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“Regimes da América Latina: repressões, revisões e reestruturas”
Adriane Nunes Cordonet�
História da América II�
 Os regimes na América Latina e Europa tinham como padrão a tentativa de controle total das massas, sejam apelando ao patriotismo, sentimentalismo ou utilizando de meios de alienação psicológica com o intuito de infiltrar uma idéia na mente do povo que beneficiasse seus regimes e suas lógicas de progresso material a nação e justificar os meios utilizados para alcançar esse feito.
 No Brasil assim como em nossa vizinha Argentina vê-se grande influência alemã e italiana no que se diz respeito a propaganda política como meio de comunicação com as massas utilizados em seus regimes. Entendendo que não por esse fato devamos classificar os regimes varguistas e peronistas como nazi-fascistas, já que embora tenham se inspirado nos feitos de controle de imprensa, radiodifusão e mídias impressas, para passar suas idéias de governo e imposições ao povo, cada qual obteve resultados diversos.
 A utilização da propaganda política alemã com grande poder persuasivo sobre as massas inundou o país com seus discursos, cartazes e instigou em grande parte da nação um sentimento de dever para com a pátria e com seu governante Adolf Hitler conforme mencionado em Mein Kampf : “ a arte da propaganda consiste em ser capaz de despertar a imaginação pública fazendo apelo aos sentimentos, encontrando fórmulas psicologicamente apropriadas que chamam a atenção das massas e tocam os corações”(apud Guyot e Restellini 1987, p.16). Hitler criou em 13/03/1933 o novo Ministério da Informação Popular e da Propaganda organizada por Joseph Goebbels divulgando a atuação do partido por todo país mediante panfletos, cartazes com a cruz gamada (símbolo do partido), jornais distribuídos a todos, alto-falantes com gravações das palavras de ordem do líder, desfiles da S.A, o coro da multidão dos Seig Heil ou os Heil Hitler amedrontando adversários, mas principalmente suscitando o devotamento do povo, este segundo Goebbels deveria “ começar a pensar em unidade, reagir em unidade e se colocar á disposição do governo com toda simpatia”(Guyot e Restellini 1987, p.22). Já experiências aplicadas no Brasil tinham o intuito de conquistar o apoio dos trabalhadores á política varguista e legitimar Estado Novo, tendo a necessidade de divulgar a nova diretriz social que começara e que era desconhecida pelo trabalhador, ou seja, a nova legislação exigia divulgação e esclarecimentos. Em 1937 a constituição legalizou a censura ao meio de comunicação destituindo-as de caráter público e colocando-as como instrumento do Estado, foi retirada a liberdade de imprensa, foram controlados e repreendidos quaisquer atos ou idéias contrárias ao governo pelo DIP� , liderado pelo jornalista Lourival Flores, a lei prescrevia : “ Com o fim de garantir a paz, a ordem e a segurança pública, a censura prévia da imprensa, do teatro, do cinematógrafo, da radiodifusão, facultando à autoridade competente proibir a circulação, a difusão ou a representação”(Anuário da Imprensa Brasileira, DIP, 1941).
O departamento diretamente ligado à Presidência da República destinava-se também a positivar a imagem do governo antidemocrático de Vargas, identificando-os com o país e o povo, produziram livros, revistas, folhetos, cartazes, programas de rádio com noticiários e números musicais, além de radionovelas, fotografias, cinejornais, documentários cinemaográficos . Destacando a imprensa e o rádio como os meios mais utilizados para divulgação da propaganda política ( Goulart 1990). Aos veículos de comunicação que quiseram manter sua independência ou criticarem o governo teriam sua licença cassada. As empresas apenas se estabeleceriam se obtivessem registro pelo DIP, ficando as empresas e seus profissionais sob controle do departamento, visto que ao atrelar as empresas ao querer do Estado 60% das matérias eram fornecidas pela Agência Nacional, não sendo tão domínio somente como censura, mas vem eles seguidos por pressões políticas e financeiras. 
