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Aposentadoria por Invalidez

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FACULDADES OPET 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2017 
Aluna 01 
Aluna 02 
Aluna 03 
Aluna 04 
Aluno 05 
Aluno 06 
Aluna 07 
Aluna 08 
 
 
 
 
 
 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de Direito 
Previdenciário do 8 Período, turma B, do 
Curso de Direito sob a orientação da 
Professora: 
 Carmen Francisca Woitowicz da Silveira 
 
 
CURITIBA 
2017 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1Doenças Que Dão Direito A Aposentadoria Por Invalidez 
2. REQUISITOS PARA CONCESSÃO 
3. CARÊNCIA 
4. CONSTATAÇÃO DA INCAPACIDADE 
5. DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO 
6. EXAMES MÉDICOS 
7. CÁLCULO DO SALÁRIO 
8. ASSISTÊNCIA PERMANENTE DE TERCEIROS 
9. MENSALIDADE DE RECUPERAÇÃO 
10. SUSPENSÃO 
11. MODOS DE EXTINÇÃO 
12. REFORMA DA PREVIDÊNCIA 
13. CONTRATO DE TRABALHO 
14. QUESTÕES 
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. INTRODUÇÃO 
A aposentadoria por invalidez será devida ao segurado que, 
estando ou não recebendo auxílio-doença, for considerado incapaz para o 
trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe 
garanta a subsistência, sendo-lhe paga enquanto permanecer nessa 
condição. (KERTZMAN, 2014, p. 355). 
A definição legal encontra-se inserida no art. 42, da Lei 8.213/91: 
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, 
quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando 
ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível 
de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e 
ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição. 
 As normas jurídicas previdenciárias que tratam do instituto 
da aposentadora por invalidez, foram mantidas pela Emenda Constitucional n. 
20/98. Trata-se de um benefício de prestação continuada cujas regras para 
concessão foram instituídas pela Lei 8.213/91 em seus artigos 42 a 47, 
regulamentada pelo Decreto 3.048/99, artigos 43 a 50, bem como pelo artigo 
475 da CLT. 
 Portanto, a concessão da aposentadoria por invalidez 
dependerá da verificação da condição de incapacidade, mediante exame 
médico pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, a seu 
critério, ter o acompanhamento de médico de sua confiança. 
 A lei 13.457/17 fez algumas alterações na Lei 8.213/91, 
dentre essas, incluiu o § 4º no art. 43: 
O segurado aposentado por invalidez poderá ser convocado a 
qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram o 
afastamento ou a aposentadoria, concedida judicial ou administrativamente, 
observado o disposto no art. 101 desta Lei: 
Art 101: §1º O aposentado por invalidez e o pensionista 
inválido que não tenham retornado à atividade estarão isentos do exame de 
que trata o caput deste artigo: 
I - após completarem cinquenta e cinco anos ou mais de 
idade e quando decorridos quinze anos da data da concessão da 
aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a precedeu; ou 
II - após completarem sessenta anos de idade. 
 A respeito do critério temporal, o benefício só poderá ser 
reconhecido se o segurado se tornou inválido após seu ingresso na 
previdência. A doença ou lesão de que o segurado já era portador, 
anteriormente a sua filiação ao RGPS não lhe confere direito à aposentadoria 
por invalidez, salvo se a doença se agravar com a prestação do trabalho. 
 Não há necessidade de concessão de auxílio doença, para 
que a aposentadoria por invalidez seja concedida, tal fato é irrelevante. No 
entanto, nem sempre é possível a verificação imediata da incapacidade total 
do segurado, na prática, a perícia médica concede o auxílio doença, na 
esperança que o mesmo possa se recuperar. Posteriormente, concluindo pela 
impossibilidade de retorno a atividade laborativa ou sendo o segurado 
inadaptável para outra atividade, transforma-se o auxílio doença em 
aposentadoria por invalidez. 
 A aposentadoria está condicionada ao afastamento de 
todas as atividades, e, portanto, trata-se de um benefício provisório, pois nada 
impede que o segurado recupere sua capacidade laboral. Como bem destaca 
Martins (2009, p. 330): “não há na lei previdenciária prazo de duração para a 
efetivação da aposentadoria por invalidez”. 
Segundo Ibrahim (2014, p. 601), 
 A princípio é de estranhar a previsão de recuperação (total ou 
parcial) de capacidade laborativa do aposentado por invalidez. Entretanto, 
como a medicina evolui a cada dia, com novos medicamentos e tratamentos 
mais eficazes, é possível que o segurado, hoje inválido, venha a recuperar 
alguma capacidade laborativa em futuro próximo. Daí da reversibilidade deste 
benefício, o que justifica a manutenção das perícias periódicas e tratamento 
obrigatório mesmo após a aposentação. 
 
1.1 DOENÇAS QUE DÃO DIREITO A APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
O artigo 26 da Lei 8.213/91 impõe a concessão de benefícios 
sem carência para algumas doenças que devem fazer parte de uma lista 
elaborada pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, e o artigo 151 
da mesma lei já adianta algumas doenças. 
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes 
prestações: 
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de 
acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do 
trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for 
acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista 
elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a 
cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, 
mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e 
gravidade que mereçam tratamento particularizado; 
 
 A carência é definida pela lei como sendo o período 
ou número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o 
beneficiário faça jus ao benefício. 
 É necessário observar constantemente o rol de 
doenças enumeradas no dispositivo legal. Atualmente, as doenças 
consideradas para fins de concessão do benefício sem exigência de 
carência, são as seguintes (Art. 151, Lei 8.213/91): 
 Tuberculose Ativa; 
 Hanseníase; 
 Alienação Mental; 
 Esclerose Múltipla; 
 Hepatopatia Grave 
 Neoplasia Maligna; 
 Cegueira; 
 Paralisia Irreversível e Incapacitante; 
 Cardiopatia Grave; 
 Doença de Parkinson; 
 Espondiloartrose Anquilosante; 
 Nefropatia Grave; 
 Estado Avançado da Doença de Paget (osteíte 
deformante); 
 Síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids); 
 Contaminação por Radiação com base em conclusão da 
medicina especializada; 
 Como dito anteriormente, existe uma lista de doenças 
que para elas não há essa carência, pois o Governo entende que como 
essas doenças são de necessidades indiscutíveis, merecem amparo 
social. Mesmo moléstias não listadas dão margem à tutela 
previdenciária, na qual as enfermidades listadas acima e até aquelas 
que na hipótese do segurado apresentar uma doença tão grave quanto 
essas, dão direito a aposentadoria sem que fique para o trabalhador o 
encargo de provar que tais doenças foram causadas pela atividade 
laboral desenvolvida. 
 
2. CARÊNCIA 
Todo cidadão tem o direito de receber os benefícios da 
previdência social desde que contribua para ela, mas não basta apenas 
pagar o INSS, existem alguns requisitos para que se tenha a garantia 
previdenciária, entre os requisitosestá a carência, que é o número mínimo 
de contribuição que o segurado tem que verter para ter o direito de 
receber alguns benefícios da previdência social, ou seja, se trata de uma 
quantidade mínima de contribuição mensal necessária prevista na 
legislação para fazer jus a alguns benefícios. A carência para concessão 
de aposentadoria por invalidez é de 12 contribuições mensais, conforme 
trás o artigo 25, inciso I, da lei 8.213/1991, porém o artigo 26 da mesma lei 
dispensa a carência nos casos de acidentes de qualquer natureza ou 
causa, doença profissional ou do trabalho e de doenças e afecções 
especificadas em lista elaborada pelo Ministério da Saúde e da 
previdência social. Ela também é definida pela lei como sendo o período 
ou número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o 
beneficiário faça jus ao benefício. É necessário observar constantemente 
o rol de doenças enumeradas no dispositivo legal. Na aposentadoria por 
invalidez existem situações em que a carência é dispensada, bastando 
estar inscrito no RGPS (contribuindo ou no período de graça) para poder 
usufruir do benefício. Independe de carência se a invalidez for decorrente 
de acidente de qualquer natureza ou causa e doença profissional ou do 
trabalho, assim como as doenças especificadas em lista própria, 
elaborada pelo Ministério da Saúde, do Trabalho e da Previdência Social. 
(Portaria Interministerial MPAS/MS nº 2.998/2001, anexo). 
 O INSS por força de decisão judicial proferida na ação civil 
pública 2009.71.00.004103-4 através da instrução normativa de número 
77-2015 estabeleceu por conta de uma ação civil pública que a partir do 
ano de 2011 até o ano de 2014 o tempo em que esse segurado recebeu 
de benefício por invalidez ele poderia utilizar como período de carência 
para a concessão de um outro benefício previdenciário, nessa mesma 
instrução normativa ficou estabelecido também que do ano de 2009 até 
os atuais dias que esse período de recebimento de aposentadoria por 
incapacidade pode ser considerado período de carência apenas e então 
somente para três estados, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul 
decisão proferida pelo STJ no recurso especial nº 1.414.439-RS. 
 Assim como a súmula 104 do TRF 4º região- 11-07-
2017diz que é possível o cômputo do interregno em que o segurado 
esteve usufruindo benefício por incapacidade (auxílio-doença ou 
aposentadoria por invalidez) para fins de carência, desde que intercalado 
com períodos contributivos ou de efetivo trabalho. 
 
3. REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA APOSENTADORIA POR 
INVALIDEZ 
A aposentadoria por invalidez é concedida aos trabalhadores 
que forem considerados incapacitados para exercer suas atividades ou 
outro tipo de serviço que lhes garanta sustento. O motivo para a 
incapacidade pode ser doença ou acidente, e quem a define é a perícia 
médica da Previdência Social. O benefício deixa de ser concedido quando 
o trabalhador recupera a capacidade e volta a trabalhar. 
A aposentadoria por invalidez não é válida para quem, no 
momento em que se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou lesão 
que geraria o benefício (a não ser que haja agravamento da enfermidade). 
Para ter direito à aposentadoria por invalidez, o trabalhador deve contribuir 
com a Previdência Social por no mínimo um ano no caso de doença. No 
caso de acidente, não é exigido período de carência, mas o cidadão deve 
estar inscrito na Previdência Social. A documentação básica que deve ser 
apresentada à Previdência Social para solicitar a aposentadoria por 
invalidez é: 
1. Número de identificação do trabalhador (NIT – PIS/Pasep) 
ou número de inscrição do contribuinte individual/facultativo; 
2. Atestado médico, exames de laboratório e outros 
documentos que comprovem o tratamento médico; 
3. Documento de identificação, como Carteira de Identidade 
(RG) ou Carteira de Trabalho e Previdência Social. 
4. Cadastro de Pessoa Física (CPF). 
Antes de se aprofundar a discussão, é importante, ainda que 
sucintamente, discorrer acerca dos requisitos legais para a concessão 
da aposentadoria por invalidez. 
 A Lei nº 8.213/91 – Lei de Benefícios da Previdência 
Social – exige para a concessão da aposentadoria por invalidez, além da 
qualidade de segurado da Previdência, e do implemento da carência 
(regra geral, doze contribuições mensais), a incapacidade total e 
permanente para o labor. Exige-se, ademais, que a incapacidade não seja 
preexistente a filiação a Previdência Social. 
O que vem ocorrendo repetidamente nos processos judiciais 
são pretensões nas quais o autor, diante do avançar da idade, sem nunca 
ter contribuído para a Previdência Social (ou após longo tempo sem 
contribuir), retoma suas contribuições com o único objetivo de se 
aposentar por invalidez, já que não reúne os requisitos para aposentar-se 
por idade ou por tempo de contribuição. 
Poder-se-ia argumentar no sentido da preexistência da 
incapacidade. De fato, o requerente começa a contribuir, ou mesmo 
retoma suas contribuições, após o surgimento da incapacidade. Ocorre 
que, na maioria das vezes, a prova da preexistência da incapacidade é de 
difícil produção. Os peritos judiciais não conseguem elementos para fixar a 
data de início da incapacidade, pois, não raro, doenças ligadas à idade 
avançada tem natureza insidiosa. 
Nestas demandas, uma análise superficial do caso, o que 
não é incomum devido, entre outros fatores, ao volume absurdo de causas 
previdenciárias, levaria à constatação de que estão presentes todos os 
requisitos para a concessão do benefício – qualidade de segurado, 
carência e incapacidade total e permanente para o labor em virtude do 
avançar da idade. 
Ocorre que, nestes casos, há concessão irregular da 
aposentadoria por invalidez, muito embora, aparentemente, tenha o 
segurado reunido todos os seus requisitos. A concessão torna-se irregular 
por afrontar o real objetivo da norma previdenciária que previu o benefício, 
e, por conseguinte, fere princípios previdenciários que visam garantir o 
equilíbrio financeiro do sistema securitário. 
Necessário se faz, portanto, buscar fundamentos jurídicos 
outros que impeçam a concessão irregular de um benefício aparentemente 
legal. A incapacidade para o trabalho, da forma como foi pensada pelo 
legislador para o sistema previdenciário, albergaria a incapacidade 
resultante do avançar da idade? Ou apenas a incapacidade resultante de 
infortúnios, tais como doenças ou acidentes, comporia o risco social 
tutelado pela aposentadoria por invalidez? Neste momento, a ideia de 
risco social ganha relevância entre os princípios constitucionais 
informadores do direito previdenciário está o princípio da seletividade, 
segundo o qual, deve o legislador eleger as situações de risco e os 
benefícios mais essenciais à coletividade, definindo os requisitos legais 
para sua concessão. 
Seguindo o posicionamento doutrinário do professor Sette, 
baseado no artigo 42, da Lei 8.213/91, “a aposentadoria por invalidez será 
devida ao segurado que tiver cumprido a carência exigida (se necessário) 
e for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação 
para atividade que lhe garanta a subsistência”. (2007, p. 217). 
Ainda segundo ele se faz necessário o cumprimento de 
quatro requisitos para a referida concessão: 
A) manutenção de qualidade de segurado: caso o segurado 
perca a qualidade de segurado não fará jus a qualquer benefício 
previdenciário por ter sido extinta a relação jurídica havida com a 
Previdência Social. A verificação da manutenção da qualidade de 
segurado deverá ser realizada quando da data do início da incapacidadefixada por exame médico pericial, em homenagem à regra do direito 
adquirido. 
B) o cumprimento da carência exigida: 12 contribuições 
mensais se for o caso. 
 C) incapacidade total, ou seja, para o exercício de qualquer 
trabalho. Se o segurado for considerado incapaz somente para o trabalho 
que exercia ou sua função habitual, mas apto para desempenhar outras 
funções ou atividades, não fará jus ao percebimento da aposentadoria por 
invalidez, mas talvez do auxílio-doença. 
D) improvável reabilitação para o trabalho, ou seja, a 
incapacidade deve ser definida. 
 
4. CONSTATAÇÃO DA INCAPACIDADE 
A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da 
verificação da condição de incapacidade, mediante exame médica-pericial 
a cargo da previdência social, podendo o segurado, às sias expensas, 
fazer-se acompanhar de médico de sua confiança. 
A Súmula 53 da TNU dispõe que "não há direito a auxílio-
doença ou a aposentadoria por invalidez quando a incapacidade para o 
trabalho é preexistente ao reingresso do segurado no Regime Geral de 
Previdência Social". Assim o assegurado perdeu a sua qualidade, ficando 
incapaz para o trabalho durante este período, mesmo que retorne as 
contribuições à previdência social, não fará jus aos benefícios por 
incapacidade. 
A aposentadoria por invalidez será devida ao segurado, 
quando precedida de auxílio-doença, a partir da sua cessação, ou, 
concluindo a perícia médica inicial pela existência de incapacidade total e 
definitiva para o trabalho. 
Este benefício somente pode ser concedido após a perícia 
médica. Somente o profissional médico habilitado e registrado no INSS 
poderá opinar pela invalidez do segurado. 
 
5. DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO 
A aposentadoria por invalidez será devida, como data de 
início: 
 a) ao segurado empregado, a contar do 16º dia do 
afastamento da atividade ou a partir da entrada do requerimento, se entre 
o afastamento e a entrada do requerimento decorrem mais de 30 dias; 
 b) ao segurado empregado doméstico, trabalhador 
avulso, contribuinte individual, especial e facultativo, a contar da data do 
início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre 
essas datas decorrerem mais de 30 dias. 
 c) quando precedida do auxílio doença, a partir do 
dia imediato ao da cessação do mesmo. 
 Durante os primeiros 15 dias de afastamento, caberá à 
empresa pagar ao segurado empregado o salário correspondente, o 
rendimento do empregado não sofrerá interrupções, desde que este 
solicite o benefício no prazo de 30 (trinta) dias, a partir da incapacidade. 
Perceba que esta obrigatoriedade não se estende ao empregador 
doméstico, devendo a Previdência conceder-lhe o benefício a partir do 
início da incapacidade. 
 A concessão da aposentadoria por invalidez, inclusive 
mediante transformação de auxílio-doença, está condicionada ao 
afastamento de todas as atividades. 
 
