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Anatomia Resumida SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO Por: Sumário SISTEMA RESPIRATÓRIO - INTRODUÇÃO AO SISTEMA RESPIRATÓRIO - VIAS AÉREAS SUPERIORES - LARINGE - VIA AÉREAS INFERIORES - PULMÕES - PLEURA - DIAFRAGMA - VOLUME DA CAPACIDADE PULMONAR - TROCAS GASOSAS DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: - DEFINIÇÃO - FATORES DE RISCO - DIAGNÓSTICO - TRATAMENTO - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO DIAGNÓSTICO DE DPOC - BRONQUITE CRÔNICA - QUESTÕES Sumário: Sistema Cardiovascular - Introdução ao sistema circulatório - Embriologia do sistema circulatório - Sangue - Coração - Grandes vasos da base - Circulação pulmonar - As artérias - As veias - Patologia Insuficiência Cardíaca: - Definição - Fatores de risco - Diagnóstico - Classificação - Tratamento - Assistência de enfermagem ao paciente portador - Questões Introduçao do Sistema Repiratório É o sistema respiratório que é responsável pelas trocas gasosas, o que está relacionado com a captação de oxigênio e liberação de gás carbônico para o meio externo. Esse sistema é constituído por um grupo de órgãos que formam um trato respiratório superior que é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica, e o inferior que consiste em órgãos localizados na cavidade torácica. No superior encontramos a cavidade nasal, os seios paranasais, a nasofaringe e a laringe que possuem a função de filtrar, umedecer e ajustar a temperatura do ar. E no trato inferior podem ser observados a traquéia, e os pulmões, os quais contém entre outras estruturas brônquios, bronquíolos e os alvéolos. As camadas das pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. O sistema respiratório pode ser dividido em duas porções: uma parte condutora e uma parte respiratória. O QUE É? Suas funções correspondem a: • Composta por: Fossas Nasais, Faringe, Laringe, Epiglote, Traquéia, Brônquios, Bronquíolos e Bronquíolos Terminais. • São estruturas especializadas em conduzir, umedecer, aquecer e filtrar o ar. • Não possuem a Membrana Respiratória e por isso não efetuam as trocas gasosas. • Composta por: Bronquíolo Respiratório, Ducto Alveolar, Saco Alveolar e Alvéolo. • São estruturas responsáveis por efetuarem as trocas gasosas por difusão para o sangue. • Possuem Membrana Respiratória, também chamada de Barreira hemato-aérea, ou hemato-alveolar que cobre os alvéolos dos pulmões. Parte condutora Parte respiratória Passagem de ar atmosférica através das vias respiratórias até alcançar os alvéolos. Passagem do oxigênio alveolar para o sangue. Utilização de O2 nas células. Produção celular de CO2. Regulação homeostática do Ph do corpo. Vocalização. Receptores para o sentido do olfato. Filtração. Umidificação. Aquecimento. Defesa contra infecções Histologia do Sistema Respiratório O aparelho respiratório é composto pelas porções: Condutora: fossas nasais, nasofaringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos e Respiratória: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. O epitélio respiratório é do tipo pseudoestratificado cilíndrico ciliado e contém muitas células caliciformes (produtoras de muco). Tipos celulares (apoiados na lâmina basal): - Célula colunar ciliada; - Célula caliciforme; - Células em escova (brush cells - receptores sensoriais) - Células basais - Célula granular. * Mucosa: rica em linfócitos, nódulos linfáticos, plasmócitos e macrófagos Fossas nasais * vestíbulo: porção anterior e dilatada das fossas nasais; presença de vibrissas. * área respiratória: conchas, com abundante plexo venoso; epitélio respiratório; lâmina própria contendo glândulas mistas (serosas e mucosas). * área olfatória: parte superior das fossas nasais, possui sensibilidade olfativa, pois contém quimioreceptores da olfação. Neuroepitélio colunar pseudoestratificado. 1) células de sustentação: prismáticas, largas no ápice, com microvilos. 2) células basais: células tronco do epitélio olfatório. 3) células olfatórias: neurônios bipolares. - Lâmina própria: vasos, nervos, glândulas de Bowman (serosas ramificadas túbulo-acinosas alveolares) Seios paranasais Epitélio respiratório com células baixas e poucas células caliciformes. Nasofaringe Epitélio respiratório. Continua como orofaringe (epitélio estratificado pavimentoso). Traquéia Epitélio respiratório. Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo com fibras elásticas. Árvore Brônquica Transição gradual, com células cada vez mais baixas. * Brônquios: ramos maiores: epitélio ciliado; menores: cilíndrico simples ciliado. Presença de músculo liso, cartilagem e BALT (Tecido Linfoide Associado aos Brônquios). * Bronquíolos: segmentos intralobulares. Não possuem cartilagem, glândulas ou nódulos linfáticos. Inicialmente, cilíndrico simples ciliado, passando a cúbico simples (ciliado ou não). Diminuição de células caliciformes. OBS: possuem corpos neuroepiteliais que recebem terminações nervosas colinérgicas, podendo ocasionar crises asmáticas. * Bronquíolos terminais: epitélio colunar baixo ou cúbico (com células ciliadas e não ciliadas). Células de Clara: não ciliadas, secretoras. * Bronquíolos Respiratórios: presença de expansões saculiformes constituídas por alvéolos (responsáveis pela troca de gases). Pode haver células de Clara, músculo liso e fibras elásticas. * Ductos Alveolares: epitélio pavimentoso simples. Presença de músculo liso nas "bordas" dos alvéolos, fibras elásticas e reticulares. * Alvéolos: o ducto alveolar termina em um alvéolo único ou em sacos alveolares; tecido epitelial fino, apoiado em um conjuntivo delicado, rico em capilares sanguíneos. * Parede ou septo interalveolar: duas camadas de pneumócitos separadas pelo tecido conjuntivo. * Pneumócitos I: célula alveolar pavimentosa. * Pneumócitos II: retículo endoplasmático rugoso desenvolvido, presença de corpos multilamelares (contendo fosfolipídeos, proteínas e GAGs), produzem o surfactante pulmonar. * Macrófagos alveolares: função fagocítica. Fonte: http://petdocs.ufc.br/ index_artigo_id_241_desc_Embriologia_pagina__s ubtopico_26_busca_ Vias Aéreas TRAQUEIA traqueia Suas partes anterior e lateral são rígidas, e são constituídas por cerca de 16 a 20 anéis cartilaginosos, em forma de “C” que são unidos por um tecido fibroso, chamados de cartilagens traqueais. A sua parte posterior, chamada de parede traqueal, não apresenta anéis e é constituída por tecido muscular liso, por isso tem maior capacidade móvel que acompanha os movimentos dos pulmões. A parte interna da traqueia possui cílios e muco (epitélio mucociliar), que tem como função umedecer e purificar o ar antes de levá-lo aos pulmões, protegendo o organismo da entrada de poluentes e micro-organismos, como vírus e bactérias. A traqueia é um tubo cilíndrico, de aproximadamente vinte centímetros de comprimento e um e meio de diâmetro que se localiza entre a laringe e os brônquios. Exerce somente função respiratória, mais especificamente ela filtra, umedece