Em meio a tais pressões e repressões, Getúlio atendeu a reivindicações da classe, como a regulamentação dos direitos dos profissionais da área. Essa política de pressão e troca de favores fez com que muitos profissionais antes contrários ao regime se rendessem no Estado Novo, como no caso de Assis Chateaubriand e Casper Líbero(Capelato 1986). 
Em 1931 foi criado a Hora do Brasil, reestruturado em 1939, após a criação do DIP, tendo três finalidades : informativa, cultural e cívica. Havia duas propostas para o rádio contrárias dentro do Estado Novo, uma pelo DIP, prevendo utilização total como veiculo de propaganda do regime e outra do Ministério da Educação e Saúde restringindo o uso para a educação e cultura. Dada discordâncias criou-se um sistema misto, onde o Estado controlava e fiscalizava a atividade, mas a exploração ficava por conta da iniciativa privada(Capelato 1998).
Lourival Flores tentou implantar uma forma de rádio estatal aos moldes da existente na Alemanha através de Goebbels, mas sem acolhida. Genolino Amado visando utilização massiva do rádio na propaganda do regime também fracassou. O Estado tinha receio do uso de um meio tão poderoso de mobilização, por isso fragmentou-o�. Logo vemos que apenas foram inspirações os governos alemão e italiano, já que o Estado Novo não utilizou do amplo uso do rádio para propaganda política.
 Já na Argentina houve grande controle sobre a imprensa e rádio, sendo este mais intenso do que o utilizado no Brasil. A propaganda política Argentina começou a tornar a publicidade como meio crucial de seu governo após o golpe de 1943, já que Perón, escolhido como representante antes de se tornar líder político, esteve na Itália e Alemanha tendo contato direto com os métodos de propaganda instalados em seus regimes e propondo sua utilização na Argentina, em 1945 a campanha que o tornou presidente mostrou a importância da propaganda política, segundo Juan José Sebreli, membros do GOU haviam decido que, “ a exemplo da Alemanha, pelo rádio, pela imprensa controlada, pelo livro, pela igreja, pela educação, deveria se inculcar no povo o espírito favorável à compreensão do caminho heróico a ser percorrido “ (Sebreli 1985, p 62). Neste contexto Perón assumiu o poder em 1946 com a peculiaridade de ser após a derrota nazi-fascista na Segunda Guerra, estando em Estado Liberal, manteve a constituição que garantia a liberdade de expressão. Assim a censura que havia imperado sobre a imprensa desde o golpe de 43, foi recuperada em 45 permitindo a comunicação da oposição á Perón na campanha de 46, porém assim que eleito liquidou os opositores e criou a “Subsecretaría de Informaciones” e a “ Secretaría de Prensa y Difusión”, afim de manter o controle institucional dos meios de comunicação, mas mantendo a liberdade de imprensa. A Direção Geral de Difusão teve como função editar folhetos em diferentes idiomas, enaltecendo à obra do governo ressaltando-os e tornar pública a ação da Fundação Eva Perón, Fabricação de miniaturas com o escudo justicialista, camisetas, canetas, canecas e demais artigos referentes ao presidente e sua esposa ou ideais partidários, o nome chave da operação propagandística na Argentina era Raul Apold, criou concursos, Festivais de cinema, e é autor da frase estampada em cartazes frente todas as obras do governo “ Perón cumple, Evita dignifica”. 
