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mais fino do que o manúbrio. Sua largura varia por causa dos entalhes em suas margens laterais pelas incisuras costais. • O processo xifoide, a menor e mais variável parte do esterno, é fino e alongado. Embora muitas vezes seja pontiagudo, pode ser rombo, bífido, curvo ou defletido para um lado ou anteriormente. Nas pessoas idosas, o processo xifoide pode fundir-se ao corpo do esterno. Ddd NA VIDA REAL... ‘ Ddd DESCRIÇÃO PERICÁRDIO • Função: O pericárdio é uma membrana fibrosserosa que cobre o coração e o início de seus grandes vasos. • Localização: Ele se encontra no mediastino médio. P V COMPOSIÇÃO P V IRRIGAÇÃO • O pericárdio é um saco fechado formado por duas camadas. ▪ Pericárdio fibroso: É camada externa resistente. O pericárdio fibroso protege o coração contra o superenchimento súbito, porque é inflexível e intimamente relacionado aos grandes vasos que o perfuram superiormente. ▪ Pericárdio seroso: É a camada interna fina forma por mesotélio. Subdivide-se em 2 lâminas: ✓ Lâmina parietal do pericárdio seroso: Reveste a parte interna do pericárdio fibroso. ✓ Lâmina visceral do pericárdio seroso: Reveste o coração e parte dos grandes vasos. Ela forma o epicárdio, a mais externa das três camadas da parede cardíaca. • A irrigação arterial do pericárdio provém principalmente da artéria pericardicofrênica, que não raro acompanha o nervo frênico. • Contribuições menores de sangue provêm da artéria musculofrênica, bronquial, esofágica, frênica superior e coronárias. P V DRENAGEM • A drenagem venosa é feita por veias pericardicofrênicas e tributárias do sistema ázigo. ▪ ▪ ntêm os tecidos são então levados a um micrótomo (Figura 1.1), onde são seccionados por uma lâmina de aço ou de vidro, de modo a fornecer cortes de 1 a 10 micrômetros de espessura. Lembre-se de que: um micrômetro (1 µm) = 0,001 mm= l0-6 m; um nanômetro (1nm) =0,001 µm = l0-6 mm = l0-9 m. Após serem seccionados, os cortes são colocados para flutuar sobre uma superfície de água aquecida e, depois, sobre lâminas de vidro, onde aderem e serão, em seguida, corados. ▪ • 4) P V INERVAÇÃO • A inervação do pericárdio provém dos: ▪ Nervos frênicos: Origina fibras sensitivas; as sensações dolorosas conduzidas por esses nervos são comumente referidas na pele da região supraclavicular ipsolateral. ▪ Nervos vagos: Função incerta. ▪ Troncos simpáticos: Vasomotores. P V NA VIDA REAL... ‘ Ddd DESCRIÇÃO CORAÇÃO • Função: É uma bomba dupla, auto ajustável, de sucção e pressão, cujas partes trabalham em conjunto para impulsionar o sangue para todos os locais do corpo. • Localização: O coração localiza-se no mediastino médio. P V COMPOSIÇÃO • O coração tem um formato semelhante ao de uma pirâmide tombada com o ápice (voltado anteriormente e para a esquerda) e uma base (oposta ao ápice, na maioria das vezes voltada posteriormente). • Ele tem quatro câmaras: átrios direito e esquerdo e ventrículos direito e esquerdo. Os átrios são câmaras de recepção que bombeiam sangue para os ventrículos (as câmaras de ejeção). • Na parte externa, os átrios são demarcados dos ventrículos pelo sulco coronário e os ventrículos direito e esquerdo são separados pelos sulcos interventriculares (IV) anterior e posterior. • Na parte interna, os átrios são separados pelo septo interatrial e os ventrículos pelo septo interventricular. • A parede de cada câmara cardíaca tem três camadas, da interna para externa: ▪ Endocárdio: Membrana de revestimento do coração que também cobre suas valvas. ▪ Miocárdio: Camada espessa formada pelo músculo cardíaco. ▪ Epicárdio: Camada externa fina formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso. • As fibras musculares cardíacas estão fixadas ao esqueleto fibroso do coração, estrutura formada por 4 anéis fibrosos que circundam os óstios das valvas, 2 trígonos fibrosos (um direito e um esquerdo) e as partes membranáceas dos septos interatrial e interventricular. • O átrio direito (AD) recebe sangue venoso sistêmico da veia cava superior e inferior e seio coronário. • A aurícula direita, semelhante a uma orelha, é uma bolsa muscular que se projeta do átrio direito como uma câmara adicional. • Internamente, possui parede anterior muscular formada por músculos pectíneos e uma parede posterior lisa (seio das veias cavas). Além disso, encontra-se o óstio do seio coronário, um tronco venoso curto que recebe a maioria das veias cardíacas. • Também internamente, é perceptível o septo interatrial que separa os átrios. Nele, nota-se a fossa oval, uma depressão oval, que é um remanescente do forame oval e sua valva no feto. O fechamento incompleto desse forame gera a comunicação interatrial (CIA), uma anomalia congênita que, dependendo do tamanho dessa abertura, pode gerar cardiopatias graves. ▪ ▪ ntêm os tecidos são então levados a um micrótomo (Figura 1.1), onde são seccionados por uma lâmina de aço ou de vidro, de modo a fornecer cortes de 1 a 10 micrômetros de espessura. Lembre-se de que: um micrômetro (1 µm) = 0,001 mm= l0-6 m; um nanômetro (1nm) =0,001 µm = l0-6 mm = l0-9 m. Após serem seccionados, os cortes são colocados para flutuar sobre uma superfície de água aquecida e, depois, sobre lâminas de vidro, onde aderem e serão, em seguida, corados. ▪ • A ESTRUTURAS DO ÁTRIO DIREITO ESTRUTURAS DO VENTRÍCULO DIREITO • O ventrículo direito (VD) bombeia o sangue venoso através do tronco e das artérias pulmonares para ser oxigenado nos pulmões. • Superiormente, o VD se afunila e forma um cone arterial (infundíbulo), que conduz ao tronco pulmonar. • Internamente, existem elevações musculares irregulares, as trabéculas cárneas. São divididas em ordens, sendo as colunas de 1º ordem, as pontes de 2º ordem e os músculos papilares de 3º ordem. • A parte de entrada do ventrículo recebe sangue do átrio direito através do óstio atrioventricular (AV) direito. • A valva atrioventricular direita (tricúspide) protege o óstio AV direito, as bases das válvulas estão fixadas ao anel fibroso ao redor do óstio. ▪ As cordas tendíneas fixam-se às margens livres e às superfícies ventriculares das válvulas anterior, posterior e septal, de forma semelhante à fixação das cordas em um paraquedas. As cordas tendíneas originam-se dos ápices dos músculos papilares,