e aquece para conduzi-los para o pulmão. BRÔNQUIOS Os brônquios são estruturas cilíndricas flexíveis, que ligam a traqueia e aos pulmões e sua principal função é transportar o ar a esses órgãos. Fazem parte do aparelho respiratório juntamente com as fossas nasais, a faringe, a laringe, a traqueia e os pulmões. A traqueia o início da árvore respiratória, ela se ramifica formando dois brônquios o direito que é mais curto e mais largo, e o esquerdo que apresentam estrutura muito semelhante à da traqueia e são chamados de brônquios primários ou de primeira ordem. Os brônquios primários se dividem e dão origem aos brônquios lobares ou de segunda ordem, cada um desses brônquios é responsável por suprir um lobo do pulmão e os brônquio lobares, por sua vez, se ramificam em segmentares ou de terceira ordem. Brôquios BRÔNQUIO (SECUNDÁRIO) LOBAR; UM PARA CADA LOBO PULMONAR (TRÊS PARA O PULMÃO DIREITO E DOIS PARA O PULMÃO ESQUERDO). BRÔNQUIO (TERCIÁRIO) SEGMENTAR; UM PARA CADA SEGMENTO BRONCOPULMONAR, QUE POR DEFINIÇÃO SÃO OS SEGMENTOSPULMONARES SUPRIDOS PELOS BRÔNQUIOS SEGMENTARES E RAMO SEGMENTAR ASSOCIADO DA ARTÉRIA PULMONAR. OS BRÔNQUIOS SEGMENTARES SOFREM MÚLTIPLAS DIVISÕES, EVENTUALMENTE RESULTANDO NOS BRONQUÍOLOS. Os brônquios primários penetram os pulmões pelo hilo pulmonar, e dentro de cada pulmão, começam a se dividir em tub menores até darem origem aos bronquíolos cujas paredes contém músculo liso e não possuem cartilagem como os brônquios. Os bronquíolos continuam a se ramificar até formarem menores túbulos denominados ductos alveolares. A ramificação dos ductos alveolares forma os alvéolos, cuja função é realizar a troca gasosa (hematose pulmonar) ALVÉOLOS São pequenas bolsas que faz parte da menor unidade funcional só sistema respiratório e são as unidades terminais da árvore respiratória. Eles se localizam dentro do pulmão, no fim dos bronquíolos e são encontrados em grupos chamados de sacos alveolares. Suas paredes são bastante vascularizadas e são eles os responsáveis pela estrutura de aspecto esponjoso dos pulmões e é nos alvéolos pulmonares que ocorre a troca gasosa (hematose pulmonar) isso ocorre graças a uma membrana muito fina, a membrana alvéolo- capilar, que separa o ar do sangue, cujas camadas são: as células escamosas dos alvéolos, a membrana basal de um alvéolo, a membrana basal do capilar e o endotélio do capilar. Alvéolos Observação: • A parede fina presente nos alvéolos possibilita as trocas de CO2 por O2 • Epitélio pavimentoso simples • Pneumócito I e II I: estrutural - desmossomos II: surfactante Pneumócito tipo ll Substância lipoprotéica fosfolipídica que reduz a tensão superficial do fluido alveolar impedindo o colapso. Troca gasosa que se dá nos alvéolos e permite a oxigenação do sangue. Difusão do O2 e CO2 entre os alvéolos e capilares. Ocorre devido as diferentes pressões parciais do sangue e nos alvéolos. O ar que entra no pulmão no processo de inspiração contém: 0,4% de CO2 20,94% de O2 79,02% de N2 Ao sair do pulmão tem 16,5% de O2 4,48% de CO2 79,02% de N2 HEMATOSE Pneumócito tipo I Também denominado como célula alveolar pavimentosa, com núcleo achatado, fazendo uma discreta saliência para o interior do alvéolo. O citoplasma dessa célula é extenso, fazendo com que os núcleos fiquem muito separados um dos outros, há presença de desmossomos, ligando as células vizinhas e também zonas de oclusão impedindo a passagem de fluídos intersticiais para o alvéolo. Sua principal função consiste em formação de uma barreira para possibilitar as trocas gasosas e ao mesmo tempo impedir a passagem de líquido. LARINGE É um órgão constituído por cartilagens músculos e membranas e está localizado acima da traqueia e esse órgão funciona como um filtro que retém todas as partículas acima e previne que elas cheguem aos pulmões e causem uma lesão química a eles. Laringe É na laringe que permite que os seres humanos articulem utilizando sons e respirem através de um filtro, ou seja, exerce função tanto respiratória quanto fonatória. A mucosa da laringe forma dois pares de pregas: o primeiro par superior constitui as falsas cordas vocais ou pregas vestibulares. O segundo par inferior forma as cordas vocais verdadeiras. Quando o ar passa pela laringe, os músculos podem se contrair, modificando a abertura das cordas vocais e produzindo sons. Pulmões Os pulmões são órgãos esponjosos, localizado na caixa torácica e que faz parte do aparelho respiratório. O corpo humano possui dois pulmões, divididos em segmentos chamados de lobos (o pulmão esquerdo tem dois lobos e o direito, três), o direito é mais espesso e mais largo que o esquerdo e também um pouco mais curto, e eles possuem aproximadamente 25 cm de comprimento, são envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. É nós pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, chamados de bronquíolos e os alvéolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica. Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas recobertas por capilares sanguíneos, denominadas alvéolos pulmonares. 3 lobos 2 lobos DIAFRAGMA A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, um fino músculo que separa o tórax do abdômen promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma. Ventilação pulmonar: O ar se move do local de maior pressão para o local de menor pressão. Inspiração: diafragma se contrai ( move- se para baixo ) •Contração- músculos intercostais e diafragma •Aumento do volume da caixa torácica •Diminuição da pressão intrapulmonar •Entrada de ar Expiração: diafragma relaxa( move-se para cima ) •Relaxamento - músculos intercostais e diafragma •Diminuição da caixa torácica ( volume ) •Aumento da pressão intrapulmonar •Saída de ar MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO Inspiração: intercostais externos, diafragma Expiração: intercostais internos, reto do abdome, oblíquos, transverso do abdome A inspiração é um fenômeno ativo da expansão da caixa torácica, decorrente da contração dos músculos inspiratórios. A inspiração forcada ocorre pelo recrutamento de músculos acessórios- esternocleidomastóideo, serrateis anteriores e escalenos. Terminologias importantes -Difusão pulmonar: é a passagem do ar alveolar através da membrana alvéolo-capilar 1- camada surfactante 2- membrana epitelial do alvéolo 3- membrana endotelial capilar -Oxigênio: é transportado de duas maneiras -> dissolvido no plasma -> ligado a hemoglobina-oxiemoglobina (a hemoglobina aumenta 70x a capacidade de transporte de O2 Nos alvéolos, o O2 do ar difunde-se para as hemácias combinando-se com a hemoglobina e o CO2 é liberado para o ar) Nos tecidos, o O2 dissociasse da HB e difunde-se pelo líquido tissular e atinge as células PLEURA Membranas que revestem e protegem os pulmões. As pleuras estão dispostas em dois folhetos: a pleura parietal e a pleura visceral. A pleura parietal fica em contato direto com a caixa torácica e a pleura visceral fica em contato direto com os pulmões. Entre as duas