Perón considerava a opinião pública como uma realidade que não podia ser manejada arbitrariamente nem desprezada como ficção, mas como na Europa procurava impressionar mais do que convencer e sugestionar em vez de explicar. Os proprietários opositores que resistiram as pressões do governo ficaram sujeitos a sabotagens, corrupção desrespeitos, restrições do papel, cortes, suspensão de direitos e demais processos, o regime conseguiu ampla absorção da mídia controlando a editora empresa Haynes e os diários La Época, La Razón, Critica entre outros, criando durante a campanha a revista humorísticaDescamisado fezendo frente a opositora Cascavel. Em 1949 La Nación denunciou torturas pela policia tendo como represália sua contabilidade vasculhada e altas penalidades, resultado, o segundo governo de Perón esta o apoiou. No rádio foi ainda mais eficaz, controlaram toda publicidade e eliminaram as expressões radioteatrais que contivessem conteúdos dados como sensacionalistas ou impróprios aos olhos do Estado. O uso do rádio foi forte na campanha de 1945 onde após sua eleição foi dado como decreto o “Manual de instruções para estações de radiodifusão”�. O peronismo influenciou o conteúdo musical da época e Eva Perón teve grande controle sobre esse meio radiofônico. 
Perón, passado por crise econômica em seu segundo governo racionou carne e demais alimentos, porém fez com que alguns programas de rádio� tentassem restaurar o apoio do povo, salientando até males do excesso de proteínas no organismo. 
Perón tomou consciência que não eram eficazes em plenitude os meios de comunicação já que não fora reeleito mesmo com os meios a disposição em 1955. Mostrando que a comunicação não forma opinião única, já que não obtém unanimidade, mas representou nos regimes citados um forte pilar da sustentação do poder.(Pablo Sirvén, p 141).
Dentro deste contexto em que se busca a participação ou cooperação das camadas sociais mais baixas e das elites regionais vemos o populismo entranhado, policlassista em seu âmago, mas não dando total poder a opinião publica já que o Presidente intervém como “salvador” dos conflitos e gerador da solução para o bem da nação, mesmo que de maneira autoritária ou paternalista. Porém devido sua incapacidade de certo modo e suas limitações frente ao descontentamento crescente dos setores tradicionalistas dos exércitos faz com que o populismo entre em colapso finalizando essa crise no inicio da “guerra fria”�, em meio a estas crises e embates nasce a Doutrina de Segurança Nacional, contra todas as idéias pró revolução de 1789 e liberais, socialistas, radicais ou comunistas, criando uma “guerra subversiva”, o encontro com um inimigo interno que deveria ser derrotado visando o crescimento do país, tal Doutrina entra na cena latino-americana pela Escola Superior de Guerra(ESG) no Brasil criada em 1949, fortemente moldada em vista dos institutos estadunidenses , possuía fundamentalmente o papel de conscientizar as Forças Armadas de sua condição de “construtora da nação”; objetivo de eliminar a subversão; dar-lhes confiança de poder seguir também por vias políticas, frente ao erro e incapacidade do governo civil. Neste contexto passam os militares a abandonarem o papel de “Poder Moderador” para literalmente tomarem o poder, uma diferença essencial dos regimes que se seguiram se dará da manutenção permanente tanto dos partidos quanto do sistema eleitoral e dos parlamentos, mantendo as aparências do modelo democrático, trataram por criar artificialmente o bipartidarismo(ARENA e MDB), mas como a oposição ganharia nas urnas, os militares mexeram na legislação tendendo a ganhar os candidatos da ARENA dando segurança a continuidade dos militares no poder. 