6. EXAMES MÉDICOS 
6.1 - PERÍCIAS MÉDICAS NO ÂMBITO ADMINISTRATIVO E JUDICIAL 
A perícia médica é utilizada pelo INSS, no âmbito 
administrativo, e na Justiça Federal, no âmbito Judicial, para apurar se o 
segurado realmente está incapacitado ao labor perante a doença que 
possui. 
Muitas são as críticas que envolvem este tema, pois o 
segurado quando solicita o benefício perante o INSS, porque está 
incapacitado temporariamente ou permanentemente para o trabalho, 
apresenta, sendo requisito exigido pelo INSS, o laudo do seu médico, na 
maioria dos casos especialistas na doença do Segurado. O laudo médico 
que o segurado traz consigo emitido por médico que faz seu tratamento, 
solicita o benefício para o segurado e descreve a doença, com o CID 
pertinente ao caso, o qual esclarece ainda se a doença é temporária ou 
permanente. 
Em tese, se o segurado já apresentou laudo médico perante 
o INSS, receitas e exames que identificam o período necessário de 
afastamento, e se tem que ser ou não aposentado, qual o motivo de 
realizar nova perícia. 
Segundo o INSS, as perícias são realizadas para evitar 
fraudes, como é muito corriqueira no longo da existência do Instituto, e 
com a reavaliação do segurado novamente se inibe novas tentativas de 
tais fraudes. 
6.2 – COMO FUNCIONAM AS PERÍCIAS MÉDICAS PERANTE O INSS 
 
A perícia médica é uma atividade realizada no INSS para 
verificação com diversas finalidades médicas que serão utilizadas 
administrativamente para caracterização ou não, conforme a legislação 
vigente no momento, do direito a um benefício, dentre elas: a verificação da 
incapacidade laborativa consequente a traumas ou doenças para a 
concessão de benefícios por incapacidade; a verificação da invalidez para a 
concessão de benefícios assistenciais; a verificação do enquadramento da 
doença de que o examinado é portador em várias situações de direito a 
benefícios fiscais, tais como isenção de pagamento de imposto de renda para 
aposentados. 
É de competência exclusiva de um médico concursado e 
treinado internamente, que deve possuir conhecimentos de legislação 
previdenciária. É uma especialidade médica reconhecida pelo Conselho 
Federal de Medicina, fazendo parte da especialidade de "Perícia Médica e 
Medicina Legal", que abrange outros tipos de perícias além da perícia 
previdenciária (como perícia criminal de lesões corporais). 
A relação entre o médico e o segurado difere da relação médico-
paciente ordinária, pois a sua atividade objetiva a diagnosticar e comprovar os 
sinais e sintomas apresentados e emitir parecer acerca de sua capacidade de 
trabalho considerando a atividade e o emprego do segurado, sem qualquer 
apresentação de tratamento da doença. Outras atividades comuns na perícia 
médica são: 
1. Visitar o segurado em casa quando impossível seu 
deslocamento a uma agência da Previdência Social para realizar o 
exame médico pericial 
2. Vistoriar as empresas para confirmar nexo técnico e 
para fins de aposentadoria especial 
3. Visitar o segurado no hospital, quando internado, 
para o exame médico pericial 
4. Participar como médico perito assistente do INSS 
em exames periciais judiciais de segurados quando o órgão é réu 
5. Eventualmente fazer o exame em empresas 
conveniadas ao INSS. 
O médico-perito depois de realizar o exame pericial, preenche o 
laudo de perícia médica, atualmente de forma informatizada pelo Sistema de 
Avaliação de Benefícios por Incapacidade, SABI, sendo que o resultado da 
perícia será enviado posteriormente ao segurado, pelos correios, informando 
se há ou não incapacidade laborativa, há ou não invalidez permanente, se 
enquadra ou não na situação de direito etc. 
Cabe lembrar que a constatação da incapacidade depende da 
gravidade da doença ou lesão e também da atividade e emprego do 
segurado. Exemplo: uma epilepsia impede o trabalho de um motorista 
profissional, mas pode não ser incapacitante para um trocador de ônibus ou 
um trabalhador administrativo. 
Não basta haver uma doença, deve haver uma incapacidade 
causada pela doença para o trabalho atual do segurado. 
No caso da verificação da incapacidade para fins de concessão 
de benefícios por incapacidade, o perito médico tem cinco possibilidades de 
conclusão de seu exame: 
1. Não há incapacidade para o trabalho 
2. Há incapacidade por um prazo definido, ao fim do 
qual o segurado deverá retornar ao trabalho ou, se ainda se sentir 
incapacitado, solicitar nova avaliação pericial em exame de 
prorrogação ou pedido de reconsideração, de acordo com a data desse 
requerimento. 
3. Trata-se de incapacidade por doença ou lesão de 
evolução prolongada e incerta, devendo ser reexaminado após um 
prazo de 2 anos. 
4. Há incapacidadedefinitiva para a atividade usual, 
sendo encaminhado para a reabilitação profissional. 
5. Há incapacidade definitiva oniprofissional, devendo 
ser aposentado por invalidez - nesse caso, há previsão legal para 
reexames periciais a cada 2 anos para verificação da persistência da 
incapacidade que motivou a aposentadoria. 
Se o segurado discordar do resultado do exame poderá 
apresentar requerimento de reconsideração, recurso administrativo, ou 
ingressar diretamente com uma ação previdenciária em desfavor do INSS. 
 