pleuras existe um espaço “virtual” denominado cavidade pleural ou espaço intrapleural. Na cavidade pleural circula o líquido pleural, que é importantíssimo pra evitar o atrito entre os pulmões e a caixa torácica, permitindo que os pulmões deslizem suavemente sobre a caixa torácica durante a ventilação pulmonar. O líquido pleural estabiliza os dois folhetos pleurais, deixando-os colados através de uma pressão negativa, e isso evita o colapso dos pulmões mantendo- os sempre abertos e permitindo a entrada e saída do ar. Esta pressão negativa é denominada pressão intrapleural. Volume da capacidade pulmonar PERFUSÃO PULMONAR Refere- se ao fluxo sanguíneo da circulação pulmonar disponível para a troca gasosa, sendo que as suas pressões são relativamente mais baixas quando comparadas com a circulação sistêmica. Relação entre o tamanho das vias aéreas e fluxo sanguíneo regional na posição ortostática • A perfusão encontra-se reduzida nos ápices devido à força gravitacional. Esse fato permite os alvéolos serem plenamente expandidos. Essa expansão pode comprimir os vasos sanguíneos diminuindo mais a perfusão sanguínea. • A perfusão é aumentada nas bases pulmonares devido à gravidade. Os vasos sanguíneos com maior diâmetro evitam a completa expansão dos alvéolos podendo reduzir seus diâmetros. A perfusão pulmonar é dependente da postura, na posição ortostática podem ser vistas três zonas Zona 1: fluxo sanguíneo é menor Redução do fluxo sanguíneo por compressão alveolar. ZONA I – A VENTILAÇÃO SOBREPUJA A PERFUSÃO ZONA II - A VENTILAÇÃO E A PERFUSÃO SÃO EQUIVALENTES Zona 2: fluxo sanguíneo médio Localiza-se em terço médio no pulmão (tanto posição ortostática quanto DD ou DL) ZONA III – A PERFUSÃO SOBREPUJA A VENTILAÇÃO Zona 3: fluxo sanguíneo é maior Localiza-se em região dependente do pulmão (tanto posição ortostáticaquanto DD ou DL ) Zona 1 PA> Pa> Pv Zona 2 Pa>PA>Pv Zona 3 Pa > Pv > PA VENTILAÇÃO: movimentos de entrada e saída de gás dos pulmões (ciclos respiratórios) • Ventilação em repouso = 18 cpm (ciclos por minuto) • Frequência Respiratória (FR) – • VOLUME CORRENTE (VC): É a quantidade de gás mobilizada a cada ciclo respiratório. (500 mL) – Volume Vital • VOLUME-MINUTO ou VENTILAÇÃO GLOBAL POR MINUTO: É o volume de gás ventilado por minuto. VOLUME-MINUTO = VC . FR volume Alveolar (350 ml) (Vol. Corrente - Vol. espaço morto).FR Fatores que alteram os Volumes e Capacidades pulmonares • Sexo, Idade, Atividade Física e Postura Algumas doenças que afetam volumes e capacidade pulmonar • Pneumonia • Pneumonia química DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ( DPOC ) • BRONQUITE CRÔNICA • ENFISEMA Trocas gasosas VENTILAÇÃO PULMONAR O ar se movimenta do local com maior pressão para o local com menor pressão. Inspiração: O ar entra e a capacidade torácica se expande e o diafragma se contrai (move-se para baixo) Expiração: O ar sai e os músculos de relaxam contraindo a caixa torácica e o diafragma relaxa (move-se para cima) INSPIRAÇÃO • CONTRAÇÃO DOS MÚSCULOS INTERCOSTAIS E DIAFRAGMA. • AUMENTO DO VOL. DA CAIXA TORÁCICA. • DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO INTRAPULMONAR. • ENTRADA DO AR. EXPIRAÇÃO • RELAXAMENTO DOS MÚSCULOS INTERCOSTAIS E DIAFRAGMA. • DIMINUIÇÃO DO VOLUME DA CAIXA TORÁCICA. • AUMENTO DA PRESSÃO INTRAPULMONAR. • SAÍDA DO AR. A inspiração normal é um fenômeno ativo de expansão da caixa torácica, decorrente da contração dos músculos inspiratórios. Contração do diafragma / Descanso da parte inferior da caixa torácica. A inspiração forçada ocorre pelo encurtamento dos músculos dos músculos acessórios. A expiração normal é feita de forma passiva pelo relaxamento dos músculos diafragma e intercostais externos. A expiração forçada é por ação de músculos que diminuem a caixa torácica, elevando o músculo diafragma e fechando as costelas Patologia DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: DPOC O que é? Doença pulmonar obstrutiva crônica é um estado patológico caracterizado pela limitação do fluxo de ar e que não é plenamente reversível. A limitação do fluxo aéreo é progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões as partículas ou gases nocivos. A DPOC pode incluir doenças que causam obstrução do fluxo (enfisema pulmonar e bronquite crônica) ou uma combinação de distúrbios. Os principais sintomas da DPOC são: dispneia aos esforços, tosse e produção de escarro. Fatores de risco Exposição ocupacional. Poluição do ar ambiente. Anormalidades genéticas. Tabagismo. Tabagismo passivo. Diagnóstico Prova de função pulmonar (determina a intensidade e progressão da doença). Espirometria (avalia a obstrução do fluxo de ar). Gasometria arterial (avalia a oxigenação e troca gasosa basais). Tratamento Redução dos riscos Terapia farmacológica: broncodilatadores (avaliam broncoespasmos, Reduzem obstrução das vias aéreas, melhoram ventilação alveolar) corticosteroide (Inalados ou sistêmicos, melhoram os sintomas). Tratamento de exacerbação. Oxigenoterapia (oferta em baixo fluxo para não suprimiu estímulo respiratório). Tratamento cirúrgico. Reabilitação pulmonar. Assistência de enfermagem no diagnóstico de DPOC Orientar o paciente quanto ao tratamento. Auxiliar nos exercícios respiratórios. Promover a cessação do tabagismo. Estimular o autocuidado. Exemplo de DPOC Bronquite crônica A bronquite crônica, é uma doença das vias aéreas, é definida como a presença tosse e produção de escarro por no mínimo de 3 meses em cada 2 anos consecutivos. Em muitos casos, a fumaça ou outros poluentes ambientais irritam as vias aéreas, resultando na hipersecreção de muco e inflamação. Essa irritação constante faz com que aumente o número de glândulas secretoras de muco e das células caliciformes, a função ciliar é reduzida e mais muco é produzido. As paredes brônquicas tornam-se espessadas, a luz brônquica é estreitada e o muco pode tamponar a via aérea. Os alvéolos adjacentes aos bronquíolos podem ficar lesionados e fibrosados, resultando em função alterada dos macrófagos alveolares. Isso é significativo porque os macrofagos desempenham um papel importante na destruição de partículas estranhas, inclusive bactérias. Como resultado o paciente fica mais suscetível a infecção respiratória. Uma ampla gama de infecções virais, bacterianas e por micoplasma pode produzir episódios agudos de bronquite. As exarcerbacoes da bronquite crônica são mais prováveis de ocorrer durante o inverno. Questões 1- A DPOC consiste em alterações clínicas, radiológicas, funcionais e patologias do pulmão, que abrange doenças caracterizadas pela limitação crônica do fluxo aéreo, devido ao aumento da resistência das vias aéreas e aprisionamento anormal de gás intratorácico, traduzido por uma dificuldade para expirar. a) Bronquite e CA de pulmão b) Embolia pulmonar e asma c) Pneumonia e CA de pulmão d) Bronquite e enfisema pulmonar Alternativas: A: Incorreta - CA de pulmão não é considerada é uma doença obstrutiva crônica, pois a interrupção da passagem de ar se dá ao tumor, e não por uma alteração do parênquima pulmonar. B: Incorreta - A asma é uma doença regressiva, e não progressiva, e irreversível como a DPOC. C: Incorreta - Pneumonia é uma doença inflamatória do parênquima pulmonar reversível. D: Correta - DPOC pode incluir doenças que causam, obstrução do fluxo aéreo irreversível (enfisema e bronquite crônica. 