entre as empresas licitantes e maior rapidez nos procedimentos de licitação.
Palavras-chave: Licitação. Pregão eletrônico. Vantagens. Procedimento. Sanções.
Introdução
Com o advento da carta magna de 1988, estabeleceu em seu artigo 37 inciso XXI, normas gerais de procedimento licitatório e contratos administrativos de obras, serviços, compras, locações, alienações, entre outros, no âmbito municipal, estadual e federal. Posteriormente com o advento da lei 8666/93, estabeleceu os critérios a serem observados e suas modalidades, inclusive as sanções em caso de não cumprimento.
Dessa forma, tornou-se obrigatório a observância nos contratos celebrados com terceiros pela administração pública a observância dos dispositivos acima elucidados, ressalvadas as hipóteses de dispensa e de inexigibilidade de licitação.
Denota-se que o intuito da criação do presente instrumento em estudo, foi selecionar a proposta mais vantajosa com base em critérios existentes no edital como a de menor preço, a de melhor técnica, a de técnica e preço e a de maior lance ou oferta, sempre em conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade e da probidade.
Entretanto as celebrações de contrato com a administração pública, após a criação da lei 8666/93, não surtiram os efeitos desejados, tornando-se um processo demasiadamente longo e moroso, com diversas fases, custo elevado, diminuição de participação de licitantes.
Com o avanço da tecnologia e a implementação na administração pública, passou a analisar a licitação de uma ótica diferente, associada à tecnologia e a busca por uma menor complexidade procedimental e uma maior celeridade. Assim surgiu com o advento da lei 10.520, de 17 de julho de 2002, uma nova modalidade de licitação o pregão eletrônico.
Por seguinte, será abordada a estrutura procedimental diferenciada do pregão eletrônico em relação à aquisição de bens e serviços comuns das demais modalidades de licitação, enfatizando suas fases até a concretização daquele.
 Conclui-se com as vantagens da utilização do pregão eletrônico na administração pública em razão da celeridade procedimento diferenciado e menos oneroso, a possibilidade de participação de diversos licitantes e a diminuição dos preços efetivos em 20% (vinte por cento) comparado com as demais licitações.