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 Prof. Edla Andrade
¨Quando a ultima arvore tiver caído, quando o ultimo rio tiver secado e o ultimo peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se pode comer” Greenpeace
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 Mas,
 o que é meio ambiente?
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Tudo que está ao seu redor, integrando vários elementos.
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Segundo Deon Sette, Marli T. Meio ambiente é: 
“o conjunto de elementos naturais, artificiais, culturais e do trabalho, suas interações, bem como as condições, princípios, leis e influências, que permitem, abrigam e regem a vida em todas as suas formas.” 
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Conceito Legal 
Lei 6.938/81: (PNMA)
Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: 
I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; 
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CLASSIFICAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Meio Ambiente Natural ou Físico:
Constituído pelo solo, a água, o ar atmosférico, a flora, a fauna.
Meio Ambiente Artificial: 
Constituído pelo espaço urbano. Consubstanciado no conjunto de edificações e equipamentos públicos.
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Meio Ambiente Cultural: 
São os bens materiais e imateriais que traduzem a história de um povo, sua formação, cultura, etc., enfim os elementos que identificam sua cidadania, sua forma de vida.
Meio Ambiente do Trabalho: 
É o lugar onde o ser humano exerce o seu labor, independente de ser num prédio ou em local aberto. Procura-se salvaguardar a saúde, a segurança e o bem-estar do trabalhador no seu ambiente de trabalho.
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O que seria um bem ambiental?
Os bens ambientais são aqueles de uso comum do povo, essenciais à sadia qualidade de vida, e que: 
“configura nova realidade jurídica disciplinando bem, o que não é público nem, muito menos, particular” (FIORILLO, 2003, p. 51).
 
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O meio ambiente é bem difuso.
Bem difuso segundo Deon Sette, Marli T. é:
 “é aquele bem que diz respeito à sociedade em sua totalidade, de forma que os indivíduos não podem dele dispor sem afetar a coletividade. É um bem que não pode ser fracionado, nem pela sua natureza, nem pela lei e muito menos pela vontade das partes.”
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Principais Características dos Bens Ambientais
- Transindividualidade;
- Essencialidade;
- Indivisibilidade;
- Quando ocorrem danos, são na maioria das vezes, irreversíveis ou de difícil reparação;
- Os efeitos não respeitam fronteiras; 
- Suas vítimas não são individualizáveis.
- Difícil valoração. 
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 MOMENTOS HISTORICOS SURGIMENTO DO PENSAMENTO DO DIREITO AMBIENTAL
 
- Revolução Industrial – O século XVIII é tido como marco da degradação ambiental (Industrialização, fabricas, etc).
- No período pós guerra começou uma conscientização.
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 A ESCASSEZ E O CONFLITO
 Desejos materiais ilimitados.
 X
 Recursos Insuficientes. 
 =
 Escassez Conflito
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Direito ambiental
Direito de terceira geração (ou dimensão)
Primeira Geração 
 Liberdade, igualdade, fraternidade. Destaque para a liberdade do cidadão.
Característica do Estado: Liberal, estado mínimo
Segunda Geração 
Igualdade - Direitos econômicos, sociais, trabalhistas, culturais, etc.
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Terceira Geração 
Solidariedade. O estado cria ferramentas para tutelar interesses difusos e coletivos, em que o titular não é mais individual.
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Direito ambiental é:
- Disciplina relativamente nova.
 
- Autônoma
- Relaciona-se com outros ramos do direito, tais como: constitucional, administrativo, civil, internacional, penal, tributário, empresarial, etc.
Trata de direitos difusos
Tem como marco inicial a Conferência de Estocolmo
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 Conceito de Direito Ambiental
Sistema de normas que disciplinam atividades e relações humanas, submetendo-as a determinados padrões de comportamento e sanções por descumprimento, sempre com a finalidade de se manter/conservar a sanidade do ambiente.
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Objeto do Direito Ambiental 
Meio ambiente em todas as suas formas.
Objetivo do Direito Ambiental
Compatibilizar direitos aparentemente antagônicos com vistas ao desenvolvimento sustentável.
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Destinatário das normas do D.A.
Todas as formas de vida – o homem como centro e titular de direitos.
Natureza das normas de D.A.
Normas de Direito Público que tutelam bens jurídicos difusos – uma das partes atua com poder de imperium – estado.
 