2- A maioria das pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica - DPOC poderia ser assistida pelas equipes de Saúde da Família no Brasil. Sobre este assunto, é correto afirmar: Alternativas: a) Bacterioscopia e cultura de escarro são indicadas para casos em que haja falha no tratamento das exacerbações ou em pacientes hospitalizados e pode ser inútil para o diagnóstico diferencial de tuberculose ou outras infecções. b) Alguns exames complementares que ajudam no diagnóstico da DPOC são espirometria, tomografia de crânio e RX de tórax. c) Tabagismo, poluição, câncer e infecções respiratórias recorrentes são fatores de risco para DPOC. d) O enfisema pulmonar é definido anatomica mente como diminuição dos espaços distais ao bronquíolo terminal, com distribuição das paredes alveolares. A: Correta B: Incorreta - A espirometria E a tomografia de crânio não fazem parte do protocolo de diagnóstico da DPOC. C: Incorreta - câncer e infecções respiratórias recorrentes não são fatores de risco para a DPOC pois esta doença é secundária a bronquite crônica e ao enfisema pulmonar. D: Incorreta - O enfisema pulmonar é ocasionado por uma distensão anormal dos espaços aéreos 3- O diagnóstico da doença pulmonar obstrutiva obstrutiva crônica é clínico e deveria ser considerado para todas as pessoas expostas ao tabagismo ou à poluição ocupacional, que apresentam dispneia, tosse crônica e expectoração. Os critérios clínicos são suficientes para estabelecer o diagnóstico dessa doença, porém, se possível, recomenda-se a confirmação através do(a): Alternativas a) Espirometria b) Hemograma c) Baciloscopia d) Raio x de tórax A: Correta - A espirometria é utilizada para avaliar a obstrução do fluxo de ar. B: Incorreta - O hemograma defini a contagem de elementos do sangue, não sendo significativo para o diagnóstico de DPOC. C: Incorreta - A baciloscopia é utilizada para identificar microorganismos no escarro. D: Incorreta - O raio X de tórax é utilizado para detectar densidades produzidas por líquidos, corpos estranhos e tumores. Introdução do Sistema Cardiovascular O QUE É? O sistema cardiovascular ou sistema circulatório humano tem função de proceder a circulação do sangue e ele é formado pelos vasos sanguíneos e o coração. Esse vasos sanguíneos são rígidos em 3: artérias, veias, e os capilares. Esse conjunto de órgãos é responsável por transportar o oxigênio, o gás carbônico e os nutrientes necessários para a manutenção dascélulas do corpo, proteger contra lesões, micróbios estranhos e toxinas introduzidas no organismo, além de levar os resíduos do metabolismo aos órgãos responsáveis pela sua eliminação. Esse sistema é considerado um sistema fechado, onde o sangue percorre ininterruptamente um trajeto circular do coração para as artérias, depois para os capilares e em seguida para as veias, de onde retorna para o coração. E o coração é o comandante desse sistema. Seu movimento de contração, Sístole, e relaxamento, Diástole, é responsável por bombear o sangue pelo corpo. O QUE É SÍSTOTE E DIÁSTOLE? •Definição A sístole é a fase do ciclo cardíaco em que o coração está contraído. •Definição A diástole é a fase do ciclo cardíaco em que o coração está relaxado. •Função No estágio de sístole, o coração se contrai, bombeando o sangue do coração para a aorta e para a artéria pulmonar. •Função No estágio de diástole o coração relaxa, permitindo que as câmaras cardíacas sejam preenchidas com sangue, que vem das veias pulmonares e veias cavas. •Pressão sanguínea Alta •Pressão sanguínea Baixa •Pressão média A pressão sistólica recomendada para um adulto normal é de 120 mmHg. Já para uma criança é de 100 mmHg (6 a 9 anos). •Pressão média A pressão diastólica recomendada para um adulto normal é de 80 mmHg. Para crianças é de 65 mmHg. •Vasos Sanguíneos Contraídos •Vasos Sanguíneos Relaxados •Leitura da pressão arterial O maior número é a pressão sistólica. •Leitura da pressão arterial O número mais baixo é a pressão diastólica. •Fases Sístole atrial e sístole ventricular. •Fases Diástole atrial e diástole ventricular. O coração se localiza entre os pulmões num espaço chamado de mediastino. No seu interior existem 4 câmaras: dois átrios (esquerdo e direito), na parte superior e dois ventrículos (esquerdo e direito), na parte inferior. Dois átrios: é por onde o sangue chega no coração vindo do pulmão através do átrio esquerdo ou vindo do corpo através do átrio direito; Dois ventrículos: a partir daí o sangue vai para o pulmão ou para o do corpo sendo ejetado respectivamente pelo ventrículo direito e ventrículo esquerdo. Suas funções correspondem a: Levar material nutritivo e oxigênio a célula. Remoção de produtos do metabolismo. Migração de células importantes para o organismo. •A nutrição das células dos tecidos envolve o transporte de nutrientes absorvidos durante o processo de digestão dos alimentos e do oxigênio que se difunde por meio da membrana alveolocapilar do pulmão. •A excreção envolve o transporte de resíduos do metabolismo celular, desde substâncias como creatinina, ácido úrico, uréia, amônia e outras, até o gás carbônico. Estas substâncias que foram removidas dos tecidos são conduzidas aos órgãos excretores como rins e pulmões. •A correlação humoral está relacionada ao transporte, pela corrente sanguínea, de hormônios e/ou substâncias químicas (fármacos) no organismo. •Por apresentar as funções acima, o sistema circulatório contribui como o sistema nervoso pela manutenção da constância do meio interno (homeostase) e pela integração funcional do organismo como um todo. Embriologia Sistema Cardiovascular A embriologia do sistema circulatório inicia com a formação dos primeiros vasos sanguíneos, durante a 3º semana de gestação, a partir de pequenos aglomerados celulares no mesoderma extra-embrionário que reveste externamente a vesícula vitelínica. São as ilhotas sanguíneas, ou ilhotas deWollf. No início são maciças, mas logo se transformam em células achatadas dando origem às células endoteliais. As células que ficam livres no interior se diferenciam em células sanguíneas primitivas. Observamos, então, que o mesoderma tem o potencial angiogênico (formar vasos) e hematopoiético (formar sangue). As células endoteliais proliferam e se juntam formando tubos, que são os primeiros vasos sanguíneos. Eles acabam por se comunicar e formam, assim, um plexo vascular na parede da vesícula vitelínica. No início da 4º semana surgem vasos sanguíneos por todo o mesoderma intra-embrionário estendendo-se do pedículo do embrião ao local onde surgirá a placenta . Também na quarta semana, a partir do mesoderma que envolve a porção mais