6.3 – DEFICIÊNCIAS 
Muitas são as reclamações feitas pelo segurado ao passar por 
uma perícia médica perante o INSS, sendo uma das principais, que o Médico 
não examinou o paciente, ou se quer ouviu suas queixas, e que em momento 
algum analisou seus exames apresentados. 
Trata-se de muitas reclamações, as quais não são casos 
isolados, mas de acordo com a própria ouvidoria da autarquia, mais de 80% 
dos casos, o que podemos verificar que os médicos que prestam serviços 
para a autarquia são tendenciosos na emissão de seu parecer em relação ao 
segurado. 
Percebemos que o perito possui várias atividades perante o 
desempenho de suas funções quanto a perito, como já devidamente 
esclarecido no tópico anterior, mas não está incluso nestas funções julgar a 
legislação, e sim reconhecer a doença e relatar se a mesma prejudica o labor 
do segurado, sendo que atualmente quem concede o benefício ou não ao 
segurado é o médico perito que analisa se o segurado é apto ou não ao 
desempenho de suas funções, mas tal decisão não engloba somente a sua 
especialidade de médico, mas também a legislação previdenciária, sendo que 
percebemos que o médico está sendo “um pouco juiz”, ou seja, médico perito 
é para avaliar a doença, e se permite o labor do segurado ou não, deferir 
benefícios não lhe compete. 
Ora, se médicos comprometidos com a Justiça concedem 
benefícios negados pelo INSS, salta aos olhos a responsabilidade da 
autarquia, o erro culposo ou doloso, ou mesmo o despreparo do agente que 
gerou dano ao beneficiário. Sem adentrar no mérito médico, acredita-se que a 
divergência entre laudos da autarquia e dos médicos do juízo não advenham 
de discussão na doutrina médica acerca de ser ou não, determinado evento, 
doença, invalidez etc. Parece, sim, que por algum motivo os exames do INSS 
carecem de qualidade, mas com a finalidade de negar a concessão do 
benefício ao segurado, e com este resultado gerar mais receita para a 
instituição. 
6.4 – A PERÍCIA MÉDICA E O ESPECIALISTA E A RESPONSABILIDADE 
DA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO 
A diferença entre o médico assistencialista, que é o que faz o 
diagnóstico do segurado e trata sua enfermidade, e o médico perito que 
avaliará se aquela enfermidade deixa o segurado inapto provisoriamente e 
permanentemente para o exercício de seu labor, o que traz muitas 
insatisfações aos segurados, que não entendem esta diferença e acaba por 
gerar vários problemas na atuação de cada profissional. 
Entendemos que os papéis aqui de cada médico são diferentes, 
e já foram explanados devidamente, mas o exercício da função do médico 
perito é que vem sendo questionado pelo segurado, pela sociedade e pela lei, 
pois muitos são os descasos e irregularidades cometidos pelos peritos na 
realização de suas atribuições de perito. 
São muitos os segurados que não possuem patologias que são 
dignas de concessão de benefícios pelo INSS, segurados estes que forjam 
sintomas, doenças, exames para deixarem de exercer seu labor e se 
beneficiarem de um benefício que por lei não possuem direito, e é por conta 
destes segurados que tentam forjar uma incapacidade laborativa, que se trata 
de um número expressivo, que respondem os segurados honestos que 
buscam seus direitos. 
Não tratarei com maior ênfase sobre fraudes cometidas por 
segurados e sim daqueles segurados que verdadeiramente e de boa-fé 
buscam seus direitos perante o INSS. 
Hoje é muito questionável se o médico perito deveria ser 
especialista no caso da doença do segurado que realizará a perícia para a 
concessão do benefício ou não. 
Outro fato discutido na atualidade é se este médico perito teria 
que somente realizar a perícia ou se é valido que o mesmo dê o resultado 
para o segurado, ou seja, a palavra final de concessão é deste médico perito 
ou não. 
O fato é que os segurados no âmbito da perícia administrativa 
reclamam da atuação do médico perito na realização da perícia, e as 
principais queixas é de que o médico perito não examinou o segurado, não 
apreciou, analisou a documentação levada pelo mesmo, entre exames 
realizados, receitas entre outros, e simplesmente os relatos são de que o 
perito médico manda o segurado se sentar, pede seu documento de 
identidade, digita o tempo todo no computador, e informa ao segurado que 
receberá o resultado em casa, ou seja, não cumpre com seu papel, que é 
receber o segurado, o examinar, ouvir suas queixas, examinar a 
documentação trazida, e após toda este cumprimento de sua atividade afirmar 
se o segurado está apto ao trabalho ou não. 
Outro fato questionado pelo segurado é que o médico perito é 
grosseiro, mal educado, trata mal o segurado, alguns chegam a gritar com o 
segurado, queixas estas que são levadas por mais de 80 % dos segurados a 
ouvidoria do INSS, que abre uma reclamação e nada acontece com o médico 
que se portou de forma errada e brusca com o segurado, mas os boatos 
levam a crer que o INSS treina seus peritos de formas inadequadas, pois o 
que visam é a não concessão de benefícios, para que não haja um aumento 
em suas receitas de pagamentos. 
Muito questionado é o médico perito no momento da concessão 
do benefício ao segurado, pois dá a palavra final, ou seja, é de sua 
responsabilidade conceder ou não o benefício ao segurado. 
Os peritos do INSS recebem treinamento referente as leis que 
envolvem a concessão de benefícios, e por este motivo estão aptos a dar a 
palavra final ao segurado, visão esta unilateral do INSS. 
A classe dos advogados muito vem questionando esta matéria, 
pois não basta um treinamento para que um médico entenda claramente a 
legislação vigente, pois a cada profissão é dado um período longo de estudo, 
para que se tenha o mínimo necessário de conhecimento para o devido 
exercício da função de perito, ou seja, haveria a necessidade de se realizar 
uma mudança interna no INSS, pois o médico deveria realizar a perícia, 
apenas constatando a doença do seu segurado e se tal doença impossibilita 
ou não o segurado para o exercício de suas funções. 
Deveria haver um setor, dentro do INSS, que receberia toda a 
documentação levada pelo segurado no momento da realização da perícia, o 
qual receberia a conclusão do médico perito e analisaria dentro da legislação 
vigente e resultado pericial se o segurado em questão teria ou não direito a 
concessão do benefício. 
Estamos tratando de uma situação que envolve a matéria 
Direito, a qual o médico perito não é apto para exercer sua função atrelada a 
conhecimentos jurídicos, pois não possui formação hábil para tanto, 
prejudicando o segurado. 
O médico perito faz hoje os dois papéis: aplica na perícia a 
análise de que o segurado tem o direito ou não a concessão do benefício e a 
realiza a perícia em si. 
O médico perito no momento da realização da perícia, verifica 
em seu sistema se aquela pessoa que atende está assegurada ou perdeu a 
carência perante o INSS, sendo que não realizará o exame pericial em caso 
de perda da qualidade de segurado, fornecendo em seu parecer técnico que o 
paciente não é segurado do INSS, e por tal motivo indefere seu benefício, 
criando um conflito na função prestada, pois muitos sãoos casos em que o 
INSS não reconhece a pessoa como segurado, e posteriormente a Justiça 
Federal reconhece o vínculo. 
A perícia médica administrativa, neste caso, não foi realizada 
pelo médico do INSS, que ao invés de realizar o seu trabalho como médico, 
concluindo se a pessoa possui a doença ou não, e se a mesma é 
incapacitante, se deteve a analisar a parte jurídica, não sendo qualificado 
para tal função, tolhendo neste momento o direito do segurado de forma 
grosseira, pois sendo, o médico perito, apto para este serviço e não tendo 
realizado o serviço para qual realmente era apto. 
A especialidade do médico perito é alvo de muitas reclamações 
perante o INSS e a Justiça Federal, ou seja, muitos dos indeferimentos, no 
âmbito administrativo, referentes a pedidos de benefícios para o segurado, 
são objetos de posteriores ações judiciais, sendo que muito se questiona na 
Justiça Federal sobre a especialidade destes médicos peritos. 
O médico perito, atualmente, não necessita ser especialista na 
patologia que irá periciar, ou seja, um cardiologista perícia um segurado que 
possui uma perna quebrada, ou uma inflamação na coluna. 
Esta situação da falta da especialidade do médico perito ocorre 
no âmbito administrativo e judicial também, pois o que tem se percebido é 
que a falta da especialidade no caso concreto de cada segurado, gera uma 
incontroversa no resultado da perícia. 
A principal crítica é que o juiz que é apto para analisar a situação 
do segurado o faz de forma clara, específica, une todos os resultados de 
perícia levados ao processo, levando em consideração a perícia judicial, os 
documentos levados pelo segurado, e faz a seguinte análise: o segurado não 
pode exercer a função de carregador, mas pode exercer outro tipo de função 
em pé de igualdade com outras pessoas, ou seja, para uma decisão final se 
leva em conta o grau de instrução do segurado, e a capacidade de exercer 
outra atividade, pois nos dias atuais, no caso em tela, o segurado poderia ser 
porteiro, se esta função não dispendesse de carregar peso. 
Outro critério que seria analisado neste caso é se o sabe ler e 
escrever, pois para o exercício de simples funções atualmente, se exige grau 
de escolaridade mínima, ou seja, o juiz caso entenda que falta ao segurado 
capacidade para exercer outro tipo de função, irá lhe conceder o benefício, 
pois tal segurado não está apto para outro labor levando em consideração os 
requisitos já supracitados. 
Percebemos então, que o médico perito administrativo está 
cumprido função dentro do INSS, que não é sua, pois não tem conhecimento 
técnico para isto, não é profissional da lei, assim como um advogado não é 
médico, ele leva até a justiça em nome do segurado o pedido, mas se baseia 
nos exames, laudos médicos e pedido de realização de perícia, para fazer 
suas afirmações, sendo que o médico perito administrativo, desempenha não 
seu papel, mas a de um técnico da área de direito, não tendo conhecimento 
específico suficiente para isto. 
Questiona-se muito a especialidade do médico perito, sendo que 
o ideal é que o médico perito fosse somente especialista, o qual seria 
designado para periciar segurados com problemas na sua área, mas existem 
leis que dizem ao contrário, e que permitem que os médicos não sejam 
especialistas nos casos em que atenderem o que traz sérios conflitos 
judiciais, aumentando os números de demandas nos fóruns, gerando gastos 
para o Estado. 
6.5 – A PERÍCIA REALIZADA NA ESFERA JUDICIAL 
O segurado ao passar por todo o trâmite administrativo, e não 
tendo êxito, poderá se dirigir até a Justiça Federal, que será o órgão 
competente para julgar ações em face do INSS, e pleitear novamente o 
benefício que foi indeferido na esfera administrativa. 
O segurado necessitará de um advogado para que faça um 
processo pleiteando o benefício negado pelo INSS. Há uma séria discussão 
no mundo jurídico, se para pleitear o benefício o segurado é obrigado a 
passar primeiramente pelo crivo administrativo ou não. 
O assunto não faz parte deste trabalho, mas a título de 
esclarecimento, a doutrina é pacífica em afirmar que o segurado terá que 
primeiro requerer seu benefício administrativamente, sendo que a 
jurisprudência ainda se divide, sendo que no estado de São Paulo, os 
Tribunais entendem que haverá necessidade do esgotamento das vias 
administrativas, e os Tribunais do Estado de Minas Gerais, entendem que não 
há a necessidade de análise do crivo administrativo, podendo o segurado se 
socorrer diretamente no judiciário pleiteando o benefício a que entenda ter 
direito. 
Fato é que cabe ao segurado e seu patrono se informar perante 
a justiça de sua Cidade qual é o entendimento do Juiz responsável, e assim 
optar pelo caminho mais simples. 
Após o segurado requerer o processo judicial passará pela 
perícia judicial, realizado por um médico perito, que é indicado pelo Juiz 
competente, que poderá ser ou não especialista na área da enfermidade do 
segurado, pois cabe ao patrono do segurado solicitar que a perícia seja 
realizada com médico especialista, e cabe ao Juiz do processo conceder ou 
não, uma vez que já esclarecemos neste trabalho, que não há lei que 
reconheça que o médico perito deve ser especialista, mas se for do livre 
convencimento do Juiz poderá nomeá-lo. 
A perícia é agendada e publicada a data no processo, no qual o 
segurado será informado por seu patrono e comparecerá com data e hora 
marcada, com toda documentação pertinente. 
Neste momento o perito no âmbito Judicial, age de forma 
diferente do administrativo, pois nas vias judiciais, receberá o processo, e os 
quesitos a serem analisados, emitidos pelo Juiz e pelos advogados das 
partes, no prazo estipulado, e ainda se requerido no processo, o segurado 
poderá ser acompanhado na perícia do médico assistente, que é aquele que 
é chamado de médico assistencialista pelo administrativo. 
O papel do médico perito será o de examinar o segurado, 
analisar os laudos, exames e receitas levadas pelos mesmos e anexos ao 
processo, e posteriormente responder os quesitos constantes dos autos. 
Destes médicos peritos judiciais, existem poucas reclamações, 
pois no âmbito Judicial o Perito apenas analisa a documentação, ouve o 
segurado quanto às queixas, o examina e responde os quesitos fazendo uma 
conclusão ao final, sendo que o Juiz do processo é que irá reunir todos os 
fatos, laudos e conclusões periciais, os examinando e aplicando de forma que 
deva ser justa ao julgar procedente ou improcedente a causa. 
No âmbito judicial existem vários recursos que o segurado 
poderá utilizar caso não concorde com a decisão de primeiro grau, sendo a 
matéria de recurso analisada pelo Tribunal. 
É claro que no âmbito judicial a porcentagem de reclamações 
são menores, haja vista que a decisão é proferida por um juiz e não por um 
médico perito, ou seja, o Juiz é detentor da lei, sabe como aplicá-la, via de 
regra, e se cometer algum equívoco, pois se trata de ser humano, sua 
decisão poderá ser reanalisada por outros Juízes, o que diminui em muito os 
erros grosseiros como não acontece na a área administrativa. 
A área administrativa é precária de atendimento e de 
qualificação de profissionais, enquanto na esfera judicial se tem mais cuidado 
com as soluções das demandas que são muitas, uma vez que o número 
grandioso delas é devido à condução pela esfera administrativa ser precária. 
7. CÁLCULO DO SALÁRIO BENEFÍCIO DA APOSENTADORIA POR 
INVALIDEZ PRECEDIDA DE AUXÍLIO-DOENÇA 
O cálculo da renda mensal da aposentadoria por invalidez 
precedida de auxílio-doença é uma questão que gera significativa polêmica 
entre os estudiosos do Direito Previdenciárioe, também, grande divergência 
jurisprudencial. 
Parte da doutrina e da jurisprudência preconiza que, nesses 
casos, aplica-se o disposto no 5º do artigo 29 da Lei nº 8.213, de 24 de julho 
de 1991. 
A outra corrente, no entanto, entende que esse dispositivo só é 
aplicado quando houver período contributivo entre a concessão de um 
benefício e outro. Assim, segundo esse entendimento, se ocorrer mera 
transformação do auxílio-doença em aposentadoria por invalidez aplica-se o 
disposto no 7º do artigo 36 do Regulamento da Previdência Social, aprovado 
pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. 
7.1 - CÁLCULO DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
Conforme dispõe o artigo 28 da Lei nº 8.213/91, o valor do 
benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o 
decorrente de acidente do trabalho, exceto o salário-família e o salário-
maternidade, será calculado com base no salário-de-benefício. 
Portanto, conforme se depreende da norma retro, o salário-de-
benefício não corresponde de forma absoluta ao valor do benefício 
previdenciário, vez que esse é baseado no primeiro. 
Para saber qual o valor do benefício previdenciário é necessário, 
ainda, calcular sua renda mensal inicial, instituto que será analisado 
posteriormente. 
A redação original do caput do artigo 29 da Lei nº 8.213/91 
estabelecia a forma de cálculo do salário-de-benefício para todos os 
benefícios previdenciários do seguinte modo: 
“Art. 29. O salário-de-benefício consiste na média aritmética simples 
de todos os últimos salários-de-contribuição dos meses 
imediatamente anteriores ao do afastamento da atividade ou da data 
da entrada do requerimento, até o máximo de 36 (trinta e seis), 
apurados em período não superior a 48 (quarenta e oito) meses”. 
 