No que diz respeito ás repressões utilizadas no Brasil precursora das demais embora não a mais eficiente, o desaparecimento de opositores políticos, embora importante dentro do regime, não foi a única prática utilizada, conta-se também com as prisões, torturas, mortes, o banimento ou o exílio forçado dos opositores e divergentes das doutrinas do regime. Entretanto no “Cone Sul” forma-se uma maquinaria repressiva maior, como o Golpe de 73 no Uruguai tendo como “testa de ferro” o presidente colorado� Juan Maria Bordaberry, que assumiu o poder, porém o grande poder ficava por parte da Junta Militar, cujas repressões, prisões e torturas e demais práticas da luta contra o “inimigo interno” foram em grande escala a julgar do tamanho territorial frente o número populacional do país, esteve ele intimamente ligado as praticas da mesma época na Argentina, aliada contra os subversivos e grande influenciadora pelos métodos de repressão intrínseca na ditadura com seu morticínio em massa conforme claramente é exposto por seu dirigente, o general Jorge Videla: “ Se for preciso, na Argentina deverão morrer todas as pessoas necessárias para lograr a segurança do país”. Mas DSN caiu sobre os países vizinhos, em 1971 na Bolívia; 1973 juntamente com Uruguai o Chile e 1976 na Argentina, o Paraguai já possuía seu governo nas mãos de um militar, visto como “precursor artesanal” dos regimes de SN; também Colômbia e Venezuela a primeira com crescente militarização e a segunda vivendo 30 dos 33 últimos anos em estado de sitio; Tal disseminação se deu pelos cursos que a elite latino-americana faziam no Estados Unidos, aprendendo a essência da DSN, em 14 anos a Escola das Américas formou mais de 33 mil militares latinos dentre seu estagiários estando Augusto Pinochet(Presidente do Chile).
E anteriormente citado, a Junta Militar, cabe ressaltar que não somente no Uruguai, mas também na Argentina e no Equador seus regimes foram resididos por eles. Houveram términos de partidos ou hibernação destes, controle rigoroso dos sindicatos e fechamento dos parlamentos; no caso Argentino substituído pela Comissão de Assessoramento Legislativo em sua maioria composto por militares, reduziu partidos, no terreno sindical mudou as estruturas e proibiu as confederações de sindicatos( golpe ao CGT); No Uruguai com Bordaberry, queria-se manter as aparências apenas, pois no lugar do Parlamento criou-se o Conselho de Estado, integrados por oficiais do regime; políticos que atuavam até 73 fora inabilitados de praticar atos públicos, e no âmbito sindical foram iguais aos citados anteriormente na Argentina, assim como o Chile seguindo a mesma trilha dos demais, porém com o poder personificado no General Augusto Pinochet, contudo não como um governo absolutista, já que existia uma Junta Militar integrante no governo depois transformada em Parlamento; A Bolívia teve também uma ditadura unipessoal pelo também general Hugo Bánzer que copiou o modelo argentino. Já no caso do Peru um diferencial interessante é a questão política exercida que apesar de institucionalmente seguir as linhas das demais é o fato de que de 1968 a 75 pelo regime do General Juan Velasco ocorreram grandes reformas sociais e é importante ressaltar que dentre estas esta a reforma agrária, assim como a não intervenção ás organizações sindicais, isto também porque rejeitaram o auxílio norte-americano de CAEM tendo seu modelo o da França abrangendo sua visão de mundo e política. A partir de 75 com o General Francisco Bermudez, mantendo a linha anterior, porém mais conservadora preparando o terreno para normalização institucional completando-se com as eleições presidenciais de 1980; Paraguai, com seu ditador supremo, o general Alfredo Strossner que controlou o país desde 1954 e se tornando o mais antigo ditador. Por fim na Guatemala, Honduras e El Salvador, não há ditaduras unipessoais, mas há eleições, sempre fraudadas para que vençam os candidatos das Forças Armadas; Aos poucos a realidade acabou fazendo os regimes procurarem saídas desse sistema monopolitico e galgar os novos passos, lentos da nova estrutura política dos países, sendo o primeiro o Brasil.
Com esses novos passos dados, em meados de 1980 abandona-se o paradigma desenvolvimentista e começa a ser criado o neoliberal, concluindo-se em 1990 com Salinas no México, Menem na Argentina, Fernando Collor, no Brasil, entre os demais países, estendendo suas experiências durante a última década do séc. XX. 
Essa visão neoliberal não encontrou uniformidade nas reformas impostas e a modernização foi concebida pelos dirigentes como uma abertura ao mercado de valores e bens, privatização de empresas públicas como sugeria o hegemônico capitalismo, houve adesões e avanços rápidos como no caso do Chile e Argentina e também descompasso e hesitações no caso do Brasil e Venezuela, já o México buscava sua vinculação ao bloco da América do Norte. 