anterior do celoma, surge um tubo endotelial onde irão se diferenciar elementos musculares com contratilidade própria, é o tubo cardíaco primitivo. Este pequeno tudo cardíaco resulta da fusão de dois tubos cardíacos endocárdicos. O DESENVOLVIMENTO DO CORAÇÃO Durante a gastrulação, o mesoderma da linha primitiva cresce em direção cefálica, posicionando-se à frente a aos lados da placa precordal. O mesoderma dessa região forma a área cardiogênica. Nessa área o mesoderma cardiogênico sofre um processo de delaminação, formando um folheto parietal e um folheto visderal, que irão delimitar a cavidade pericárdica. É a partir do folheto visceral que as células mesenquimais confluem-se para formar os dois tubos endocárdicos que mais tarde se fundem para formar um tubo cardíaco único. Nesse momento, na esplancnopleura, há um espessamento das estruturas que irão formar o miocárdio e o folheto visceral do pericárdio. Cardiogênese A – Embrião com 17 dias. Formação do tubo cardíaco, observar a proximidade com o encéfalo primitivo. B – Corte transversal do mesmo embrião de A. Observam-se os dois tubos endocárdicos e o celoma pericárdico. C – Embrião com 20 dias. Formação da cavidade pericárdica e início da fusão dos tubos cardíacos. D – Embrião com 22 dias. Fusão dos tubos cardíacos. E – Embrião com 27 dias. Início da torção do tubo cardíaco e degeneração do mesocárdio dorsal. F – Corte transversal do mesmo embrião de E. É possível reconhecer nessa fase cinco regiões no tubo cardíaco. São elas: bulbo aórtico, bulbo cardíaco, ventrículo primitivo e seio venoso. O seio venoso é a extremidade caudal do tubo cardíaco e nele desembocam três pares de veias: vetilinas, umbilicais e cardinais comuns. No final da 4º semana o coração possui, ainda, forma tubular com câmaras comunicantes e dispostas em série. A próxima etapa é a torção do tubo cardíaco e a septação de suas câmaras. AS TORCÕES DO TUBO CARDÍACO A torção ocorre pelo crescimento do tubo cardíaco, mais acentuado que a expansão da cavidade pericárdica. Essa restrição da cavidade faz com que o tubo gire em torno do seu próprio eixo. Essa torção ocorre tanto no plano sagital como no plano frontal. A torção no plano frontal faz com que o ventrículo direito vá se posicionar à direita e o ventrículo esquerdo à esquerda A torção no plano sagital desloca o seio venoso e o átrio primitivo para uma posição mais dorsal. A septação ocorre simultaneamente ao processo de torção, é esse processo que permite a separação entre os átrios e os ventrículos com a formação dos orifícios atrioventriculare. A separação entre os átrios com a permanência de um forame de comunicação entre ele fundamental para circulação fetal, o forame oval. E o surgimento do septo interventricular que separa o ventrículo esquerdo do ventrículo direito. Fonte: https://www.anatomiaonline.com/ embriologia-sistema-circulatorio/ Histologia ORGANIZAÇÃO DAS ARTÉRIAS E VEIAS Possuem três camadas (ou túnicas): Camada íntima: Voltada para a luz por onde passa o sangue. É constituída por células endoteliais, que estão em contato com o sangue e formam o endotélio, que é um epitélio simples pavimentoso.Como todos os epitélios são avasculares, abaixo dele há tecido conjuntivo vascular, que forma a camada subendotelial. Camada média: Formada por fibras musculares lisas. Camada adventícia: Formada por tecido conjuntivo. Nela estão presentes vários vasos, que são vasos do vaso = Vasa Vasorum. Vasa vasorum: 1 veia + 1 artéria + 1 nervo. Responsável pela nutrição das células dos vasos de grande calibre. (entram vasos dentro da parede do próprio vaso). Função dela: nutrição da parede do próprio vaso e inervação simpática (fibra pré-ganglionar curta e pós-ganglionar longa, mediador da pré-pós é Ach e da pós-órgão é norepinefrina).* Nas artérias, a túnica mais espessa será a média, e nas veias, à adventícia. ARTÉRIAS E ARTERÍOLAS Por conduzirem o sangue que sai do coração em alta pressão, possuem uma parede especifica, capaz de resistir a isso. Conforme esse sangue vai percorrendo as artérias, a pressão começa diminuir e a parede dos vasos tende a se modificar para que ocorram as trocas. As artérias possuem uma parede espessa, para suportar a alta pressão. As artérias vão se ramificando conforme se distanciam do coração, a fim de distribuir sangue para as células, com isso, passam de condutoras para distribuidoras. •As artérias de grande calibre são também chamadas de elastica, pois, há grande quantidade de fibras elásticas em sua túnica média. Assim, fibras elásticas e cardíacas se intercalam. Podem ser chamadas também de condutora. •As artérias de médio calibre são também chamadas de muscular. Nela, a pressão é menor que nas elásticas. Assim suas fibras elásticas se agrupam em membrana limitante elástica interna (que separa a intima da média) e membrana limitante elástica externa (que separa a média da adventícia). Em sua túnica média há só fibras do músculo liso. Podem ser chamadas também de distribuidoras. •As artérias de pequeno calibre possuem apenas a membrana limitante elástica interna, pois, nela a pressão é ainda menor e sua parede deve facilitar a difusão. Desaparecimento da membrana limitante elástica externa. •As arteríolas possuem uma luz pequena, mas uma parede bem espessa. Nela já desapareceu a membrana limitante elástica externa e sua camada muscular é bem espessa, pois é ela que suporta a pressão. Com paredes ainda mais simplificadas que às das metarteríolas, constituídas apenas por uma ou no máximo duas células endoteliais, cujo citoplasma circunda uma área. Isso é resultado do distanciamento do coração, diminuição da pressão e maior difusão. * em todos os vasos, a única túnica presente é a intima. Geralmente, na luz dos capilares cabem apenas 1 ou 2 hemácias. É isso que permite a difusão do oxigênio e nutrientes para a célula e o retorno de gás carbônico e produtos do metabolismo. Lâmina de coração: focar na periferia, onde há uma grande quantidade de tecido adiposo e vasos. TIPOS DE CAPILARES: •Contínuo •Fenestrado: parede com poros de mesmo tamanho •Sinusóide: parede com poros/fenestras de diâmetro diferente. •Os capilares são envolvidos por células epiteliais modificadas, com característica de célula muscular, que emitem prolongamentos ao seu redor. Elas ajudam a dar inicio ao retorno venoso, visto que ali a pressão é muito pequena. Essas células são chamadas de pericito. PERICITO: células que estão na periferia dos vasos. Encontro elas em capilares e vênulas. Função: contrátil. CAPILARES VEIAS E VÊNULAS As vênulas têm parede bem fina, como a dos capilares. Mas possui mais células endoteliais, consequentemente, maior calibre e cabem ali mais hemácias. Reconhecemos as veias de médio calibre pela presença da válvula, que é uma especialização/projeção da íntima. As de pequeno não possuem. São essas válvulas que impedem o retorno venoso. Caso essa parede se desestruture, haverá a formação de varizes (veias varicosas). As veias de médio calibre estão ao lado