Prevalência do interesse público sobre o privado.
Não aplicação do direito adquirido e da irretroatividade.
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Correntes Éticas do Direito Ambiental
Antropocentrismo
O homem como centro da vida
Ecocentrismo ou Biocentrimismo
A vida como centro, todas as formas de vida têm o direito de serem preservadas
 
Antropocentrismo Intergeracional
O homem como centro, preservando o bem ambiental não só para a geração presente, pricipalmente, para as futuras gerações.
 
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EVOLUÇÃO NORMATIVA DO DIREITO AMBIENTAL
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NO BRASIL
Fase fragmentária e econômica
Código de Aguas – 1934
Código Florestal – 1934 (o primeiro)
Código de Pesca – 1938
Código de Minas – 1940
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Na década de 1960, com a influência dos movimentos ecológicos, surgiram novas normas dirigidas diretamente à prevenção e controle da degradação ambiental:
Lei 4.504, de 30.11.1964 – Estatuto da Terra;
Lei 4.771, de 15.09.65 – Código Florestal
Lei 5.197, de 03.01.1967 – Proteção à Fauna;
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Dec-Lei 221, de 28.02.1967 – Código de Pesca
Dec-lei 227, de 28.02.1967 – Código de Mineração
Dec-lei 248, de 28.02.1967- Política Nacional de Saneamento Básico
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Internacionalmente, nasce um pensamento de meio ambiente integral, visto em sua totalidade.
Conferencia das Nações Unidas (Estocolmo 72) : 
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA – Agencia – Desenvolvimento Sustentável.
Declaração sobre o Meio Ambiente Humano - A Declaração de Estocolmo que denota preocupação em nível internacional com meio ambiente Ponto de partida – Brasil adota posição conservadora de produção.
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A Declaração de Estocolmo contempla 26 princípios que constituem de algum modo o ponto de partida para o desenvolvimento do Direito Ambiental nos diversos Estados de forma Global , como por exemplo os principio da Prevenção, Precaução, Desenvolvimento Sustentável, Equidade entre as Gerações entre outros.
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Por seu turno, no Brasil:
Ministério do Interior, cria em 1973, a Secretaria Especial do Meio Ambiente – SEMA;
Em 1981, por meio da Lei n. 6.938 são criados instrumentos para proteção ambiental;
 
A CF/88 colocou no capítulo VI, do Título VIII, o meio ambiente como valor essencial
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 A ECO-92, Rio-92, reunião da ONU realizada em 1992 no Rio de Janeiro.
 Teve como objetivo principal a busca de meios de conciliar o desenvolvimento sócio econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra (medidas para diminuir a degradação – desenvolvimento sustentável). 
 Basicamente ratificaram o que foi colocado em Estocolmo.
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A RIO 92 produziu um documento oficial, a Carta da Terra, em que elaborou três convenções (Biodiversidade, Desertificação e Mudanças Climáticas) e a Agenda 21 .
 
Dos 175 países signatários da Agenda 21, 168 confirmaram sua posição de respeitar a Convenção sobre Biodiversidade. No Brasil foi ratificada pelo Congresso Nacional e entrou em vigor no final de dezembro de 1993.
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Em 2012, foi realizado no rio de Janeiro/BR, a RIO+20, onde foram reavaliados os modelos propostos em 1992 e assinalados novos compromissos. 
Destaque para a defesa do Princípio do não retrocesso da Garantia Constitucional/Ecológica e para o Princípio do ProtetorRecebedor.
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Diz-se que: 
Estocolmo = Descoberta;
b) ECO-92 = Esperança;
c) Rio + 20 = Indiferença.

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