Com a edição da Lei nº 9.876, de 26 de novembro de 1999, o 
salário-de-benefício da aposentadoria por invalidez passou a ser a média 
aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 
80% de todo período contributivo do segurado (artigo 29, II, da Lei nº 
8.213/91). 
Os paragrafos do artigo acima transcrito estabelecem outras 
regras sobre o salário-de-benefício, destacando-se, dentre elas, a que 
considera como salário-de-contribuição o salário-de-benefício que serviu de 
base para o cálculo da renda mensal do benefício por incapacidade recebido 
pelo segurado durante o período básico de cálculo. 
Assim estabelece o 5º do artigo 29 da Lei nº 8.213/91: 
Art. 295º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido 
benefícios por incapacidade, sua duração será contada, 
considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o salário-
de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, 
reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não 
podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo. 
Preceito semelhante está inserto no Regulamento da 
Previdência Social, consoante se deflui do 6º de seu artigo 32: 
Art. 32 (…) 6º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver 
recebido benefício por incapacidade, considerar-se-á como salário-
de-contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base 
para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e 
nas mesmas bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior 
ao salário mínimo nem superior ao limite máximo do salário-de-
contribuição. 
Dessa forma, de acordo com o disposto nesses preceitos legais, 
se, por exemplo, o segurado tiver recebido auxílio-doença durante o período 
básico de cálculo da aposentadoria por invalidez, o salário-de-benefício que 
serviu de base para calcular a renda mensal do primeiro será utilizado como 
salário-de-contribuição para o cálculo do segundo. 
Importante ressaltar, nesse momento, que as normas acima 
transcritas não fazem qualquer exceção no tocante à utilização dessa regra. 
Ou seja, basta que o segurado tenha recebido um benefício por incapacidade 
durante o período básico de cálculo para aplicar-se a norma, 
independentemente de ter sido tal benefício concedido entre períodos de 
atividade ou imediatamente antes do benefício a ser calculado. 
7.2 – RENDA MENSAL INICIAL 
Renda mensal inicial é a primeira parcela do benefício a ser 
pago ao segurado. Seu valor é obtido pela multiplicação do salário-de-
benefício por uma alíquota variável conforme o tipo de benefício. 
O artigo 44 da Lei nº 8.213/91 estabelece que a renda mensal 
inicial da aposentadoria por invalidez corresponde a 100% (cem por cento) do 
salário-de-benefício. 
No que se refere à renda mensal inicial da aposentadoria por 
invalidez concedida por meio de transformação de auxílio-doença, a lei nada 
prescreve. No entanto, o Regulamento da Previdência Social, em seu artigo 
36, 7º, assim dispõe: 
Art. 36, 7º A renda mensal inicial da aposentadoria por invalidez 
concedida por transformação de auxílio-doença será de cem por 
cento do salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da 
renda mensal inicial do auxílio doença, reajustado pelos mesmos 
índices de correção dos benefícios em geral. 
Dessa forma, o Regulamento da Previdência Social, aprovado 
por meio de um decreto, criou exceção inexistente na Lei de Benefícios, o que 
fez surgir inúmeros entendimentos sobre o tema. 
7.3 – ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL 
O cálculo da renda mensal inicial da aposentadoria por invalidez 
precedida de auxílio-doença é questão polêmica na jurisprudência pátria. 
Na concessão do benefício em questão, o INSS utiliza a 
sistemática prevista no artigo 36, 7º, do Regulamento da Previdência Social. 
No mesmo sentido, é o entendimento do Superior Tribunal de 
Justiça: 
AGRAVO REGIMENTAL NA PETIÇAO. PREVIDENCIÁRIO. 
CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL DE BENEFÍCIO DE 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PRECEDIDO DE AUXÍLIO-
DOENÇA. APLICAÇAO DO 7º DO ART. 36 DO DECRETO Nº 
3.048/99. I - Nos casos em que há mera transformação do auxílio-
doença em aposentadoria por invalidez, não havendo, portanto, 
período contributivo entre a concessão de um benefício e outro, o 
cálculo da renda mensal inicial da aposentadoria por invalidez far-se-
á levando-se em conta o mesmo salário-de-benefício utilizado no 
cálculo do auxílio-doença. Precedentes das ee. Quinta e Sexta 
Turmas. II - Aplicação do disposto no artigo 36, 7º, do Decreto 
nº3.048/99, verbis: "A renda mensal inicial da aposentadoria por 
invalidez concedida por transformação de auxílio-doença será de 
cem por cento do salário-de-benefício que serviu de base para o 
cálculo da renda mensal inicial do auxílio-doença, reajustado pelos 
mesmos índices de correção dos benefícios em geral." Agravo 
regimental desprovido. 
 