da artéria de médio calibre, e assim as de pequeno Conforme o sangue foi sendo conduzido pelas artérias, a pressão foi diminuindo e as paredes se simplificando. No caminho de volta, as paredes vão se refazendo mas sem a elástica, devido a pressão ser menor. As veias apresentam uma túnica adventícia mais desenvolvida, e as artérias à média. Sangue O sangue totaliza cerca de 8% do peso corporal humano. Ele contém eritrócitos, leucócitos, trombócitos (plaquetas) e plasma. Através do sistema cardiovascular, o sangue consegue chegar a todas as partes do corpo humano. A percentagem em volume de todas as células sanguíneas no sangue total é de aproximadamente 45% em adultos (hematócrito). O restante consiste de plasma líquido (exemplo: água, proteínas plasmáticas, eletrólitos, etc.). O sangue é composto por: * Células * Fragmentos de células * Solução aquosa (plasma) FUNÇÃO O sangue é o principal meio de transporte no corpo humano. Ele transporta gases (oxigênio, dióxido de carbono, nitrogênio (azotot), etc.), bem como nutrientes (metabolismo) e produtos finais do metabolismo celular. O sangue possui, portanto, a função de assegurar a troca de substâncias. Ele supre os tecidos com gases sanguíneos e nutrientes e em troca transporta os produtos finais (exemplo: dióxido de carbono, ureia, ácido úrico, creatinina, etc.). para os órgãos de eliminação (pulmões, fígado, rins). Além disso, ele transporta mensageiros químicos como hormônios (hormonas) aos seus órgãos alvo. COMPOSIÇÃO DO SANGUE: Glóbulos Vermelhos Os glóbulos vermelhos, também chamado de hemácias, são células em maior quantidade nos humanos. Possuem a forma de um disco côncavo de ambos os lados e não apresentam possuem núcleo. Eles são produzidos pela medula óssea, ricos em hemoglobina, uma proteína cujo pigmento vermelho dá a cor característica ao sangue. Ela tem a propriedade de transportar o oxigênio, desempenhando papel fundamental na respiração. Glóbulos Brancos Os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos são produzidos na medula óssea. São células de defesa do organismo que pertencem ao sistema imunológico. Eles destroem os agentes estranhos, como bactérias, vírus e as substâncias tóxicas que atacam nosso organismo e causam infecções ou outras doenças. Além disso, também possuem papel importante na coagulação do sangue. No sangue há diversos tipos de leucócitos com diferentes formatos, tamanhos e formas de núcleo: neutrófilos, monócitos, basófilos, eosinófilos e linfócitos. Os leucócitos são maiores que as hemácias, porém, a quantidade deles no sangue é bem menor. Plaquetas As plaquetas, também chamadas de trombócitos, não são células, mas fragmentos celulares. A sua principal função está relacionada ao processo de coagulação sanguínea. Quando há um ferimento, com rompimento de vasos sanguíneos, as plaquetas aderem às áreas lesadas e produzem uma rede de fios extremamente finos que impedem a passagem das hemácias e retém o sangue. Coração O coração é um órgão muscular que bombeia sangue ao longo do corpo ao fazê-lo circular através do sistema circulatório/vascular. Esse órgão, encontra-se centralizado no tórax na cavidade do mediastino inferior médio. O seu tamanho é de aproximadamente de um punho fechado (12 cm de comprimento, 9cm de largura no seu ponto mais amplo e 6cm de espessura). Pesa em média 250g nas mulheres adultas e 300g nos homens adultos. Tem formato de uma pirâmide invertida. O coração possui cinco superfícies: faces (posterior), diafragmática (inferior), esternocostal (anterior), e superfícies pulmonares direita e esquerda. Ele também possui várias margens: direita, esquerda, superior e inferior: - Superior: grandes vasos. - Inferior: diafragma. - Laterais: pulmões. - Posterior: coluna vertebral. - Anterior: osso esterno. - Face diafragmática: na posição anatômica o coração repousa sobre essa face, que consiste no VE e uma pequena porção do VD, separados pelo sulco interventricular posterior. Essa face volta-se inferiormente, repousa sobre o diafragma, é separada da base do coração pelo seio coronariano e estende-se da base ao ápice do coração. - Face pulmonar esquerda: volta-se para o pulmão esquerdo, é ampla, convexa e consiste no VE e numa porção do AE. - Face pulmonar direita: volta-se para o pulmão direito, é ampla, convexa e consiste no AD. - Margens direita e esquerda: são as mesmas que as faces pulmonares direita e esquerda do coração. - Margem inferior: é definida como uma margem aguda entre as faces esternocostal e diafragmática do coração. É formada principalmente pelo VD e uma pequena porção do VE próximo ao ápice do coração. - Margem obtusa: separa as faces esternocostal e a pulmonar esquerda. É arredondada, estende-se da aurícula esquerda ao ápice do coração e é formada, principalmente, por uma pequena porçãoda aurícula esquerda. OBS.: as margens delimitam as faces. Internamente, o coração é dividido em quatro câmaras cardíacas: dois átrios(direito e esquerdo) e dois ventrículos (direito e esquerdo). O átrio e ventrículo direitos recebem sangue desoxigenado das veias sistêmicas e o bombeiam para os pulmões, enquanto o átrio e ventrículos esquerdos recebem sangue oxigenado dos pulmões e o bombeiam para os vasos sistêmicos que o distribuem para todo o corpo. Os lados direito e esquerdo do coração são separados pelos septos interatrial e interventricular, que são contínuos um com o outro. Além disso, os átrios são separados dos ventrículos pelo septo atrioventricular. O sangue flui dos átrios para os ventrículos através das aberturas atrioventriculares (direita e esquerda) - orifícios no septo atrioventricular. Estas aberturas são periodicamente fechadas e abertas pelas valvas cardíacas, dependendo da fase do ciclo cardíaco. As valvas cardíacas separam os átrios dos ventrículos, e os ventrículos dos grandes vasos. As valvas incorporam dois ou três folhetos (cúspides) nos orifícios atrioventriculares e nas raízes dos grandes vasos. VALVAS CARDÍACAS As cúspides são abertas para permitir que o sangue flua em uma direção, e em seguida são fechadas para selar os orifícios e impedir o refluxo do sangue. O prolapso posterior das cúspides é evitado pelas cordas tendíneas, cordões fibrosos que conectam os músculos papilares da parede ventricular às valvas atrioventriculares. Existem dois conjuntos de valvas: atrioventriculares e semilunares. As valvas atrioventriculares impedem o fluxo reverso dos ventrículos para os átrios: •A valva atrioventricular direita ou valva tricúspide encontra-se entre o átrio e o ventrículo direitos. Ela possui três cúspides/folhetos: anterior/ântero-superior, septal e posterior/inferior. •A valva atrioventricular esquerda ou valva bicúspide ou ainda valva mitral possui somente duas cúspides. Ela situa-se entre o átrio e o ventrículo esquerdos e possui duas cúspides/folhetos: anterior/aórtico e posterior/mural. •A valva semilunar pulmonar fica entre o ventrículo direito e a abertura do tronco pulmonar. Ela possui três cúspides/folhetos: anterior/não adjacente, esquerda/ adjacente esquerda e direita/adjacente direita. •A valva semilunar aórtica situa-se entre o ventrículo esquerdo e a abertura da aorta. Ela possui três cúspides/folhetos semilunares: esquerda/coronária esquerda, direita/ coronária direita e posterior/não adjacente. Fluxo sanguíneo pelo coração O fluxo sanguíneo através do coração é bastante lógico. Ele acontece com o ciclo cardíaco, que consiste em contrações e relaxamentos periódicos do miocárdio atrial e ventricular (tecido muscular cardíaco). A contração do miocárdio é chamada de sístole, enquanto o seu relaxamento é chamado de diástole. Note que sempre que os átrios se contraem, os ventrículos se relaxam, e vice-versa. Vamos traduzir em palavras o fluxo cardíaco do coração: >O átrio direito recebe sangue desoxigenado das veias cavas superior e inferior e do seio coronário . >O átrio direito contrai, empurrando sangue através da valva atrioventricular direita até o ventrículo direito. O ventrículo então se contrai, passando o sangue para o tronco pulmonar através da valva pulmonar, até que o sangue chegue aos pulmões. >Nos pulmões o sangue é oxigenado e em seguida se move de volta ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. >O átrio esquerdo se contrai e empurra o sangue para o ventrículo esquerdo através da valva atrioventricular esquerda. >O ventrículo esquerdo empurra o sangue oxigenado através da valva aórtica para a aorta, a partir da qual o sangue é distribuído para todo o corpo. O ciclo cardíaco é controlado involuntariamente por um plexo autonômico nervoso chamado de plexo cardíaco. FLUXO SANGUÍNEO CIRCULAÇÃO CORONARIANA O coração precisa também ser suprido com sangue oxigenado. Isto é feito pelas duas artérias coronárias direita e esquerda. Os músculos cardíacos funcionam constantemente, então o coração possui uma alta necessidade nutricional. Então circulação coronária é responsável por nutrir o coração durante o seu incansável esforço de bombear o sangue pelo corpo. As artérias coronárias emergem dos seios aórticos no início da aorta ascendente, e então envolvem o coração emitindo vários ramos. Desta forma o sangue oxigenado atinge cada parte do coração. O sangue venoso do coração é coletado para as veias cardíacas: média, posterior e menor. Elas são todas tributárias do seio coronário - um grande vaso que entrega sangue desoxigenado do miocárdio para o átrio direito. Os grandes vasos da base Recebem este nome por se localizarem na base do coração. Funcionam para transportar sangue do e para o coração à medida que ele bombeia este sangue. Estão localizados em grande parte dentro do mediastino médio e outra parte no mediastino superior. Os grandes vasos do coração incluem: A artéria aorta, o tronco pulmonar, as veias cavas superior e inferior e as quatro veias pulmonares. ARTÉRIA AORTA É a maior artéria do corpo humano.Ela carrega sangue oxigenado (bombeado pelo lado esquerdo do coração) para o resto do corpo. A artéria aorta surge do orifício aórtico na base do ventrículo esquerdo, com influxo pela valva semilunar aórtica.Seu primeiro segmento é conhecido como aorta ascendente, que se encontra dentro do pericárdio (coberto pela camada visceral). Dela se ramificam as artérias coronárias. O segundo segmento contínuo é o arco da aorta, do qual se ramificam as principais artérias para a cabeça, pescoço e membros superiores, que são: Tronco braquiocefálico (deste vaso saem as artérias carótida comum direita e subclávia direita) Artéria carótida comum esquerda Artéria subclávia esquerda Após o arco da aorta, a a. aorta torna-se então em aorta descendente que continua através do diafragma até o abdome. ARTÉRIAS PULMONARES As artérias pulmonares recebem sangue desoxigenado do ventrículo direito e o entregam aos pulmões para que ocorra a troca gasosa. Essas artérias se iniciam como tronco pulmonar, um vaso espesso e curto, que é separado do ventrículo direito pela valva semilunar pulmonar. O tronco está localizado anteriormente e medialmente ao átrio direito, compartilhando uma camada comum de pericárdio com a aorta ascendente. A artéria pulmonar esquerda fornece sangue ao pulmão esquerdo, bifurcando-se em dois ramos para suprir cada lobo do pulmão. A artéria pulmonar direita é a artéria mais espessa e longa das duas, fornecendo sangue ao pulmão direito, também se divide em dois ramos. VEIAS PULMONARES As veias pulmonares recebem sangue oxigenado dos pulmões, entregando-o ao lado esquerdo do coração para ser bombeado de volta ao corpo. Existem quatro veias pulmonares, sendo uma superior e uma inferior para cada um dos pulmões. As veias pulmonares superiores retornam sangue dos lobos superiores do pulmão, com as veias inferiores retornando sangue dos lobos inferiores. A veia pulmonar inferior esquerda é encontrada no hilo do pulmão, enquanto a veia pulmonar inferior direita corre posteriormente para a veia cava superior e o átrio direito. VEIAS CAVAS Veia cava superior A veia cava superior recebe sangue desoxigenado da parte superior do corpo (superior ao diafragma, excluindo pulmões e coração), entregando-o ao átrio direito. É formado pela fusão das veias braquiocefálicas. Veia cava inferior A veia cava inferior recebe sangue desoxigenado da parte inferior do corpo (todas as estruturas inferiores ao diafragma), devolvendo-o de volta ao coração. É inicialmente formado na pelve pelas veias ilíacas comuns que se unem. Viaja através do abdome, coletando sangue das veias hepática, lombar, gonadal, renal e frênica. Pequena Circulação Grande Circulação A artéria pulmonar parte do ventrículo direito e se bifurca logo em artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda, que vão aos respectivos pulmões. Uma vez dentro dos pulmões, ambas se dividem em tantos ramos quantos são os lobos pulmonares;depois uma posterior subdivisão ao nível dos lóbulos pulmonares, estes se resolvem na rede pulmonar. As paredes dos capilares são delgadíssimas e os gases respiratórios podem atravessá-las facilmente: o oxigênio do ar pode assim passar dos ácinos pulmonares para o sangue; ao contrário, o anidrido carbônico abandona o sangue e entra nos ácinos pulmonares, para ser depois lançado para fora. Aos capilares fazem seguimento as vênulas que se reúnem entre si até formarem as veias pulmonares. Estas seguem o percurso das artérias e se lançam na aurícula esquerda. A artéria pulmonar contém sangue escuro, sobrecarregado de anidrido carbônico (sangue venoso). As veias pulmonares contêm, contrariamente, sangue que abandonou o anidrido carbônico e se carregou de oxigênio, tomando a cor vermelha (sangue arterial). A aorta, ponto de início da grande circulação, parte do ventrículo esquerdo. Forma um grande arco, que se dirige para trás e para a esquerda, segue verticalmente para baixo, seguindo a coluna vertebral, atravessa depois o diafragma e penetra na cavidade abdominal. Ao fim do seu trajeto, a aorta se divide nas duas artérias ilíacas, que vão aos membros