Após isto se tem umavisão negativa do povo, visto que no ano 2000 vence os governos opositores ao neoliberalismo, este que postulava em escala global: democracia, direitos humanos, liberalismo econômico, questões sociais, ecológicas, representando assim o triunfo do centro capitalista - EUA, Europa Ocidental e Japão - a América Latina então aderiu à causa de forma acrítica na maioria das vezes, como foi a política de Menem1989-99) na Argentina, seguidor estadunidense, tentando reinserir-se na economia mundial, como em diversos países do Cone Sul, os Estados Unidos tiveram forte influencia, tanto pela divida externa que advinha das ditaduras e recuperações de estado, após tentativas e expectativas frustradas de inserção na OTAN e ser parte opinativa nos negócios estadunidenses, viu-se os resultados negativos da década menemista para com os indicadores sociais e econômicos do país; ao que se refere ao Brasil, este receoso, porém em 1991 pelo Tratado de Assunção cria-se o Mercosul estreitando os laços com os países vizinhos que posteriormente adentraram no sistema comercial; O Brasil não seguiu a bancarrota Argentina já que aceitou a democracia e direitos humanos, porém sem concluir alianças com OTAN, insere-se em 1990 como estado normal, subserviente das estruturas do mundo globalizado. 
O que precisou para a abertura e recomeço, mesmo após crises econômicas e visões distorcidas era a passagem para o Estado logístico que avançasse mediante associações e desse suporte a expansão de empreendimentos regionais, já que a América Latina desde 81 agia como exportador de capitais líquidos. Porém o Estado normal apenas desacelerou ou emperrou um processo que bem exercido poderia ser as medidas certeiras para um desenvolvimento socioeconômico da América Latina. 
 	 Referências Bibliográficas :
- CAPELATO, M. H. R. Multidões em cena. Campinas: Papirus. 1998.
- ROSSI, Clóvis. Militarismo na América Latina. 4 ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.
- CERVO, Amado Luiz. Relações Internacionais da América Latina: velhos e novos paradigmas. 2 ed. S. Paulo: Saraiva, 2007
� Graduando em História no Unilasalle Canoas/RS. Matrícula 201410457. E-mail: ancordonet@gmail.com
� Professor Raul Rois Schefer Cardoso.
� Departamento de Imprensa e Propaganda, criado em 1934 por um decreto estatal, sucedeu o até então DPDC ( Departamento de Propaganda e Difusão Cultural)
� Lourival Flores controlava a Hora do Brasil; o ministro do Trabalho Alexandre Marcondes Filho, a partir de 1942 tinha sua faixa própria dentro o horários governamental; Capanema controlava o sistema de radiodifusão educativa e Cassiano Ricardo encarregava-se do Departamento de Divulgação Político-Cultural da Rádio Nacional. (Capelato 1998, p 78)
� Nele estavam previstas todas as atividades, preparação de scripts e expressões que poderiam ser usadas para abrir ou encerrar os programas, o manual dispunha também sobre a criação de departamentos literários e culturais em cada emissora ( Haussen 1992, p. 151).
� Os profissionais da área aderiram a causa peronista pelos benefícios de inclusão nas leis trabalhistas. A primeira rádio a passar para o Estado com pressão acirrada de Eva Perón foi a Belgrano antes opositora do governo, após as demais também mudaram de opositoras a parte integrante do governo. A rádio San Juan que se negou a ser incorporada saiu do ar. O governo incorporou 23 jornais e 19 estações de rádio.
� Entre as superpotências União Soviéticas e Estadas Unidos, vindo a se intensificar com a independência de Cuba e o medo de um comunismo alastrado por toda a América Latina.
� No Uruguai tinha o partido colorado e os Blancos, revezando entre si, porém após divergências e conflitos internos criou-se a Frente Ampla, novo e forte nome no cenário político Uruguaio.

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