Assim, segundo o posicionamento desse Tribunal, o § 5º do artigo 
29 da Lei nº 8.213/91 só será utilizado para calcular a aposentadoria por 
invalidez quando o auxílio-doença for percebido entre períodos de contribuição. 
Para embasar esse posicionamento, o STJ afirma que somente 
se admite a contagem do tempo de gozo de benefício por incapacidade quando 
intercalado com período de atividade, conforme preceitua o artigo 55, II, da Lei 
nº 8.213/91. 
Se a aposentadoria por invalidez for concedida logo após o gozo 
do auxílio-doença, ainda conforme esse entendimento, o salário-de-benefício 
do primeiro equivalerá a 100% do valor do salário-de-benefício do auxílio-
doença antecedente, de acordo com o disposto no Regulamento da 
Previdência Social. 
Em outro giro, a Turma Recursal de Santa Catarina consolidou 
seu entendimento por meio da Súmula nº 9, que assim dispõe: Na fixação da 
renda mensal inicial da aposentadoria por invalidez precedida de auxílio-
doença deve-seapurar o salário-de-benefício na forma do artigo 29, 5º, da Lei 
nº 8.213/91. 
Esse também tem sido o posicionamento da Turma Nacional de 
Uniformização de Jurisprudência: 
PREVIDENCIÁRIO. REVISAO. RENDA MENSAL INICIAL DE 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PRECEDIDA DE AUXÍLIO-
DOENÇA. INCIDÊNCIA DO 5º DO ART. 29 DA LEI Nº 8.213/91. 
INAPLICABILIDADE DO 7º DO ART. 36 DO DECRETO Nº 3.048/99. 
1. O art.29, 5º, da Lei n.º 8.213/91, dispõe que se, no período básico 
de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, 
sua duração será contada, considerando-se como salário-de-
contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base 
para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e 
bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 
1 (um) salário mínimo. 2. A norma contida no artigo 29, em seu 5º, é 
de clara exegese, e não deixa margem à interpretação divergente, 
bastando para o enquadramento da situação em seus termos a 
análise sobre ter sido ou não recebido o benefício por incapacidade 
em período integrante daquele denominado período básico de 
cálculo, este, por sua vez, descrito no inciso II do referido artigo. 3. O 
art. 36, 7º, do Decreto n.º 3.048/99, é dispositivo que se afasta da 
intenção do legislador quanto à forma de cálculo da renda mensal da 
aposentadoria por invalidez, prestigiada no 5º do art.29 da Lei nº 
8.213/91, constituindo afronta ao princípio da hierarquia das leis. (PU 
n.º 2007.51.51.002296-4. Relator: Juiz Federal Derivaldo de 
Figueiredo Bezerra Filho. J: 21/11/2009). 4. Diante do confronto da lei 
e do decreto, que dispõem de maneira diversa sobre o mesmo 
assunto, cabe ao intérprete afastar a aplicação deste em benefício 
daquela. Nesse contexto, o cálculo da renda mensal inicial da 
aposentadoria por invalidez, em sendo precedida de auxílio-doença, 
deve ter como parâmetro a regra insculpida no artigo 29, 5º da Lei 
n.º8.213/1991, e não o que prevê o artigo 36, 7º, do Decreto n.º 
3.048/1999. 5. Incidente conhecido e improvido. 
Assim, para a Turma Nacional de Uniformização de 
Jurisprudência, não há que se fazer distinção entre o cálculo da renda mensal 
da aposentadoria por invalidez. Segundo o Tribunal Federal de Recursos, 
também não havia diferença entre as duas situações: 
Súmula 171 - No cálculo da renda mensal do benefício de 
aposentadoria por invalidez, é considerado como de atividade o período em que o 
segurado tenha percebido auxílio-doença ou outra aposentadoria por invalidez. 
Portanto, sendo a aposentadoria por invalidez concedida 
imediatamente após o auxílio-doença ou havendo período contributivo entre a 
concessão de um benefício e outro, a renda mensal inicial será calculada 
conforme a sistemática do 5º do artigo 29 da Lei nº 8.213/91. 
 
8. ASSISTÊNCIA PERMANENTE DE TERCEIRO 
Quando o assegurado, mediante comprovação, necessite de 
assistência permanente de terceiros seja ele (prestado por familiar ou 
profissional) para a realização das atividades básicas diárias, em decorrência 
da gravidade da sua invalidez, será pago ao beneficiário 25% de acréscimo, 
podendo “in casu” superar o limite do salário de benefício. 
Essa adição cessa com o falecimento do segurado e não se 
incorpora, como o principal, ao valor da pensão por morte. 
Conforme relata Wladimir Novaes, (2014,p, 859) a doutrina vem 
defendendo a ideia que esses 25% deveriam ser estendidos a todos os 
aposentados que estiverem nas condições do art.45 do PBPS. 
 O Decreto nº 3.048/99 especifica as situações que poderá 
ocorrer o acréscimo: 
1. Cegueira total; 
2. Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta; 
3. Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores; 
4. Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a 
prótese for impossível; 
5. Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese 
seja possível; 
6. Perda de um membro superior e outro inferior, quando a 
prótese for impossível; 
7. Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da 
vida orgânica e social; 
8. Doença que exija permanência contínua no leito; 
9. Incapacidade permanente para as atividades da vida diária. 
 O parágrafo único do art. 45 da Lei nº 8.213/91 determina que 
esse acréscimo é pago com o intuito de complementar o valor da 
aposentadoria por invalidez e que cessará com a concessão da pensão por 
morte aos dependentes em decorrência do falecimento do aposentado. Esse 
percentual também será recalculado, quando o benefício que lhe deu origem 
for reajustado. 
 
9. MENSALIDADE DE RECUPERAÇÃO 
Quando o segurado readquire a sua aptidão paro o trabalho, e 
tem alta, com sua recuperação sendo total ou parcial, o benefício será pago em 
montantes menores por algum tempo, até terminar de vez, caso a perícia 
medica conclua nesse sentido, ela poderá ser definitiva, com cessão imediata 
do benefício, se o segurado espontaneamente voltar ao trabalho, esse 
procedimento chama se mensalidade de recuperação, tem como objetivo e 
função social, para sua adaptação e integração gradativamente ao trabalho, em 
alguns casos até uma nova qualificação. Wladimir Novaes, (2014, p.859) 
A mensalidade de recuperação depende da categoria do 
segurado e da dimensão da recuperação, nos termos do art. 47 da Lei nº 
8.213/91. 
Assim, quando a recuperação total ocorrer dentro de 05 (cinco) 
anos, contados da data do início da aposentadoria por invalidez, ou do auxílio 
doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará: 
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a 
retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na 
forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o 
certificado de capacidade fornecido pela previdência social; ou 
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do 
auxílio doença ou da aposentadoria por invalidez para os demais segurados. 
Em se tratando de recuperação parcial, ou que ocorra após 05 
(cinco) anos da sua percepção, ou, ainda, caso o segurado seja declarado apto 
para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a 
aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: 
a) no seu valor integral, durante 06 (seis) meses contados da data 
em que for verificada a recuperação da capacidade; 
b) com redução de 50% no período seguinte de 06 (seis) meses. 
Findo esse prazo, será paga com redução de 75% (setenta e 
cinco), também por igual período de 06 (seis) meses, ao término do qual 
cessará definitivamente. 
O aposentado por invalidez que tiver recuperado sua capacidade 
laboral e requerer qualquer benefício durante o período de recebimento de 
mensalidade de recuperação só terá a aposentadoria por invalidez cessada 
para a concessão de novo benefício após os prazos em que receber 
mensalidade integral. Wladimir Novaes, (2014, p.860). 
 