inferiores. Da aorta se destacam numerosos ramos que levam o sangue a várias regiões do organismo. Da aorta partem as artérias subclávias que vão aos membros superiores e as artérias carótidas que levam o sangue à cabeça. Da aorta torácica partem as artérias bronquiais, que vão aos brônquios e aos pulmões, as artérias do esôfago e as artérias intercostais. Patologia INSUFICIÊNCIA CARDÍACA O que é? O termo “insuficiência cardíaca crônica” reflete a natureza proguessiva e persistente da doença, enquanto o termo “insuficiência cardíaca aguda” fica reservado para alterações rápidas ou graduais de sinais e sintomas resultando em necessidade de terapia urgente. Fatores de risco A determinação da etiologia da insuficiência cardíaca tem sido associada simultaneamente em vários determinantes, dificultando deste engolir, por inquéritos de prevalência. Como principais fatores de risco intermediários para insuficiência cardíaca, sendo a hipertensão o mais importante dos seus fatores de risco. • Hipertensão arterial • Doença coronária • Dislipidemias • Diabetes Há também os fatores de risco não modificáveis, como: Idade • Sexo • Composição genética • Tabagismo • Alimentação inadequada • Inatividade física Todos esses fatores de risco em conjunto expõem a população a insuficiência cardíaca. Diagnóstico A insuficiência cardíaca é uma síndrome complexa, com alterações da função cardíaca, o que resulta em sintomas e sinais de baixo débito cardíaco e/ou congestão pulmonar ou sistêmica, em repouso ou aos esforços. História clínica e exame físico detalhados devem ser feitos em todos os pacientes em busca dos principais sinais e sintomas. Sintomas típicos: falta de ar/dispneia Ortopneia Dispneia Fadiga Intolerância ao exercício Sinais mais específicos: Pressão venosa jugular elevada Refluxo hepatojugular Terceira bulha cardíaca Impulso apical desviado para esquerda Classificação da Insuficiência Cardíaca A insuficiência cardíaca pode ser determinada de acordo com: A fração de ejeção (preservada, intermediária e reduzida): A principal terminologia usada historicamente para definir a insuficiência cardíaca baseia-se na fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE). A gravidade dos sintomas: A classificação funcional de acordo com New York Heart Association, continua assim na classificação usada para descrever e classificar a gravidade dos sintomas. baseia-se no grau de tolerância ao exercício e varia desde ausência de sintomas até a presença de sintomas mesmo em repouso. O tempo e progreção da doença (diferentes estágios): enquanto a classificação segundo New York Heart Association valorizar a capacidade para o exercício e gravidade dos sintomas a classificação para estágios da insuficiência cardíaca proposta pela American College of Cardiology enfatiza o desenvolvimento e progressão da doença. Tratamento Corrigir a causa do dano na musculatura do coração (que impossibilita o órgão de bombear o sangue de forma adequada). Afastar os fatores agravantes e/ou precipitantes da insuficiência cardíaca. Alertar o paciente e os familiares quanto à gravidade da doença e a necessidade de adesão ao tratamento. Assistência de enfermagem ao paciente portador de insuficiência cardíaca Uma das maiores finalidade da equipe de enfermagem quanto ao portador dessa doença é alcançar e manter a estabilidade clínica à custa do tratamento bastante complexo para poder melhorar a qualidade de vida, reduzir o tempo de internação e aumentar sobrevida dos pacientes. Programa estratégias unto a equipe de enfermagem para educação do paciente e conscientização a respeito da sua qualidade de vida está entre as metas e atividades importantes para estabelecer melhor condição de vida. E é nesse ponto que a intervenção do enfermeiro se torna significativa pois dar informações claras e objetivas a respeito do estado de saúde do cliente é seu prognóstico e ajudá-lo a compreender o processo do adoecimento. Questões 1- com relação ao tratamento da insuficiência cardíaca assinale alternativa correta. Alternativas Alternativas a) A classificação funcional da New York Heart Association não deve ser empregada para nortear os objetivos do tratamento. b) O uso de bebidas alcoólicas em até quatro doses por dia pode ser tolerado. c) Os exercícios leves e rotineiros tem se mostrado benéficos para as classificações as classes um a três. d) A ingestão de sódio deve ser limitada a menos de 8 g/dia. A: Incorreta - A classificação funcional New York Heart Association permite avaliar o paciente clinicamente, auxiliar no manejo terapêutico e tem relação com o prognóstico. B: Incorreta - uso permissivo de bebidas alcoólicas em pequena quantidade Em pacientes com insuficiência cardíaca crônica estável de outras etiologias é controvertido. Os potenciais riscos devem ser explicados ao paciente, e a decisão de uso pode ser compartilhada. C: Correta - A classificação funcional baseia-se no grau de tolerância ao exercício e variar desde ausência de sintomas até a presença de sintomas mesmo em repouso. Permite observar que exercícios leves e rotineiros tem se mostrado benéficos para a classe um, em que não há sintomas para a classe dois, as atividades físicas habituais causam sintomas leves. D: Incorreta - É prudente recomendar que se evite ingesta excessiva de sódio. 2- dentre os sinais e sintomas de insuficiência cardíaca abaixo, deve ser considerado de maior especificidade/peso para o diagnóstico a presença de: a) Frequência cardíaca acima de 90bat/min em repouso. b) Dispneia a pequenos esforços. c) Edema pré-tibial bilateral. d) Dispneia paroxística norturna. A: Incorreta B: Incorreta C: Incorreta D: Correta Alternativas 3- A insuficiência cardíaca é uma patologia frequente, principalmente entre os pacientes hipertenso os e com IAM prévio. Qual dos exames a seguir é o mais indicado para o seu diagnóstico? a) Raio X do tórax. b) Cintilografia cardíaca. c) BNP. d) Ecocardiograma transtorácico. A: Incorreta - A radiografia do tórax e, por sua simplicidade, rapidez de obtenção e ampla disponibilidade, é recomendado na avaliação inicial dos pacientes com sinais e sintomas de insuficiência cardíaca e avaliação de cardiomegalia e congestão pulmonar. B: Incorreta - Deve ser considerada para ver para avaliação funcional não invasiva da perfusão miocárdica em paciente sabidamente portadores da doença arterial coronária. C: Incorreta - A dosagem de peptídeos natriureticos BNP ou NT-proBNP pode ser útil em caso de dúvidas de agnósticas em pacientes com queixa de dispneia, podendo servir como exame de triagem na atenção primária. D: Correta - Não é recomendado para ver avaliação rotineira de pacientes com essa doença. Esse método pode ser aplicado em contextos específicos como doenças valvares que demandem detalhamento anatômico ou funcional, suspeita dedissecção aórtica, investigação adicional de endocardite infecciosa, entre outros. Nós da @enfocostudie, desejamos bons estudos!!!
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