10. SUSPENSÃO DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
Eis algumas situações que podem suspender a aposentadoria por 
invalidez: 
Casos em que após conceder o benefício, o próprio INSS verifica 
algum erro administrativo no cálculo do tempo de contribuição, refazem a 
contagem e se constatado período insuficiente, a aposentadoria é suspensa. 
Denúncia de uso de documentos falsos na solicitação do auxílio. 
Quando o INSS recebe denúncia que o empregado aposentado 
retornou ao trabalho. Sendo este o caso mais comum de suspensão. 
Quando o benefício é determinado pela justiça por meio de 
liminares, mas são cassadas pelos Tribunais Superiores. 
Ausência de alguma documentação ou declaração médica. 
O não comparecimento às convocações pelo INSS para a 
realização de atualizações de dados.Caso a interrupção do benefício tenha ocorrido por alguma 
denuncia por fraude ou do segurado por invalidez tenha voltado ao trabalho, o 
interessado deverá provar ao contrário para que o pagamento seja 
estabelecido. E se ainda o INSS suspendeu uma aposentadoria por 
irregularidade, neste caso, a pessoa poderá obter via judicial uma ordem para 
que o benefício seja restabelecido, enquanto discute-se a legalidade ou não da 
aposentadoria. 
 
11. MODOS DE EXTINÇÃO DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
A lei nº 8.213/91 não torna definitivo o benefício de aposentadoria 
por invalidez, ao contrário do que faz com as outras aposentadorias. E o 
Estado deve sempre fomentar o direito fundamental do trabalho artigo 1º, IV, 
6º, 170 da CF/88), e não incentivar a inatividade definitiva. Logo, 
independentemente do tempo transcorrido da concessão da aposentadoria por 
invalidez e do tipo da patologia, recuperada a capacidade ou o retorno ao 
trabalho, o benefício será cessado. 
A aposentadoria por invalidez será extinta nas seguintes 
situações: 
 Quando o aposentado por invalidez solicitar o cancelamento por se 
julgar apto a retornar à atividade, tendo a concordância da perícia 
médica do INSS, nos termos do artigo 47, parágrafo único, do RPS; 
 Se a perícia médica do INSS concluir pela recuperação da capacidade 
voltar ao trabalho; 
 Se a recuperação ocorrer em até 05 anos após o inicio da 
aposentadoria por invalidez, o benefício poderá encerrar imediatamente, 
caso o segurado tenha direito de voltar à função que desempenhava na 
empresa quando se aposentou. Se não puder voltar para a mesma 
função, então o benefício será encerrado de acordo com o tempo que 
ele ficou recebendo. 
Por exemplo, se recebeu por 04 anos, terá quatro meses de 
recebimento após a perícia que declarou sua capacidade para voltar a 
trabalhar. 
1) Se a recuperação acontece após os cinco anos de 
recebimento do benefício: 
2) De forma parcial; 
3) Quando o segurado está apto para desenvolver 
outra atividade diferente da que exercia quando sofreu a invalidez, a 
aposentadoria seguirá o artigo 47, inciso, I, e II da lei de Benefícios da 
Previdência Social nº 8.213/91, conhecida como “mensalidade de 
recuperação”. 
LBPS - Lei nº 8.213 de 24 de Julho de 1991 
 
Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do 
aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento: 
I- quando a recuperação ocorrer dentro de cinco (cinco) anos, contados 
da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença 
que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará: 
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar 
à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na 
forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, 
o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou 
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-
doença ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados; 
II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do 
inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o 
exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a 
aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: 
a) no seu valor integral, durante seis (seis) meses contados da data em 
que for verificada a recuperação da capacidade; 
b) com redução de 50% (cinquenta por cento), no período seguinte de 
seis (seis) meses; 
c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual 
período de seis (seis) meses, ao término do qual cessará 
definitivamente. 
 
Quando alcançado o requisito etário para a concessão da 
aposentadoria por idade ou reunidas às condições para tal intento, 
convertendo-se a aposentadoria por invalidez em aposentadoria por 
idade; 
Pela morte do segurado. 
Esta é a regra geral, ocorre que houve uma mudança 
efetuada pela lei nº 13.457/2017, que trouxe uma nova redação ao artigo 
101 da lei 8.213/91. A lei impõe duas exceções à regra geral da 
aposentadoria por invalidez, que seria a aposentadoria por invalidez 
definitiva, em dois casos, conforme o artigo 101 da lei 13.457/2017: 
Art. 101. 
§ 1º O aposentado por invalidez e o pensionista inválido que não 
tenham retornado à atividade estarão isentos do exame de que trata o 
caput deste artigo: 
I - após completarem cinquenta e cinco anos ou mais de idade e 
quando decorridos quinze anos da data da concessão da 
aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a precedeu; ou 
II - após completarem sessenta anos de idade. 
 
12. PEC 287/2016 REFORMA DA PREVIDÊNCIA “MUDANÇAS” NA 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
 
No dia 28 de abril deste ano vivenciamos algumas mobilizações, 
piquetes e paralisações da chamada “Greve Geral” promovidas pela unidade 
política entre Centras Sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, 
na qual cerca de 45 milhões de trabalhadores brasileiros pararam, essa 
movimentação era um recado claro de que não seriam aqueles que vivem do 
trabalho que iriam pagar a conta da crise econômica no país. A principal pauta 
dessa Greve Geral era a rejeição completa pela classe obreira à Reforma da 
Previdência (PEC 287/2016). 
Dias depois (mês de maio) A Comissão Especial da Reforma da 
Previdência (PEC 287/16) concluiu a votação do substitutivo relator, deputado 
Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), em um claro recuo político, propôs alterações 
no texto da Reforma, mas que, mesmo assim, não deixa de decretar o fim do 
sistema público de Seguridade Social no Brasil. A Proposta de Emenda 
Constitucional nº 287/2016, conhecida como Reforma da Previdência, foi 
apresentada pelo Governo Michel Temer e foi avançando pela Câmara dos 
Deputados com certa facilidade, embalada com folga pela maioria 
governista, No primeiro teste do projeto considerado prioritário para o Governo 
Michel Temer (PMDB), a votação acabou em 23 votos a favor do projeto Até o 
fim do mês de maio a proposta da emenda constitucional (PEC) número 287 de 
2016, que altera as regras de aposentadorias de todos os trabalhadores, 
seguiu para ser analisada pelo pleno dos deputados, quando o quórum de 
aprovação foi de 308 dos 513 parlamentares. Depois, foi a vez do Senado 
analisar a PEC . 
 A gestão do atual presidente agiu intensamente para aprovação 
da proposta, a efeito de um rol de manobras tais como a troca de membros da 
comissão, promessa de cargos, fez diversas concessões com relação ao texto 
original apresentado no fim do ano passado, entre outras várias mudanças 
ocorridas até a proposta que por fim resulto na Alteração os arts. 37, 40, 109, 
149, 167, 195, 201 e 203 da Constituição, para dispor sobre a seguridade 
social, estabelecendo regras de transição e dá outras providências. 
Em resumo, pode-se destacar que essa Reforma irá resultar em 
um grave retrocesso aos direitos sociais dos trabalhadores brasileiros, 
conquistas fruto de históricas lutas, já que, desde um projeto neoliberal para 
nossa nação, com as mudanças propostas, será sucateado todo o sistema 
público de Seguridade, criado na Constituição de 1988 era orientado pelos 
princípios da solidariedade e da universalidade para amparar financeiramente 
os trabalhadores e trabalhadoras, bem como seus familiares, substituindo sua 
remuneração, quando se encontrassem em situação de risco ou 
vulnerabilidade social. 
Aos olhos do governo, certa reforma nos dá alusão que a 
manutenção do sistema previdenciário sustentável é um dos maiores desafios 
que se impõe ao Estado brasileiro neste momento, ao propor uma reforma, o 
governo se dispõe evitar que seja colocado em risco o recebimentode 
aposentadorias, pensões e demais benefícios por esta e as próximas gerações. 
Visto que a cada mês são pagos, rigorosamente em dia, quase R$ 34 bilhões 
correspondentes a cerca de 29 milhões de benefícios, somente no Regime 
Geral de Previdência Social (RGPS)/INSS. Diante da mudança acelerada do 
perfil da sociedade brasileira por “culposamente” estamos vivendo mais, aliado 
a isso, houve diminuição da fecundidade, o que altera a proporção de ativos e 
inativos no mercado de trabalho. Sendo assim os ajustes propostos serão 
imprescindíveis para a manutenção da Previdência e do conjunto de benefícios 
previdenciários. 
Ao que tange o nosso assunto Aposentadoria por invalidez, vão 
deixar de receber o benefício integral após Reforma da Previdência A revisão 
dos critérios para a concessão das aposentadorias por invalidez é um dos 
aspectos mais polêmicos da PEC enviada pelo governo para o Congresso, O 
benefício da aposentadoria por invalidez está contemplado tanto no regime 
geral de previdência (INSS) como nos regimes próprios (servidores públicos 
estatutários) mas nos deteremos apenas sobre os impactos da PEC 287 no 
Regime Geral de Previdência – INSS. 
No Regime Geral o valor do benefício na aposentadoria por 
invalidez equivale a 100% do salário de benefício, situação que dá ampla 
cobertura ao segurado, especialmente tendo em vista a natureza do evento já 
que imprevisível e com repercussões negativas de toda ordem na vida destes 
segurados, o coeficiente de 100% abarca tanto a modalidade comum como a 
acidentária (benefícios decorrentes de acidente de trabalho ou equiparados), 
ficando a distinção entre estas subespécies, sobretudo no campo jus laboral, 
pois o valor das aposentadorias, seja comum ou acidentária, são atualmente os 
mesmo, a PEC agora fara distinção no que tange a aposentadoria por invalidez 
posto que cria distinção entre as modalidade comuns e acidentárias no valor do 
benefício já que mantem o coeficiente de 100% da média quando a 
incapacidade permanente for derivado de acidente de trabalho ou equiparado 
(doença ocupacional). 
A proposta da PEC traz duas importantes mudanças quanto a 
espécie a primeira delas diz respeito ao cálculo do benefício que uma vez 
aprovada nos termos propostos passará a seguir a regra geral de cálculo das 
demais aposentadorias, qual seja, 51% da média mais 1% para cada 12 
contribuições até o limite de 100%, que, aliás, somente seria atingida se o 
segurado trabalhasse 49 anos. Há uma mudança profunda no cálculo do valor 
do benefício já que passa de um benefício integral de 100% na regra atual para 
uma regra em que o coeficiente será variável de acordo com o tempo de 
contribuição do segurado, mas que na realidade dificilmente será de 100%. 
Elucubremos o seguinte exemplo: 
Um segurado que começasse a trabalhar com vinte anos sem 
interrupção somente chegaria a um benefício integral de 100% aos 69 anos de 
idade, ou seja, se sofrer uma incapacidade com pouca idade, seu benefício 
seria brutalmente reduzido, porém se levando em consideração a regra atual 
que garante benefício integral de 100% isso não seria preocupante, 
considerando especialmente que se cuida de benefício não programado, pois 
teoricamente ninguém sabe quando ou quer ficar incapaz. 
Desta forma, se na regra atual não tínhamos distinção quanto ao 
valor do benefício na modalidade comum acidentária, com a proposta da PEC 
287 passaremos a ter e de forma bastante substancial, porquanto serão 
principalmente os benefícios acidentários que conseguirão chegar ao benefício 
integral, o que dificilmente ocorrerá na modalidade comum. A única vantagem 
desta mudança será indireta para os segurados e decorre do fato dessa 
diferença entre os benefícios de aposentadoria por invalidez combaterem a 
subnotificação dos acidentes de trabalho (talvez mais da metade dos acidentes 
de trabalho do País são desconhecidos pelo INSS, e isto para citar um 
exemplo, afeta o direito de regresso que tem este em face do empregador 
negligente), porquanto haverá um interesse direto dos primeiros em informar e 
qualificar corretamente a espécie pela implicação no valor do benefício. A PEC 
traz outra mudança importante, mas agora no campo jurisdicional, na medida 
em que unifica a competência para dirimir as questões previdenciárias em uma 
única Justiça, o que nos parece um avanço, notadamente por evitar 
desperdício de energia processual quanto a regras de competência, em 
especial se levando em consideração o caráter alimentar do benefício de 
aposentadoria por invalidez. 
Ressalto que por ora a PEC 287 é apenas uma proposta 
legislativa, aguardamos pelos desdobramentos de sua tramitação junto ao 
Congresso Nacional. 
 
13. CONTRATO DE TRABALHO 
O que acontece com o contrato de trabalho? 
Art. 475. O empregado que for aposentado por invalidez terá 
suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado 
pelas leis de Previdência Social para a efetivação do benefício. 
 
Bem, por força do art. 471 da CLT, não é possível dissolver o 
contrato de trabalho durante a aposentadoria por invalidez, salvo: 
 
a) justa causa no curso da suspensão; 
b) extinção da empresa; 
c) pedido de demissão. 
 
Ademais, a própria Súmula nº 160 do TST reflete exatamente 
essa compreensão, ou seja: o contrato de trabalho fica suspenso por prazo 
indeterminado, in verbis: 
 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. Cancelada a aposentadoria por 
invalidez, mesmo após cinco anos, o trabalhador terá direito de retornar ao 
emprego, facultado, porém, ao empregador, indenizá-lo na forma da lei. 
 
Assim concluímos que a concessão do benefício de 
aposentadoria por invalidez produz a suspensão do contrato de trabalho por 
período de tempo indeterminado, pois, segundo a legislação previdenciária (em 
especial o art. 42 da Lei 8.213/91), perdurará enquanto o empregado 
“permanecer nesta condição”. 
Eis o entendimento jurisprudencial sobre o tema: 
 
Aposentadoria por Invalidez - Cessação do Contrato de Trabalho-
A aposentadoria por invalidez não extingue o contrato de trabalho 
do empregado. Ela é sempre provisória, tanto que o trabalhador 
tem de fazer exames médicos periódicos. O médico é que irá 
declarar que a aposentadoria por invalidez é definitiva, quando 
cessa o contrato de trabalho. Antes de extinguir o contrato de 
trabalho, a aposentadoria por invalidez provisória implica 
a suspensão dos efeitos do pacto laboral (art. 475 da CLT)”. (TRT2ª 
R. - RS 00268200337202000 - Ac. 20040045280 - 3ª T - Rel. Juiz 
Sérgio Pinto Martins - DOESP 02.03.2004). 
 
 
 
14. QUESTÕES 
QUESTÃO 1: O trabalhador aposentado por invalidez que tem uma 
recuperação parcial, sem prejuízo da volta ao trabalho, manterá o benefício? 
RESPOSTA: Sim, pelo prazo máximo de 6 meses da data da 
recuperação parcial. Após esse prazo o valor do benefício tem redução de 50% pelo 
período de 6 meses. 
 
QUESTÃO 2: Eduardo foi admitido por uma empresa como estoquista, 
em 18/09/2007. Após anos de trabalho, Eduardo passou a sentir fortes dores na 
coluna e, em pouco tempo, não conseguia mais fazer movimentos de flexão e 
extensão da coluna. Após a realização de exame médico pericial, constatou-se que o 
empregado estava inapto para o trabalho e impossibilitado de reabilitação. 
Considerando-se os fatos apresentados acima, qual dos benefícios previdenciários 
será concedido a Eduardo? 
RESPOSTA: Aposentadoria por invalidez, tendo em vista que sua lesão 
o impediu de realizar seu trabalho e não há possibilidade de recuperação. 
 
QUESTÃO 3: João trabalhou em uma empresa por 5 anos. Por conta 
de um acidente não relacionado ao seu labor perde o movimento de ambos osbraços, 
ficando assim impossibilitado de exercer sua função, sendo aposentado por invalidez. 
Decorridos dois anos da aposentadoria, João consegue recuperar totalmente o 
movimento dos braços, sendo declarado apto para retomar suas atividades laborais, 
recebendo assim alta do INSS. Este retorna à empresa em questão? 
RESPOSTA: Sim, tendo em vista que a aposentadoria por invalidez 
apenas suspende o contrato de trabalho, não findando o mesmo. Ocorrendo a alta por 
cessação da incapacidade, será garantido ao segurado o direito à função que ocupava 
ao tempo da aposentadoria; facultado, porém, ao empregador, o direito de indenizá-lo, 
na forma do art. 475 da CLT e Súmula 160 do TST. 
 
 
 
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Códigos disponíveis em: htpp://www1.previdencia.gov.br 
Aposentadoria por invalidez( https://jus.com.br/artigos/aposentadoria-por-
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Cessação de aposentadoria por invalidez(https://jusbrasil.com.br/revisão-dos-
benefícios-por-incapacidade)

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